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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI

ESCOLA DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - EMCT


ENGENHARIA MECÂNICA

GABRIEL JANUÁRIO
GUSTAVO MINATTI GALASSINI
JOÃO HENRIQUE LONGEN DEGERING
RAFAEL MONTEIRO
VINICIUS FERREIRA TREVISAN

PROJETO DE UMA PONTE MODULAR PARA PEQUENOS


CORREGOS RURAIS

ITAJAÍ
2022
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Distancia dos apoios.................................................................................................. 7


Figura 2 – Perfis Estruturais. ..................................................................................................... 8
Figura 3 – Deslocamento e fator de segurança da viga W200 x 19,3. ....................................... 8
Figura 4 - Deslocamento e fator de segurança da cantoneira L 2" x 1/4".................................. 9
Figura 5 - Deslocamento e fator de segurança da cantoneira L 2.1/2" x 1/4". .......................... 9
Figura 6 - Fator de segurança da ponte. ................................................................................... 14
Figura 7 – Módulos. ................................................................................................................. 15
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Deslocamentos máximos ........................................................................................ 6
Quadro 2 – Compatibilidade do metal-base com o metal de solda.......................................... 11
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 7
2.1. PERFIS E MATÉRIAIS UTILIZADOS ..................................................................... 7
2.2. ELEMENTOS DE LIGAÇÃO .................................................................................. 10
3. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 16
1. INTRODUÇÃO

A ponte em módulos a ser projetada em estrutura metálica, deve atender aos requisitos
do solicitante; bem como, normas de estrutura em aço como a ABNT NBR 8800: Projeto de
estruturas em aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. As exigências do
solicitante consistiram em uma ponte modular para sobreposição de córregos, que vão desde 1
metro até 3 metros; ademais, a ponte deve suportar uma carga máxima de até 8 toneladas, com
uma largura total de 3 metros para ser utilizada por tratores e caminhões de até 8 PTB (peso
total bruto).

Para se estipular o coeficiente de segurança necessário para o projeto foi necessário


levar em consideração alguns critérios para determinação do mesmo, onde utiliza-se o maior
coeficiente em elementos de união, como soldas e pinos, sendo o da viga principal o menor dos
coeficientes; visto que, para dimensionamento das mesmas foi-se agravado as solicitações
considerando-se a carga pontual de 4 toneladas no centro da viga, pois são 2 onde a carga do
caminhão será distribuída em 4 regiões; situação impossível; porém, tratando-se de carga
dinâmica é esperado uma majoração de solicitação.

Vale ressaltar que estruturas metálicas de modo geral tem como calcanhar de Aquiles
sua deformação (por terem uma área transversal razoavelmente menor se comparado a outras
tipologias, sendo assim, são mais esbeltas), portanto, deve-se dimensionar para suportar
deformação máxima dada por norma; visto que, suportando a deformação também resistirá as
tensões exercidas. Conforme dado pela norma ABNT NBR 8800: Projeto de estruturas de aço
e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios; tem-se que sua deformação máxima não
poderá ultrapassar limite pré-estabelecido, dado por, por ser viga de piso, de acordo com o
Quadro 1.
Quadro 1 – Deslocamentos máximos

Fonte: ABNT NBR 8800 (2008, p 117).


Sendo assim, sua deformação máxima permitida para as vigas que estarão suportando
as forças pontuais recebidas pela força Peso do caminhão será de 8,57 mm, sabendo que o
comprimento da viga é de 3000 mm.
2. DESENVOLVIMENTO

Ensaiou-se as vigas transversais e longitudinais em Sofware Ftool e também Autodesk


inventor no menu de análise de elementos finitos (FEA), chegando assim nas deformações
máximas das vigas, ponto crítico em estruturas esbeltas como as de aço. Os elementos de união
como soldas e pinos; bem como, chapas de reforço foram dimensionados conforme norma.

Para os módulos, visto que foi solicitado uma ponte com vão livre mínimo de um metro
e máximo de três metros. Pensou-se em dois módulos de 1,5 metros para cada cabeceira da
ponte, sendo destes 1,5 metros, 1 metro estaria sendo apoiado sobre o solo, representado na
Figura 1. Os demais módulos são de 0,5 metros de comprimento.

Figura 1 - Distancia dos apoios.

Fonte: Autores (2022).


2.1. PERFIS E MATÉRIAIS UTILIZADOS

Para este projeto, foram disponibilizados quatro tipos de perfis estruturais, sendo um
Perfil W200 X 19,3 (a), e duas dimensões de cantoneiras de abas iguais, sendo uma Cantoneira
L 2.1/2” x 1/4" (b), e uma Cantoneira L 2” x 1/4" (c), apresentadas na Figura 2, e chapas de
8mm de espessura que atuam como elementos de união entre os módulos da ponte. Porém o
Perfil W200 X 19,3 utilizado foi de aço ASTM A-572 grau 50, que possui uma resistência à
escoamento de 345 MPa e uma densidade de 7,85 g/cm³; que para os aços este valor não se
altera. Já as cantoneiras e chapa de aço foi utilizado de aço estrutural ASTM A-36 com
resistência à escoamento de 250 MPa.
Figura 2 – Perfis Estruturais.

