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UNIVERSIDADE DO VALO DO ITAJAÍ – UNIVALI

ESCOLA DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – EMCT


ENGENHARIA MECÂNICA

GUSTAVO MINATTI GALASSINI


JOÃO HENRIQUE L. DEGERING
RAFAEL DE SOUSA MONTEIRO
VINICIUS FERREIRA TREVISAN

PROJETO DE LINHA DE MANUFATURA DE UM


CONJUNTO VIRABREQUI, BIELA E PISTÃO

ITAJAÍ
2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Eixo Virabrequim. ........................................................................................... 7
Figura 2 - Peças do Conjunto. .......................................................................................... 7
Figura 3 - Parafuso e Pino. ............................................................................................... 8
Figura 4 - Corte Longitudinal do Eixo Virabrequim. ....................................................... 9
Figura 5 - Torno CTX beta 800TC com automação Robo2Go. ..................................... 10
Figura 6 - CMX 600 V com automação MATRIZ Light. .............................................. 11
Figura 7 - CLX 350 ........................................................................................................ 13
Figura 8 - Serra Fita S-280HA ....................................................................................... 15
Figura 9 - Perspectiva do Layout 01............................................................................... 17
Figura 10 - Perspectiva do Layout 02............................................................................. 18
Figura 11 - Transpaleteira Autônoma............................................................................. 20
Figura 12 – Portão 3 ....................................................................................................... 21
Figura 13 - Portão 2 ........................................................................................................ 22

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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Checklist de Produtos. .................................................................................... 6

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 5

2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... 6

2.1 MATÉRIA-PRIMA E PRODUTOS..................................................................... 6

2.1.1 Checklist dos Produtos ......................................................................................... 6

2.1.2 Eixo Virabrequim ................................................................................................. 6

2.1.3 Biela, Tampo e Pistão ........................................................................................... 7

2.1.4 Pino e Parafuso ..................................................................................................... 7

2.1.5 Demais componentes ............................................................................................ 8

2.2 SISTEMA PRODUTIVO ..................................................................................... 9

2.2.1 Centro De Torneamento CNC Cinco Eixos.......................................................... 9

2.2.2 Centro de Fresamento CNC Três Eixos.............................................................. 11

2.2.3 Torno CNC Três Eixos ....................................................................................... 12

2.2.4 Serra Fita Automática ......................................................................................... 14

2.3 LAYOUT ............................................................................................................ 16

2.4 ESTIMATIVA DE CUSTO ............................................................................... 18

2.5 MANUSEIO DE MATERIAIS .......................................................................... 19

2.5.1 Percurso do Parafuso, Pino e Pistão ................................................................... 21

2.5.2 Percurso do Eixo Virabrequim e Biela ............................................................... 21

3. CONCLUSÃO ................................................................................................... 23

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 24

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1. INTRODUÇÃO

Utilizando conceitos da indústria 4.0 e linha de produção, para idealizar um


processo de produção e montagem de um mecanismo composto por virabrequim, pistão
e biela bem como peças que complementam a montagem; sendo elas, pino de biela e para
fuso.
Estabelecido a quantidades desejada de 4000 conjuntos montados por mês,
solicitada pelo cliente; logo, com uma produção de mil peças semana, equivalendo
duzentas dia, para elaboração de um layout de produção assim como projeto de linha
manufatura do conjunto. Para determinação da quantidade de equipamentos necessárias
para fabricação dessa demanda foi utilizado método de cálculo estimando tempo de
usinagem de cada peça levando em conta a complexidade das mesmas.
Somando-se a isso, deve-se levar em conta todos os desperdícios inerentes do
processo, com o sistema produtivo e quantidade de conjuntos que será necessário produzir
bem como quantidade de máquinas e tempo de usinagem a escolha de layout
organizacional do projeto torna-se mais assertivo. Somando-se a isso, deve-se levar em
conta todos os desperdícios inerentes do processo, com o sistema produtivo e quantidade
de conjuntos que será necessário produzir; bem como, quantidade de máquinas e tempo
de usinagem a escolha de layout organizacional do projeto torna-se mais assertivo.
O design de produção, que também pode ser chamado de layout físico, é a
representação gráfica da instalação de produção. É vital para a produtividade de uma
indústria, pois não é apenas uma planta baixa, mas um estudo da melhor distribuição e
layout físico de máquinas, áreas e componentes do processo produtivo. O objetivo é
organizar o espaço na planta de produção de forma a alcançar a forma mais eficiente de
trabalhar, que garanta a produtividade e segurança dos funcionários.
E preciso considerar alguns fatores a serem estudados e considerados antes de
escolher o layout de produção como; quantidade do produto a ser produzido, variação de
produtos que serão feitos, e seus processo de produção.

