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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIA - PAU DOS FERROS


CAMPUS DE PAU DOS FERROS
PEX 0288 - ESTRUTURAS DE AÇO

ELIZABETEH AQUINO ARAGÃO


IGO SILVA DA CRUZ
MAYCON DOUGLAS NUNES FONSECA
VICENTE HEITOR TAVARES DE SOUZA

MEMORIAL DE CÁLCULO: GRUPO 06


ELABORAÇÃO DE PROJETO ESTRUTURAL PARA UM HANGAR DE
MANUTENÇÃO DE AERONAVES

PAU DOS FERROS – RN


2023
ELIZABETEH AQUINO ARAGÃO
IGO SILVA DA CRUZ
MAYCON DOUGLAS NUNES FONSECA
VICENTE HEITOR TAVARES DE SOUZA

MEMORIAL DE CÁLCULO: GRUPO 06


ELABORAÇÃO DE PROJETO ESTRUTURAL PARA UM HANGAR DE
MANUTENÇÃO DE AERONAVES

Atividade avaliativa apresentada à Universidade


Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Centro
Multidisciplinar de Pau dos Ferros – CMPF,
como requisito parcial para a obtenção de
créditos do Componente Curricular Estruturas
de Aço, período 2023.2 ministrada pelo Prof. Dr.
Matheus Fernandes de Araujo Silva

PAU DOS FERROS – RN


2023
SUMÁRIO

1) ASPECTOS GERAIS.......................................................................................................... 4
a) Considerações iniciais e dados gerais da obra;..............................................................................4
b) Materiais de dados de arquitetura..................................................................................................6

3) AÇÃO DO VENTO............................................................................................................12
a) Velocidade básica do vento, V0...................................................................................................12
b) Fator topográfico, S1...................................................................................................................14
c) Rugosidade do terreno, dimensões da edificação, estrutura ou componente e altura sobre o
terreno: Fator S2.............................................................................................................................. 14
d) Fator estatístico, S3..................................................................................................................... 16
e) Coeficiente de pressão e de forma externos................................................................................ 17
f) Coeficiente de pressão e de forma internos................................................................................. 21
4) AÇÕES NOS NÓS DAS TRELIÇAS DE COBERTURA............................................................21
a) Ações permanentes......................................................................................................................21
1) ASPECTOS GERAIS
a) Considerações iniciais e dados gerais da obra;

A estrutura se trata de um hangar para manutenção de aeronaves em Minas Gerais na


cidade belo horizonte;
Todos os pilares estão posicionados nas fachadas, evitando assim que prejudique o
espaço interno, seguindo todas as posições pré-estabelecidas pelo cliente;
Os travamentos verticais nas fachadas, respeitam as posições permitidas pelo cliente;
A cobertura está apoiada sobre terças e vigas secundárias, que por sua vez se apoiam sobre
treliças paralelas.
A orientação das treliças em plantas, seguem segundo a determinação do cliente, transversal;
As terças foram posicionadas conforme o vão máximo vencido pelas telhas.

b) Representação em planta, vista, corte


Figura 1.1: Vista frontal do Hangar

Fonte: Autores, 2023

Figura 1.2: Vista Lateral do Hangar

Fonte: Autores, 2023


Figura 1.3: Vista de Cobertura do Hangar

Fonte: Autores, 2023

Figura 1.4: Vista 3D do Hangar

Fonte: Autores, 2023

2) CONCEPÇÃO E ESQUEMA ESTÁTICO

a) Indicação de tipos de ligação


Peso próprio da alvenaria de bloco de concreto: g = 3,0 kN/m² (por m² na vertical);
Peso próprio (estimado) da estrutura de aço: g = 0,30 kN/m² (por m² em planta);
Peso próprio das telhas trapezoidais: g = 0,15 kN/m² (por m² em planta);
Sobrecarga de utilização na cobertura: g = 0,5 kN/m² (por m² em planta);
Ações do vento na localidade do aeroporto: V0 = 32 m/s;

Em um estudo preliminar, foi verificado que as situações mais desfavoráveis da ação


do vento são aquelas em que este incide perpendicularmente às fachadas, e com o portão de
acesso das aeronaves totalmente aberto. Por esse motivo, não foi necessário considerar as
situações de vento oblíquo e nem de portão fechado no cálculo das ações do vento.

