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1. Polia Tensora:
• Objetivo Principal: Manter a tensão adequada em sistemas de
correias, especialmente em sistemas com correias longas ou em
situações onde as vibrações podem causar variações na tensão.
• Características: Uma polia tensora geralmente tem um mecanismo
de mola ou hidráulico que aplica uma força constante sobre a correia
para mantê-la tensionada. Em sistemas automotivos, como nas
correias do alternador, é comum encontrar polias tensoras
automáticas que ajustam a tensão da correia conforme necessário.
• Localização: A polia tensora pode ser encontrada tanto na face de
tração quanto na face de retorno da correia.
2. Polia Esticadora:
• Objetivo Principal: Ajustar a posição ou comprimento do trajeto da
correia para permitir a instalação ou remoção da correia, ou para
compensar o alongamento da correia ao longo do tempo.
• Características: Uma polia esticadora pode ser manualmente
ajustada para mover-se em um slot ou trilho, permitindo que o
comprimento efetivo do trajeto da correia seja alterado. Ela pode não
ter um mecanismo de mola.
• Localização: A polia esticadora é frequentemente encontrada na face
de retorno da correia.
Estes são apenas alguns exemplos dos muitos tipos de correntes disponíveis. Cada
tipo de corrente é projetado para uma aplicação específica e possui suas próprias
vantagens e limitações. Ao escolher uma corrente, é essencial considerar a
aplicação pretendida, a carga esperada e as condições operacionais.
CABOS DE AÇO
Cabos de aço são utilizados em várias aplicações, desde elevadores até pontes
pênseis, devido à sua grande resistência à tração. Compreender as tensões internas
em cabos de aço é crucial para garantir a segurança e a eficácia desses sistemas.
1. Natureza dos Cabos de Aço: Um cabo de aço não é um fio único, mas
geralmente é composto por vários fios individuais enrolados juntos em
feixes, chamados de pernas, e essas pernas são então enroladas juntas para
formar o cabo. Esta configuração fornece flexibilidade ao cabo, enquanto
mantém sua resistência.
2. Tensões Internas: As tensões internas em um cabo de aço surgem de várias
fontes:
• Carga aplicada: Quando uma carga é aplicada ao cabo, ele se estica.
Os fios individuais e as pernas experimentam uma tensão de tração.
• Torção: Os fios e pernas do cabo de aço são enrolados em padrões
helicoidais. Quando um cabo é submetido a carga, além da tração
axial, pode haver torção nos fios e pernas devido ao enrolamento
helicoidal.
• Flexão: Quando o cabo passa por polias ou roldanas, ele é
submetido a flexão, o que pode causar tensões adicionais.
• Interação entre fios: Os fios e pernas individuais de um cabo de aço
estão em contato uns com os outros. Sob carga, pode haver atrito e
pressão de contato entre os fios, resultando em tensões adicionais.
3. Fatores que afetam as tensões:
• Construção do cabo: A maneira como os fios e pernas são enrolados
pode influenciar as tensões. Por exemplo, alguns cabos são
projetados com núcleos feitos de material diferente para fornecer
mais flexibilidade ou para melhor distribuir as tensões.
• Condição do cabo: Com o tempo e o uso, os cabos de aço podem
sofrer desgaste, corrosão ou danos. Isso pode alterar a distribuição
das tensões internas.
• Lubrificação: A lubrificação adequada reduz o atrito entre os fios e
pernas do cabo, o que pode afetar as tensões internas.
4. Importância de monitorar tensões: As tensões excessivas ou
desequilibradas em cabos de aço podem levar ao seu desgaste prematuro
ou falha. É crucial monitorar regularmente a condição dos cabos e garantir
que não sejam sobrecarregados.
1. Sentido da Torção:
• Torção Regular (ou Direita): Se você olhar para o cabo e os fios
parecem estar enrolados no sentido horário, é um cabo de torção
regular. Esse é o tipo mais comum de torção.
