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CEEMTI Anchieta

ELEMENTOS DE TRASMISSÃO

Alunos:

André Alípio
Amanda Cupertino
Hellena Viana
João Lucas De Lima
João Pedro Almeida

Anchieta
2019
Elementos de Transmissão

Para que uma máquina seja colocada em funcionamento, as peças internas


devem estar operando em harmonia. Isso significa, na prática, garantir a correta
execução de todas as etapas de transmissão de energia. Os sistemas mecânicos
são criados exatamente para a transferência de potência, energia e movimento.

Os elementos de transmissão operam dentro de um sistema. Eles compõem


e garantem o bom funcionamento do sistema de uma máquina.

Existem vários tipos de elementos de transmissão, entre eles estão a polia e


correia, correntes e as roscas.
Transmissão por polias e correias

As polias e correias formam a base de equipamentos que transmitem energia


mecânica. Sua principal função é transferir o movimento de um lado da máquina
para o outro, criando assim um sistema de transferência de força e movimento.

As correias, que sendo movimentado pelas polias, produz o movimento e a


força que vai ser transferida pela máquina.

As correias são divididas em dois grupos:

Correias para transporte (transportadoras): Geralmente largas esteiras,


utilizadas para transportar objetos, mercadorias, etc;

Correias de transmissão: Utilizadas para movimentar acionamentos que


exigem desde força, velocidade, sincronismo de movimento e/ou ambas.

Existem algumas correias que são mais utilizadas em máquinas por ter
melhor eficiência nos motores, algumas das principais correias de transmissão são:

Correias de transmissão: Utilizadas para movimentar acionamentos que


exigem desde força, velocidade, sincronismo de movimento e/ou ambas.

Correias em perfil V: seu formato lembra a forma da letra V, quando cortado


ao meio.

Correias Sincronizadoras: Correias dentadas onde os dentes da correia


engrenam nos dentes da polias, sendo utilizadas em acionamento onde requer
sincronismo de movimentos e força.

Correias Variadoras de Velocidade: correia que, devido ao seu formato


lembra o perfil das correias em V, porém com uma construção muito mais
reforçada,sendo utilizadas em acionamentos que exigem mudanças periódicas de
rotações.

A polia é um mecanismo de rolamento associado a um eixo e a um sistema


de fixação por onde passa a correia. Uma polia é constituída de uma coroa ou face,
onde se enrola a correia. A face é ligada a um cubo de roda mediante discos e
braço.

Podem ser divididas em:

Polias fixas: A polia fixa tem o seu eixo preso em algum ponto apoio,
portanto, apresenta apenas movimento de rotação, não sendo possível o movimento
de translação.

Polias móveis: Diferente das polias fixas, ás móveis possuem o eixo livre,
desta maneira, possuem movimento de rotação e também de translação. A força
resistente que deve ser equilibrada encontra-se no eixo da polia, enquanto a força
motora é aplicada no extremo livre da correia.

Em casos mais específicos dentro da mecânica, temos outros modelos de


polias para diferentes tipos de aplicação.

Alguns exemplos:

Polia plana: A polia plana conserva melhor as correias, e a polia com


superfície abaulada guia melhor as correias. As polias apresentam braços a partir
de 200 mm de diâmetro. Abaixo desse valor, a coroa é ligada ao cubo por meio de
discos.

Polia trapezoidal: Polias Trapezoidal A polia em V recebe o nome de


trapezoidal porque a superfície na qual a correia se assenta apresenta a forma de
trapézio ou de uma letra V. As polias trapezoidais têm que ter canaletes (ou canais)
e são dimensionadas de acordo com o perfil padrão da correia a ser utilizada nestas
polias.
Polia sincronizadora: As polias sincronizadoras apresentam dentes ou
sulcos, onde os dentes das correias sincronizadoras irão se encaixar para efetuar o
sincronismo de movimento.

Polia Tensionador ou Esticador: Quando a relação de transmissão supera


6:1, é necessário aumentar o ângulo de abraçamento da polia menor. Para isso,
usa-se o rolo tensionador ou esticador, acionado por mola ou por peso. A tensão da
correia pode ser controlada também pelo deslocamento do motor sobre guias ou por
sistema basculante.

