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ANIMA EDUCAÇÃO

EQUIPE Nº__

NOMES DOS ALUNOS (AS)

TÍTULO DO TRABALHO

CIDADE/ESTADO
2023
ANIMA EDUCAÇÃO

EQUIPE Nº__

NOMES DOS ALUNOS (AS)

TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO SE HOUVER

Trabalho (ou outro), para aprovação na Unidade


Curricular (ou programa), da Faculdade ; (área de
concentração). Orientado pelo s(as) Professores,
(titulação, nome).

CIDADE/ESTADO
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
1.1. Conjunto virabrequim biela e pistão ............................................................................ 1
1.2. Equipe .......................................................................................................................... 1
1.3. Justificativa .................................................................................................................. 1
1.4. Objetivos ...................................................................................................................... 2
1.5. Metodologia ................................................................................................................. 2
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 3
2.1. Histórico do dispositivo ............................................................................................... 3
2.2. Aplicação ..................................................................................................................... 4
2.3. Dispositivo ................................................................................................................... 5
2.3.1. Sistema ................................................................................................................. 5
2.3.2. Componentes ........................................................................................................ 6
3. MODELAGEM DO DISPOSITIVO MECÂNICO ....................................................... 8
3.1. MODELAGEM DOS COMPONENTES .................................................................... 8
3.2. MONTAGEM DO DISPOSITIVO MECÂNICO ....................................................... 9
3.2.1. Pistão .................................................................................................................... 9
3.2.2. Anel de vedação (O-rings) .................................................................................. 10
3.2.3. Pino do pistão ..................................................................................................... 10
3.2.4. Tampa inferior da biela....................................................................................... 11
3.2.5. Biela .................................................................................................................... 11
3.2.6. Virabrequim ........................................................................................................ 12
3.3. PROTOTIPAGEM VIRTUAL .................................................................................. 12
3.4. DETALHAMENTO DE FABRICAÇÃO ................................................................. 14
3.4.1. DETALHAMENTO DA MONTAGEM ............................................................ 14
3.4.2. DETALHAMENTO DOS COMPONENTES NÃO-NORMALIZADOS DO
DISPOSITIVO .................................................................................................................. 22
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 26
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 27
ANEXOS ................................................................................................................................. 28
RESUMO
O virabrequim, também chamado de girabrequim ou árvore de manivelas, é um conjunto
de componentes (geralmente de componentes nobres) que corresponde ao funcionamento de
qualquer motor de combustão interna. Ele, juntamente\7 com a biela, são os responsáveis por
ocasionar o movimento rotativo dos pistões, elementos estes que consolidam o principal
conjunto mecânico, no qual tem a função de transformar a energia química em energia mecânica
através da queima do combustível, ou seja, o tornando este sistema um dos principais no
processo de locomoção de um veículo.
Uma das características essenciais para a confiabilidade destes elementos diz respeito a
sua fabricação, aos quais devem ser feitos de materiais “duros”, pois estarão sujeitos a trabalhos
em local com altas temperaturas e grandes esforços, e o mau funcionamento do mesmo pode
resultar no comprometimento do motor. Dessa forma, evidenciando a importância de um bom
projeto e planejamento de sua construção, a qual será responsável não somente pelo desenho
técnico, mas também aos cálculos e análises de forças aplicadas, resistência e etc.
Dessa forma, o presente artigo se justifica pelo estudo de caso desse dispositivo
mecânico tão essencial em veículos automotores, em que é avaliada a importância de sua
Modelação Virtual e Protipagem com o propósito de analisar todas as nuanças que cercam a
construção de um projeto deste tipo, apresentando ao final um estudo detalhado sobre o
conjunto que compõe a árvore de manivelas (virabrequim). O objetivo central é uma pesquisa
aprofundada no modo de modelação do componente, evidenciando todas as etapas de sua
fabricação,

Palavras-chave: virabrequim, biela, pistão, motor


1. INTRODUÇÃO

1.1. Conjunto virabrequim biela e pistão

Um conjunto mecânico composto por virabrequim, biela e pistão é utilizado em muitas


aplicações de engenharia porque permite a transferência de energia térmica (movimento linear)
em energia mecânica (movimento angular), o que é facilmente encontrado em motores de
combustão interna. O movimento retilíneo é dado por um corpo que se move com todos os seus
componentes ao longo de uma linha reta imaginária na mesma direção e na mesma velocidade.
O movimento angular ocorre quando um corpo gira em torno de um eixo central; e
conectados por uma junta seguindo a trajetória de uma linha circular. Em relação ao conjunto
eixo-pistão, o pistão executa um movimento linear reto à medida que sobe e desce. Porém, o
movimento angular é feito girando o eixo do virabrequim.
Em relação ao conjunto eixo-pistão, o pistão executa um movimento linear reto à medida
que sobe e desce. Porém, o movimento angular é feito girando o eixo do virabrequim. Este
relatório apresenta o desenvolvimento de uma animação 3D que, de acordo com o movimento
do conjunto do eixo do pistão, mostra a transformação do movimento retilíneo em linear
angular; que é essencialmente a conversão da força gerada pelo pistão após a explosão no
movimento rotacional do eixo do virabrequim. A tese tem dois objetivos principais, que são
aplicar o conteúdo em sala de aula e modelar o conjunto do eixo árvore de manivelas em 3D e
animá-lo.

