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CONSIDERAÇÕES GERAIS

Projeto de uma ponte vicinal mista de 12m de vão.


Considerações obrigatórias:
• Largura total da seção transversal de 4,2m;
• Empregar perfis laminados de aço ASTM A572 G50;
• De acordo com a NBR 16694:2020;
• Trem-Tipo TB-450 da NBR 7188:2013;
• Viga sem contra flecha;

CONTEÚDO

Memorial de cálculo ..................................................................... 2


Desenho fabricação/ montagem da ponte ................................. 88
Desenho laje pré-fabricada .........................................................89
Plano básico de montagem .........................................................90
Planilha de apoio ........................................................................91
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1. CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

Condições adicionais utilizadas para o dimensionamento:


• Ponte com uma faixa de rolamento;
• Pré-laje treliçada e laje concretada no local;
• Vida útil: 50 anos;
• Volume médio diário de tráfego por faixa: 100/dia, de acordo com
PNCT do DNIT (Classe IV-A);
• Localizada na cidade de Pomerode, Santa Catarina;
Demais condições são apresentadas em tópicos específicos.

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2. NORMAS ADOTADAS

As normas adotadas para o dimensionamento da ponte foram:

AASHTO – LRFD Bridge Design Specifications, 5th Edition, 2010;


ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto –
Procedimento;
ABNT NBR 6120:2019 – Ações para o cálculo de estruturas de
edificações;
ABNT NBR 6123:1988 – Forças devidas aos ventos em edificações;
ABNT NBR 7187:2003 – Projeto de pontes, viadutos e passarelas de
concreto;
ABNT NBR 7188:2013 – Carga móvel rodoviária e de pedestres em
pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas;
ABNT NBR 8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas –
Procedimento;
ABNT NBR 8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas
mistas de aço e concreto de edifícios;
ABNT NBR 15980:2020 – Perfis laminados de aço para uso estrutural –
Dimensões e tolerâncias;
ABNT NBR 16694:2020 – Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas
de aço e concreto;
ASTM A325 E A490 – Specification for structural joints using high-
strenght bolts;
AWS D1.5/D1.5M:2010 – Brigde Welding code;
DNIT – IPR-698 – Manual de projeto de obras de arte especiais;
ISO 9223:2012 – Corrosion of metals and alloys

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3. DADOS DA PONTE

3.1. PRINCIPAIS DIMENSÕES

Comprimento total da ponte C: 1200 cm


Largura total da ponte B: 420 cm
Largura das barreiras br: 15 cm
Largura de uma faixa de rolamento fr: 300 cm
Largura do acostamento ac: 45 cm
Número de faixas de rolamento nf: 1
Número de vigas longitudinais nv: 2
Distância entre as longarinas b: 260 cm
Esp. da laje de pré-laje treliçada tp: 6 cm
Esp. da laje concretada no local tc: 14 cm
Comp. máximo perfil laminado Cmax: 1200 cm

3.2. MATERIAIS EMPREGADOS

Os materiais empregados no dimensionamento e suas propriedades são


apresentadas abaixo:

Aço empregado ASTM A572 G50


Resistência ao escoamento do aço ƒy: 345 MPa
Resistência à ruptura mínima do aço ƒu: 450 MPa
Módulo de elasticidade do aço Ea: 200000 MPa
Peso específico do aço (cfme. NBR16694 Item 6.1.1) γ: 77 kN/m³
Resistência à compressão do concreto (cfme. NBR16694 Item 4.5.1) ƒck: 30 MPa
Módulo elasticidade do concreto Ec: 30672 MPa
Peso específico do concreto armado da laje (NBR16694 Item 6.1.1) γc: 25 kN/m³
Limite de escoamento do aço das armaduras da laje ƒya: 500 MPa

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Peso específico do material da pavimentação (NBR16694 Item 6.1.2) γr: 24 kN/m³


Classificação do ambiente atmosférico (ISO 9223) Amb: “C1”

3.2.1. Módulo de elasticidade do concreto (Ec)

De acordo com o item 8.2.8 da norma ABNT NBR 6118, o módulo de


elasticidade para o concreto que tem resistência à compressão entre 20 e
50Mpa, é dada pela expressão abaixo:

𝐸𝑐 = 5600𝑥√ƒ𝑐𝑘

𝐸𝑐 = 5600𝑥√30
𝐸𝑐 = 30672𝑀𝑃𝑎

3.3. VÃO TEÓRICO DE CÁLCULO

O vão teórico de cálculo será a distância de centro a centro entre os


elementos de apoio da ponte, a distância descontada do comprimento total, ea
serve para acomodar os aparelhos de apoio e eventuais ligações para a
montagem.

Extremidade para apoio ea: 20 cm


Vão teórico de cálculo L: 1160 cm

3.3.1. Vão teórico de cálculo (L)

𝐿 = 𝐶 − 2𝑒𝑎
𝐿 = 1200 − 2𝑥20
𝐿 = 1160𝑐𝑚

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3.4. DADOS DO TRÁFEGO PARA A FADIGA

Vida útil de projeto para a fadiga (cfme. NBR16694 Item A.4) VUP: 50 anos
Volume médio diário de tráfego por faixa (Classe IV A - DNIT) VMD: 100/dia
Percentual tráfego pesado no VMD (cfme. AASHTO tab. C3.6.1.4.2-1) ptp: 20%
Volume médio diário de tráfego pesado VMDP: 20/dia
Fração do tráfego pesado por faixa (cfme. AASHTO item 3.6.1.4.2) p: 1
Média diária de tráfego pesado por faixa MDPF: 20/dia
Número de ciclos pesado/ passagem (cfme. AASHTO item 6.6.1.2.5-2) nc: 2
Número de ciclos total para a fadiga Nc: 7,3x105

3.4.1. Volume médio diário de tráfego pesado (VMDP)

𝑉𝑀𝐷𝑃 = 𝑉𝑀𝐷𝑥𝑝𝑡𝑝
𝑉𝑀𝐷𝑃 = 100𝑥0,2
𝑉𝑀𝐷𝑃 = 20/𝑑𝑖𝑎

3.4.2. Fração do tráfego pesado por faixa (p)

Conforme o item 3.6.1.4.2 da AASHTO, a fração do tráfego pesado por


faixa (p) deve seguir o seguinte critério:
1,00, se o número de faixas de rolamento (nf) for =1;
0,85, se o número de faixas de rolamento (nf) for =2;
0,80, se o número de faixas de rolamento (nf) for >2;
Neste caso, conforme item 3.1, o número de faixas de rolamento é 1,
portanto a fração do tráfego pesado por faixa é 1,00.

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3.4.3. Média diária de tráfego pesado por faixa (MDPF)

𝑀𝐷𝑃𝐹 = 𝑉𝑀𝐷𝑃𝑥𝑝
𝑀𝐷𝑃𝐹 = 20𝑥1
𝑀𝐷𝑃𝐹 = 20/𝑑𝑖𝑎

3.4.4. Número de ciclos pesado/ passagem (nc)

Conforme o item 6.6.1.2.5-2 da AASHTO, o número de ciclos pesado


(nc) deve seguir o seguinte critério:
1,00, se o vão teórico de cálculo (L) for >12m;
2,00, se o vão teórico de cálculo (L) for ≤12m;
Neste caso, conforme calculado no item 3.3.1, o vão teórico de cálculo
foi 11,60m, portanto o número de ciclos pesados é 2,00.

3.4.5. Número de ciclos total para a fadiga (Nc)

𝑁𝑐 = 365𝑥𝑉𝑈𝑃𝑥𝑛𝑐𝑥𝑀𝐷𝑃𝐹
𝑁𝑐 = 365𝑥50𝑥2𝑥20
𝑁𝑐 = 730.000/ 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠 ∴ 7,3𝑥105

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4. CARGAS EM UMA LONGARINA

4.1. CARGA PERMANENTE ANTERIOR À CURA DO


CONCRETO DA LAJE – CP1

Balanços da laje bl: 80 cm


Laje de concreto q1: 10,5 kN/m
Peso da estrutura metálica (cfme. Gráfico A1 – Item 4.1.3) estru: 90kgf/m²
Peso da forma (quando não houver forma, considerar 0) forma: 0kgf/m²
Vigas de aço+forma q2: 1,9 kN/m
Carga permanente anterior à cura do concreto da laje CP1: 12,4 kN/m

4.1.1. Balanços da laje (bl)

[𝐵 − (𝑛𝑣 − 1)𝑏]
𝑏𝑙 =
2
[420 − (2 − 1)𝑥260]
𝑏𝑙 =
2
𝑏𝑙 = 80 𝑐𝑚 ∴ 0,80𝑚

4.1.2. Laje de concreto (q1)

𝑏
𝑞1 = (𝑏𝑙 + ) ∙ (𝑡𝑝 + 𝑡𝑐 ) ∙ 𝛾𝑐
2
2,6
𝑞1 = (0,80 + ) ∙ (0,06 + 0,14) ∙ 25
2
𝑞1 = 10,5𝑘𝑁/𝑚

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4.1.3. Peso da estrutura metálica (estru)

Como o vão da ponte está fora do gráfico A1, que está abaixo, será
utilizado o peso de 90kgf/m² ou 0,9kN/m². Posteriormente esse valor será
calculado com o perfil escolhido e poderá ser alterado se necessário.

4.1.4. Vigas de aço + forma (q2)

𝐵
𝑞2 = (𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢 + 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎) ∙ ( )
𝑛𝑣
4,2
𝑞2 = (0,9 + 0) ∙ ( )
2
𝑞2 = 1,9𝑘𝑁/𝑚

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4.1.5. Carga permanente anterior à cura do concreto da


laje (CP1)

𝐶𝑃1 = 𝑞1 + 𝑞2
𝐶𝑃1 = 10,5 + 1,9
𝐶𝑃1 = 12,4𝑘𝑁/𝑚

4.2. CARGA PERMANENTE ANTERIOR À CURA DO


CONCRETO DA LAJE – CP2

Guarda roda q3: 0,5 kN/m


Guarda corpo de aço (Estimado) Q4: 0,5 kN/m
Carga permanente anterior à cura do concreto da laje CP2: 1,0 kN/m

4.2.1. Guarda roda (q3)

0,15 + 0,1 2
𝑞3 = 0,15 ∙ ( ) ∙ 𝛾𝑐 ∙
2 𝑛𝑣
0,15 + 0,1 2
𝑞3 = 0,15 ∙ ( ) ∙ 25 ∙
2 2
𝑞3 = 0,5 𝑘𝑁/𝑚

4.2.2. Carga permanente anterior à cura do concreto da


laje (CP2)

Como não está prevista a pavimentação da ponte, a carga CP2, a carga


permanente é dada apenas pela somatória de q3 e q4.