b) Materiais de dados de arquitetura

As fachadas são em alvenaria de blocos de concreto;


A cobertura é toda em telha trapezoidal de aço galvanizado.
O vão máximo vencido pelas telhas é de 2m;
Cobertura em água única, com declividade de 5%, Respeitando o gabarito de voo,
cujo é indicado pela linha tracejada no desenho em vista lateral;
O piso está posicionado no nível 0,00, apoiado diretamente sobre a fundação;
O portão de acesso cujo as aeronaves cruzarão, foi projetado com altura de 8,5m e
largura de 32,0m;
A altura total da fachada frontal é de 10,50m e a posterior de 12,5m.

c) Pré-dimensionamento dos elementos estruturais (pilares, vigas, barras


das
contraventamento)
Para a análise estrutural no ROBOT, foi necessário fazer um pré-dimensionamento da
estrutura, e os seguintes critérios foram utilizados para a escolha inicial dos perfis:

Terças e vigas secundárias de cobertura: perfil U 152 x 12,2 ASTM A36 a cada 2
metros com altura de seção transversal igual a 1/40 do vão a ser vencido;
Figura 2.1 - Perfil U

Fonte: Autores, 2023

● Vigas de fachada: perfil I com altura de seção transversal igual a 1/20 a 1/15 do vão a
ser vencido. A altura da vigas de fachada está entre (2m < h < 2,66 m)
(250 x 89,0 (H) ASTM A572 G50);

Figura 2.2

Fonte: Autores, 2023


● Pilares: foi escolhido um perfil H com altura de seção transversal igual a 1/30 a 1/25
(em função das vinculações nas extremidades) de seu comprimento total; A altura da
seção transversal do Pilar está entre (0,417m < h < 0,5m); a seção usada foi Hp
310x79 ASTM A572 G50);

Figura 2.3

Fonte: Autores, 2023

● Treliças: foi escolhido um perfil H para os banzos, 2L para as diagonais e I para os


montantes, todos com esbeltez entre 100 e 140; A altura da Treliças está entre (2m < h
< 2,66 m); Para os banzos perfil HP 250 x 62,0 (H) ASTM A572 G50; Para as
diagonais perfil 2 L 51x51x4.7 ASTM A36; Para os montantes perfil W 250 x 17,9
ASTM A36;
Figura 2.4 - Perfil dos banzos, diagonais e montante

Fonte: Autores, 2023

● Travamentos em X (vertical e no plano da cobertura): perfil 2L com esbeltez entre


200 e 250.
Para o pré-dimensionamento das diagonais e Montante 100 ≤λmax≤ 140:

Sendo o parâmetro crítico o raio de giração em x foi adotado um valor maior que ele.
J em y como o valor dele maior tem-se mais rigidez.
Na tabela escolho a dupla cantoneira de 2L 64 x 4,8mm adotando um afastamento
entre as cantoneiras de 25,4cm.

A esbeltez pequena refere-se a um bom fator de segurança

➢ DIAGONAIS

Sendo o parâmetro crítico o raio de giração em x tem-se que adotar um valor maior
que ele. Já como o raio de giração em y tem um valor maior portanto tem mais rigidez.
Na tabela escolho a dupla cantoneira de 2L 64 x 4,8mm adotando um afastamento
entre as cantoneiras de 25,4cm.

● Para os contraventamentos foi adotado seção circular bitola 3/8" com diâmetros de
10mm.
Figura 2.5 - Propriedade da barra

Fontes: Autores, 2023

3) AÇÃO DO VENTO
A consideração do efeito do vento desempenha um papel significativo no
dimensionamento de estruturas metálicas, especialmente devido à sua leveza em comparação
com outros sistemas estruturais. Nesta seção, serão analisadas a pressão de obstrução, os
coeficientes de pressão nas superfícies da cobertura e as pressões resultantes, seguindo os
critérios de cálculo estabelecidos pela ABNT NBR 6123/2023 - Forças provocadas pelo
vento em edificações. Esta norma específica encontra-se atualmente em processo de consulta
pública pela ABNT, aguardando contribuições adicionais para aprimoramento do seu texto.
Além disso, serão desenvolvidos cenários de ação do vento com base em duas hipóteses de
obstrução causada por veículos nas faces laterais da projeção da cobertura do posto.