1.2. Equipe

1.3. Justificativa

Os carros têm melhorado gradativamente ao longo dos anos e, por serem algo tão comum
no nosso dia a dia, resolvemos explicar um pouco sobre como funcionam, destrinchando a
elaboração do processo de construção, desde seu projeto inicial a sua finalização, assim como
a operação destes componentes principais. Muitas pessoas conhecem carros, motocicletas e
outros sistemas motorizados, porém poucos são os que sabem o que se passa dentro do motor
que faz ambos funcionarem. O virabrequim, por sua vez, evita o atrito direto com o bloco,

1
impedindo que o motor trave devido ao movimento. Portanto, atuando como conversor de
torque para a transmissão de movimento, que então, enviará energia para as rodas do veículo
para sua locomoção.
O objetivo principal é mostrar o conjunto que compõe a árvore de manivelas, demonstrando
como o movimento do pistão, denominado movimento linear, é convertido em movimento do
virabrequim, descrito movimento angular. Dessa forma, tal composto tem apresentado as
etapas de projeção e construção que consolidam cada elemento que será agregado a este
dispositivo e, ao final, demonstrar a importância deste item que por muito são desconhecidos.

1.4. Objetivos

Projeção e animação dos elementos que compõe esse sistema de transmissão, no software
SolidWorks. O projeto tem como objetivo consolidar os conhecimentos adquiridos ao decorrer
do semestre, mostrando a transformação do movimento linear retilíneo do pistão em uma
revolução do virabrequim, visando dois principais pontos:

• Estudo e compreensão do movimento do sistema: pistão, biela e virabrequim;


• Modelagem e animação no SolidWorks.

1.5. Metodologia

Para o desenvolvimento deste projeto, foi pensado primeiramente no movimento como um


todo onde, para facilitar e ter um maior foco no estudo, restringimos apenas aos itens citados
ao longo deste projeto, sendo eles a biela, o pistão e o virabrequim. Vale ressaltar que também
foi desprezado as forças aplicadas, sistemas de arrefecimento e lubrificação, cabeçote,
casquilhos, cilindros e cárter, afim de apresentar de deixar enxuto o trabalho, focando apenas
na projeção destes elementos principais. Todas as medidas utilizadas para fins de Desenho
Técnico no SolidWorks, foram obtidas através de projetos já existentes, disponíveis em
diversos sites, além de ter sido averiguado as um exemplar desse conjunto com paquímetros
calibrados, de acordo com as normas previstas. Para os cálculos concernentes aos à projeção,
foram seguidas medidas diretamente com fabricante, tendo assim, acesso as tolerâncias de cada
peça, conferindo uma boa montagem e acoplamento de todos os itens.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Histórico do dispositivo