𝐶𝑃2 = 𝑞3 + 𝑞4

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𝐶𝑃2 = 0,5 + 0,5


𝐶𝑃2 = 1,0𝑘𝑁/𝑚

4.3. CARGA MÓVEL (CM)

As cargas móveis são dadas seguindo o item 5.1 da ABNT NBR 7188,
onde são apresentados dois trens-tipos, no caso da ponte a ser calculada, é
previsto o trem-tipo TB-450, que é um veículo tipo de 450kN, com seis rodas, P=
75 kN, três eixos de carga afastados entre sim em 1,5m, com área de ocupação
de 18,0m², circundada por uma carga uniformemente distribuída constante p=5,0
kN/m², conforme a figura abaixo:

Carga concentrada por roda (cfme. TB-450) P: 75 kN


Carga distribuída (cfme. TB-450) p: 5,0 kN/m²
Coeficiente de impacto vertical (cfme. NBR 7188 – Item 5.1.2.1) CIV: 1,34
Coeficiente de número de faixas (cfme NBR 7188 – Item 5.1.2.2) CNF: 1,05
Carga concentrada por roda Q: 105,5 kN
Carga distribuída q: 7,04 kN/m²

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4.3.1. Coeficiente de impacto vertical (CIV)

Conforme o item 5.1.2.1 da NBR 7188, o coeficiente de impacto vertical


(CIV) deve seguir o seguinte critério:
1,35, se o vão teórico de cálculo (L) for <10m;
1+1,06*(20/L+50), se o vão teórico de cálculo (L) estiver entre 10m e
200m;
Portanto, CIV é dado por:

20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06 ∙ ( )
𝐿 + 50
20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06 ∙ ( )
11,6 + 50
𝐶𝐼𝑉 = 1,34

4.3.2. Coeficiente de número de faixas (CNF)

Conforme o item 5.1.2.2 da NBR 7188, o coeficiente de número de faixas


é dado pela expressão:

𝐶𝑁𝐹 = 1 − 0,05 ∙ (𝑛 − 2) > 0,9


𝐶𝑁𝐹 = 1 − 0,05 ∙ (1 − 2) > 0,9
𝐶𝑁𝐹 = 1,05 > 0,9 ∴ 𝐶𝑁𝐹 = 1,05

4.3.3. Carga concentrada por roda (Q)

𝑄 = 𝑃 ∙ 𝐶𝐼𝑉 ∙ 𝐶𝑁𝐹
𝑄 = 75 ∙ 1,34 ∙ 1,05
𝑄 = 105,5𝑘𝑁

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4.3.4. Carga distribuída (q)

𝑞 = 𝑝 ∙ 𝐶𝐼𝑉 ∙ 𝐶𝑁𝐹
𝑞 = 5 ∙ 1,34 ∙ 1,05
𝑞 = 7,035𝑘𝑁/𝑚²

4.4. FORÇAS DEVIDAS AO VENTO (CV)

As cargas devidas ao vento, são baseadas na norma NBR 6123 e são


apresentadas abaixo:

Velocidade básica do vento (Isopletas) (cfme. NBR 6123 – Item 5.1) Vo: 45m/s
Fator topográfico (cfme. NBR 6123 – Item 5.2 – Terreno plano) S1: 1,0
Fator de rugosidade (cfme. NBR 6123 – Item 5.3.3 – Cat. IV, Classe B) S2: 0,88
bo: 0,85 Fr: 0,98 Altura acima do terreno: 15m po: 0,125
Probabilidade de Vo ser excedida durante a vida útil Prob: 63%
Fator estatístico para VUP=50 anos (cfme. NBR 6123 – Anexo B) S3: 1,1
Velocidade característica do vento (cfme. NBR 6123 – Item 4.2) Vk: 43,3m/s
Pressão dinâmica do vento qd: 1,15kN/m²
Fator de redução p/ barras de comprimento finito (cfme. NBR Kvx: 0,81
6123 – tab.11)

Coeficiente de força para barras de comprimento finito (cfme. Cx: 2,05


NBR 6123 – tab.12)

Fator para vigas paralelas (cfme. NBR 6123 – figura 8) Fpvp: 1,65
Vento lateral na ponte qv: 3,15kN/m²

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4.4.1. Velocidade básica (V0)

4.4.2. Fator Rugosidade (S2) – Categoria IV, Classe B

O fator de rugosidade S2 pode ser calculado considerando os valores


encontrados na tabela 1 da NBR 6123.

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𝑧 𝑝𝑜
𝑆2 = 𝑏𝑜 ∙ 𝐹𝑟 ∙ ( )
10
15 0,125
𝑆2 = 0,85 ∙ 0,98 ∙ ( )
10
𝑆2 = 0,88

4.4.3. Fator Estatístico (S3)

Considerando uma vida útil de 50 anos para a ponte, o fator estatístico


calculado conforme o anexo B da NBR 6123, é apresentado abaixo:

ln (1 − 𝑃𝑟𝑜𝑏) −0,157
𝑆3 = 1,1 ∙ 0,54 ∙ ( )
𝑉𝑈𝑃
ln (1 − 0,63) −0,157
𝑆3 = 1,1 ∙ 0,54 ∙ ( )
50
𝑆3 = 1,1

4.4.4. Velocidade característica do vento (Vk)

𝑉𝑘 = 𝑉𝑜 ∙ 𝑆1 ∙ 𝑆2 ∙ 𝑆3
𝑉𝑘 = 45 ∙ 1,0 ∙ 0,88 ∙ 1,1
𝑉𝑘 = 43,3𝑚/𝑠

4.4.5. Pressão dinâmica do vento (qd)

𝑞𝑑 = 0,613 ∙ 𝑣𝑘2
𝑞𝑑 = 0,613 ∙ 43,32
𝑞𝑑 = 1149,3𝑁/𝑚2 ∴ 1,15𝑘𝑁/𝑚²

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4.4.6. Fator de redução para barras de comprimento finito


(kvx)

O fator de redução para barras de comprimento finito pode ser


encontrado na tabela 11 da NBR 6123, considerando a relação l/d.

𝑙 12000
= = 19,67
𝑑 616

4.4.7. Coeficiente de força para barras de comprimento


finito (cx)

O coeficiente de força para barras de comprimento finito pode ser


encontrado na tabela 12 da NBR 6123.

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4.4.8. Fator para vigas paralelas(cx)

O fator de vigas paralelas pode ser determinado com o gráfico da figura


8 da NBR 6123.

𝑏 2600
= = 4,48 ∴ 𝜂 = 0,65
𝐿 11600
(20) (
20 )

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Com isso o fator para vigas paralelas é dado por:

𝑓𝑝𝑣𝑝 = 1 + (𝑛𝑣 − 1) ∙ 𝜂
𝑓𝑝𝑣𝑝 = 1 + (2 − 1) ∙ 0,65
𝑓𝑝𝑣𝑝 = 1,65

4.4.9. Vento lateral na ponte (qv)

A força que o vento irá produzir na lateral da ponte pode ser calculada
com a equação a seguir:

𝑞𝑣 = 𝑞𝑑 ∙ 𝐶𝑥 ∙ 𝐾𝑣𝑥 ∙ 𝑓𝑝𝑣𝑝
𝑞𝑣 = 1,15 ∙ 2,05 ∙ 0,81 ∙ 1,65
𝑞𝑣 = 3,15𝑘𝑁/𝑚²

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5. CÁLCULO DOS ESFORÇOS E ENVOLTÓRIA

5.1. REAÇÕES NAS VIGAS

As reações nas vigas, considerando o trem-tipo TB-450, são


apresentadas abaixo:

Excentricidade ex: 0,85m


Carga A qa: 0,08 kN/m
Carga B qb: 14,21 kN/m
Carga trem-tipo Pe: 142,0 kN

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5.1.1. Excentricidade (ex)

𝑒𝑥 = 𝑏𝑟 + 1,5 − 𝑏𝑙
𝑒𝑥 = 0,15 + 1,5 − 0,80
𝑒𝑥 = 0,85𝑚

5.1.2. Carga A (qa)

𝑞 ∙ (𝑏 − 𝑒𝑥 − 1,5)2
𝑞𝑎 =
(2 ∙ 𝑏)
7,06 ∙ (2,6 − 0,85 − 1,5)2
𝑞𝑎 =
(2 ∙ 2,6)
𝑞𝑎 = 0,08𝑘𝑁/𝑚

5.1.3. Carga B (qb)

(𝑏 − 𝑒𝑥 )
𝑞𝑏 = 𝑞 ∙ 3 ∙
𝑏
(2,6 − 0,85)
𝑞𝑏 = 7,04 ∙ 3 ∙
2,6
𝑞𝑏 = 14,21𝑘𝑁/𝑚

5.1.4. Carga Trem-tipo (Pe)

(𝑏 − 𝑒𝑥 )
𝑃𝑒 = 2𝑄 ∙
𝑏
(2,6 − 0,85)
𝑃𝑒 = 2 ∙ 105,5 ∙
2,6
𝑃𝑒 = 142𝑘𝑁

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5.1.5. Trem-tipo final sobre as vigas

Carga distribuída do trem-tipo qm: 14,3 kN/m


Carga por eixo do trem-tipo Pm: 113,6 kN

5.1.5.1. Carga distribuída do trem-tipo (qm)

𝑞𝑚 = 𝑞𝑎 + 𝑞𝑏
𝑞𝑚 = 0,08 + 14,21
𝑞𝑚 = 14,29𝑘𝑁/𝑚

5.1.5.2. Carga por eixo do trem-tipo (Pm)

6
𝑃𝑚 = (𝑃𝑒 − 𝑞𝑏 ∙ ( ))
3
6
𝑃𝑚 = (142 − 14,21 ∙ ( ))
3
𝑃𝑚 = 113,58𝑘𝑁

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5.2. COMBINAÇÕES PARA OS ESTADOS LIMITES


ÚLTIMOS (ELU)

Com base nas tabelas 3 e 4 do item 6.3 da NBR 16694, onde são
encontrados os fatores de majoração das cargas, foram consideradas 3
diferentes combinações para os estados limites últimos.

• Resistência I – Peso próprio e tráfego normal, sem vento (vigas


mistas)
1,35𝐶𝑃1 + 1,35𝐶𝑃2 + 1,5𝐶𝑚

• Resistência II – Peso próprio e tráfego normal, com vento (vigas


mistas)
1,35𝐶𝑃1 + 1,35𝐶𝑃2 + 1,5𝐶𝑚 + 0,6 ∙ 1,4𝐶𝑣
1,35𝐶𝑃1 + 1,35𝐶𝑃2 + 0,7 ∙ 1,5𝐶𝑚 + 1,4𝐶𝑣

• Resistência III – Peso próprio durante a construção (vigas de


aço) (Conforme NBR 16694 Item 6.2.2 e Item 10)

1,20𝐶𝑃1 + 1,25 ∙ (1,0𝑘𝑁/𝑚²)

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5.3. COMBINAÇÕES PARA OS ESTADOS LIMITES DE


SERVIÇO (ELS)

Com base no item 6.4.5 da NBR 16694 e dos limites de deslocamentos


para pontes do Anexo C da mesma norma, foram consideradas 3 diferentes
combinações para os estados limites de serviço.