a) Velocidade básica do vento, V0

Estabelecimento da velocidade básica do vento: Considerando a localização da obra


em Minas Gerais na cidade belo horizonte, é possível determinar a velocidade básica do
vento com base no mapa de isopletas, conforme ilustrado na Figura 2.1
Figura: 3.1 - Isopletas de velocidades básicas do vento (m/s)

Fonte: NBR 6123:2023

Logo, segundo a NBR 6123:2023 a velocidade média do vento em Belo Horizonte


obtida a partir do gráfico Isopleta da velocidade básica Vo (m/s), de modo que Vo = 32m/s.

Fator topográfico, S1O fator topográfico, S1, leva em consideração as variações do


relevo do terreno, visto que o hangar será construído próximo ao aeroporto Carlos
Drummond Andrade, com terreno plano e fracamente acidentado como observado na figura
2.2. Seguindo a NBR 6123-2023:
Figura 3.2 - Localização de construção do hangar

Fonte: Google earth

b) Rugosidade do terreno, dimensões da edificação, estrutura ou


componente e altura sobre o terreno: Fator S2

Segundo a NBR 6123:2023, O fator S2 considera o efeito combinado da rugosidade


do terreno, da variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões
da edificação, estrutura, parte da estrutura ou componente em consideração.
Com relação a rugosidade do terreno, a NBR 6123 classifica em 5 categorias como
observado na figura 2.2, e a que mais se adequa a edificação é a categoria II: terrenos abertos,
em nível ou aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados, tais como árvores e
edificações baixas.
Quanto às dimensões da estrutura, a velocidade do vento varia continuamente e seu
valor pode ser calculado sobre qualquer intervalo de tempo. Para a definição das partes da
estrutura a considerar, é necessário considerar as características estruturais que originem
pouca ou nenhuma continuidade estrutural ao longo da edificação. Para determinação das
forças estáticas devido ao vento, são atribuídas três classes com intervalos de tempo para
cálculo da velocidade média de 3s, 5s, e 10s respectivamente. Analisando as figuras 2.2. e
2.3, temos que a classe classe B, cujo se adequa a edificação.
Figura 3.3 - Parâmetros meteorológicos

Fonte: NBR 6123:2023

Figura: 3.4 - Fator de rajada

Fonte:NBR 6123:2023

Logo, adequando os dados a estrutura da edificação, temos:

Foram calculadas a velocidade característica e a pressão de obstrução, o resultado


obtido por ambos os cálculos seguem abaixo.
c) Fator estatístico, S3

O fator estatístico S3 é baseado em conceitos estatísticos e considera o grau de segurança


requerido e a vida útil da edificação, tais valores podem ser observados na figura 2.4.

Figura 3.5 - Valores mínimos do fator estatístico S3

Fonte: NBR 6123:2023

Então para o hangar, melhor se enquadra o grupo 4 com valor de S3 = 0,95

d) Coeficiente de pressão e de forma externos

PARA AS PAREDES
Conforme a NBR 6123:2023, zonas de sucção intensa se manifestam nas proximidades
das arestas de paredes e telhados, e sua localização está condicionada ao ângulo de incidência
do vento. Portanto, essas sucções elevadas não ocorrem simultaneamente em todas as zonas.
Para essas áreas, existem tabelas na norma que fornecem valores médios de coeficientes de
pressão externa, como é observado na figura. Esses coeficientes são exclusivamente
utilizados no cálculo das forças exercidas pelo vento nas zonas correspondentes.

Figura 3.6 - Coeficientes de pressão e forma, externos, para paredes de edificações de planta retangular a X b,
sendo b a menor dimensão.