A primeira concepção do que hoje é conhecido como virabrequim é datada de 1206, época
em que Al-Jazari, engenheiro mecânico nascido na Mesopotâmia, inventou o primeiro protótipo
deste elemento. Ele incorporou um mecanismo de haste de conexão da manivela em sua bomba
de dois cilindros. Assim como o virabrequim moderno, o mecanismo de Al-Jazari consistia em
uma roda em que era dispostos vários pinos da manivela em movimento. Dessa forma, o
movimento da roda sendo circular, fazendo com que os pinos se movessem para frente e para
trás em uma linha reta, transformando o movimento rotativo contínuo em um movimento
alternado linear. Mas somente em 1749 que o advogado e também John Stevens III construiu
o primeiro motor de combustão interna de dupla ação e uso de virabrequim.
Logo, com os incentivos destes percussores, foi projetado a atual configuração do que hoje
é conhecido como árvore de manivelas, elemento este composto pelo virabrequim, biela e
pistão, sendo estes os responsáveis pela transformação a energia química da combustão no
cilindro em energia de rotação o que faz todo o sistema de operação funcionar.
Por esse motivo, é comum que o virabrequim esteja submetido a diversas tensões durante
seu funcionamento oriundas do pistão, do sistema de freio. O grande número de diferentes
cargas (flexão, torção) ao qual o componente é submetido pode levar ele a fratura, muitas vezes
por fadiga, sendo está responsável por aproximadamente 90% das falhas em componentes
mecânicos, por isto a importância deste componente, uma vez que os colapsos podem estar
ligados ao modo de projeção e fabricação dessas peças.
O virabrequim, também conhecido no Brasil como veio manivela, é um mecanismo baseado
em manivela que converte força em torque, em que recebe energia por meio de uma biela
conectada ao pistão e faz a conversão dessa energia a qual é transmitida aos demais
componentes conectados à extremidade do eixo, como: polia da correia dentada, polia da
correia acessória e volante do motor. A extremidade dianteira do eixo do virabrequim possui
uma polia responsável por girar diversos dispositivos, incluindo bomba de direção hidráulica,
bomba de ar condicionado e bomba d'água. Na outra extremidade está o volante do motor (que
se assemelha a um flange), que se conecta à caixa de câmbio. A força motriz deste volante é
transmitida ou não dependendo da pressão da embreagem. O “grito” de explosão ou combustão
é mitigado pela inércia do volante e dos suportes do motor. Portanto, quando o pistão se move
do ponto morto superior para o ponto morto inferior, o virabrequim gira. O virabrequim
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converte o movimento longitudinal em movimento rotacional, que é então transmitido ao
volante e à caixa de câmbio do motor. Devido à necessidade de alta resistência à tração e à
fadiga, todos estes elementos são geralmente feitos de materiais de dureza elevada, como ferro
fundido especial ou outras ligas nobres, aos quais devem operar em temperaturas entre acima à
100°C. Uma ilustração desse conjunto é demonstrada abaixo.

Fonte: AFTERMARKET

2.2. Aplicação

O virabrequim é um dos principais componentes que compõe o coração de um veículo: o


motor. Localizado na parte interna do motor, o componente é responsável por receber as forças
geradas pelo movimento dos pistões durante a queima ar-combustível e transformá-las em
torque rotacional. Além de converter a força linear em angular, ação que proporciona a
impulsão para as rodas entrarem em movimento, também é conferido ao conjunto a
responsabilidade de assegurar a sincronia dos outros elementos acoplados em suas
extremidades, como a uma polia, que de um lado aciona o comando de válvulas no veículo (em
casos de motores que usam correia dentada ou corrente de distribuição), fazendo ambas as
partes funcionarem em sincronia.
Além disso, são importantes, cuidadosamente, para a o equilibrado do sistema, atuando
como amenizador das vibrações do motor que, quando desequilibrado, o componente pode
causar vibrações excessivas, levando a um desgaste prematuro do motor. Outro ponto
importante exercido pelo componente é na distribuição de força, em que atua de maneira

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uniforme a força gerada pela combustão nos cilindros, sendo essa, uma etapa crucial para
manter o motor funcionando de forma suave e eficiente.

2.3. Dispositivo

2.3.1. Sistema

A parte apresentada do virabrequim consiste em uma biela – peça de aço forjado ou


fundido que transmite a potência recebida da combustão ao virabrequim – transformando o
movimento linear contínuo em movimento circular contínuo. É composto também por uma
segunda parte, o pistão – parte cilíndrica que funciona por expansão dos gases de combustão –
em que a potência é transmitida ao virabrequim através da biela. E, finalmente, o virabrequim
elemento que converte a força recebida pelo conjunto pistão/haste em movimento angular.
Dessa forma, a descrição do processo pode ser resumida em quatro (4) etapas principais,
os quais contemplam a Transmissão de Movimento do Eixo do Virabrequim, conforme a figura
abaixo, onde:

Figura 1 – Ciclo de quatro tempos

Fonte: Encyclopedia Britammica, Inc. (2010)

I. Admissão → Ponto em que a válvula de admissão permite a entrada de ar e


combustível, enquanto o pistão tende a se mover para aumentar o espaço no
interior da câmara.

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II. Compressão → Parte em que o pistão se move a fim de comprimir a mistura e
diminuir seu volume.
III. Combustão → Ao fim da compressão, o dispositivo elétrico gera uma faísca
causando uma explosão ocasionando sua expansão. E por fim, o
IV. Exaustão → Momento em que é onde a válvula de saída abre, permitindo a saída
do gás queimado na explosão, fazendo com que a máquina perca calor voltando
ao seu estado inicial e o ciclo reinicia.