• Serviço I – Combinação quase permanente – Peso próprio


𝑆𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎: 𝐶𝑃1 + 𝐶𝑃2 < 𝐿/700

• Serviço II – Combinação frequente – Peso próprio e tráfego


normal
𝑆𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎: 𝐶𝑃1 + 𝐶𝑃2 + 0,5𝐶𝑚 < 𝐿/500

• Serviço III – Combinação rara – Peso próprio e tráfego normal


𝑆𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎: 𝐶𝑃1 + 𝐶𝑃2 + 𝐶𝑚 < 𝐿/350

5.4. COMBINAÇÕES FREQUENTES DE FADIGA

Com base na tabela 5 do item 6.3 e no item A.2.2 da NBR 16694 e das
recomendações do item 6.10.10.2 da AASHTO, foram consideradas 3 diferentes
combinações a fadiga.

• Fadiga I – Tráfego normal sem vento – Viga longitudinal – Vão


até 100m (NBR 16694 – Item 6.3 – Tab.5)
0,5𝐶𝑚 𝑁𝑐 > 2𝑥106

• Fadiga II – Tráfego normal sem vento – Viga longitudinal – Vão


até 100m (NBR 16694 – Item A.2.2)

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< 0,66ƒ𝑦 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑖𝑠


𝐶𝑃1 + 𝐶𝑃2 + 0,5𝐶𝑚 {
< 0,40ƒ𝑦 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

• Fadiga III – Tráfego normal sem vento – Conectores de


cisalhamento (AASHTO – Item 6.10.10.2)
0,75𝐶𝑚 𝑁𝑐 < 6𝑥106

5.5. COMPOSIÇÃO DAS LONGARINAS E POSIÇÃO DAS


EMENDAS

Comprimento máximo sem emendas Cmax: 1200 cm


Número de perfis diferentes Np: 1
Número de trechos Nt: 1
Comprimento do perfil 1 C(1): 1200 cm
Seção S0 S0: 20cm
Seção S1 S1: 580cm

25
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5.6. CÁLCULO DOS ESFORÇOS MÁXIMOS NAS SEÇÕES

Os momentos máximos em uma seção são calculados com base nas


figuras abaixo, considerando a seção afastada em “x” do apoio e para um trem-
tipo formado por uma carga uniformemente distribuída e três cargas
concentradas distantes de 1,5m.

26
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5.7. ENVOLTÓRIA DE ESFORÇOS PARA CADA SEÇÃO DA


VIGA

Seção S0 Seção S1
X0: 0 cm X1: 580cm
Mcp1(x0): 0 kN.cm Mcp1(x1): 20840 kN.cm
Mcp2(x0): 0 kN.cm Mcp2(x1): 1629 kN.cm
Mcm(x0): 0 kN.cm Ma(x1): 82076 kN.cm
Qcp1(x0): 71,9 kN Mb(x1): 73527 kN.cm
Qcp2(x0): 5,8 kN Mc(x1): 24110 kN.cm
Qcm(x0): 380,9 kN Mcm(x1): 106186 kN.cm
Qcp1(x1): 0,0 kN
Qcp2(x1): 0,0 kN
Qcm(x1): 147,6 kN
Qcmn(x1): 147,6 kN

5.7.1. Cálculos dos esforços na seção S0

Como a distância em X0 é 0 cm, ou seja, a seção está acima


do apoio. Os momentos nessa seção são 0.

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5.7.1.1. Força cortante Qcp1(x0)

𝐶𝑃1 = 12,4𝑘𝑁/𝑚 ∴ 0,124𝑘𝑁/𝑐𝑚

𝐿
𝑄𝑐𝑝1(𝑥0): 𝐶𝑃1 ∙ ( − 𝑥0 )
2
1160
𝑄𝑐𝑝1(𝑥0): 0,124 ∙ ( − 0)
2
𝑄𝑐𝑝1(𝑥0): 71,9𝑘𝑁

5.7.1.2. Força cortante Qcp2(x0)

𝐶𝑃2 = 1,0𝑘𝑁/𝑚 ∴ 0,01𝑘𝑁/𝑐𝑚

𝐿
𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) : 𝐶𝑃2 ∙ ( − 𝑥0 )
2
1160
𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) : 0,01 ∙ ( − 0)
2
𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) : 5,8𝑘𝑁

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5.7.1.3. Força cortante Qcm(x0)

𝑞𝑚 = 14,3𝑘𝑁/𝑚 ∴ 0,143𝑘𝑁/𝑐𝑚

(𝐿 − 𝑥0 ) 𝑥0 (3𝑃𝑚 )
𝑄𝑐𝑚(𝑥0) : [[𝑞𝑚 ∙ ∙ (1 − )] + [ ∙ (𝐿 − 𝑥0 − 1,5)]]
2 𝐿 𝐿

(1160 − 0) 0 (3 ∙ 113,6)
𝑄𝑐𝑚(𝑥0) : [[0,143 ∙ ∙ (1 − )] + [ ∙ (1160 − 0 − 150)]]
2 1160 1160

𝑄𝑐𝑚(𝑥0) : 380,9𝑘𝑁

5.7.2. Cálculos dos esforços na seção S1

5.7.2.1. Momento Mcp1(x1)

𝑥1
𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) : 𝐶𝑃1 ∙ ∙ (𝐿 − 𝑥1 )
2
580
𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) : 0,124 ∙ ∙ (1160 − 580)
2
𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) : 20840 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

5.7.2.2. Momento Mcp2(x1)

𝑥1
𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) : 𝐶𝑃2 ∙ ∙ (𝐿 − 𝑥1 )
2
580
𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) : 0,01 ∙ ∙ (1160 − 580)
2
𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) : 1629 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

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5.7.2.3. Momento Ma(x1)

𝑥1 𝐿
𝑀𝑎(𝑥1) : 𝑃𝑚 ∙ ∙ ((3 ∙ 𝐿) − (3 ∙ 𝑥1 ) − 150 ∙ ( ))
𝐿 𝑥1
580 1160
𝑀𝑎(𝑥1) : 113,6 ∙ ∙ ((3 ∙ 1160) − (3 ∙ 580) − 150 ∙ ( ))
1160 580
𝑀𝑎(𝑥1) : 82076 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

5.7.2.4. Momento Mb(x1)

𝑥1
𝑀𝑏(𝑥1) : 3 ∙ 𝑃𝑚 ∙ ∙ (𝐿 − 𝑥1 − 150)
𝐿
580
𝑀𝑏(𝑥1) : 3 ∙ 113,6 ∙ ∙ (1160 − 580 − 150)
1160
𝑀𝑏(𝑥1) : 73527 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

5.7.2.5. Momento Mc(x1)

𝑥1
𝑀𝑐(𝑥1) : 𝑞𝑚 ∙ ∙ (𝐿 − 𝑥1 )
2
580
𝑀𝑐(𝑥1) : 0,143 ∙ ∙ (1160 − 580)
2
𝑀𝑐(𝑥1) : 24110 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

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5.7.2.6. Momento Mcm(x1)

Como mb ≤ ma e x1 ≤ 1,5m, o momento Mcm(x1), é dado pela


expressão abaixo:

𝑀𝑐𝑚(𝑥1) : 𝑀𝑐(𝑥1) + 𝑀𝑎(𝑥1)


𝑀𝑐𝑚(𝑥1) : 24410 + 82076
𝑀𝑐𝑚(𝑥1) : 106186 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

5.7.2.7. Força cortante Qcp1(x1)

𝐿
𝑄𝑐𝑝1(𝑥1): 𝐶𝑃1 ∙ ( − 𝑥1 )
2
1160
𝑄𝑐𝑝1(𝑥1): 0,124 ∙ ( − 580)
2
𝑄𝑐𝑝1(𝑥1): 0 𝑘𝑁

5.7.2.8. Força cortante Qcp2(x1)

𝐿
𝑄𝑐𝑝2(𝑥1) : 𝐶𝑃2 ∙ ( − 𝑥1 )
2
1160
𝑄𝑐𝑝2(𝑥1) : 0,01 ∙ ( − 580)
2
𝑄𝑐𝑝2(𝑥1) : 0 𝑘𝑁

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5.7.2.9. Força cortante Qcm(x1)

(𝐿 − 𝑥1 ) 𝑥1 (3𝑃𝑚 )
𝑄𝑐𝑚(𝑥0) : [[𝑞𝑚 ∙ ∙ (1 − )] + [ ∙ (𝐿 − 𝑥1 − 150)]]
2 𝐿 𝐿
(1160 − 580) 580 (3 ∙ 113,6)
𝑄𝑐𝑚(𝑥0) : [[0,143 ∙ ∙ (1 − )] + [ ∙ (1160 − 580 − 150)]]
2 1160 1160

𝑄𝑐𝑚(𝑥1) : 147,6 𝑘𝑁

5.7.2.10. Força cortante Qcmn(x1)

𝑞𝑚 ∙ 𝑥12 (3 ∙ 𝑃𝑚 )
𝑄𝑐𝑚𝑛(𝑥1) : [( )+[ ∙ (𝑥1 − 150)]]
2∙𝐿 𝐿

0,143 ∙ 5802 (3 ∙ 113,6)


𝑄𝑐𝑚𝑛(𝑥1) : [( )+[ ∙ (580 − 150)]]
2 ∙ 1160 1160

𝑄𝑐𝑚𝑛(𝑥1) : 147,6𝑘𝑁

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6. DIMENSÕES E PROPRIEDADES DAS SEÇÕES

6.1. DIMENSÕES E PROPRIEDADES DA SEÇÃO DE AÇO

Perfil selecionado: W610x174


d: 616 mm Ix: 147.754,04 cm4
bf: 325 mm Wx: 4.797,21 cm³
tf: 21,60 mm Zx: 5.383,31 cm4
tw: 14,00 mm Iy: 12.373,88 cm4
h: 572,8 mm ry: 7,45 cm
A: 222,8 cm² Cw: 10.915.665 cm6
P.L: 147,9 kg/m Iyc: 6.179,06 cm4
CG: 308 mm Iyt: 6.179,06 cm4
It: 286,88 cm4 Wbi: 380,25 cm³

6.1.1. Cálculo da inércia da mesa comprimida e tracionada (Iyc


e Iyt)

𝑡𝑓 ∙ 𝑏𝑓3
𝐼𝑦𝑐𝑡 :
12
2,16 ∙ 32,53
𝐼𝑦𝑐𝑡 :
12
𝐼𝑦𝑐𝑡 : 6.179,06 𝑐𝑚4

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6.1.2. Cálculo propriedade (Wbi)

𝑡𝑓 ∙ 𝑏𝑓2
𝑊𝑏𝑖 :
6
2,16 ∙ 32,52
𝑊𝑏𝑖 :
6
𝑊𝑏𝑖 : 380,25 𝑐𝑚3

6.2. VERIFICAÇÃO DAS PROPORÇÕES LIMITES


RECOMENDADAS

A norma NBR 16694 item 12.1 traz diversas verificações de proporções


limites recomendas para os perfis, além disso algumas premissas ajudam a
avaliar a escolha do perfil antes da solução dos demais cálculos.

