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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIA DE ESTADO DO ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL

INSTITUTO MEDIO DOM BOSCO MATUNDO-TETE

CERTIFICADO VOCACIONAL 4

MECÂNICA DE CONSTRUÇÃO METÁLICA

Trabalho apresentado no âmbito do Modulo: Dimensionar Elementos Orgânicos Maquinas (DEOM)

TEMA: Veios

FORMANDOS: FORMADOR:

Fadul Marcos Afonso Betinho Mirione

Gerson Carlos Xavier

Ivan José Benjeman

Kholen Paulo Benjamim

Nelson Isardo Celestino

TETE, 30 DE MARÇO DE 2023


Índice
1. Introdução...........................................................................................................................3
2. Tipos de Veios....................................................................................................................4
2.1. Uniões de Veios..............................................................................................................4
2.2. Funções:.......................................................................................................................4
2.3. Veios de Transmissão.....................................................................................................5
2.4. Veios Estriados................................................................................................................5
3. Árvores da caixa de mudanças............................................................................................6
3.1. Arvore primaria...........................................................................................................7
3.2. Árvore intermediária...................................................................................................8
3.3. Árvore Secundária.......................................................................................................9
4. Conclusão..........................................................................................................................11
5. Referencias Bibliográficas................................................................................................12

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1. Introdução
Um veio é um componente rotativo ou estacionário, usualmente de secção circular, sobre o
qual estão montados elementos tais como rodas dentadas, polias, volantes, manivelas,
excêntricos, rolamentos, etc. Os veios podem estar sujeitos a cargas que lhes provocam
flexão, torção, tracção ou compressão axial, actuando isoladamente ou em combinação entre
elas. O termo genérico Veio aplica-se a situações muito variadas, tal como a eixos, semi-
eixos ou árvores. O termo eixo é geralmente reservado a veios - rotativos ou estacionários -
que não estão sujeitos a torção.

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2. Tipos de Veios

2.1. Uniões de Veios.


Órgãos de máquinas usados nos sistemas de transmissão para ligar veios entre si, com
carácter de permanência.
Uniões de Veios Órgãos de máquinas usados nos sistemas de transmissão para ligar veios
entre si, com carácter de permanência. Funções: Ligar veios de mecanismos diferentes;
Permitir a sua separação para manutenção; Ligar troços de veios (que pelo seu comprimento
não seja viável ou vantajosa a utilização de veios inteiriços); Minimizar as vibrações e
choques transmitidas ao veio movido; Compensar desalinhamentos dos veios ou introduzir
flexibilidade mecânica. Uniões de Veios

Fig 1. União de veios.

2.2. Funções:

 Ligar veios de mecanismos diferentes;


 Permitir a sua separação para manutenção;
 Ligar troços de veios (que pelo seu comprimento não seja viável ou vantajosa a
utilização de veios inteiriços);
 Minimizar as vibrações e choques transmitidas ao veio movido;
 Compensar desalinhamentos dos veios ou introduzir flexibilidade mecânica.

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2.3. Veios de Transmissão
Um veio de transmissão é um dispositivo no qual um propulsor está ligado a ele, transferindo
a potência do motor para a hélice. Esta terminologia é normalmente utilizada quando se
discute um navio ou hélice de barco, pois a versão de um avião normalmente é montado em
um hub. O eixo da hélice é executado a partir do motor através de uma vedação de uma
aplicação dentro do motor. Em seguida, ele atravessa o casco e em um rolamento à frente da
hélice. O eixo da hélice deve executar de modo coreto, livre de quaisquer curvas ou ele vai
vibrar o navio, bem como prematuramente desgastar os rolamentos e vedações.

O eixo da hélice é tipicamente feito de aço endurecido, e incorpora uma ranhura na


extremidade do veio, onde o propulsor é montado. Esta ranhura permite que a hélice seja
montada no eixo propulsor, sem escorregar ou girar livremente. Juntamente com o filamento,
uma secção roscada do eixo incorpora uma porca e uma anilha para apertar e fixar a hélice no
eixo. Esta porca é geralmente uma porca de castelo, que é uma porca que se assemelha a torre
de um castelo e usa um contrapino. O pino é colocado através de um furo perfurado através
do veio, e em seguida, se curva para impedir a porca de soltar ou recuar.

Numa aplicação do motor fora de borda, o princípio do eixo da hélice é a mesma, mas em
uma escala bem menor. O eixo da hélice de um motor fora de borda funciona a partir de uma
engrenagem chanfrada na unidade inferior do motor, através de um rolamento selado e para
fora do invólucro. O sistema de ranhura mesmo é usado para manter o propulsor como com a
porca.

Fig 2. Veio de Transmissão.

2.4. Veios Estriados


Os veios estriados combinados com cubos estriados formam ligações efetivas e são utilizados
para transmitir binários elevados com deslocamento axial simultâneo. Em comparação com

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eixos com chaveta, o método alternativo típico para transferir o movimento rotativo, as
ligações estriadas proporcionam uma carga distribuída uniformemente ao longo das laterais
dos dentes. Esta carga distribuída confere uma maior resistência à fadiga do que um
acionamento por chaveta.

Para obter a máxima versatilidade e adaptabilidade, os componentes da norelem apresentam


flancos paralelos retos e as dimensões principais estão em conformidade com a norma DIN
ISO 14 (anteriormente, DIN 5463), o tipo mais habitualmente utilizado de veios e cubos
estriados.