Fonte: NBR 6123:2023

logo, adequando a edificação a tabela apresentada na figura 2.5 temos:


ℎ 1
Como, 𝑏
≤ 2
, foi usado a primeira situação. Na tabela 2.1 pode-se observar os

valores usados.
Tabela 3.1 - Resultados

0° 90°

A1, B1 -0,8 +0,7 A

A2, B2 -0,5 -0,4 B

C +0,7 -0,8 C1, D1

D -0,4 -0,4 C2, D2

Fonte: Autores, 2023


Para o vento a 0° nas partes A3 e B3 o coeficiente externo, na NBR 6123:2023 existe
𝑎
uma nota na tabela 6 diz que se 1 ≤ 𝑏
≤ 2 deve-se interpolar linearmente, como vemos na

figura 2.6 abaixo.


figura 2.6 - Nota 03 da tabela 06 -NBR6123:2023

Fonte: NBR 6123:2023


Depois de aplicado a interpolação linear, foi obtido o valor de aproximadamente -0,44
para A3 e B3.
Para as cotas da representação do vento a 0° e 90° da estrutura, foi adotado segundo a
mostrado na figura 2.5.

𝑎 𝑏
A 0° para cota do A1 e B1 foi adotado 13,33m, visto que: 4
≥ 3
≤ 2 * ℎ, e a 90°
𝑏
para a cota do D1 e C1 foi adotado 17m visto que, 2 * ℎ ≤ 2
. Segundo a NBR 6123:2023.

resultando na seguinte configuração para o vento a 0° e 90° externo para as paredes da


estrutura:

Figura 3.7 - configuração finais dos coeficientes de pressão externa

Fonte: Autores, 2023

PARA A COBERTURA
Para cálculo das pressões externas na cobertura foi feito uso da tabela 6 descrita na
NBR 6123:2023 cujo apresenta coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados
com uma água, em edificações de planta retangular a x b, sendo b a menor dimensão, com

2
≤ 2. Como a inclinação da cobertura é de 5°, os valores do coeficientes podem ser

observados na figura 2.7 são:

Figura 3.8 - coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados com uma água

fonte: NBR 6123:2023


Tabela 3.2 - Resultados

0° 90°

HeI -1,0 -1,0 HeLa

LeJ -0,5 -0,5 HeLb

Fonte: Autores, 2023

Como a tabela não apresenta valores I e J para o vento a 0°, fizemos uso da nota 1,
𝑎
onde o coeficiente de forma Ce tem os seguintes valores: 𝑏
= 1: mesmo valor das partes H e
𝑎
L; 𝑏
= 2: Ce=-0,2. Aplicando a interpolação linear foi obtido aproximadamente I e J =

-0,44.
Com relação às cotas, a norma elenca que dimensão a, tem uma profundidade igual a
𝑏 𝑏 𝑎
2
e na dimensão b partindo de 2
até 2
, sendo a, maior dimensão em planta e b, menor

dimensão em planta.

Figura 3.9 - Configuração final do coeficiente de pressão externa para a cobertura

Fonte: Autores, 2023.

e) Coeficiente de pressão e de forma internos

PARA O VENTO A 0°
considerando o portão fechado, temos nas 4 faces do galpão áreas de aberturas associadas a
pequenas frestas; entre os elementos de vedação, admitindo assim que a estrutura tem
permeabilidade igual em todas as 4 faces, logo segundo a NBR 6123:2023 dispõe de um
valor para a sucção e outro nulo.

A segunda hipótese é a abertura dominante na face de barlavento, considerando o portão de


barlavento aberto.

Frestas entre as telhas laterais e as paredes em alvenaria, junto às calhas:


Figura 3.10 - Telha trapezoidal Gerdau

Logo a cada 1 metro de telha tem-se 3,9 ondas por metro.

logo as proporções entre áreas:


Foi adotado os valores de -0,3 (sucção interna) e +0,8 (sobreposição interna)

PARA O VENTO A 90°

considerando o portão fechado, temos nas 4 faces do galpão áreas de aberturas


associadas a pequenas frestas; entre os elementos de vedação, admitindo assim que a
estrutura tem permeabilidade igual em todas as 4 faces, logo segundo a NBR 6123:2023
dispõe de um valor para a sucção e outro nulo.

Na segunda hipótese estudada, a abertura dominante em uma face paralela ao vento, portanto
foi adotado coeficiente de pressão externa correspondente à face em questão.