6.2.1. Verificação da altura do perfil

𝐿
𝑑 = 616 𝑚𝑚 >
30
11600
𝑑 = 616 𝑚𝑚 >
30
𝑑 = 616 𝑚𝑚 > 386,7𝑚𝑚 ∴ 𝑂𝐾!

6.2.2. Verificação espessura da alma

𝑡𝑤 = 14 𝑚𝑚 > 8𝑚𝑚 ∴ 𝑂𝐾!

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6.2.3. Verificação da alma em relação a presença de enrijecedor


longitudinal


< 150
𝑡𝑤
572,8
< 150
14
40,9 < 150 ∴ 𝑂𝐾! 𝑆𝑒𝑚 𝑒𝑛𝑟𝑖𝑗𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟

6.2.4. Verificação das mesas comprimidas e tracionadas


𝑏𝑓 = 325 𝑚𝑚 >
6
572,8
𝑏𝑓 = 325 𝑚𝑚 >
6
𝑏𝑓 = 325 𝑚𝑚 > 95,5 𝑚𝑚 ∴ 𝑂𝐾!

𝑡𝑓 = 21,6 𝑚𝑚 > 1,1 ∙ 𝑡𝑤


𝑡𝑓 = 21,6 𝑚𝑚 > 1,1 ∙ 14
𝑡𝑓 = 21,6 𝑚𝑚 > 15,4 𝑚𝑚 ∴ 𝑂𝐾!

𝑏𝑓
< 12
2 ∙ 𝑡𝑓
325
< 12
2 ∙ 21,6
7,5 < 12 ∴ 𝑂𝐾!

𝐼𝑦𝑐
0,1 < <9
𝐼𝑦𝑡

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6179,063
0,1 < <9
6179,063
0,1 < 𝟏 < 9 ∴ 𝑂𝐾!

6.2.5. Verificação do peso estimado da estrutura

O peso da estrutura de aço acrescida de um percentual de 5% devido


aos enrijecedores, diafragmas, soldas, parafusos e demais componentes que
compõem a ponte, deve ser comparado com o valor inserido no item 4.1. Caso
o peso calculado for maior que o peso estimado, a estimativa deverá ser
revisada.

𝐸𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑃𝐿 ∙ 𝐶 ∙ 𝑛𝑣 ∙ 1,05
𝐸𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 = 174,9 ∙ 12 ∙ 2 ∙ 1,05
𝐸𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 = 4407 𝐾𝑔

6.2.5.1. Taxa média da estrutura da ponte

𝐸𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎
< 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢 = 90 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
𝐶∙𝐵
4407
< 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢 = 90 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
12 ∙ 4,2
87,4 < 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢 = 90 𝑘𝑔𝑓/𝑚² ∴ 𝑁ã𝑜 é 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑎𝑟 𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎

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6.3. PROPRIEDADES DA SEÇÃO MISTA DE AÇO E


CONCRETO – FORMULÁRIO

Largura efetiva da mesa de concreto


bc: 145 cm
tc: 14 cm
tp: 6 cm
ec: 13 cm
Ec: 3067 kN/cm²
Ea /Ec: 7

6.3.1. Largura efetiva da laje de concreto (bc)

𝑏
𝑏𝑐 = + 𝑏𝑙
6
260
𝑏𝑐 = + 80
6
𝑏𝑐 = 145𝑐𝑚

6.3.2. Excentricidade da laje mista (ec)

𝑡𝑐
𝑒𝑐 = + 𝑡𝑝
2
14
𝑒𝑐 = +6
2
𝑒𝑐 = 13 𝑐𝑚

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6.3.3. Relação dos módulos de elasticidade Ea/Ec (n)

𝐸𝑎
𝑛=
𝐸𝑐
20000
𝑛=
3067
𝑛= 7

6.4. PROPRIEDADES DA SEÇÃO MISTA DE AÇO E


CONCRETO

As propriedades elásticas da seção mista são calculadas considerando


a linha neutra na alma do perfil, a tabela abaixo mostra as propriedades
considerando a relação Ea/Ec inicial e para longa duração, sendo que para essa,
Ea/Ec=3n.

Relação Ea/Ec inicial Relação Ea/Ec longa duração


N1: 7 N2: 21
YM: 55,57 cm YMF: 44,05 cm
IM: 394.207 cm4 IMF: 278.666 cm4
WSM: 65.377 cm³ WSMF: 15.882 cm³
WIM: 7.094 cm³ WIMF: 6.326 cm³
WC: 106.011 cm³ WCF: 155.860 cm³

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6.4.1. Propriedades para relação inicial

6.4.1.1. Altura da linha neutra (YM)

𝑏
(𝑁𝑐 ) ∙ 𝑡𝑐 ∙ (𝑒𝑐 + 𝑑) + (𝐴 ∙ 𝐶𝐺)
𝑌𝑀 = [ 1 ]
𝑏𝑐
(𝑁 ) ∙ 𝑡𝑐 + 𝐴
1
145
( 7 ) ∙ 14 ∙ (13 + 61,6) + (222,8 ∙ 30,8)
𝑌𝑀 = [ ]
145
( 7 ) ∙ 14 + 222,8

𝑌𝑀 = 55,57 𝑐𝑚

6.4.1.2. Momento de inércia inicial (IM)

𝑏
(𝑁𝑐 ) ∙ 𝑡𝑐3 𝑏𝑐
𝐼𝑀 = 𝐼𝑥 + [𝐴 ∙ (𝑌𝑀 − 𝐶𝐺)2 ] + [ 1 ] + [( ) ∙ 𝑡𝑐 ∙ (𝑒𝑐 + 𝑑 − 𝑌𝑀)2 ]
12 𝑁1

145
( ) ∙ 143 145
𝐼𝑀 = 147754,04 + [222,8 ∙ (55,57 − 30,8) 2]
+[ 7 ] + [( ) ∙ 14 ∙ (13 + 61,6 − 55,57)2 ]
12 7

𝐼𝑀 = 394.207𝑐𝑚4

6.4.1.3. Módulo de resistência da mesa superior (WSM)

𝐼𝑀
𝑊𝑆𝑀 =
(𝑑 − 𝑌𝑀)
394207
𝑊𝑆𝑀 =
(61,6 − 55,57)

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𝑊𝑆𝑀 = 65.377 𝑐𝑚³


6.4.1.4. Módulo de resistência da mesa inferior (WIM)

𝐼𝑀
𝑊𝐼𝑀 =
𝑌𝑀
394207
𝑊𝐼𝑀 =
55,57
𝑊𝐼𝑀 = 7.094 𝑐𝑚³

6.4.1.5. Módulo de resistência laje de concreto (WC)

(𝐼𝑀 ∙ 𝑁1 )
𝑊𝐶 = 𝑡
(𝑑 + 𝑒𝑐 + 2𝑐 − 𝑌𝑀)
(394207 ∙ 7)
𝑊𝐶 =
14
(61,6 + 13 + 2 − 55,57)

𝑊𝐶 = 106.011 𝑐𝑚³

6.4.2. Propriedades para relação de longa duração

6.4.2.1. Altura da linha neutra (YMF)

𝑏
(𝑁𝑐 ) ∙ 𝑡𝑐 ∙ (𝑒𝑐 + 𝑑) + (𝐴 ∙ 𝐶𝐺)
𝑌𝑀𝐹 = [ 2 ]
𝑏𝑐
(𝑁 ) ∙ 𝑡𝑐 + 𝐴
2
145
( 21 ) ∙ 14 ∙ (13 + 61,6) + (222,8 ∙ 30,8)
𝑌𝑀𝐹 = [ ]
145
( 21 ) ∙ 14 + 222,8

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𝑌𝑀𝐹 = 44,05 𝑐𝑚
6.4.2.2. Momento de inércia final (IMF)

𝑏
(𝑁𝑐 ) ∙ 𝑡𝑐3 𝑏𝑐
𝐼𝑀𝐹 = 𝐼𝑥 + [𝐴 ∙ (𝑌𝑀𝐹 − 𝐶𝐺)2 ] + [ 2 ] + [( ) ∙ 𝑡𝑐 ∙ (𝑒𝑐 + 𝑑 − 𝑌𝑀𝐹)2 ]
12 𝑁2

145
( ) ∙ 143 145
𝐼𝑀 = 147754,04 + [222,8 ∙ (44,05 − 30,8) 2]
+ [ 21 ] + [( ) ∙ 14 ∙ (13 + 61,6 − 44,05)2 ]
12 21

𝐼𝑀𝐹 = 278.666 𝑐𝑚4

6.4.2.3. Módulo de resistência da mesa superior (WSMF)

𝐼𝑀𝐹
𝑊𝑆𝑀𝐹 =
(𝑑 − 𝑌𝑀𝐹)
278.666
𝑊𝑆𝑀𝐹 =
(61,6 − 44,05)
𝑊𝑆𝑀𝐹 = 15.882 𝑐𝑚³

6.4.2.4. Módulo de resistência da mesa inferior (WIMF)

𝐼𝑀𝐹
𝑊𝐼𝑀𝐹 =
𝑌𝑀𝐹
278.666
𝑊𝐼𝑀𝐹 =
44,05
𝑊𝐼𝑀𝐹 = 6.326 𝑐𝑚³

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6.4.2.5. Módulo de resistência concreto (WCF)

(𝐼𝑀𝐹 ∙ 𝑁2 )
𝑊𝐶𝐹 = 𝑡
(𝑑 + 𝑒𝑐 + 2𝑐 − 𝑌𝑀𝐹)
(278.666 ∙ 21)
𝑊𝐶𝐹 =
14
(61,6 + 13 + 2 − 44,05)

𝑊𝐶𝐹 = 155.860 𝑐𝑚³

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7. VERIFICAÇÃO DAS VIGAS DE AÇO E LAJE

7.1. RESISTÊNCIA I – PESO PRÓPRIO E TRÁFEGO


NORMAL SEM VENTO

Considerando a viga mista de aço e concreto com participação da laje e


a combinação de carga 1,35 CP1+1,35CP2+1,5Cm, os resultados das tensões
solicitantes e resistentes são apresentados abaixo:

VERIFICAÇÃO DO PERFIL DE AÇO E LAJE PARA COMBINAÇÃO DE


RESISTÊNCIA I
TENSÕES SOLICITANTES DE CÁLCULO:
Mesa superior fbs: 8,4 kN/cm²
Mesa inferior fbi: 28,7 kN/cm²
Alma fv: 8,4 kN/cm²
Laje de concreto fc: 3067 kN/cm²
TENSÕES RESISTENTES DE CÁLCULO:
hcm: 27,04 cm
ar>10: 0,54 ∴ OK!
kpg1: 1,0
Hcm/tw: 19,314
5,7√Ea/ƒy: 137,2
Fb1: 31,4 kN/cm²
Fv: 18,8 kN/cm²
Fc: 2,1 kN/cm²
VERIFICAÇÃO
Mesa sup. fbs/Fb1: 0,27 <1,0 APROVADO!
Mesa inf. fbi/Fb1: 0,91 <1,0 APROVADO!
Alma fv/Fv: 0,45 <1,0 APROVADO!
Laje de concreto Fc/Fc: 0,71 <1,0 APROVADO!