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2. DESENVOLVIMENTO

Tendo em vista a alta produção, complexidade e principalmente tolerâncias


envolvidas em um conjunto dinâmico de virabrequim, biela e pistão a escolha da matéria
prima, dos processos e equipamentos deve ser minuciosa a fim de minimizar perdas e
disparidades produtivas.

2.1 MATÉRIA-PRIMA E PRODUTOS


2.1.1 Checklist dos Produtos

Para a montagem do conjunto, tem-se como checklist de produto apresentado no


Quadro 1 abaixo:

Quadro 1 - Checklist de Produtos.


DENOMINAÇÃO QNT.
HASTE DA BIELA 2
TAMPO DA BIELA 2
EIXO VIRABREQUIM 1
PISTÃO Ø68 X 90mm 2
PARAFUSO CAB. RED. - M8 X 57mm 4
PINO DA BIELA Ø19 X 58mm 2
BUCHA DE BRONZE SINTERIZADA FLANGEADA S/FURO 2
BUCHA DE BRONZE SINTERIZADA FLANGEADA C/FURO 2
BUCHA DE BRONZE SINTERZADA C/FURO 2
PORCA SEXT. CASTELO M8 4
ANEL ELÁSTICO I-19 4
CONTRA-PINO Ø2 X 28mm 4
PINO DA BRONZINA 2
Fonte: Elaborada por autores (2022).

2.1.2 Eixo Virabrequim

Escolheu-se como matéria-prima peças forjadas e barras em aço carbono trefilado.


Para o eixo virabrequim, apresentado na Figura 1, escolheu-se o Aço Carbono SAE 1040,
segundo PROVENZA (1991), devido a mesma ser uma peça complexa com geometria
simples, visto também que este método desperdiçaria uma quantidade menor de material,
fazendo apenas a usinagem das faces necessárias.

6
Figura 1 - Eixo Virabrequim.

Fonte: Elaborado por autores (2022).

2.1.3 Biela, Tampo e Pistão

O mesmo pesou-se para a Haste da Biela (a), Tampo da Biela (b) e Pistão (c),
apresentados abaixo na Figura 2, sendo o material escolhido para a Biela e o Tampo das
Biela, o mesmo utilizado no Eixo Virabrequim, para o Pistão utilizou-se alumínio,
segundo PROVENZA (1991). Para o pistão foi escolhido o alumínio ABNT 6351, devido
o mesmo apresentar o melhor índice de durabilidade, suportando cargas altas,
principalmente a fadiga superficial e o desgaste.

Figura 2 - Peças do Conjunto.

Fonte: Elaborado por autores (2022).

2.1.4 Pino e Parafuso

Para os Parafusos da Biela (a) e o Pino do Pistão (b), apresentados na Figura 3, a


matéria-prima a ser utilizada será barras de aço trefilado, sendo assim, para o Pino do
Pistão foi definido uma barra redonda de aço carbono SAE 1030 e para o Parafuso da

7
Biela foi definido uma barra redonda de aço carbono SAE 1040, segundo PROVENZA
(1991). Sendo para o Pino e para o Parafuso respectivamente, uma barra redonda com
diâmetro de 20 mm e uma de 14 mm, com 6 metros de comprimento, que é o tamanho de
barras comercialmente vendidos. Pensou-se neste método produtivo pelo fato que o
parafuso o parafuso não tem a geometria de um parafuso convencional encontrado no
mercado.

Figura 3 - Parafuso e Pino.

Fonte: Elaborado por autores (2022).

Tabela 1 - Barra Redonda Trefilada Gerdan.

Fonte: Adaptado de BARRAS E PERFIS GERDAU (2019).