(a) (b) (c)


Fonte: Autores (2022).

Utilizando dos softwares Ftool e Autodesk Inventor para obtendo os valores das
deformações e fatores de segurança dos elementos que compõe a ponte, a Figura 2a demonstra
o deslocamento máximo de 6,809 mm em um segmento de três metros do perfil W200 X 19,3
com uma força localizada de 40 kN no centro e a Figura 2b representa o fator de segurança
mínimo de 5,46 deste mesmo elemento.

Figura 3 – Deslocamento e fator de segurança da viga W200 x 19,3.

(a)

(b)
Fonte: Autores (2022).
A Figura 4 apresenta uma cantoneira L 2” X 1/4” que é utilizada como mão francesa
com uma força de 16,9 kN foi na Figura 3a, com o auxílio do Ftool, obtido o deslocamento
máximo de 3,273 mm (A) e o fator de segurança de 4,77 (b). Já a Figura 5 representa uma
cantoneira L 2.1/2” X 1/4” com uma força de 1,57 kN representando o trânsito de uma
motocicleta no centro da cantoneira com um deslocamento máximo de 5,8 mm (a) e um fator
de segurança de 5,01 (b).

Figura 4 - Deslocamento e fator de segurança da cantoneira L 2" x 1/4".

(a)

(b)
Fonte: Autores (2022).
Figura 5 - Deslocamento e fator de segurança da cantoneira L 2.1/2" x 1/4".

(a)

(b)
Fonte: Autores (2022).
2.2. ELEMENTOS DE LIGAÇÃO

Para a ponte obteve-se um consensual que devido as condições e ambientes a serem


montados, não seriam usados parafusos para fazer as uniões, então optou-se por introduzir
pinos ao projeto pela facilidade de montagem.

Para os pinos tem-se a necessidade de iniciar pelo cálculo de cisalhamento devido ser
a tensão de maiores esforços sobre, vide que para chegar ao diâmetro do pino tem-se que
encontrar a tensão máxima de cisalhamento dado pela Equação 1 utilizando do critério de von
mises, adotando como material o aço carbono A-36 tendo tensão de escoamento de 250 MPa e
coeficiente de segurança de 2.

0,577  ⋅  𝜎𝜎 0,577  ⋅  250 (1)


𝜏𝜏  =     →  𝜏𝜏  =     =  72,125 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑐𝑐. 𝑠𝑠. 2
Para encontrar o diâmetro mínimo a ser utilizado pelo pino é dado pela Equação 2:

4 ⋅ 𝑄𝑄 4 ⋅ 39240
(2)
𝑑𝑑  =  � =  � =  18,6 𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑛𝑛 ⋅ 𝜋𝜋 ⋅ 𝜏𝜏 2 ⋅ 𝜋𝜋 ⋅ 72,125
Nota-se que a carga utilizada foi de 4 toneladas, que foi o requisito de projeto de carga
necessária para a ponte de 8 toneladas, entendendo-se que será dividida a carga por cada lado
do caminhão ultrapassando a ponte, sendo assim, 4 toneladas para cada lado, chegando em
39240 N quando multiplica-se pela gravidade. Também se faz necessário calcular o diâmetro
do pino por esmagamento de chapa, onde utiliza-se da tensão normal de escoamento e da
espessura da chapa que irá tender a "degolar" o pino, sendo este cálculo dado pela Equação 3,
sendo também utilizado coeficiente de segurança de 2 em cima da tensão de escoamento da
viga I, de 345 MPa caindo para 172,5 MPa.

𝐹𝐹 39240 (3)
𝑑𝑑  =    =  = 19,67 𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑛𝑛 ⋅ 𝜎𝜎 ⋅ 𝑡𝑡𝑐𝑐ℎ 2 ⋅ 172,5  ⋅ 5,8
Portanto será adotado pino de 20 mm para ligação entre os módulos. Para a chapa de
união dos módulos terá de se calcular rasgo de chapa dado pela Equação 4, será usado chapa
de A-36 com coeficiente de segurança de 2, sendo assim, 125 MPa de tensão de projeto.

𝑄𝑄 39240 (4)
𝑡𝑡𝑐𝑐ℎ   =   = =  7,85𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑛𝑛 ⋅ 𝑑𝑑 ⋅ 𝜎𝜎 2 ⋅ 20 ⋅ 125
Para a espessura das chapas de ligação entre módulo foi adotado como 8 mm.

