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ITAJAÍ
2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Eixo Virabrequim. ........................................................................................... 7
Figura 2 - Peças do Conjunto. .......................................................................................... 7
Figura 3 - Parafuso e Pino. ............................................................................................... 8
Figura 4 - Corte Longitudinal do Eixo Virabrequim. ....................................................... 9
Figura 5 - Torno CTX beta 800TC com automação Robo2Go. ..................................... 10
Figura 6 - CMX 600 V com automação MATRIZ Light. .............................................. 11
Figura 7 - CLX 350 ........................................................................................................ 13
Figura 8 - Serra Fita S-280HA ....................................................................................... 15
Figura 9 - Perspectiva do Layout 01............................................................................... 17
Figura 10 - Perspectiva do Layout 02............................................................................. 18
Figura 11 - Transpaleteira Autônoma............................................................................. 20
Figura 12 – Portão 3 ....................................................................................................... 21
Figura 13 - Portão 2 ........................................................................................................ 22
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Checklist de Produtos. .................................................................................... 6
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 5
2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... 6
3. CONCLUSÃO ................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 24
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1. INTRODUÇÃO
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2. DESENVOLVIMENTO
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Figura 1 - Eixo Virabrequim.
O mesmo pesou-se para a Haste da Biela (a), Tampo da Biela (b) e Pistão (c),
apresentados abaixo na Figura 2, sendo o material escolhido para a Biela e o Tampo das
Biela, o mesmo utilizado no Eixo Virabrequim, para o Pistão utilizou-se alumínio,
segundo PROVENZA (1991). Para o pistão foi escolhido o alumínio ABNT 6351, devido
o mesmo apresentar o melhor índice de durabilidade, suportando cargas altas,
principalmente a fadiga superficial e o desgaste.
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Biela foi definido uma barra redonda de aço carbono SAE 1040, segundo PROVENZA
(1991). Sendo para o Pino e para o Parafuso respectivamente, uma barra redonda com
diâmetro de 20 mm e uma de 14 mm, com 6 metros de comprimento, que é o tamanho de
barras comercialmente vendidos. Pensou-se neste método produtivo pelo fato que o
parafuso o parafuso não tem a geometria de um parafuso convencional encontrado no
mercado.
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sinterizadas, sendo o único procedimento a ser realizado nas buchas é fazer um pequeno
furo para a lubrificação do conjunto.
Devido a relativa baixa variedade e alto volume para manufatura dessas peças a
produção por lotes se torna a mais viável. Visando uma produção semanal de mil peças,
foi definido pelos autores para o processo produtivo, três turnos de 8 horas por dia tendo
um aproveitamento útil de 7 horas. Calculou-se a quantidade de máquinas necessária para
a produção.
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Escolheu-se para a usinagem deste componente uma máquina da marca DMG
MORI, uma fabricante alemã, modelo CTX beta 800TC com sistema de automação
Robo2Go Turning, apresentado abaixo na Figura 5.
Disponível em <https://br.dmgmori.com/products/automation/workpiece-
handling/robot/robo2go-turning>. Acesso em 19 de setembro de 2022.
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𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 =
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das bielas. Sendo assim, a quantidade a ser produzida por turno, considerando 7 horas
aproveitadas será dado pela Equação (4).
Para a fabricação pistão, pino e parafuso, ficou definido um torno CNC três eixos,
sendo que este tipo que máquina consegue usinar todas as geometrias das peças, a
fabricante é a mesma mencionada no tópico Centro de Torneamento CNC Cinco Eixos,
sendo o modelo CLX 350 com sistema de automação Robo2Go, apresentado abaixo na
Figura 7.
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Figura 7 - CLX 350
Disponível em <https://br.dmgmori.com/products/machines/turning/universal-
turning/clx/clx-350>. Acesso em 19 de setembro de 2022.
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8000 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (9)
𝑁𝑁 = = 4,68 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
1710 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠
Para o corte das barras de aço carbono trefiladas, citadas anteriormente no capitulo
Matéria-prima e Produtos, ficou definida uma serra fita automática com programação
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CNC, com o abastecimento automático das barras necessitando apenas um operador para
depositar as barras na máquina. A marca da máquina em questão é Lulihuang modelo S-
280HA, apresentada abaixo na Figura 8.
Considerando os 4000 conjuntos montados mensais, sendo 6 barras que irão ser
utilizadas, 4 barras para parafuso e 2 para pinos. Então, basta fazer o produto das 6 barras
pelos 4000 conjuntos, chegando assim em 24000 barras a serem cortadas mensalmente.
