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ITAJAÍ
2022
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. 4
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 5
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 13
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO
A estrutura a ser analisada se trata de um chassi de mini baja, ou seja, um carro do tipo
“Off Road”, apresentado na Figura 1, para competições entre alunos de outras universidades,
onde o carro foi projetado e desenvolvido pelos próprios alunos do curso de engenharia, onde
os mesmos tem a oportunidade de colocar em pratica os conhecimentos visto em sala de aula.
Figura 1 - Estrutura Primária.
Norton (2013) traz vantagens construtivas para a utilização destes softwares, ele afirma
que estes programas geram modelos sólidos com arestas e faces definidas, desta forma as vistas
ortogonais convencionais em 2D são geradas automaticamente, e além disso, dados como
massa, centro de gravidade e momento de inércia, são calculados automaticamente ao
determinar o material da peça modelada, algo que demanda certo tempo para calcular de forma
convencional, uma vez que estes dados estão diretamente ligados a geometria da peça.
Uma das ferramentas mais importantes para um projetista nestes softwares é a simulação
de elementos finitos, ao qual o programa é capaz de calcular tensões, deslocamentos físicos e
até mesmo o fator de segurança da peça modelada, desde que 55 aplicadas as considerações e
parâmetros corretos para tal. Os resultados são baseados nos dados fornecidos pelo projetista e
nas propriedades mecânicas do material selecionado na biblioteca do programa. (Autodesk,
2021)
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2. DESENVOLVIMENTO
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Figura 3 - Analise para Flexão.
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Com isto pode-se observar uma redução nas amplitudes resultantes para a torção e para
a flexão, sendo para a torção uma amplitude resultante de 0,341 e a frequência natural de
49,5135 Hz, conforme a Figura 5, já para a flexão a amplitude resultante foi de 0,268 e a
frequência natural de 46,5675 Hz, apresentado na Figura 6. Tendo uma redução percentual de
16,83% para torção e uma de redução percentual de 24,93% para a flexão.
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Figura 7 – Dimensões do Primeiro Reforço.
Como segundo reforço, foi adicionado um tubo na longitudinal na parte superior de cada
lado da estrutura, ligando a parte mais frágil do chassi com a parte traseira do mesmo, com o
intuito de transferir as cargas para a parte traseira, como exibido em azul na Figura 8.
Após a execução do estudo, pode-se visualizar outra redução nas amplitudes resultantes,
sendo para a torção uma amplitude resultante de 0,304 e uma frequência natural de 47,1193 Hz,
apresentado na Figura 9, para a flexão tem-se uma amplitude resultante de 0,254 e frequência
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natural de 48,8336 Hz, mostrado na Figura 10. Tendo uma redução percentual em relação a
estrutura primaria de 25,85% para a torção e 28,85% para a flexão.
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Figura 11 - Dimensões do Segundo Reforço.
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Figura 13 - Analise de Torção com Terceiro Reforço.
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O último reforço foi adicionado com as dimensões em relação a estrutura primaria,
conforme Figura 15.
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3. CONCLUSÃO
Devido ao supra relatado, fica evidente que ocorre uma região com fragilidade maior
em caso de um eventual acidente durante o uso do veículo “Off Road”, exposta na Figura 16,
que fica localizada na parte frontal/superior da estrutura, logo, o reforço estrutural aqui
projetado torna-se essencial. A escolha de onde seria adicionado os perfis tubulares teve auxílio
do software, deixando claro todas as regiões com maior solicitação da estrutura do chassi; sendo
assim, adicionado três reforços estruturas visando a segurança do piloto.
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reforços estruturais, consequentemente este aumenta a rigidez do sistema, e analisando a
equação (3.1) de frequência natural:
(3.1)
𝑘𝑘
𝜔𝜔𝑛𝑛 = �
𝑚𝑚
Com o aumento da rigidez, a frequência natural [𝜔𝜔𝑛𝑛 ] acaba aumentando; porém, este
aumento não ocasionaria em um colapso da estrutura, pois ela ainda não se igualaria com a
frequência de excitação [𝜔𝜔] do sistema. Que no caso comportaria um motor a combustão
interna, onde o mesmo tem uma rotação média de 3600 rpm, o que equivale a uma frequência
de excitação de 60 Hz, como a frequência natural do sistema está em torno de 48 Hz, não há o
fenômeno de ressonância.
Caso a frequência natural de excitação [𝜔𝜔] seja igual ou próxima da frequência natural
[𝜔𝜔𝑛𝑛 ], ocorre o fenômeno de ressonância, onde a amplitude do movimento cresce
indefinidamente, conforme gráfico apresentado na Figura 17. O fenômeno de ressonância
normalmente deve ser evitado no projeto de estruturas e máquinas, uma vez que grandes
amplitudes de vibração podem acelerar o processo de falha por fadiga, desconforto, ruído,
dentre outros problemas.
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Figura 18 - Propriedades de Massa.
Por fim, tem-se como a estrutura final do chassi do baja apresentado na Figura 19.
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REFERÊNCIAS
NABARRETE, Prof. Dr. Airton, Vibrações em Sistemas Mecânicos: Notas de Aula. Centro
Universitário da FEI. 4. Ed. São Paulo, 2006.
NORTON, Robert L. Projeto de Máquinas: Uma abordagem integrada. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
RAO, Singiresu S. Vibrações Mecânicas. 4 ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2008.
SILVA, Prof. Dr. Samuel da. Vibrações Mecânicas: Notas de Aulas. Universidade Estadual
do Oeste do Paraná. Foz do Iguaçu, 2008.
SOUSA, Lucas Castro; LOPES, Arlindo Pires; SANTOS, Adriana Alencar. Estudo de
vibrações livres de um chassi space-frame tipo baja. In: Congresso Técnico Científico da
Engenharia e da Agronomia. 2017.
SOUZA, Arthur Henrique Rapschinski; SOUZA, Leonardo Silveira Mariano de. Análise
modal numérica de uma estrutura do tipo baja. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
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