Para todos os processos de soldagem realizados foi utilizado para cálculo o eletrodo
E7018 pela Norma ABNT NBR 8800 recomendá-lo por ter uma melhor compatibilidade do
metal base com o metal de solda. Como apresentado no Grupo II do Quadro X.
Quadro 2 – Compatibilidade do metal-base com o metal de solda.

Fonte: ABNT NBR 8800 (2008, p 70).


Já os cálculos de solda na chapa que será fixado em um dos módulos e pinado no outro,
terá de iniciar pelo calculando o segundo momento polar unitário de área, dado pela Equação
5.

8𝑏𝑏 3 + 6𝑏𝑏𝑑𝑑 2 + 𝑑𝑑 3 𝑏𝑏 4 (5)


𝐽𝐽𝑢𝑢 = − 
12 2𝑏𝑏 + 𝑑𝑑
8 ⋅ 1503 + 6 ⋅ 150 ⋅ 1502 + 1503 1504
=   − 
12 2 ⋅ 150 + 150
=  3,094 ⋅ 106  𝑚𝑚𝑚𝑚3
Seguindo deve-se calcular o momento polar dado pela Equação 6:

𝐽𝐽 =  0,707  ⋅ ℎ ⋅ 𝐽𝐽𝑢𝑢   =  0,707 ⋅ 5 ⋅ 3,094 ⋅ 106 = 10,94 ⋅ 106  𝑚𝑚𝑚𝑚4 (6)


Para o cálculo da tensão de cisalhamento tem-se a necessidade de calcular o primeiro e
segundo cisalhamento, para o primeiro cisalhamento tem-se que calcular a área da solda dado
pela Equação 7, adotando uma altura de cordão de 5 mm.

𝐴𝐴  =  0,707  ⋅ ℎ(2𝑏𝑏 + 𝑑𝑑 )  =  0,707  ⋅ 5(2 ⋅ 150 + 150)  =  1590,75 𝑚𝑚𝑚𝑚2 (7)


Então chegando assim a um cisalhamento primário conforme Equação 8

𝐹𝐹 39240 (8)
𝜏𝜏 ′ = =  = 24,67 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐴𝐴 1590,75
Para chegar ao segundo cisalhamento necessita do raio de giração da peça que foi obtido
por meio de Pitágoras utilizando do centroide da solda, chegando em 125 mm, sendo assim, o
cisalhamento secundário será dado pela Equação 9.

𝑀𝑀 ⋅ 𝑟𝑟 132 ⋅ 39240  ⋅ 125 (9)


𝜏𝜏 ′′ =  =  =  59,20 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐽𝐽 10,936 ⋅ 106
Para chegar ao cisalhamento atuante necessita fazer uma combinação de cisalhamento
conforme Equação 10.

𝜏𝜏 = �𝜏𝜏 ′2 + 𝜏𝜏 ′′2 =  �24,672 +  59,202 =  64,135 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 (10)

Portanto conclui-se que a tensão de cisalhamento atuante está dentro da tensão máxima
de cisalhamento admissível, visto que BUDYNAS (2011) diz que o cisalhamento para solda
de filete e eletrodo E7018 é de 145 MPa. A fim de saber qual o coeficiente de segurança final
para a solda de filete adotada para as chapas de ligação entre módulo será dado pela Equação
11, tendo chegado em 3,54, ficando dentro das verificações, considerando a resistência ao
escoamento do eletrodo E7018 de 393 MPa.

0,577 ⋅ 𝜎𝜎 0,577  ⋅  393 (11)


𝑛𝑛 = =  =  3,54
𝜏𝜏 64,135
A fim de verificar se as chapas de ligações irão rasgar é calculado conforme Equação
12.

𝑀𝑀 132 ⋅ 39240 (12)


𝜎𝜎 =  =  6   =  59,20 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑗𝑗 10,936 ⋅ 10
� �
𝑟𝑟 125
Já o coeficiente de segurança para as chapas ficou definido pela Equação 13.

250 (13)
𝑛𝑛  =     =  4,22
59,2
Agora para a solda de chanfro que irá unir as cantoneiras de piso com as vigas I terá de
fazer o cálculo das tensões de cisalhamento primária e secundária também, começando pela
área da solda dado pela Equação 14.

𝐴𝐴  =  1,414 ⋅ ℎ ⋅ 𝑏𝑏  =  1,414 ⋅ 5 ⋅ 102  =  721,14 𝑚𝑚𝑚𝑚2 (14)


Sendo assim, para a primeira tensão de cisalhamento ficará conforme Equação 15.

𝐹𝐹 1540,17 (15)
𝜏𝜏 ′ =   =    =  2,136 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐴𝐴  721,14
Para calcular a tensão de cisalhamento secundária necessita-se primeiramente encontrar
o segundo momento unitário de área dado pela Equação 16 e adiante o momento de inércia
dado pela Equação 17.