De modo simplificado, um ciclo de quatro tempos completo, conforme a figura


apresentada acima, demanda duas voltas do virabrequim do motor, perfazendo um total de 720
graus de giro. Em tese, cada uma das fases deveria durar 180 graus – metade de uma volta. Na
prática, os projetistas, engenheiros de teste e preparadores tentam maximizar as fases de
admissão e combustão – chamadas “fases de potência” no jargão automotivo – e reduzir as de
compressão e escape.
Ao comparar este processo aos motores 2 tempos, criasse a necessidade de dobrar a
quantidade de voltas para completar um ciclo, culminando numa entrega menor potência
específica. Por outro lado, as vantagens consistem na dispensa da mistura de óleo no
combustível ao abastecer, gerando menores emissões de poluentes, além de um funcionamento
mais silencioso e uniforme e maior durabilidade.
Resumindo a sequência: a câmara de combustão aciona o pistão que transfere o movimento
para o virabrequim através da biela. Pistões e bielas, portanto, ajudam a transmitir a chamada
força de expansão causada pelos gases da queima. Será este impulso o responsável ao atingir o
virabrequim por um sistema de transmissão que possua torque, rotação e força.

2.3.2. Componentes

Localizada na parte do bloco inferior do motor do carro, o virabrequim divide espaço com
os cilindros e demais peças dessa área. Ele, que também é chamado de “árvore de
manivelas” ou, simplesmente, de eixo virabrequim faz parte do que é conhecido com trio do
motor, juntamente com a biela e o pistão, aos quais basicamente são responsáveis pelo
funcionamento motriz de um sistema automotor.
O conjunto interligado com todos esses elementos, cuja energia gerada pelo movimento de
“sobe e desce” se transfere, justamente, para o virabrequim. Na prática, o eixo de transmissão
se encontra no fim do sistema do propulsor, sendo o dispositivo que vai distribuir para as rodas
sua força motriz. Logo, cada componente apresenta as seguintes funções:

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Pistão: Produzido em liga de alumínio, tem a parte superior maior, popularmente chamada
de “cabeça”. Na outra ponta, existe um orifício, onde um pino – como um parafuso – o une
à biela. Os dois trabalham juntos e se ligam ao virabrequim.

Biela: Um componente móvel, com duas extremidades – a superior com diâmetro maior, a
inferior menor. A parte de cima abriga um pino que é fixado ao pistão, e a parte de baixo é
conectada ao virabrequim.

Virabrequim: Elemento do motor que, junto da biela, transforma o movimento de


translação do pistão em movimento de rotação. Esse componente é considerado crítico para
a efetividade e bom funcionamento do motor, tendo ele uma geometria complexa. O
virabrequim evita o atrito direto com o bloco, impedindo o movimento e a possibilidade de
travamento do motor. Portanto, um movimento é enviado ao virabrequim e ao conversor de
torque a transmissão. A partir de então, a energia vai para as rodas do veículo fazendo o
carro andar.

Além destes elementos principais, existem outras peças que são necessárias para operação do
motor, mas que este projeto também não focou diretamente, que são:
• Cabeçote – O nome surgiu devido à função que o cabeçote desempenha no motor. Esta
parte é a cabeça do motor e controla todo o seu funcionamento. É uma parte responsável,
devido ao seu projeto, por controlar a entrada e saída de ar e combustível dos cilindros
localizados no bloco
• Bloco do Motor – Nomeado devido à função que o cabeçote desempenha no motor.
Esta parte é a cabeça do motor e controla todo o seu funcionamento. É o componente
responsável, devido sua construção, de conduzir a entrada e saída de ar e combustível
dos cilindros localizados no bloco.
• Cárter – Contém todo o óleo necessário para lubrificar o motor.
• Anéis de Pistão – Nomeados devido à função desempenhada pela cabeça do cilindro
no motor. Esta parte é a cabeça do motor e controla todo o seu funcionamento. E o
componente que, devido à sua construção, é responsável por orientar a entrada e saída
de ar de um combustível dos cilindros localizados no bloco.
• Buchas - Reduzem o atrito e proporcionam movimento rotacional entre as buchas
componentes internos do motor e suportam a carga que surge durante o movimento,
garantindo posição de trabalho durante a operação do virabrequim.

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3. MODELAGEM DO DISPOSITIVO MECÂNICO
3.1. MODELAGEM DOS COMPONENTES
O virabrequim é um componente do motor que sofre carregamentos cíclicos durante toda
sua vida útil, sendo que a fadiga é o tipo de falha mais comum. Porém, o componente está
submetido a tensões multiaxiais, uma vez que está sujeito a carregamentos complexos, o que
ocasiona o problema da fadiga multiaxial. (MINUCCI, 2010) O virabrequim é submetido
principalmente a esforços de flexão e torção durante sua utilização. A Figura 2 ilustra os
esforços dinâmicos encontrados no virabrequim. A força (Fg) atuante no virabrequim resulta
da combustão do gás no cilindro. A força (F) resultante do pistão é decomposta nas
componentes Fn que atua no cilindro e Fb que atua na direção da biela. A força Fb pode ser
ainda decomposta como força radial Fr e como força tangencial Ft. (MINUCCI, 2010).