OBS: Todas as polias (sem exceção) devem respeitar as normas técnicas de


construção, e também respeitar as normas de tolerância.
Correntes

Dentro dos produtos mais utilizados dentre à mecânica, está a corrente de


transmissão mecânica, também conhecida por corrente de rolo, ou corrente de
transmissão de potência que são de extrema importância e fundamentais para
aplicações industriais, principalmente, em máquinas que realizam transmissão de
potência, ou máquinas de transporte e movimentação.

As correntes de transmissão mecânica possuem essa alta demanda industrial


justamente por agregar eficiência e alto desempenho em máquinas que necessitam
transmitir força em locais de difícil acesso, grandes distâncias entre centros,
condições abrasivas ou sujas, e outras condições especiais, assim tornando a
corrente de transmissão mecânica essencial para sua operacionalização.

Uma corrente é formada por elos externos e internos que se repetem


alternadamente.

Elo interno: formando por duas placas internas, duas buchas e dois rolos,
sendo as buchas montadas com ajuste prensado nas placas enquanto os rolos
giram livremente sobre as buchas.

Elo externo: formado por dois pinos montados com ajuste e prensados em
duas placas externas e posteriormente rebitados.
Principais tipos de corrente de rolo

Norma americana (ASA): São correntes projetadas para equipamentos que


solicitam esforços de tração. Para resistir aos esforços de tração, as forças atuam sobre as
placas, por esta razão, as placas das normas ASA são mais robustas.

Principais aplicações: transmissão de maquinas industriais.

Norma européia (DIN): São correntes projetadas para equipamentos que


necessitam de exatidão de transmissão de movimento (sincronismo), por esta
razão, normalmente os pinos são mais robustos.

Correntes para máquinas agrícolas: Em virtudes do aprimoramento técnico


exigido pelos equipamentos mais modernos, além de alta produtividade, as atuais
correntes agrícolas foram projetadas para substituir as antigas estampadas e de
feito maleável, utilizada antigamente em máquinas agrícolas.
Estas correntes são fabricadas com os mesmos tipos de aços e seus componentes
submetidos aos mesmos tratamentos técnicos das correntes de rolo de precisão.
Além do serviço de transmissão das máquinas, estas correntes são largamente
utilizadas para efetuar o serviço de transporte em colheitadeira automotrizes,
plantadeiras, ensiladeiras, etc.

Correntes Transportadoras: Chamadas de corrente transportadora todos os


tipos de correntes com a finalidade seja efetuar transporte de materiais em qualquer
tipo de transportador para movimentação de material, o elemento mecânico mais
solicitado e importante é a corrente.

Principais aplicações:
Transportadores de taliscas;

Transportadores de arraste (redler);

Elevadores de canecas;

Transportadores de plataforma;

Transportadores de malha;
Roscas

A curto modo, Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície


cilíndrica.

Todo parafuso tem rosca, com diversos tipos. Para compreender melhor a
noção de parafuso e as suas funções, vamos conhecer as roscas.

As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se


no interior das porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos parafusos.

As roscas permitem a união e desmontagem de conjuntos mecânicos como


também é usada para movimentar peças.

dependendo da inclinação dos filetes em relação ao eixo do parafuso, as


roscas podem ser direita e esquerda. Portanto as roscas podem ter dois sentidos: a
direita ou a esquerda.

Na rosca direita, o filete sobe inclinado da direita para a esquerda, enquanto


que na esquerda, é o contrário, o filete sobre da esquerda para a direita.
Sistema das roscas

as roscas além de se classificarem pelo perfil, também se classificam pelo


sistema. Os sistemas mais utilizados são o Métrico, Whithworth, Americana.

Sistema métrico

No sistema métrico, as medidas das roscas são determinadas em milímetros.


Os filetes têm forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada.

A rosca métrica fina se caracteriza por ter um número maior de filetes em


um determinado comprimento.

Ela permite uma melhor fixação, evitando o afrouxamento do parafuso, em


caso de vibrações de máquinas.

Sistema whitworth

No sistema métrico, as medidas das roscas são determinadas em milímetros.


Os filetes têm forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada.

No sistema whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse sistema,


o filete tem a forma triangular, ângulo de 55º, crista e raiz arredondadas.

O passo é determinado dividindo-se uma polegada pelo número de filetes


contidos em uma polegada.

Passo de uma rosca

O passo de uma rosca, é a distância entre dois filetes consecutivos medidos


de centro a centro. Para conseguirmos a medida do passo da rosca podemos usar
um pente de roscas, escola ou um paquímetro.

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