2.1.5 Demais componentes

A respeito dos demais componentes apresentados no Quadro 1 anteriormente,


serão adquiridos por terceiros, visto que são itens comercialmente vendidos, como porca
sextavada castelo, contrapino, anel elástico I-19, pino da bronzina. E as buchas de bronze

8
sinterizadas, sendo o único procedimento a ser realizado nas buchas é fazer um pequeno
furo para a lubrificação do conjunto.

2.2 SISTEMA PRODUTIVO

Devido a relativa baixa variedade e alto volume para manufatura dessas peças a
produção por lotes se torna a mais viável. Visando uma produção semanal de mil peças,
foi definido pelos autores para o processo produtivo, três turnos de 8 horas por dia tendo
um aproveitamento útil de 7 horas. Calculou-se a quantidade de máquinas necessária para
a produção.

2.2.1 Centro De Torneamento CNC Cinco Eixos

Para fabricação unicamente do eixo virabrequim apresentado anteriormente no


capítulo Matéria-prima e Produtos. Pensou-se em um centro de torneamento CNC cinco
eixos, pois esta máquina conseguiria fazer toda a usinagem das faces necessárias do eixo
virabrequim e a furação dos canais de lubrificação em ângulo necessária para esta peça,
apresentada na Figura 4 abaixo.

Figura 4 - Corte Longitudinal do Eixo Virabrequim.

Fonte: Elaborado por autores (2022).

9
Escolheu-se para a usinagem deste componente uma máquina da marca DMG
MORI, uma fabricante alemã, modelo CTX beta 800TC com sistema de automação
Robo2Go Turning, apresentado abaixo na Figura 5.

Figura 5 - Torno CTX beta 800TC com automação Robo2Go.

Disponível em <https://br.dmgmori.com/products/automation/workpiece-
handling/robot/robo2go-turning>. Acesso em 19 de setembro de 2022.

A fim de definir a quantidade de tornos necessários para a fabricação do eixo


virabrequim foram utilizados para base de cálculo, 4000 conjuntos mês conforme
estabelecido, com 3 turnos de trabalho de 8 horas com aproveitamento de 7h. Portando,
será considerado para a usinagem da peça fundida um tempo de 20 minutos (1200
segundos) de operação, a quantidade a ser produzida por turno será dado pela Equação
(1).

Número de virabrequins por turno por máquina =


7 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡  ∙  3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 
1200 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞.  / 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 (1)
= 21 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞

Considerando um erro de 5% para as peças produzidas, tem-se um total de 19,95


virabrequins / turno / máquina, portando, multiplicando por 3 turnos chega-se em um total
de 59,85 virabrequins / máquina / dia. Considerando um turno de trabalho de 5 dias
semanais, tem-se 20 dias trabalhados por mês, sendo assim, a quantidade de virabrequim
estimado por mês por máquina será dada pela Equação (2).

10
𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 =

59,85 ∙ 20 = 1197 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (2)

Para saber então o total de número de máquinas, basta dividir a quantidade


solicitada mensal de 4000 conjuntos pela quantidade que uma máquina consegue produzir
em um mês, encontrado na Equação 2, sendo assim, o total de máquinas (N) necessárias
para o eixo virabrequim será dado pela Equação 3.

4000 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (3)


𝑁𝑁 = = 3,34 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
1197 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portanto, será adotado 4 máquinas para atender a demanda da produção.

2.2.2 Centro de Fresamento CNC Três Eixos

Para a fabricação da haste e do tampo da biela, ficou definido um centro de


fresamento CNC três eixos, visto que a mesma não tenha a mesma complexibilidade que
o eixo virabrequim, a fabricante escolhida foi a mesma mencionada anteriormente no
tópico Centro de Torneamento CNC Cinco Eixos, sendo o modelo uma CMX 600 V (a)
com um sistema de automação MATRIZ Light (b), apresentados abaixo na Figura 6.

Figura 6 - CMX 600 V com automação MATRIZ Light.

Fonte: Adaptado de CATALOGO DMG MORI (2022).

A fim de calcular a quantidade de máquinas necessárias para a requisição mensal


de conjuntos, foi considerado um tempo de 14 minutos (840 segundos) para usinagem

11
das bielas. Sendo assim, a quantidade a ser produzida por turno, considerando 7 horas
aproveitadas será dado pela Equação (4).

𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 =

7 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (4)


840 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞. / 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏

= 30 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞

Considerando uma quantidade de erro de 5% para as peças, ficará um total de 28,5


bielas / turno / máquina e levando em conta os 3 turnos diários tem-se 85,5 bielas /
máquina / dia. O turno de trabalho será de 5 dias semanais, portando, 20 dias trabalhados
mensais, podendo então chegar na quantidade de bielas estimadas por mês por máquina,
dado pela Equação (5).

85,5 ∙ 20 = 1710 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (5)

Sabendo a quantidade que uma máquina irá conseguir produzir em um mês


encontrado na Equação 5, pode-se chegar na quantidade de máquinas (N) para atender a
demanda de 8000 bielas por mês (2 por conjunto, sendo 4000 conjuntos mensais), sendo
dado pela Equação 6.

8000 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (6)


𝑁𝑁 = = 4,68 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
1710 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, será adotado 5 máquinas para suprir a necessidade requisitada mensal


de conjuntos montados, conseguindo produzir 8000 bielas.

2.2.3 Torno CNC Três Eixos

Para a fabricação pistão, pino e parafuso, ficou definido um torno CNC três eixos,
sendo que este tipo que máquina consegue usinar todas as geometrias das peças, a
fabricante é a mesma mencionada no tópico Centro de Torneamento CNC Cinco Eixos,
sendo o modelo CLX 350 com sistema de automação Robo2Go, apresentado abaixo na
Figura 7.

12
Figura 7 - CLX 350

Disponível em <https://br.dmgmori.com/products/machines/turning/universal-
turning/clx/clx-350>. Acesso em 19 de setembro de 2022.

A fim de calcular a quantidade de máquinas necessárias para a requisição mensal


de conjuntos, foi considerado um tempo de 14 minutos (840 segundos) para usinagem do
pistão e pino (10 minutos para pistão e 4 minutos para o pino, porém foram calculados
juntos a fim de facilitar). Sendo assim, a quantidade a ser produzida por turno,
considerando 7 horas aproveitadas será dado pela Equação (7).

𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 =

7 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (7)


840 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞. / 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝ã𝑜𝑜 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝

= 30 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞

Considerando uma quantidade de erro de 5% para as peças, ficará um total de 28,5


pistões e pinos / turno / máquina e levando em conta os 3 turnos diários tem-se 85,5
pistões e pinos / máquina / dia. O turno de trabalho será de 5 dias semanais, portando, 20
dias trabalhados mensais, podendo então chegar na quantidade de pistões e pinos
estimados por mês por máquina, dado pela Equação (8).

85,5 ∙ 20 = 1710 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (8)

Sabendo a quantidade que uma máquina irá conseguir produzir em um mês


encontrado na Equação 7, pode-se chegar na quantidade de máquinas (N) para atender a
demanda de 8000 pistões e 8000 pinos por mês (2 por conjunto, sendo 4000 conjuntos
mensais), sendo dado pela Equação 9.

13
8000 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (9)
𝑁𝑁 = = 4,68 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
1710 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝õ𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, será adotado 5 máquinas para suprir a necessidade requisitada mensal


de conjuntos montados, conseguindo produzir 8000 pistões e 8000 pinos.

Já para os parafusos será considerado um tempo de usinagem de 5 minutos (300


segundos) por unidade, visando que não será necessário fazer trocas de máquinas, sendo
assim, não precisará ficar fazendo setup, pois serão máquinas exclusivamente para os
parafusos, com um processo bem automatizado utilizando até mesmo de robôs com
escâner de visão para fazer a troca das peças nas máquinas. Sendo assim, a quantidade a
ser produzida por turno de parafuso será dado pela Equação 10.

𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 =

7 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠/ ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (10)


300 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝

= 84 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞

Considerando também um erro de 5%, portando, multiplica-se por 0,95 chegando


em 79,8 parafusos / turno / máquina e considerando 3 turnos diários tem-se 239,4
parafusos / máquina / dia. Levando em conta novamente os 20 dias mensais trabalhados,
chegando na quantidade de parafusos por mês por máquina dado pela Equação 11.

239,4 ∙ 20 = 4788 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (11)

Com a quantidade produzida mensal, chega-se na quantidade de máquinas (N)


para atender a demanda mensal de 16000 parafusos (4 parafusos para cada um dos 4000
conjuntos mensais), sendo dado pela Equação 12.