Figura 2 - Esforços atuantes no virabrequim e sua decomposição.

Fonte: MINUCCI, 2010.

Depois de esclarecidos tais sistemas e peças não levadas em consideração no projeto em


questão, podemos nortear as pesquisas para o foco principal que é a – Relação de Movimento
do Pistão com o Eixo Virabrequim – onde toda a pesquisa para análise iniciou-se na coleta de
dados das peças enfatizadas. Primeiramente, optou-se por fixar peças bases para o estudo, e
assim, dar início ao processo de Metrologia (todas as medições foram feitas em milímetros)
com o auxílio de um Paquímetro com precisão de ± 0,05mm. Logo após as medições
concluídas, observou-se a necessidade de embasar-se em projetos já existente, uma vez que o
sistema detém alta complexidade geométrica e tolerância mínima para acoplamento de seus
elementos. De posse de todos os dados levantados, foi possível a realização do Desenho Técnico
- através do software SolidWorks, dos principais elementos que compõe este mecanismo,
8
focando na apresentação das vistas preferenciais das peças (pistão, biela, virabrequim), afim de
facilitar e agilizar os estudos e resolução de possíveis problemas futuros.

3.2. MONTAGEM DO DISPOSITIVO MECÂNICO


Após a modelagem dos dispositivos e ainda de posse de projetos similares, foi proposto a
construção dos elementos de forma separada, afim de especificar cada parte e sua importância
para a estruturação do conjunto final. Desta forma, para a projetar o eixo árvore, seguiu-se a
seguinte repartição apresentadas abaixas, as quais contém as geométricas, dimensões e
tolerâncias.

3.2.1. Pistão

Figura 3 – Desenho técnico do Pistão.

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3.2.2. Anel de vedação (O-rings)

Figura 4 – Desenho técnico do anel de vedação.

3.2.3. Pino do pistão

Figura 5 - Desenho técnico do Pino de conexão pistão-biela.

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3.2.4. Tampa inferior da biela

Figura 6 – Desenho técnico da tampa infeior da biela (conector)

3.2.5. Biela

Figura 7 – Desenho técnico da biela.

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3.2.6. Virabrequim

Figura 8 – Desenho técnico do Virabrequim.

3.3. PROTOTIPAGEM VIRTUAL

Ao término do desenvolvimento de cada peça separadamente, foi feita a junção destes


elementos. O próprio software oferece uma ferramenta a qual é possível criar uma montagem a
partir de uma ou mais peças, em que o produto desta atividade é apresentado na Figura 9
abaixo, onde mostra o dispositivo devidamente agrupado com todas as partes prescritas acima.
Também é apresentado ainda a folha de desenho técnico que contempla todos os itens de
montagem, afim de deixar mais prático a análise e entendimento do mecanismo solicitado.

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Figura 9 - Conjunto do eixo de manivelas (cambota)

Fonte: o Autor (2023).

Desenho técnico do conjunto do eixo de manivelas

Fonte: o Autor (2023).

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3.4. DETALHAMENTO DE FABRICAÇÃO
3.4.1. DETALHAMENTO DA MONTAGEM
A montagem final do dispositivo foi feita através do próprio software, em que possibilita
esta etapa uma vez que já tem em seu banco de dados os elementos feitos de forma separada.
Com isto, basta acessar a interface “Criar montagem a partir da peça/montagem” e selecionar
a opção “Inserir componentes”, etapas estas apresentadas na captura de tela abaixo, onde já
mostra a figuração de montagem ao selecionar os elementos deste conjunto mecânico.

Configuração das peças selecionadas

Aba de seleção de peças

Figura 10 – Interface de montagem do SolidWorks

Próximo passo consiste em conectar o anel de vedação nos canais do pistão. Para isso,
é necessário ir à área de edição e, com ajuda da tecla Ctrl, selecionar o plano frontal, e com o
botão direito do mouse, clique no ícone “Posicionar” para que ambos possam estar paralelos
entre si. Feito isso, selecione o anel e vá até a opção “Posicionar”, localizada na área de
ferramentas do software, clique em “coincidentes” e selecione a base inferior do canal e também
da base do anel. Repita mais duas vezes essa diretriz para posicionar os outros O-rings, Figura
11.
Continuando com a montagem, agora é o momento de posicionar o pistão em paralelo
com o pino, para isso, de modo idêntico ao feito anteriormente, é necessário selecionar as vistas
frontais destes elementos e, com auxílio do botão direito, clicar na opção “Posicionar”. Logo
após, pode-se ir na interface do programa e clicar novamente em “Posicionar”, onde deve-se ir
na tela ao lado esquerdo central e clicar em “concêntrico”, depois selecionar o cilindro e, no

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segundo momento, o perfil de base circular onde é feito o encaixe das peças. Essas etapas serão
apresentadas respectivamente nas Figuras 12 e 13.