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7.1.1. Tensão solicitante na mesa superior (fbs)

1,35𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) 1,35𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) 1,5𝑀𝑐𝑚(𝑥1)


𝑓𝑏𝑠 = + +
𝑊𝑥 𝑊𝑆𝑀𝐹 𝑊𝑆𝑀
1,35 ∙ 20840 1,35 ∙ 1629 1,5 ∙ 106186
𝑓𝑏𝑠 = + +
4797 15882 65377
𝑓𝑏𝑠 = 8,4 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

7.1.2. Tensão solicitante na mesa inferior (fbi)

1,35𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) 1,35𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) 1,5𝑀𝑐𝑚(𝑥1)


𝑓𝑏𝑖 = + +
𝑊𝑥 𝑊𝐼𝑀𝐹 𝑊𝐼𝑀
1,35 ∙ 20840 1,35 ∙ 1629 1,5 ∙ 106186
𝑓𝑏𝑖 = + +
4797 6326 7094
𝑓𝑏𝑖 = 28,7 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

7.1.3. Tensão solicitante na alma (fv)

(1,35𝑄𝑐𝑝1(𝑥0) ) + (1,35𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) ) + (1,5𝑄𝑐𝑚(𝑥0) )


𝑓𝑣 =
(ℎ ∙ 𝑡𝑤 )
(1,35 ∙ 71,9) + (1,35 ∙ 5,8) + (1,5 ∙ 380,9)
𝑓𝑣 =
(57,28 ∙ 1,4)
𝑓𝑣 = 8,4 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

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7.1.4. Tensão solicitante na laje de concreto (fc)

1,35𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) 1,5𝑀𝑐𝑚(𝑥1)
𝑓𝑐 = +
𝑊𝐶𝐹 𝑊𝐶
1,35 ∙ 1629 1,5 ∙ 106186
𝑓𝑐 = +
155860 106011
𝑓𝑣 = 1,5 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

7.1.5. Altura comprimida da alma na seção mista (hcm)

𝑓𝑏𝑠
ℎ𝑐𝑚 = 2 ∙ [( ) ∙ (𝑑 − 𝑡𝑓 )]
𝑓𝑏𝑠 + 𝑓𝑏𝑖
8,4
ℎ𝑐𝑚 = 2 ∙ [( ) ∙ (61,6 − 2,16)]
8,4 + 28,7
ℎ𝑐𝑚 = 27,04 𝑐𝑚

7.1.6. Fator (ar)

(ℎ𝑐𝑚 ∙ 𝑡𝑤 )
𝑎𝑟 =
(𝑏𝑓 ∙ 𝑡𝑓 )
(27,04 ∙ 1,4)
𝑎𝑟 =
(32,5 ∙ 2,16)
𝑎𝑟 = 0,539 < 10 ∴ 𝑂𝐾!

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7.1.7. Hcm/tw

ℎ𝑐𝑚 27,04
= = 19,314
𝑡𝑤 1,4

7.1.8. Fator de referência para interação

𝐸𝑎 200000
5,7 ∙ √ = 5,7 ∙ √ = 137,2
𝑓𝑦 345

7.1.9. Tensão de resistência de cálculo nas mesas

Como hcm/tw < 5,7√Ea/ƒy, a tensão de resistência de cálculo das mesas


é dada por:

𝑓𝑦
𝐹𝑏1 =
1,1
34,5
𝐹𝑏1 =
1,1
𝐹𝑏1 = 31,4 𝑘𝑁/𝑐𝑚2
𝑓𝑏𝑠 8,4
𝑀𝑒𝑠𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = = = 0,27 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜
𝐹𝑏𝑖 31,4
𝑓𝑏𝑖 28,7
𝑀𝑒𝑠𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = = = 0,91 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜
𝐹𝑏𝑖 31,4

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7.1.10. Tensão de cisalhamento na alma resistente de


cálculo

0,6𝑓𝑦
𝐹𝑣 =
1,1
0,6 ∙ 34,5
𝐹𝑣 =
1,1
𝐹𝑣 = 18,8 𝑘𝑁/𝑐𝑚2
𝑓𝑣 8,4
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,45 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝐹𝑣 18,8

7.1.11. Tensão de compressão na laje de concreto


resistente de cálculo

𝑓𝑐𝑘
𝐹𝑐 =
1,4
3,0
𝐹𝑐 =
1,4
𝐹𝑐 = 2,1 𝑘𝑁/𝑐𝑚2
𝑓𝑐 1,5
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,71 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝐹𝑐 2,1

7.2. RESISTÊNCIA II – PESO PRÓPRIO E TRÁFEGO


NORMAL COM VENTO

Considerando a viga mista de aço e concreto com participação da laje e


a combinação de carga 1,35CP1+1,35CP2+1,5Cm+0,6·1,4Cv e a combinação
1,35CP1+1,35CP2+0,7·1,5Cm+1,4Cv, os resultados das tensões solicitantes e

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resistentes, essas as mesmas calculadas no item 7.1, são apresentados abaixo,


vale ressaltar que a força do vento irá causar basicamente uma carga diferente
das demais calculadas, que será a tensão nas mesas inferiores:

VERIFICAÇÃO DO PERFIL DE AÇO E LAJE PARA COMBINAÇÃO DE


RESISTÊNCIA II
ESFORÇOS NA MESA INFERIOR:
Mesa inferior fbi(RIIC1): 29,6 kN/cm²
Mesa inferior fbi(RIIC2): 24,6 kN/cm²
Dist diafragmas dist_diaf: 580 cm
Vento parte inferior v: 0,97 kN/m
Momento mesa inf Mcv: 407,8 kN.cm
TENSÕES RESISTENTES DE CÁLCULO:
Fb1: 31,4 kN/cm²
Fv: 18,8 kN/cm²
Fc: 2,1 kN/cm²
VERIFICAÇÃO
Mesa inf. RIIC1 fbi(RIIC1)/Fb1: 0,94 <1,0 APROVADO!
Mesa inf. RIIC2 fbi(RIIC2)/Fb1: 0,78 <1,0 APROVADO!

7.2.1. Distância entre diafragmas (dist_diaf)

De acordo com o item 7.4.1 da NBR 16694, para pontes retas a distância
entre as contenções não pode ser superior a 7,5m.

𝐿
𝑑𝑖𝑠𝑡𝑑𝑖𝑎𝑓 = < 750 𝑐𝑚
2
1160
𝑑𝑖𝑠𝑡𝑑𝑖𝑎𝑓 = < 750 𝑐𝑚
2
𝑑𝑖𝑠𝑡𝑑𝑖𝑎𝑓 = 580𝑐𝑚 < 750 𝑐𝑚 ∴ 𝑂𝐾!

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7.2.2. Vento na metade inferior da viga (v)

A parte superior da viga pode ser considerada contida devido a laje de


concreto, já as mesas inferiores sofrerão momento torçor devido as forças do
vento.

𝑑
𝑣 = 𝑞𝑣 ∙ ( )
2
0,616
𝑣 = 3,15 ∙ ( )
2
0,616
𝑣 = 3,15 ∙ ( )
2
𝑣 = 0,97 𝑘𝑁/𝑚

7.2.3. Momento na mesa inferior (Mcv)

𝑣 ∙ 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑑𝑖𝑎𝑓 2
𝑀𝑐𝑣 =
8
0,97 ∙ 5,82
𝑀𝑐𝑣 =
8
0,97 ∙ 5,82
𝑀𝑐𝑣 =
8
𝑀𝑐𝑣 = 4,078 𝑘𝑁. 𝑚 ∴ 407,8𝑘𝑁. 𝑐𝑚

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7.2.4. Tensão solicitante na mesa inferior combinação 1


(fbiRIIC1)

1,35𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) 1,35𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) 1,5𝑀𝑐𝑚(𝑥1) 0,6 ∙ 1,4𝑀𝑐𝑣


𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶1) = + + +
𝑊𝑥 𝑊𝐼𝑀𝐹 𝑊𝐼𝑀 𝑊𝑏𝑖
1,35 ∙ 20840 1,35 ∙ 1629 1,5 ∙ 106186 0,6 ∙ 1,4 ∙ 408
𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶1) = + + +
4797 6326 7094 380,25
𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶1) = 29,6 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶1) 29,6
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,94 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝐹𝑏1 31,4

7.2.5. Tensão solicitante na mesa inferior combinação 2


(fbiRIIC2)

1,35𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) 1,35𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) 0,7 ∙ 1,5𝑀𝑐𝑚(𝑥1) 1,4𝑀𝑐𝑣


𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶2) = + + +
𝑊𝑥 𝑊𝐼𝑀𝐹 𝑊𝐼𝑀 𝑊𝑏𝑖
1,35 ∙ 20840 1,35 ∙ 1629 0,7 ∙ 1,5 ∙ 106186 1,4 ∙ 408
𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶2) = + + +
4797 6326 7094 380,25
𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶2) = 24,6 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑓𝑏𝑖(𝑅𝐼𝐼𝐶2) 24,6
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,78 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝐹𝑏1 31,4

7.3. RESISTÊNCIA III – DURANTE A CONSTRUÇÃO

Para o cálculo da resistência durante a fase de construção é considerado


a viga de aço sem a participação da laje. A combinação última recomendada
para construção é dada pelo item 6.4.3 da NBR 16694, enquanto as ações a

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serem consideradas é dada pelo item 6.2.2 da NBR 16694, sendo assim a
combinação é 1,2CP1 + 1,25· (1,0 kN/m²):

VERIFICAÇÃO DO PERFIL DE AÇO PARA COMBINAÇÃO DE RESISTÊNCIA III


TENSÕES SOLICITANTES
Carga de construção Qconst: 17,5 kN/m
Momento fletor solicitante de cálculo Msd: 29423 kN.cm
VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO MONOSSIMÉTRICA (NBR 8800 Anexo G e H)
h/tw: 40,9 5,7√Ea/ƒy: 137,2 h/tw≤5,7√Ea/ƒy ∴ Alma não esbelta
CÁLCULO DO MOMENTO FLETOR RESISTENTE – MRD (FLA, FLM e FLT)
Nº cont. laterais: 1 Comp. destravado Lb: 1160 cm β1: 0,02/ cm
Esbeltez limite plastificação Lp: 316 cm Esbeltez limite Lr: 928 cm
escoamento
FLA: h/tw: 40,9 < Referência: 90,5 Seção compacta
FLM: Bf/2tf:7,5 < Referência: 9,1 Seção compacta
Momento fletor resistente para seção compacta Mrd1: 168840 kN.cm
FLAMBAGEM LATERAL POR TORÇÃO (FLT) Cb: 1,14
Momento fletor de plastificação Mpl: 185724 kN.cm <Ref.: 248256 kN.cm OK!
Momento fletor início escoam. Mr: 115853 kN.cm
Momento fletor flamb elástica Mcr: 94801 kN.cm
Momento fletor resistente Mrd2: 86182 kN.cm ∴ Mrd: 86182 kN.cm
VERIFICAÇÃO
Verificação do momento fletor Msd/Mrd: 0,34 <1,0 APROVADO!