16000 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (12)


𝑁𝑁 = = 3,34 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
4788 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, serão necessárias 4 máquinas para atender a demanda de produção.

2.2.4 Serra Fita Automática

Para o corte das barras de aço carbono trefiladas, citadas anteriormente no capitulo
Matéria-prima e Produtos, ficou definida uma serra fita automática com programação

14
CNC, com o abastecimento automático das barras necessitando apenas um operador para
depositar as barras na máquina. A marca da máquina em questão é Lulihuang modelo S-
280HA, apresentada abaixo na Figura 8.

Figura 8 - Serra Fita S-280HA

Disponível em <https://www.diserraco.com.br/maquinas-automaticas>. Acesso em 20 de


setembro de 2022.

Considerando os 4000 conjuntos montados mensais, sendo 6 barras que irão ser
utilizadas, 4 barras para parafuso e 2 para pinos. Então, basta fazer o produto das 6 barras
pelos 4000 conjuntos, chegando assim em 24000 barras a serem cortadas mensalmente.
Foi considerado 1 barra cortada a cada 2 minutos (120 segundos). Sendo assim, supondo
um turno aproveitado de 7 horas, a quantidade de barras por turno por máquina será dada
pela Equação (13).

𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 =

7 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (13)


120 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏

= 210 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞

Considerando uma quantidade de erro de 2% para a serra, ficará um total de 205,8


(multiplica-se o resultado encontrado por 0,98) barras por turno por máquina, e levando
em conta os 3 turnos diários, chega-se em 617,4 barras / máquina / dia. Com o turno já

15
considerado anteriormente de 5 dias semanais, sendo 20 dias trabalhados mensais, pode-
se estimar então a quantidade de barras por mês por máquina, dado pela Equação 14.

617,4 ∙ 20 = 12348 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (14)

Encontrado a quantidade que uma máquina conseguirá produzir em um mês, pode-


se então chegar na quantidade de máquinas (N) para atender a demanda mensal de 24000
barras conforme Equação (15).

24000 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (15)


𝑁𝑁 = = 1,94 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
12348 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, será adotado 2 serras fitas para suprir a necessidade mensal de conjunto.

2.3 LAYOUT

Entender o fluxo de trabalho da empresa, o tipo de item a ser produzido, suas


especificações e volume são cruciais na escolha do layout de produção, pois um modelo
favorece a padronização e alto volume enquanto outro faz isso mais com flexibilidade.
Independentemente do modelo escolhido, é importante organizar máquinas e postos de
trabalho próximos uns dos outros, com menor distância entre eles, para economizar tempo
de deslocamento, sem esquecer de reservar áreas de segurança. Existe alguns tipos de
layouts que pode ser adotado tais como layout posicional, layout funcional, layout por
produto, Layout celular. Para esse projeto adotando o layout celular.
No layout celular como nome já diz a organização da produção é disposta em
“células” de mesma família, as máquinas são utilizadas na sequência do processo podendo
se agrupar em forma de “U”, “V” ou “L” podendo haver apenas uma ou mais células.
Utilizou-se uma célula em “U” para cada componente mecânico; sendo eles,
pistão, biela, virabrequim e para fuso de biela juntamente com pino travante da mesma.
As vantagens deste modelo, são uma menor distância entre as operações, reduzindo os
custos variáveis de produção, o que torna o produto mais barato, permitindo a produção
em massa. A padronização das máquinas e consumo constante de matérias permitem um
melhor controle da produtividade reduzindo os estoques. Uma das principais
desvantagens, é a variedade limitada de produtos produzidos, já que a célula e
especializada na produção de um produto específico.

16
Durante a análise da avaliação e as especificidades do projeto, descobriu-se que o
modelo de célula melhor se adequa à aplicação para os itens que são fabricados nesta
indústria.
Para este layout tomou-se como base que 100% da matéria-prima e componentes
comprados serão recebidos no almoxarifado, onde o mesmo teria uma ligação com a linha
de montagem, para o transporte dos componentes que não passarão por processos de
usinagem, ou seja, os componentes comprados, e outra ligação com o setor de usinagem,
para que as matérias-primas que passarão por algum processo de usinagem possa ser
transportada diretamente pro setor.
Como pode-se observar na Figura 9 apresentada abaixo, os produtos comprados
recebidos no almoxarifado passam pelo Portão 2 em seguida pelo Portão 4, chegando na
linha de montagem. E os a matéria-prima ser usinada tem acesso ao setor de usinagem
pelos Portões 2 e 3. Enquanto aos produtos usinados tem acesso a linha de montagem
pelos Portões 4 e 5.