Com isso, foi adotado os valores de -0,6 de sucção interna e 0 de sobrepressão interna nula.

f) Coeficientes de pressão totais


Os coeficientes de pressão totais, nada mais são do que o coeficiente de pressão
externa menos o coeficiente de pressão interna, sempre obedecendo os sinais respectivos de
cada coeficiente, sendo eles positivos para sobrepressão e negativos para sucção.
Para o vento a 0°

Foi adotado duas hipóteses, onde a 1ª hipótese resultou -0,3 (sucção interna) e +0,8
(sobreposição interna), logo, fazendo o cálculo dos coeficientes de pressão totais temos:

Figura 3.11

Figura 3.12

Com base nas duas hipóteses apresentadas, foram elencadas as duas piores seções
transversais de sucção total e sobrepressão total.
Figura 3.13

Para o vento a 90°

Foi adotado duas hipóteses, onde a 2ª hipótese resultou -0,6 (sucção interna) e 0
(sobreposição interna), logo, fazendo o cálculo dos coeficientes de pressão totais temos:

Figura 3.14

Figura 3.15

Com base nas duas hipóteses apresentadas, foram elencadas as duas piores seções
transversais de sucção total e sobrepressão total.
Figura 3.16

Para o cálculo da carga em cada nó da treliça de um portco isolado, foi multiplicado


os coeficientes de pressão totais pela pressão dinâmica q pela área de influência de cada nó
da treliça para o plano inclinado da cobertura.

Para o vento a 0°
Figura 3.17
4) AÇÕES NOS NÓS DAS TRELIÇAS DE COBERTURA
Nesta seção, as cargas concentradas nos nós das treliças, provenientes das ações
permanentes e variáveis, foram calculadas de forma separada. O conceito básico de área de
influência foi empregado para determinar as resultantes em cada nó das treliças de cobertura.
Em seguida, essas ações foram aplicadas no modelo numérico para a análise estrutural.

a) Ações permanentes

As ações permanentes consideradas no projeto foram a ação do peso próprio da


estrutura metálica (peso dos perfis da treliça de cobertura, contraventamentos, componentes
de ligações) e as sobrecargas permanentes (peso das telhas metálicas e fechamento lateral em
chapas de alumínio composto).
TRELIÇA DE FECHAMENTO LATERAL
Telhas trapezoidal da Gerdau
Figura 4.1

A carga concentrada em cada treliça de fechamento lateral devido ao peso das chapas é obtida
multiplicando o peso por m² pela respectiva área de influência do nó.
Para um nó tópico, a carga concentrada de:

Figura 4.2 - Representação da carga devido ao peso do fechamento em ACM na treliça latera

Fonte: Autores, 2023

Treliças dos eixos B,C,D,E,F

Sobre a cobertura existem ações de caráter permanente como o peso das telhas metálicas, do
forro e das instalações elétricas. Foi considerado um valor de 15 kg/m para todos estes
elementos agrupados e aplicados na face superior da cobertura.
Figura 4.3- Representação esquemática da sobrecarga permanente nas treliças B,C,D,E, F

Fonte: Autores, 2023


Treliças dos eixos 1 e 6

Para as treliças 1 e 6, existe a particularidade de estas também servirem de apoio para


o fechamento lateral da cobertura em ACM. Como o fechamento em ACM possui uma altura
de 2m, basta calcular a área de influência para cada nó do banzo superior da treliça ½ e
2
multiplicar pelo peso próprio de 4,66 kgf/𝑚 .
Com relação a sobrecarga permanente, sabendo que a área de influência das treliças 1
e6 é a metade da área de influência das treliças B,C,D, E, F, logo:
Fonte: Autores, 2023.

Sobrecarga variável devido a manutenção

Conforme a NBR 6120:2019, caso a cobertura possua sistema de drenagem suficiente


e rigidez adequada que impeça a ocorrência do fenômeno de tempo aumento progressivo, foi
considerar carga variável uniformemente distribuição da de 0,5 kN/m com inclinação da
cobertura de 5% sendo que deve ser respeitado o mínimo de 1 %. Esta carga é considerada na
projeção horizontal da cobertura na área coberta pelas telhas metálicas.

Treliças dos eixos B,C,D,E,E,F


Treliças dos eixos 1 e 6

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