𝑏𝑏 ⋅ 𝑑𝑑 2 102 ⋅ 89,82 (16)


𝐼𝐼𝑢𝑢 =    =    =  411,26 ⋅ 103  𝑚𝑚𝑚𝑚3
2 2
𝐼𝐼  =  0,707 ⋅ 𝑏𝑏 ⋅ 𝐼𝐼𝑢𝑢   =  0,707 ⋅ 5 ⋅ 411,26 ⋅ 103   =  1,45 ⋅ 106  𝑚𝑚𝑚𝑚4 (17)
Para o cisalhamento secundário tem-se a Equação 18 e posteriormente fazendo a
combinação de tensões conforme Equação 19.

𝑀𝑀 ⋅ 𝑟𝑟 1540,17 ⋅ 1034 ⋅ 51 (18)


𝜏𝜏 ′′ = = =  56,01 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼 1,45 ⋅ 106
1 1
𝜏𝜏 = (𝜏𝜏 ′2 + 𝜏𝜏 ′′2 )2 =  (2,1362 + 56,012 )2 = 56,05 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 (19)

Lembrando que a tensão máxima de cisalhamento admitida pelo material da solda é de


145 MPa, estará tudo dentre os limites estabelecidos. Já o coeficiente de segurança para solda
ficou conforme Equação 20.

0,577 ⋅ 393 (20)


𝑛𝑛 = =  4,04
56,05
E por fim para averiguar a tensão para o metal de fixação é dado pela Equação 21, e seu
coeficiente de segurança dado pela Equação 22.

𝑀𝑀 1540,17 ⋅ 1034 (21)


𝜎𝜎  =   =  =  56,01 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼 1,45 ⋅ 106
� �
𝑐𝑐 51
250 (22)
𝑛𝑛 = = 4,46
56,01
3. CONCLUSÃO

Devido ao supra exposto; todos os requisitos do usuário, bem como das normas
Brasileiras foram atendidos com êxito, as mais variadas e inusitadas solicitações que a ponte
poderia sofrer foram analisadas, estudadas e feito a devida verificação dos perfis metálicos para
que suporte com margem de segurança. A estrutura completa da ponte chegou à massa total
de aproximadamente 1 tonelada; sendo assim, suporta 800% seu peso próprio. Na parte de
proteção da estrutura metálica contra corrosão tem-se 2 opções, sendo uma proteção por
barreira de tinta com espessura mínima de 125 mícron para ambiente rural C2 de baixa
agressividade conforme recomenda a própria siderúrgica Gerdau, com durabilidade estimada
de 5 - 15 anos. Outra alternativa quanto a proteção de barreira e por proteção catódica seria
imersão em zinco, chamada galvanização por imersão a quente, com camada mínima de 70
mícron onde durabilidade estimada da estrutura sem pintura pode passar dos 40 anos.

Em relação aos elementos de união todos foram dimensionados com coeficiente de


segurança mínimo de 3,5, sendo a maioria acima de 4,0, portanto satisfaz os requisitos
definidos. Para a os pinos e chapas de união ficou-se definido um coeficiente de segurança de
2,0. Para a estrutura finalizada do projeto obteve-se um coeficiente de segurança 2,4, como
exposta na Figura 6, ficando dentro das especificações sugeridas por NORTON (2013), tendo
atingido os objetivos com satisfação.

Figura 6 - Fator de segurança da ponte.

Fonte: Autores (2022).


Para obtenção desde dado, aplicou-se uma carga pontual no centro de cada viga da
ponte, visando o pior caso, visto que um veículo de 8 toneladas dificilmente conseguiria aplicar
todo seu peso no ponto central da ponte, este coeficiente apresentado na Figura 6, acaba se
elevando um pouco pelo fato que em uma situação real, o peso estaria mais distribuído no
decorrer da ponte.

Os módulos de 1,5 m ficam com uma massa de aproximadamente 300 kg e os módulos


de 0,5 m com aproximadamente 120 kg, já a ponte montada com todos os módulos pode atingir
uma massa de aproximadamente 1086 kg. Para a montagem da ponte, sugere-se que seja
realizada com um auxílio de uma talha ou um guincho hidráulico do tipo “Girafas”

Figura 7 – Módulos.

(a) (b)
Fonte: Autores (2022).
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas


de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios, 2008.
BUDYNAS, Richard G.; NISBETT, J. Keith; Elementos de Máquinas de Shigley: Projeto de
Engenharia Mecânica. 8ª edição. Porto Alegre, RS: AMGH, 2011.
NORTON, Robert L.; Projeto de máquinas: Uma abordagem integrada. 4ª Edição. São Paulo,
SP: Bookman Editora LTDA, 2013.

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