Figura 9 - Perspectiva do Layout 01

Fonte: Elaborada por autores (2022).

Para o melhor transporte do produto final, também há uma ligação entre a linha
de montagem o deposito, tendo esse acesso dado pelo Portão 1, apresentado na Figura 10
abaixo.

17
Figura 10 - Perspectiva do Layout 02

Fonte: Elaborada por autores (2022).

2.4 ESTIMATIVA DE CUSTO

A seguir será mostrado uma estimativa de custo operacional para a produção do


mecanismo pistão, biela e virabrequim bem como peças que complementam a montagem;
sendo elas, pino de biela e para fuso. O custo foi desenvolvido partir de valores de
mercado para aço, alumínio, mão de obra e usinagem.
Para base de cálculo foi considerado o aço fundido 1040, que já vem conformado
do fornecendo com base em preços de mercado, conforme equação (16).

𝑎𝑎ç𝑜𝑜 = 6627𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 15 ⋅ 2 = 198 ⋅ 4000 𝑝𝑝𝑝𝑝ç𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑅𝑅$792000,00

Para a base de cálculo do custo do alumínio fundido fornecido em formato de


pistão considera o custo de mercado, conforme a equação (17).

𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎í𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 = 0,600𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 12 ⋅ 2 = 14,4 ⋅ 4000𝑝𝑝𝑝𝑝ç𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑅𝑅$57600,00

Para a base de cálculo da mão de obra foi estimado o valor pago baseado no valor
de mercado da região de acordo com cada função exercida, conforme equação (18).

𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 24 ⋅ 40,625 ⋅ 160ℎ = 𝑅𝑅$156000,00  

18
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 15 ⋅ 93 ⋅ 160 = 𝑅𝑅$225.000,00 

𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ℎ𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 1 ⋅ 156,25 ⋅ 16 = 𝑅𝑅$25000,00 

𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 = 1 ⋅ 312,5 ⋅ 160 = 𝑅𝑅$50000,00

𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑎𝑎ç𝑜𝑜 + 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎í𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 + 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ℎ𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 + 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 =


𝑅𝑅$2733600,00

𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 2733600,00 ∗ 1,2 = 𝑅𝑅$3280320,00

3280320,00
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = = 𝑅𝑅$820,08
4000

Valor estimado de revenda.


𝑅𝑅$ = 984,06

2.5 MANUSEIO DE MATERIAIS

Dentro dos sistemas de manufatura é imprescindível a extrema importância da


forma como irá manipular e deslocar as mercadorias ou paletes dentro da indústria, é
necessário ter um bom fluxo de manuseio, estruturado de boa forma para que não haja
gargalos, onde pode acabar ocasionando uma perca de eficiência e desempenho, que
poderá acarretar em menor quantidade de peças no fim da produção. Dessa forma,
entende-se que a melhor forma para manusear esses materiais seria de forma
automatizada, onde depende única e exclusivamente da ação de um equipamento próprio
para esse processo, onde só deverá ser programado de forma acurada e o equipamento
fará todo o processo, ganhando tempo, eficiência e reduzindo trabalho mecânico realizado
pelo operador (no caso da utilização de paleteiras manuais), visando assim, uma melhor
longevidade para o operador, aumentando a sua segurança individual e a ergonomia,
como também reduzindo custos, pois não terá a necessidade de ter um
movimentador/abastecedor para o setor.

19
Tendo isso em vista, ficou-se definido para o manuseio interno de materiais, entre
os setores do almoxarifado, no qual entregará as peças fundidas diretamente para o setor
de usinagem, como também as peças após passarem pelo processo de usinagem em
direção a linha de montagem, transpaleteiras autônomas para fazer o transporte dos
materiais entre eles, dispensando o uso de um operador para tal função, onde ficou-se
definido o modelo PH-AGV da marca DMG MORI, como representado na Figura 11.

Figura 11 - Transpaleteira Autônoma

Disponível em <https://en.dmgmori.com>. Acesso em 20 de setembro de 2022.