7.3.1. Carga durante a construção (Qconst)

𝑏
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 = (1,20𝐶𝑃1 ) + 1,25 ∙ (1,0) ∙ ( + 𝑏𝑙 )
2
2,6
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 = (1,20 ∙ 12,4) + 1,25 ∙ (1,0) ∙ ( + 0,8)
2
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 = 17,5 𝑘𝑁/𝑚

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7.3.2. Momento fletor solicitante de cálculo (Msd)

𝑄𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 ∙ 𝐿2
𝑀𝑠𝑑 =
8
17,5 ∙ 11,62
𝑀𝑠𝑑 =
8
𝑀𝑠𝑑 = 294,23 𝑘𝑁. 𝑚 ∴ 29423 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

7.3.3. Limite de esbeltez de plastificação (Lp)

𝐸𝑎
𝐿𝑝 : 1,76 ∙ 𝑟𝑦 ∙ √
𝑓𝑦

200000
𝐿𝑝 : 1,76 ∙ 7,45 ∙ √
345

𝐿𝑝 : 315,8 𝑐𝑚

7.3.4. Limite de esbeltez de início de escoamento (Lr)

1,38 ∙ √𝐼𝑦 ∙ 𝐼𝑡 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12


𝐿𝑟 = ( √
) ∙ 1 + √1 + ( )
𝐼𝑡 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦

1,38 ∙ √12373,88 ∙ 286,88 27 ∙ 10915665 ∙ 0,022


𝐿𝑟 = ( ) ∙ √1 + √1 + ( )
286,88 ∙ 0,02 12373,88

𝐿𝑟 = 927,8 𝑐𝑚

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7.3.4.1. Coeficiente (β1)

(𝑓𝑦 − (0,3𝑓𝑦 )) ∙ 𝑊𝑥
𝛽1 =
𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑡
(34,5 − (0,3 ∙ 34,5)) ∙ 4797
𝛽1 =
20000 ∙ 287
𝛽1 = 0,02/𝑐𝑚

7.3.5. Referência de esbeltez para FLA

𝐸𝑎
𝑅𝑒𝑓𝐹𝐿𝐴 : 3,76 ∙ √
𝑓𝑦

200000
𝑅𝑒𝑓𝐹𝐿𝐴 : 3,76 ∙ √
345

𝑅𝑒𝑓𝐹𝐿𝐴 : 90,5

7.3.6. Referência de esbeltez para FLM

𝐸𝑎
𝑅𝑒𝑓𝐹𝐿𝑀 : 0,38 ∙ √
𝑓𝑦

200000
𝑅𝑒𝑓𝐹𝐿𝑀 : 0,38 ∙ √
345

𝑅𝑒𝑓𝐹𝐿𝑀 : 9,1

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7.3.7. Momento fletor resistente para seção compacta


(Mrd1)

O momento fletor resistente para a seção compacta será o menor entre


os dois valores calculados abaixo:

(𝑍𝑥 ∙ 𝑓𝑦 )
1,1
𝑀𝑟𝑑1 =
(1,5 ∙ 𝑊𝑥 ∙ 𝑓𝑦 )
{ 1,1
(5383,3 ∙ 34,5)
1,1
𝑀𝑟𝑑1 =
(1,5 ∙ 4797,2 ∙ 34,5)
{ 1,1
𝟏𝟔𝟖. 𝟖𝟒𝟎 𝒌𝑵. 𝒄𝒎
𝑀𝑟𝑑1 = {
225.686 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

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7.3.8. Fator de modificação para diagrama de momento


fletor não-uniforme (Cb)

O valor de Cb utilizado é o valor pré calculado presente pela AISC,


considerando carga distribuída sem contenção lateral, com isso temos Cb=1,14.

7.3.9. Momento fletor de plastificação (Mpl)

𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥 ∙ 𝑓𝑦 < 1,5 ∙ 𝑊𝑥 ∙ 𝑓𝑦


𝑀𝑝𝑙 = 5383,3 ∙ 34,5 < 1,5 ∙ 4797,2 ∙ 34,1
𝑀𝑝𝑙 = 185724 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 248256 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ∴ 𝑂𝐾!

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7.3.10. Momento fletor correspondente ao início do


escoamento (Mr)

𝑀𝑟 = (𝑓𝑦 − 0,3𝑓𝑦 ) ∙ 𝑊𝑥
𝑀𝑟 = (34,5 − 0,3 ∙ 34,5) ∙ 4797,2
𝑀𝑟 = 115853 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

7.3.11. Momento fletor de flambagem elástica (Mcr)

𝐶𝑏 ∙ 𝜋 2 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐼𝑡 ∙ 𝐿2𝑏
𝑀𝑐𝑟 = ∙ √ ∙ (1 + 0,039 ∙ ( ))
𝐿2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤

1,14 ∙ 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 12374 10915665 287 ∙ 11602


𝑀𝑐𝑟 = ∙ √ ∙ (1 + 0,039 ∙ ( ))
11602 12374 10915665

𝑀𝑐𝑟 = 94801 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

7.3.12. Momento fletor resistente para flambagem lateral


por torção (Mrd2)

O momento fletor resistente para flambagem lateral por torção depende


dos índices de esbeltez calculados anteriormente, como Lp<Lr<Lb, o momento
fletor resistente é dado por:
𝑀𝑐𝑟
𝑀𝑟𝑑2 =
1,1
94801
𝑀𝑟𝑑2 =
1,1
𝑀𝑟𝑑2 = 86182 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 𝑀𝑟𝑑1 = 168840 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ∴ 𝑴𝒓𝒅 = 𝑴𝒓𝒅𝟐
𝑀𝑠𝑑 29423
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,34 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝑀𝑟𝑑 86182

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8. VERIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO SEM CONTRAFLECHA

Vão de cálculo L: 1160 cm


Módulo de elasticidade Ea: 20000 kN/cm²
Carga por eixo do trem-tipo Pm: 113,6 kN
Carga distribuída do trem-tipo qm: 14,3 kN/m
CRITÉRIOS OPCIONAIS (AASHTO Item 2.5.2.6.3)
d: 61,6 cm > Referência (L/30): 38,7 OK!
L/d 18,8 < Referência(25√50ksi/ƒy): 25 OK!

8.1. VALOR DE REFERÊNCIA PARA DEFORMAÇÃO

50ksi = 344,7Mpa

344,7
𝑅𝑒𝑓 = 25 ∙ √
345

𝑅𝑒𝑓 = 25

8.2. SERVIÇO I – COMBINAÇÃO QUASE PERMANENTE


CP1+CP2

DESLOCAMENTOS
Devido à CP1 ΔCP1: 9,9 mm
Devido à CP2 ΔCP2: 0,4 mm
Na seção central (S1) Δ1: 10,3 mm
Deslocamento admissível Δadm1: 16,6 mm
VERIFICAÇÃO
Verificação do deslocamento Δ1/ Δadm1: 0,62 <1,0 APROVADO!

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8.2.1. DESLOCAMENTO DEVIDO À CP1 (ΔCP1)

5 ∙ 𝐶𝑃1 ∙ 𝐿4
∆𝐶𝑃1 =
384 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑥
5 ∙ 0,124 ∙ 11604
∆𝐶𝑃1 =
384 ∙ 20000 ∙ 147754
∆𝐶𝑃1 = 0,989𝑐𝑚 ∴ 9,9𝑚𝑚

8.2.2. DESLOCAMENTO DEVIDO À CP2 (ΔCP2)

5 ∙ 𝐶𝑃2 ∙ 𝐿4
∆𝐶𝑃1 =
384 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑀𝐹
5 ∙ 0,01 ∙ 11604
∆𝐶𝑃1 =
384 ∙ 20000 ∙ 278666
∆𝐶𝑃1 = 0,042𝑐𝑚 ∴ 0,42𝑚𝑚

8.2.3. DESLOCAMENTO NA SEÇÃO CENTRAL S1 (Δ1)

∆1 = ∆𝐶𝑃1 + ∆𝐶𝑃2
∆1 = 9,9 + 0,4
∆1 = 10,3 𝑚𝑚

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8.2.4. DESLOCAMENTO ADMISSÍVEL NA SEÇÃO


CENTRAL S1 (Δadm1)

𝐿
∆𝑎𝑑𝑚1 =
700
11600
∆𝑎𝑑𝑚1 =
700
∆𝑎𝑑𝑚1 = 16,57 𝑚𝑚
∆1 10,3
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,62 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
∆𝑎𝑑𝑚1 16,6

8.3. SERVIÇO II – COMBINAÇÃO FREQUENTE


CP1+CP2+0,5Cm

DESLOCAMENTOS
Fator de redução para ações variáveis (Tab.2 NBR8800) Ψ1: 0,5
Na seção central (S1) Δ2: 16,7 mm
Deslocamento admissível Δadm2: 23,2 mm
VERIFICAÇÃO
Verificação do deslocamento Δ2/ Δadm2: 0,72 <1,0 APROVADO!

8.3.1. DESLOCAMENTO NA SEÇÃO CENTRAL S1 (Δ2)

𝐿4
𝜓1 ∙ [5 ∙ 𝑞𝑚 ∙ ( 8 ) + 𝑃𝑚 ∙ 𝐿3 + 𝑃𝑚 ∙ (𝐿 − 300) ∙ [3 ∙ 𝐿2 − (𝐿 − 300)2 ]]
∆2 = ∆1 +
48 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑀
11604
0,5 ∙ [5 ∙ 0,143 ∙ ( ) + 113,6 ∙ 11603 + 113,6 ∙ (1160 − 300) ∙ [3 ∙ 11602 − (1160 − 300)2 ]]
8
∆2 = 1,03 +
48 ∙ 20000 ∙ 394207

∆2 = 1,67𝑐𝑚 ∴ 16,7𝑚𝑚

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8.3.2. DESLOCAMENTO ADMISSÍVEL NA SEÇÃO


CENTRAL S1 (Δadm2)

𝐿
∆𝑎𝑑𝑚2 =
500
11600
∆𝑎𝑑𝑚2 =
500
∆𝑎𝑑𝑚2 = 23,2 𝑚𝑚
∆2 16,7
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,72 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
∆𝑎𝑑𝑚2 23,2

8.4. SERVIÇO III – COMBINAÇÃO RARA CP1+CP2+Cm

DESLOCAMENTOS
Fator de redução para ações variáveis (Tab.2 NBR8800) Ψ1: 1,0
Na seção central (S1) Δ3: 23,2 mm
Deslocamento admissível Δadm3: 33,1 mm
VERIFICAÇÃO
Verificação do deslocamento Δ1/ Δadm1: 0,70 <1,0 APROVADO!