Os veios estriados são fabricados em aço estirado a frio C45 ou em aço inoxidável do tipo
1.4301 (também conhecido como 304). O processo de estiramento a frio confere aos veios
uma elevada resistência à tracção e um acabamento suave e polido.

Fig 3. Veio estriado Semi-Eixo.

3. Árvores da caixa de mudanças


São peças cilíndricas, fabricadas em aço, nos quais são encaixadas engrenagens de vários
tamanhos e que se combinam entre si, de árvore para árvore. As caixas de mudanças,
basicamente, possuem as seguintes árvores: árvore primária, árvore intermediária, árvore
secundária e conjunto de marcha-à-ré

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Fig 4. Tipos de Arvore/Veio.

3.1. Arvore primaria.

Árvore Primária Também conhecida como "eixo piloto", acopla-se à embreagem, da qual,
recebe o torque do motor e transmite-o às demais árvores. Dependendo do tipo de caixa de
mudanças, da posição do motor e do tipo de tracção do veículo, a forma da árvore primária
varia em comprimento e diâmetro do eixo, em tipos de engrenagens e números delas.

Fig 5. Arvore/Veio primário.

Nas caixas de mudanças convencionais, a árvore primária é instalada em alinhamento com a


árvore secundária, que se aloja em uma de suas extremidades, apoiada em rolamentos de
roletes, girando, porém independente dessa. Neste caso, a árvore primária tem, apenas, uma

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engrenagem fixada a seu eixo e engrenada, constantemente, com a engrenagem da árvore
intermediária. Basicamente, os componentes da árvore primária são (Fig. 6):

Fig. 6 Componentes da árvore primaria.

3.2. Árvore intermediária


Conhecida também como "trem de engrenagem", acopla-se à arvore primária, da qual recebe
o torque motriz, através de engrenagens, e transmite-o à árvore secundária, numa
combinação, também de engrenagens.

Fig. 7 Arvore intermediaria.

Na transferência de movimento da árvore primária para a árvore secundária, através da árvore


intermediária, ocorre a redução de rotação, da árvore secundária, e, consequentemente, a
elevação do torque na mesma, necessário para superar o torque de resistência, quando o
veículo inicia seu deslocamento ou quando se desloca em aclives. Basicamente, os
componentes da árvore intermediária são:

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Fig. 8 Componentes da árvore intermediária.

O trem de engrenagem, que e o corpo principal da árvore intermediária convencional tem


sempre, em uma de suas extremidades, uma engrenagem de diâmetro maior do que as demais
nele existentes que se engrena permanentemente com a engrenagem da árvore primária, com
a finalidade de receber dessa árvore o torque motriz, que a movimenta. Portanto, a relação de
velocidade entre as árvores primária e intermediária, é constante, para qualquer rotação do
motor do veículo.

As demais engrenagens, existentes na árvore intermediária, são para o engrenamento das


marchas à frente. São de tamanhos diferentes entre si. O número de engrenagens de marchas
é igual ao numero de marchas do veículo, menos um. É calculado assim, porque a ultima
marcha (prise direta) não depende da árvore intermediária, nas caixas de mudanças
convencionais. A engrenagem de marcha-à-ré é também encaixada na árvore do trem de
engrenagem.

3.3. Árvore Secundária


Também conhecida como "eixo de saída", a árvore secundária, através de suas engrenagens
de "marcha", acopla-se à árvore intermediária, da qual recebe o torque motriz e transmite-o
em valor aumentado às rodas motrizes. A árvore secundária também se acopla à árvore
primária através de uma luva de acoplamento, que recebe o torque motriz. No entanto,
transmite esse torque motriz ás rodas motrizes com o mesmo valor, porque o acoplamento
entre as árvores primária e secundária é feito directamente, no mesmo alinhamento, sem
influências multiplicadoras ou redutoras das engrenagens

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Fig. 9 Arvore Secundaria.

As engrenagens da árvore secundárias estão constantemente engatadas com as engrenagens


da árvore intermediária que formam os seus pares. Essas engrenagens deslizam livremente na
árvore secundária sobre anéis de aço especial e lubrificados, e são responsáveis pelo
engrenamento das marchas, através de luvas que as acopla à árvore, para lhe dá movimento.

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4. Conclusão.
Tendo feito o presente trabalho o grupo concluiu que um veio é um eixo cilíndrico de
madeira (em moinhos antigos), ou mais geralmente em metal (nos motores e máquinas
actuais) que transmite energia, potência rotacional ou torque (binário) de um motor ou fonte
de energia rotacional para um mecanismo onde é usada para obter trabalho útil. Exemplos de
uso de veios: transmissão de binário de um motor num carro para fazer rodar as rodas;
transmissão do movimento gerado pelas pás de um moinho empurradas pelo vento para um
triturador onde são moídas sementes.

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5. Referencias Bibliográficas.
HTTPS://WWW.MANUTENCAOESUPRIMENTOS.COM.BR/O-QUE-E-UM-VEIO-DE-
TRANSMISSAO/#GSC.TAB=0

HTTPS://EDUCACAOPROFISSIONAL.SEDUC.CE.GOV.BR/IMAGES/
MATERIAL_DIDATICO/MANUTENCAO_AUTOMOTIVA/
MANUTENCAO_AUTOMOTIVA_SISTEMA_DE_TRANSMISSAO_MECANICA.PDF

HTTPS://WWW.GOOGLE.CO.MZ/SEARCH?Q=IMPORTANCIA%20DOS%20VEIOS
%20MECANICOS

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