Foi considerado 1 barra cortada a cada 2 minutos (120 segundos). Sendo assim, supondo
um turno aproveitado de 7 horas, a quantidade de barras por turno por máquina será dada
pela Equação (13).
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considerado anteriormente de 5 dias semanais, sendo 20 dias trabalhados mensais, pode-
se estimar então a quantidade de barras por mês por máquina, dado pela Equação 14.
Portando, será adotado 2 serras fitas para suprir a necessidade mensal de conjunto.
2.3 LAYOUT
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Durante a análise da avaliação e as especificidades do projeto, descobriu-se que o
modelo de célula melhor se adequa à aplicação para os itens que são fabricados nesta
indústria.
Para este layout tomou-se como base que 100% da matéria-prima e componentes
comprados serão recebidos no almoxarifado, onde o mesmo teria uma ligação com a linha
de montagem, para o transporte dos componentes que não passarão por processos de
usinagem, ou seja, os componentes comprados, e outra ligação com o setor de usinagem,
para que as matérias-primas que passarão por algum processo de usinagem possa ser
transportada diretamente pro setor.
Como pode-se observar na Figura 9 apresentada abaixo, os produtos comprados
recebidos no almoxarifado passam pelo Portão 2 em seguida pelo Portão 4, chegando na
linha de montagem. E os a matéria-prima ser usinada tem acesso ao setor de usinagem
pelos Portões 2 e 3. Enquanto aos produtos usinados tem acesso a linha de montagem
pelos Portões 4 e 5.
Para o melhor transporte do produto final, também há uma ligação entre a linha
de montagem o deposito, tendo esse acesso dado pelo Portão 1, apresentado na Figura 10
abaixo.
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Figura 10 - Perspectiva do Layout 02
Para a base de cálculo da mão de obra foi estimado o valor pago baseado no valor
de mercado da região de acordo com cada função exercida, conforme equação (18).
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𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 15 ⋅ 93 ⋅ 160 = 𝑅𝑅$225.000,00
3280320,00
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = = 𝑅𝑅$820,08
4000
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Tendo isso em vista, ficou-se definido para o manuseio interno de materiais, entre
os setores do almoxarifado, no qual entregará as peças fundidas diretamente para o setor
de usinagem, como também as peças após passarem pelo processo de usinagem em
direção a linha de montagem, transpaleteiras autônomas para fazer o transporte dos
materiais entre eles, dispensando o uso de um operador para tal função, onde ficou-se
definido o modelo PH-AGV da marca DMG MORI, como representado na Figura 11.
Para linha de montagem foi utilizado esteiras automáticas, elas surgiram em 1919
e desde então cumprem uma função importante nos fluxos operacionais. Ela serve para
otimizar o tempo e o custo nas fábricas, podendo ser automatizada ou não, dependendo
da aplicação que cada indústria necessita. Em nosso caso além de ser usada para linha de
montagem elas serão usadas também para transporte de peças acabadas até o estoque;
sendo assim, dispensável o uso de mais um colaborador; bem como todo processo fica
mais eficiente e automatizado.
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2.5.1 Percurso do Parafuso, Pino e Pistão
Figura 12 – Portão 3
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Figura 13 - Portão 2
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3. CONCLUSÃO
Através do relatório, foi possível atingir o objetivo, no qual foi desenvolver todo
uma linha de fabricação dentro de uma indústria, onde foi realizado o projeto de
manufatura da mesma para a fabricação de um conjunto montado de virabrequim,
destacando-se a alta automatização de processos dentro dessa fábrica, onde foi possível
observar os diversos ganhos de vantagens que automatização traz para o mercado,
evidenciando ainda mais a necessidade de buscar sempre realizar a automatização dos
processos, visando a capacidade de prosperar em um mercado que está em constante
mudança e evolução, expondo assim, que esse processo vem cada vez com mais força,
consolidando ainda mais o que já é assentado no mercado atual.
A importância de aplicar este projeto nos faz refletir sobre a dimensão de entender
um conceito antes de se comprometer com máquinas e projetos. Avaliação de empresas
que já utilizam processos produtivos semelhantes, análise de uma melhor aplicação,
introdução dos conceitos mais modernos que existe no mercado para atender nossa
produção.
O (Bill of Material), foi aplicado para entender os componentes, a partir daí ações
a serem tomadas para uma melhor planta industrial, com isso entender a complexidade
da fabricação de mecanismos aparentemente simples.
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REFERÊNCIAS
PROVENZA, Francesco. Desenhista de Máquinas: pro-tec. 46. ed. São Paulo: Editora
F. Provenza, 1991.
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