8.4.1. DESLOCAMENTO NA SEÇÃO CENTRAL S1 (Δ3)

𝐿4
𝜓1 ∙ [5 ∙ 𝑞𝑚 ∙ ( 8 ) + 𝑃𝑚 ∙ 𝐿3 + 𝑃𝑚 ∙ (𝐿 − 300) ∙ [3 ∙ 𝐿2 − (𝐿 − 300)2 ]]
∆3 = ∆1 +
48 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑀
11604
1,0 ∙ [5 ∙ 0,143 ∙ ( ) + 113,6 ∙ 11603 + 113,6 ∙ (1160 − 300) ∙ [3 ∙ 11602 − (1160 − 300)2 ]]
8
∆3 = 1,03 +
48 ∙ 20000 ∙ 394207

∆3 = 2,32𝑐𝑚 ∴ 23,2𝑚𝑚

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8.4.2. DESLOCAMENTO ADMISSÍVEL NA SEÇÃO


CENTRAL S1 (Δadm3)

𝐿
∆𝑎𝑑𝑚2 =
350
11600
∆𝑎𝑑𝑚2 =
350
∆𝑎𝑑𝑚2 = 33,1 𝑚𝑚
∆3 23,2
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,70 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
∆𝑎𝑑𝑚3 33,1

Como a viga passa nas verificações das três combinações, não há


necessidade de contraflecha.

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9. CONECTADORES DE CISALHAMENTO

9.1. RESISTÊNCIA DE UM CONECTOR TIPO PINO COM


CABEÇA – STUD BOLT

Os conectores de cisalhamento são dimensionados pela fadiga e


verificados pela resistência última.

PROPRIEDADES DO PINO
Altura hs: 13,00 cm
Diâmetro ds: 1,90 cm
Área Acs: 2,84 cm²
hs/ds: 6,94 >4 OK!
RESISTÊNCIA Á FADIGA:
Vida útil de projeto VUP: 50 anos
Volume médio diário por faixa VMD: 100/dia
Número de ciclos Nc: 7,3x105
Faixa adm variação de tensão σSR: 65,0 Mpa
Resistência à fadiga Zr: 23,5 kN/Stud
RESISTÊNCIA ÚLTIMA
Res. compressão concreto ƒck: 3,0 kN/cm²
Módulo elasticidade concreto Ec: 3067 kN/cm²

Res. ruptura conector (NBR Ƒucs: 41,5 kN/cm²


8800 A.5.2)
Resistência de cálculo Qrd: 94,1 kN/Stud

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9.1.1. Verificação Preliminar

ℎ𝑠
>4
𝑑𝑠
13
> 6,84 ∴ 𝑂𝐾!
1,9

9.1.2. Faixa admissível de variação de tensões (σSR)

238 − 29,5 ∙ 𝑙𝑜𝑔(𝑁𝑐 )


𝜎𝑆𝑅 : 𝑀á𝑥 {
38 𝑀𝑝𝑎
238 − 29,5 ∙ 𝑙𝑜𝑔(730000)
𝜎𝑆𝑅 : 𝑀á𝑥 {
38 𝑀𝑝𝑎
𝟔𝟓, 𝟎𝟑 𝑴𝒑𝒂
𝜎𝑆𝑅 : 𝑀á𝑥 {
38 𝑀𝑝𝑎

9.1.3. Resistência à Fadiga (ZR)

𝑍𝑟 = 𝜎𝑆𝑅 ∙ 𝑑𝑠2
𝑍𝑟 = 6,503 ∙ 1,92
𝑍𝑟 = 23,5 𝑘𝑁/𝑆𝑡𝑢𝑑

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9.1.4. Resistência De Cálculo do Conector (Qrd)

0,5 ∙ 𝐴𝑐𝑠 ∙ √ƒ𝑐𝑘 ∙ 𝐸𝑐


𝑄𝑟𝑑 : 𝑀í𝑛 1,25
𝐴𝑐𝑠 ∙ ƒ𝑢𝑐𝑠
{ 1,25
0,5 ∙ 2,84 ∙ √3,0 ∙ 3067
𝑄𝑟𝑑 : 𝑀í𝑛 1,25
2,84 ∙ 41,5
{ 1,25
109 𝑘𝑁/𝑆𝑡𝑢𝑑
𝑄𝑟𝑑 : 𝑀í𝑛 {
𝟗𝟒, 𝟏 𝒌𝑵/ 𝑺𝒕𝒖𝒅

64
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9.2. CÁLCULO DA DISTÂNCIA ENTRE CONECTORES

Região da seção S0 a S1 Qcm(x0): 380,9 kN


Momento de inércia incial IM: 394.207 cm4
Módulo de resistência m0: 5.519 cm³
Cisalhamento horizontal Sr0: 4,0 kN/cm
Afast grupo Stud Bolt esp0: 11,5 cm < Ref. (AASHTO 6.10.10.1.2) 60cm OK!
Número Stud Bolt n0s: 2
Grupos de 2 stud bolts Ø19x130 afastados em 115mm
ESPAÇAMENTOS
Esp. mínimo transversal Btransv: 80mm Esp. mínimo longitudinal Llong: 114mm

Larg mesa superior bf: 325mm Cobrimento lateral min bcob: 35mm
Apoio min pré-laje treliça bpre: 60mm Nº max conectores/seção Ncon: 2

65
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9.2.1. Módulo de resistência (M0)

(𝑏𝑐 ∙ 𝑡𝑐 )
𝑚0 = ∙ (𝑑 + 𝑒𝑐 − 𝑌𝑀)
𝑛
(145 ∙ 14)
𝑚0 = ∙ (61,6 + 13 − 55,57)
7
𝑚0 = 5.519 𝑐𝑚³

9.2.2. Cisalhamento horizontal (Sr0)

Para o cisalhamento horizontal será utilizado a combinação 0,75Cm da


AASHTO Item 6.10.10.2 usada para a distância entre conectores dimensionados
pela fadiga.

0,75 ∙ 𝑄𝑐𝑚(𝑥0) ∙ 𝑚0
𝑆𝑟0 =
𝐼𝑀
0,75 ∙ 380,9 ∙ 5519
𝑆𝑟0 =
394207
𝑆𝑟0 = 4,0 𝑘𝑁/𝑐𝑚

9.2.3. Número Stud Bolt (n0s)

𝑒𝑠𝑝0 ∙ 𝑆𝑟0
𝑛0𝑠 =
𝑍𝑟
11,5 ∙ 4
𝑛0𝑠 =
23,5
𝑛0𝑠 = 1,95 ∴ 2

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9.2.4. Espaçamento Mínimo Transversal (btransv)

𝑏𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣 = 4 ∙ 𝑑𝑠
𝑏𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣 = 4 ∙ 19,00
𝑏𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣 = 76𝑚𝑚 ∴ 80𝑚𝑚

9.2.5. Espaçamento Mínimo Longitudinal (Llong)

𝐿𝑙𝑜𝑛𝑔 = 6 ∙ 𝑑𝑠
𝐿𝑙𝑜𝑛𝑔 = 6 ∙ 19,00
𝐿𝑙𝑜𝑛𝑔 = 114 𝑚𝑚

9.2.6. Cobrimento Lateral Mínimo (bcob)

𝑑𝑠
𝑏𝑐𝑜𝑏 = 25 +
2
19
𝑏𝑐𝑜𝑏 = 25 +
2
𝑏𝑐𝑜𝑏 = 35 𝑚𝑚

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9.2.7. Número máximo de conectores/ seção (Ncon)

𝑏𝑓 − (2 ∙ 𝑏𝑝𝑟𝑒 ) − (2 ∙ 𝑏𝑐𝑜𝑏 )
𝑁𝑐𝑜𝑛 = ( )
𝑏𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣
325 − (2 ∙ 60) − (2 ∙ 35)
𝑁𝑐𝑜𝑛 = ( )
80
𝑁𝑐𝑜𝑛 = 1,69 ∴ 2

9.3. VERIFICAÇÃO DO NÚMERO MÍNIMO DE


CONECTORES EM CADA VIGA

Resistência última do perfil de aço Ruaço: 7686,4 kN


Resistência última da laje de concreto Ruconc: 5176,5 kN
Resistência última mínima Ru: 5176,5 kN
Nº mínimo de conectores em toda a viga Nsmin: 130 Studs
Nº conec dimensionados pela fadiga em toda a viga Nstuds: 202 Studs

68
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9.3.1. Resistência Última do Perfil de Aço (Ruaço)

𝑅𝑢𝑎ç𝑜 = 𝐴 ∙ ƒ𝑦
𝑅𝑢𝑎ç𝑜 = 222,8 ∙ 34,5
𝑅𝑢𝑎ç𝑜 = 7686,4 𝑘𝑁

9.3.2. Resistência Última da Laje de Concreto (Ruconc)

𝑅𝑢𝑐𝑜𝑛𝑐 = 0,85 ∙ ƒ𝑐𝑘 ∙ 𝑏𝑐 ∙ 𝑡𝑐


𝑅𝑢𝑐𝑜𝑛𝑐 = 0,85 ∙ 3,0 ∙ 145 ∙ 14
𝑅𝑢𝑐𝑜𝑛𝑐 = 5176,5 𝑘𝑁

9.3.3. Número mínimo de conectores em toda a viga


(Nsmin)

𝑅𝑢
𝑁𝑠𝑚𝑖𝑛 = ∙2
(0,85 ∙ 𝑄𝑟𝑑 )
5176,5
𝑁𝑠𝑚𝑖𝑛 = ∙2
(0,85 ∙ 94,1)
𝑁𝑠𝑚𝑖𝑛 = 130 𝑆𝑡𝑢𝑑𝑠

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9.3.4. Número de conectores dimensionados pela fadiga


em toda a viga (Nsmin)

𝑥1
𝑁𝑠𝑡𝑢𝑑𝑠 = ∙ 𝑛0𝑠 ∙ 2
𝑒𝑠𝑝0
580
𝑁𝑠𝑡𝑢𝑑𝑠 = ∙2∙2
11,5
𝑁𝑠𝑡𝑢𝑑𝑠 = 201,7 ∴ 202 𝑆𝑡𝑢𝑑𝑠

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10. ENRIJECEDOR E APARELHO DE APOIO

10.1. REAÇÃO MÁXIMA DE CÁLCULO NO APOIO DE CADA


VIGA (Rsd)

𝑅𝑠𝑑 = 1,35 ∙ (𝑄𝑐𝑝1(𝑥0) + 𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) ) + 1,5 ∙ 𝑄𝑐𝑚(𝑥0)


𝑅𝑠𝑑 = 1,35 ∙ (71,9 + 5,8) + 1,5 ∙ 380,9
𝑅𝑠𝑑 = 674,0 𝑘𝑁

10.2. ENRIJECEDOR DE APOIO

ESCOLHA DA CHAPA (Ambos os lados)


Larg enrij bsa:12,0cm < 14,55 OK!
Esp enrij Tsa: 1,25cm > 1,04 OK!
Área enrijecida Asa: 53,5 cm²
Momento de inércia enrij Isa: 1.444 cm4
Raio giração enrijecedor rsa: 5,19 cm
VERIFICAÇÃO DO ESMAGAMENTO
Resist Rerd: 897 kN <Rsd OK!
VERIFICAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS À COMPRESSÃO

λ0: 0,12 Fat redu χ: 0,99

Verificação do esmagamento Rsd/Rcrd 0,40 <1,0 APROVADO!