• Torção Lang (ou Esquerda): Aqui, os fios parecem estar enrolados
no sentido anti-horário. Em alguns designs de cabos, os fios
individuais são enrolados com torção regular para formar uma perna,
e então as pernas são enroladas com torção lang para formar o cabo.
2. Tipos de Torção:
• Torção Única (ou simples): Aqui, tanto os fios quanto as pernas do
cabo são enrolados na mesma direção. Este é o tipo mais simples e
comum de torção.
• Torção Dupla (ou cruzada): Os fios são enrolados em uma direção
para formar as pernas, e as pernas são então enroladas na direção
oposta para formar o cabo. Isso pode ajudar a reduzir a tendência do
cabo de se "destorcer" ou se "abrir" sob certas condições de carga.
3. Impacto da Torção:
• Flexibilidade: O tipo e o sentido da torção podem afetar a
flexibilidade do cabo. Em geral, cabos com torção lang tendem a ser
mais flexíveis do que aqueles com torção regular.
• Resistência ao Atrito: Cabos de torção dupla (ou cruzada) tendem a
ter uma maior resistência ao desgaste por atrito, pois há menos
tendência para que os fios externos se movam em relação uns aos
outros sob carga.
• Tendência a Girar: Um cabo que está sendo tensionado pode tentar
"retornar" ao seu estado original, fazendo com que o conjunto gire.
Isso é especialmente relevante em aplicações como guindastes, onde
um giro indesejado do cabo pode ser problemático.
4. Aplicações:
• Cabos de Elevação: Para elevadores e guindastes, é preferível usar
cabos que minimizem a rotação sob carga.
• Cabos de Amarração: A flexibilidade pode ser mais desejável,
dependendo da aplicação.
Freios:
1. Freio a Disco: Consiste em um disco, geralmente feito de aço, que gira com
a roda do veículo. Pastilhas de freio são pressionadas contra ambos os lados
do disco para criar atrito e desacelerar o veículo.
2. Freio a Tambor: Neste sistema, as sapatas de freio pressionam contra o
interior de um tambor para criar atrito e desacelerar o veículo.
3. Freio de Estacionamento (ou freio de mão): Utilizado para manter o
veículo parado quando estacionado. Em muitos veículos, este é um tipo de
freio a tambor, mas em alguns designs mais novos, pode ser um freio a
disco.
4. Freios Regenerativos: Comuns em veículos elétricos e híbridos, estes
convertem parte da energia cinética de volta em energia elétrica durante a
frenagem, que é então armazenada na bateria.
5. Freios Aerodinâmicos (ou freios de velocidade): Usados em algumas
aeronaves. Eles aumentam o arrasto aerodinâmico para ajudar a desacelerar
a aeronave.
6. Freios Magnéticos: Usam campos magnéticos para criar uma força de
frenagem. Não possuem partes de contato, reduzindo o desgaste.
Embreagens:
1. Interferência:
Interferência em engrenagens ocorre quando uma parte do dente de uma engrenagem
entra em contato com a base da outra engrenagem antes que o contato ideal seja
estabelecido no perfil evolvente. Isso pode causar desgaste excessivo ou mesmo
quebrar os dentes das engrenagens durante a operação.
O fenômeno é especialmente uma preocupação em engrenagens com números
pequenos de dentes. A interferência pode resultar em um corte inapropriado da
engrenagem durante o processo de fresagem ou no engrenamento inadequado
durante a operação.
2. Adelgaçamento (ou Alívio de Interferência):
Adelgaçamento refere-se a uma modificação feita no perfil do dente da engrenagem
para evitar a interferência. Basicamente, o perfil do dente é ligeiramente reduzido ou
"adelgaçado" para garantir que não ocorra interferência durante o engrenamento.
Isso é realizado cortando-se o perfil do dente um pouco mais dentro do que seria o
perfil evolvente padrão. Embora essa correção possa eliminar a interferência, ela
também pode resultar em um dente mais fraco devido à redução de material. Portanto,
um equilíbrio precisa ser encontrado para garantir que os dentes sejam robustos o
suficiente para a operação e ainda evitem a interferência.