Figura 11 – Montagem preliminar do pistão

Figura 12 – Pistão e pino em paralelo.

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Figura 13 – Conexão do pino no perfil de encaixe.

Prosseguindo na montagem, é o momento de montar os estes elementos já agregados na


biela. Para isso, novamente será necessário novamente selecionar os planos frontais do pistão e
da biela para que fiquem paralelos. Feito isso, basta ir novamente em “Posicionar” e selecionar
o pino (já acoplado no pistão em etapas passadas) juntamente com o perfil cilindro da biela, a
qual será encaixado, resultado na Figura 14.

Figura 14 – Junção da biela com o pistão.

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Já na Figura 15, é apresentado a parte final do pistão-biela, elemento já beneficiado
com outras peças que posteriormente irá ser acoplado ao virabrequim e resultando no
dispositivo mecânico que é chamado de árvore de manivela ou cambota.
Para isso, é necessário girar a peça, tarefa essa sendo feito pelas opções do ícone “Mover
componente” disponível na área de trabalho horizontal superior da interface do software. Logo
após, basta ir na opção “Posicionar” e selecionar os canais de furação de ambos os elementos.
Repita esse processo para o outro lado onde há também os furos que deverão ser alinhados. Por
fim, basta ir novamente em “Posicionar”, escolher as faces dos elementos que estarão em
contato e confirmar a ação com “Ok”, obtendo o resultado da Figura 16.
Com a primeira etapa concluída, o passo seguinte envolve a conexão do pistão-biela no
virabrequim. Para isso, é necessário ir até em “Inserir componentes” e selecionar a peça
virabrequim salva no sistema previamente. Logo, será preciso clicar na face do programa com
o botão direito e entre as opções que aparecera, clicar em “Flutuar”. Prosseguindo, selecione a
face direita dessa peça e assinale o ícone de esboço pressionando o botão direito sobre a vista
escolhida, clique em “Esboço” faça as marcações com as seguintes medidas da Figura 17,
salientando que as retas devem ser feitas com a “linha de centro”, e o traço que ficará na
perpendicular será necessário clicar o botão direito sobre ela e escolher ainda a opção
“Horizontal”.

Figura 15 – Girando e movendo a parte inferior da biela.

17
Figura 16 – Pistão-biela completa.

Figura 17 – Geometrias e dimensões no virabrequim para acoplamento ao pistão/biela.

Como produto destas ações, basta sair do Esboço e, através da opção “Flutuar”
selecionada anteriormente, basta mover o virabrequim para que fique acima da geometria
criada. O próximo passo, representado pela Figura 19, consistem ir na área de trabalho do
software e clicar em “Posicionar”, onde deverá selecionar o perfil cilíndrico na extremidade do
virabrequim juntamente com a reta horizontal do desenho feito e selecionar na interface a
esquerda, a opção “concêntrico” para centralizar o mecanismo. Feito isso, ainda com o ícone
“Posicionar” aberto, basta indicar o a origem da geometria criada com a face do cilindro na
extremidade do virabrequim e clicar em “coincidente”.

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Figura 18 – Sobreposição do virabrequim as coordenadas feitas.

Face do cilindro

Origem do sistema

Figura 19 – Projetando o virabrequim ao eixo de rotação.

Ao fim desse processo, o virabrequim estará concêntrico ao eixo de rotação, com sua
face coincidente a origem da reta. Repare ainda no alinhamento das linhas verticais, as quais
estão centralizadas no moente (elemento cilindro do virabrequim onde será encaixado a biela).
Essas retas servirão para direcionar o cursor do pistão no momento da rotação, onde a pistão-
biela deverá ter um movimento repetitivo vertical, sendo alimentado pela explosão controlada
dentro da câmera (camisa) que verte o sistema.

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Feito isso, o último passo consiste em acoplar a biela no moente do virabrequim. Dessa
forma, ao concluir as etapas preliminares da montagem do pistão-biela e a demarcação do eixo
de orientação, vá até o ícone “Posicionar” e, na interface que se abrirá a esquerda na tela, clique
em “Posicionamentos Avançados” e selecione a opção “Largura”, a qual será responsável pela
definição do limite de referência de largura onde a peça desejada irá ser fixada, onde será
necessário marcar as paredes internas do contrapeso, e em sequência, devera assinalar as seções
de guia, demarcando ambas as faces da biela, como mostrado na Figura 20.

Figura 20 – Definição da referência de largura.