Para linha de montagem foi utilizado esteiras automáticas, elas surgiram em 1919
e desde então cumprem uma função importante nos fluxos operacionais. Ela serve para
otimizar o tempo e o custo nas fábricas, podendo ser automatizada ou não, dependendo
da aplicação que cada indústria necessita. Em nosso caso além de ser usada para linha de
montagem elas serão usadas também para transporte de peças acabadas até o estoque;
sendo assim, dispensável o uso de mais um colaborador; bem como todo processo fica
mais eficiente e automatizado.

20
2.5.1 Percurso do Parafuso, Pino e Pistão

A matéria-prima do parafuso sai do almoxarifado pelo Portão 3, apresentado


abaixo na Figura 12 como barra trefilada de aço no tamanho de 6 metros de comprimento
e segue para a Serra Fita CNC para ser cortada em pedaços menores de 64 mm, e segue
para o Torno CNC 3-Eixos CLX 350. Após o processo de usinagem ela pode seguir até a
linha de montagem para montagem do produto final.

Figura 12 – Portão 3

Fonte: Elaborada por autores (2022).

Para o pino e o pistão o percurso é o mesmo, apenas levando em consideração que


o pino passara pelo mesmo processo que o parafuso, já que a matéria-prima do mesmo
também a barra trefilada de 6 metros.

2.5.2 Percurso do Eixo Virabrequim e Biela

Para o eixo virabrequim e a biela, a matéria-prima para os mesmos sai do


almoxarifado pelo Portão 2, apresentado abaixo na Figura 16, sendo que o eixo
virabrequim segue pra o Torno CNC 5-Eixos CTX beta 800 TC e a biela segue pra a Fresa
CNC 3-Eixos CMX 600 V. Ambos os componentes passam pelo processo de usinagem,
após finalizados podem seguir parara a linha de montagem.

21
Figura 13 - Portão 2

Fonte: Elaborada por autores (2022).

22
3. CONCLUSÃO

Através do relatório, foi possível atingir o objetivo, no qual foi desenvolver todo
uma linha de fabricação dentro de uma indústria, onde foi realizado o projeto de
manufatura da mesma para a fabricação de um conjunto montado de virabrequim,
destacando-se a alta automatização de processos dentro dessa fábrica, onde foi possível
observar os diversos ganhos de vantagens que automatização traz para o mercado,
evidenciando ainda mais a necessidade de buscar sempre realizar a automatização dos
processos, visando a capacidade de prosperar em um mercado que está em constante
mudança e evolução, expondo assim, que esse processo vem cada vez com mais força,
consolidando ainda mais o que já é assentado no mercado atual.
A importância de aplicar este projeto nos faz refletir sobre a dimensão de entender
um conceito antes de se comprometer com máquinas e projetos. Avaliação de empresas
que já utilizam processos produtivos semelhantes, análise de uma melhor aplicação,
introdução dos conceitos mais modernos que existe no mercado para atender nossa
produção.
O (Bill of Material), foi aplicado para entender os componentes, a partir daí ações
a serem tomadas para uma melhor planta industrial, com isso entender a complexidade
da fabricação de mecanismos aparentemente simples.

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REFERÊNCIAS

PROVENZA, Francesco. Desenhista de Máquinas: pro-tec. 46. ed. São Paulo: Editora
F. Provenza, 1991.

USI BRONZE. Tipos de Alumínio no Mercado. Disponível em:


<https://usibronze.com.br/2021/05/28/tipos-de-aluminio-no-mercado/>. Acesso em 20
de setembro de 2022.

Ministério do Trabalho e Previdência. Norma Regulamentadora No. 12 (NR-12) -


Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. p. 14. 26 de abril de 2022.

COSTA, L.S.S. Manufatura integrada por computador: sistemas integrados de


produção: estratégia organização, tecnologia e recursos humanos. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.

FERREIRA, J. C. E. Capítulo 8: Manuseio de Materiais, Apostila de Sistemas


Integrados de Manufatura (SIM). Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis: 1998.\

DMG MORI. Disponível em: <https://en.dmgmori.com>. Acesso em 20 de setembro de


2022.

Diserraço. Maquinas de Serra Fita. Disponível em: <https://www.diserraco.com.br>.


Acesso em 20 de setembro de 2022

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