Agora, com o referenciamento pronto, a peça irá posicionar paralelamente ao ponto


demarcado, sendo necessário ir até a área de ferramentas do software, selecionar “Posicionar”
e marcar a opção “Concêntrico” e assinalar o moente e a superfície concava da parte inferior
da biela, culminando na Figura 21.

Por fim, basta ir em “Inserir componente” e selecionar a opção “Copiar com


posicionamentos”, marcar a biela já posicionada e definir os demais moentes que receberão a
acoplagem do dispositivo, totalizando 4 (quarto) bielas no eixo do virabrequim. Ressaltando
que é necessário sempre coincidir o pistão com a reta vertical para demarcar o seu cursor e
ainda assinalar a opção “coincidente”, para fixar o cabeça do pistão, evitando assim, a sua
rotação. Ao final de todos esses passos, chegaremos à imagem final a qual apresenta o conjunto
mecânico finalizado, conforme a Figura 22.

20
Figura 21 – Biela posicionada no moente.

Figura 22 – Conjunto do eixo de manivelas (cambota)

21
3.4.2. DETALHAMENTO DOS COMPONENTES NÃO-
NORMALIZADOS DO DISPOSITIVO
Os elementos padrões (normalizados) são usados para manusear, segurar, mover e
puxar, por exemplo, eletrodomésticos ou máquinas conectando os corpos, . As peças padrão
desempenham claramente sua função de uma forma que deve atender precisamente aos
requisitos definidos para cada peça. Portanto, suportes como os esféricos autocompensadores e
pinos de localização, elementos de posicionamento e batentes ajustáveis servem para apoiar a
peça de trabalho com segurança. Elementos de máquinas ou dispositivos como parafusos de
fixação, reforços de tensão ou anéis de fixação são exemplos de aplicações onde são aplicadas
forças elevadas. Eles podem ser usados para tensionar, fixar ou fixar componentes que e ainda
ser movidos ou fixados dependendo dos elementos padrão e suas versões padrão.
• Móveis - No tipo de união móvel, os elementos podem ser colocados ou retirados do
conjunto sem causar danos às peças que foram unidas. Como exemplo, a união de
parafusos, porcas e arruelas (Figura 23).
• Permanentes - No tipo de união permanente, os elementos, uma vez instalados não
podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. Como exemplo, a união feita com
rebites e soldas (Figura 24).

Figura 23 – Elementos normalizados permanentes

Figura 24 – Elementos normalizados móveis.

22
Os componentes de fixação, tanto móveis como fixos, devem ser utilizados com tato e
cuidado porque são frequentemente frágeis. Portanto, para projetar uma peça mecânica é
necessário selecionar o elemento adequado ao tipo de peça que será montada ou fixada. Se
combinarmos partes fortes com elementos fracos ou mal planejados, o todo falhará e se tornará
inútil, gerando desperdício material e financeiro, além de poder colapsar todo sistema mecânico
integrado a ele. É importante planejar e selecionar corretamente os elementos a serem utilizados
para evitar concentrações de tensões nas peças fixas, pois podem causar fratura por fadiga das
peças (redução da resistência ou enfraquecimento do material por deformações e esforços
constantes). dispositivo.
Sendo assim, o projeto contempla um elemento normalizado, sendo ele um parafuso que
será responsável pela fixação entre as partes inferior e superior que compõe a biela. Para isso,
com auxilio novamente do software SolidWorks foi possível projetar tal peça, a qual será
detalhado ao longo desse tópico.
O primeiro passo para sua construção consiste, já com o software na interface de
projetos, selecionar o plano frontal de desenho e criar uma circunferência de 9mm, pedida do
canal de furação entre as peças a qual será destinado. Feito isso, basta selecionar a opção
“Ressaltado/base extrudado” e escolher o tamanho do comprimento de seu perfil, sendo
representada na figura abaixo.

Figura 25 – Perfil do parafuso.

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Feito o perfil do parafuso, o próximo passo consiste em criar a rosca já parametrizada.
Será necessário selecionar a circunferência externa de sua face e ir na opção “Converter
entidade”. Logo após, selecione o círculo em negrito que aparecerá e vá em “Curva” e, em
seguida, “Hélice e espiral” e defina os parâmetros desejados, como demonstrado na Figura 26
e o resultado dessa atividade na Figura 27.

Figura 26 – Criação da rosca no perfil.

Figura 27 – Rosca em hélice.

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Por fim, basta selecionar a outra extremidade e criar um esboço sobre ela. Após isto,
faça novamente a marcação de uma nova circunferência centralizada a peça e raio pré-definido
para novamente extrudar a forma. Como último passo, basta selecionar novamente a face do
cilindro formado e vá em “Polígono”, afim de criar um furo a qual possamos utilizar a chave
allen para aperto, pois facilitará o processo de fixação em que a Figura 28 traz o resultado final.

Figura 28 – Parafuso finalizado

Figura 29 – Desenho técnico do parafuso.

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4. CONCLUSÃO
Ao término do projeto, pode-se aprender um pouco mais o funcionamento de um motor e
as peças (em conjunto e separadamente) que o compõe. Devido ao projeto ser feito em um
software de modelação e construção em 3D (SolidWorks), pode-se descobrir a importância da
utilização deste apetrecho para a engenharia contemporânea, já que, demonstra ser uma grande
ferramenta para projetistas, possibilitando que o usuário desenvolva seu protótipo e consiga
visualiza-lo virtualmente antes mesmo de estar pronto, aferindo suas medições e condições de
trabalho, apresentando um custo relativamente zero ao desconsiderar treinamentos e derivados,
sendo uma ferramenta fundamental na formação de matemáticos, físicos, engenheiros e afins,
caracterizando como umas das metas do projeto.
Devido ao trabalho ser em grupo, houve-se a possiblidade de aprimoramento
relacionamento interpessoal entre as pessoas participantes, conexão está muito importante para
um futuro profissional, pois simula o ambiente de trabalho ao qual demonstra a interação entre
a equipe, tendo que lidar com várias pessoas dos mais diferentes tipos de personalidade.
Entre as dificuldades entradas, ressalta-se a da construção da protipagem do equipamento,
uma vez que demanda um maior conhecimento de software que auxiliarão nessa etapa tão
importante do projeto, por isso, houve-se a necessidade de uma busca por videoaulas e matarias
que embasassem a atividade em questão. Além disso, ainda ligado a modelação do projeto,
outro ponto analisado de contratempo foi em questão as medidas das peças, uma vez que o
dispositivo escolhido tem diversas partes as quais serão acopladas uma as outras, tornando o
limite de tolerância ínfimo, ponto em que a mínima diferença entre as geometrias não permitiria
a sua junção, ponto este analisado criteriosamente para minimizar possíveis erros e,
consequentemente, retrabalho.
Portanto, atingiu-se s metas proposta e também a entrega final de um dispositivo mecânico.
Como possíveis melhorias, é indicado a construção completa de um motor para que se tenha
uma melhor definição de como se dá a atividade de todos os componentes e como se relacionam
entre sim, além de testes concernente a aplicação de forças e outras simulações que o próprio
software disponibiliza.

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REFERÊNCIAS
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BUDYNAS, Richard G.; NISBETT, J. Keith. Elementos de Máquinas de Shigley. Projeto de


Engenharia Mecânica. AMGH Editora Ltda. 8º Edição. São Paulo. 2011

CHIAVERINI, Vicente. Aços e Ferros Fundidos. Associação Brasileira de Metalurgia e


Materiais. São Paulo, 7° Edição,1996

MINUCCI, Frederico Rodrigues. Fadiga Multiaxial Aplicada à Avaliação da Vida de


Virabrequins. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Mecânica.
Campinas, 2010.

NORTON, Robert L. Projeto de Máquinas: uma abordagem integrada. 4° Ed.


2013.Bookman.

NACCARI, Fernando. O que é o virabrequim e qual sua importância para o motor?.


InstaCarro,2021. Disponível em: <https://www.instacarro.com/blog/manutencaoautomotiva/o-
que-e-o-virabrequim-e-qual-sua-importancia-para-o-motor/>. Acesso em: 11 de Nov. de 2023.

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Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Escola Politécnica – Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2008.

CESAR, Júlio. et al. Transformação de movimento do pistão. Instituto Federal de Minas


Gerais – IFMG, 2017. Disponível em:<https://www.ifmg.edu.br/arcos/documentos-do-site/tai-
2017-2/tai2-movimento-do-pistao.pdf>. Acesso em 19 de Nov. 2023.

REIS, Vanessa. ANÁLISE DA VIDA EM FADIGA DE VIRABREQUINS 17Cr-Ni6,6


POR ENSAIO DE FLEXÃO ROTATIVA. Universidade do Rio Grande do Sul - Escola de
Engenharia,2019. Disponível em:< https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/211382/0011
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Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=NZCMTK9VTSQ&list=LL&index=4&t
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SANTOS, Hianca. O Que é Virabrequim? Qual Sua Função e Importância?. Review Auto,
2023. Disponível em:< https://reviewauto.com.br/o-que-e-virabrequim/>. Acesso em 22 de
Nov. 2023.

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ANEXOS

ANEXO A – Desenho de Montagem do Dispositivo Mecânico

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ANEXO B – Desenho de Detalhamento dos Componentes do Dispositivo Mecânico

Fonte: o Autor (2023).

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ANEXO C – Tabelas e Gráficos consultados

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