Utilizar 2 chapas de 12,5x120x572,8mm

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10.2.1. Referência Largura da Chapa do Enrijecedor

O valor de referência para a largura do enrijecedor é dado pelo item


6.10.11.2.1 da AASHTO, conforme a equação abaixo:

𝑏𝑓 𝑡𝑤
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑎𝑟𝑔 = ( − ) − 1
2 2
32,5 1,4
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑎𝑟𝑔 = ( − )−1
2 2
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑎𝑟𝑔 = 14,55 𝑐𝑚 > 𝑏𝑠𝑎 ∴ 𝑂𝐾!

10.2.2. Referência Espessura da Chapa do Enrijecedor

O valor de referência para a largura do enrijecedor é dado pelo item


6.10.11.2.2 da AASHTO, conforme a equação abaixo:

𝑏𝑠𝑎
𝑅𝑒𝑓𝑒𝑠𝑝 =
𝐸𝑎
0,48 ∙ √
ƒ𝑦

12
𝑅𝑒𝑓𝑒𝑠𝑝 =
2000
0,48 ∙ √
34,5
𝑅𝑒𝑓𝑒𝑠𝑝 = 1,04𝑐𝑚 < 𝑡𝑠𝑎 ∴ 𝑂𝐾!

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10.2.3. Área Enrijecida (Asa)

De acordo com o item 5.7.9.4 da NBR8800, a seção transversal a ser


considerada é formada pelos enrijecedores mais uma faixa da alma de largura
igual a 12tw.

𝐴𝑠𝑎 = 𝑏𝑠𝑎 ∙ 𝑡𝑠𝑎 ∙ 2 + (12 ∙ 𝑡𝑤 ) ∙ 𝑡𝑤


𝐴𝑠𝑎 = 12 ∙ 1,25 ∙ 2 + (12 ∙ 1,4) ∙ 1,4
𝐴𝑠𝑎 = 53,5 𝑐𝑚²

10.2.4. Momento de Inércia da Área Enrijecida (Isa)

3
(12 ∙ 𝑡𝑤 ) ∙ 𝑡𝑤 + 𝑡𝑠𝑎 ∙ (2 ∙ 𝑏𝑠𝑎 )3
𝐼𝑠𝑎 =
12
(12 ∙ 1,4) ∙ 1,43 + 1,25 ∙ (2 ∙ 12)3
𝐼𝑠𝑎 =
12
𝐼𝑠𝑎 = 1444 𝑐𝑚4

10.2.5. Raio de Giração da Área Enrijecida (rsa)

𝐼𝑠𝑎
𝑟𝑠𝑎 = √
𝐴𝑠𝑎

1444
𝑟𝑠𝑎 = √
53,5

𝑟𝑠𝑎 = 5,19 𝑐𝑚

73
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10.2.6. Verificação do esmagamento (Rerd)

1,8 ∙ 𝑡𝑠𝑎 ∙ 2 ∙ (𝑏𝑠𝑎 − 3 ∙ 𝑡𝑤 ) ∙ ƒ𝑦


𝑅𝑒𝑟𝑑 =
1,35
1,8 ∙ 1,25 ∙ 2 ∙ (12 − 3 ∙ 1,4) ∙ 34,5
𝑅𝑒𝑟𝑑 =
1,35
𝑅𝑒𝑟𝑑 = 897,0 𝑘𝑁 > 𝑅𝑠𝑑 = 674𝑘𝑁 ∴ 𝑂𝐾!

10.2.7. Verificação da Resistência à Compressão (Rcrd)

𝜒 ∙ 𝐴𝑠𝑎 ∙ ƒ𝑦
𝑅𝑐𝑟𝑑 =
1,1
0,99 ∙ 53,52 ∙ 34,5
𝑅𝑐𝑟𝑑 =
1,1
𝑅𝑐𝑟𝑑 = 1668,9 𝑘𝑁
𝑅𝑠𝑑 674
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,4 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝑅𝑐𝑟𝑑 1668,9

10.2.7.1. Índice de esbeltez reduzido (λ0)

0,75 ∙ 𝑑 𝑓𝑦
𝜆0 = ∙√
𝑟𝑠𝑎 ∙ 𝜋 𝐸𝑎

0,75 ∙ 61,6 34,5


𝜆0 = ∙√
5,19 ∙ 𝜋 20000

𝜆0 = 0,12

74
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10.2.7.2. Fator de redução (χ)

Como λ0 ≤1,5, o fator de redução é dado por:

2
𝜒 = 0,658𝜆0
2
𝜒 = 0,6580,12
𝜒 = 0,99

10.3. CARGAS NAS BASES

Carga vertical máxima / extremidade da viga Vmax: 458,6 kN/ viga


Carga horizontal long. de frenagem e aceleração Hx: 67,5 kN/ viga
Carga horizontal transversal devida ao vento Hy: 51,5 kN/ viga

10.3.1. Carga Vertical Máxima / Extremidade da Viga (Vmax)

𝑉𝑚𝑎𝑥 = 𝑄𝑐𝑝1(𝑥0) + 𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) + 𝑄𝑐𝑚(𝑥0)


𝑉𝑚𝑎𝑥 = 71,9 + 5,8 + 380,9
𝑉𝑚𝑎𝑥 = 458,6 𝑘𝑁/𝑉𝑖𝑔𝑎

10.3.2. Carga Horizontal Longitudinal de Frenagem e


Aceleração/ Viga (Hx)

De acordo com o item 5.2.1 da NBR7188, a carga horizontal longitudinal


de frenagem e aceleração, é:

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𝐻𝑥 = 0,25 ∙ 𝐵 ∙ 𝐿 ∙ 𝐶𝑁𝐹 > 135


𝐻𝑥 = 0,25 ∙ 4,2 ∙ 11,6 ∙ 1,05 > 135
135
𝐻𝑥 = 12,8 𝑘𝑁 < 135 𝑘𝑁 ∴ 𝐻𝑥 =
𝑛𝑣
135
𝐻𝑥 =
2
𝐻𝑥 = 67,5 𝑘𝑁/𝑉𝑖𝑔𝑎

10.3.3. Carga Horizontal Transversal Devida ao Vento/


Base (Hy)

De acordo com o item 6.2.3 da NBR16694, as ações do vento devem ser


calculadas considerando um veículo tipo com 2m de altura em relação à
superfície de rodagem.

𝐿
𝐻𝑦 = 𝑞𝑣 ∙ ∙ (𝑑 + 𝑡𝑐 + 𝑡𝑝 + 2,0)
2
11,6
𝐻𝑦 = 3,15 ∙ ∙ (0,616 + 0,14 + 0,06 + 2,0)
2
𝐻𝑦 = 51,5𝑘𝑁/ 𝑏𝑎𝑠𝑒

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10.4. APARELHOS DE APOIO DE NEOPRENE

Reação máxima no apoio Vmax: 458,6 kN/ viga


Coeficiente de dilatação térmica βa: 1,2x10-5 K
Gradiente máximo da temperatura ΔT: 50 K
Deslocamento máximo no apoio ΔL: 6,96 mm
Rotação máxima no apoio α: 0,008 rad
Aparelho padronizado de Neoprene fretado 200x250x41 mm
VERIFICAÇÃO DO APARELHO DE NEOPRENE
Carga máxima 500 kN > Vmax 458,6 kN Aprovado!
Deslocamento máximo 20 mm > ΔL 6,96 mm Aprovado!
Rotação máxima 0,009 rad >α 0,008 rad Aprovado!

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10.4.1. Deslocamento Máximo no Apoio (ΔL)

∆𝐿 = 𝐿 ∙ 𝛽𝑎 ∙ ∆𝑇
∆𝐿 = 11600 ∙ 1,2𝑥10−5 ∙ 50
∆𝐿 = 6,96 𝑚𝑚

10.4.2. Rotação Máxima no Apoio (α)

𝐿3 ∙ 𝐶𝑃1 𝐿3 ∙ 𝐶𝑃2 𝐿3 ∙ 𝑞𝑚 𝑃𝑚 ∙ 𝐿2 𝑃𝑚 ∙ 0,5𝐿


𝛼= + +[ + + ∙ (𝐿 − 0,5𝐿)]
24 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑥 24 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑀𝐹 24 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑀 16 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑀 2 ∙ 𝐸𝑎 ∙ 𝐼𝑀
11603 ∙ 0,124 11603 ∙ 0,01
𝛼= +
24 ∙ 20000 ∙ 147754 24 ∙ 20000 ∙ 278666
11603 ∙ 0,143 113,6 ∙ 11602 113,6 ∙ 0,5 ∙ 1160
+[ + + ∙ (1160 − 0,5 ∙ 1160)]
24 ∙ 20000 ∙ 394207 16 ∙ 20000 ∙ 394207 2 ∙ 20000 ∙ 394207

𝛼 = 0,008 𝑟𝑎𝑑

10.4.3. Rotação Máxima do Aparelho de Apoio

𝛼𝑎𝑝𝑎𝑟 = 𝑁𝑐𝑎𝑚 ∙ 𝑅𝑜𝑡𝑐𝑎𝑚


𝛼𝑎𝑝𝑎𝑟 = 3 ∙ 0,003
𝛼𝑎𝑝𝑎𝑟 = 0,009 𝑟𝑎𝑑

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11. ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS E LONGITUDINAL

11.1. VERIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE


ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Sem enrijecedor Kv : 5
Área da seção transversal Aw: 80,19 cm²
Força cortante resistente de cálculo Vrdkv: 1509,1 kN
Força cortante solicitante Vu:
VERIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE ENRIJECEDOR
Vericação da força cortante Vu/Vrdkv 0,45 <1,0 APROVADO!

11.1.1. Área da Seção Transversal (Aw)

𝐴𝑤 = ℎ ∙ 𝑡𝑤
𝐴𝑤 = 57,28 ∙ 1,4
𝐴𝑤 = 80,19 𝑐𝑚²

11.1.2. Força Cortante Resistente de Cálculo (Vrdkv)

Como a relação h/tw ≤ 1,1√(kvEa)/fy, a força cortante resistente é dada


por:

(0,6 ∙ ƒ𝑦 ∙ 𝐴𝑤 )
𝑉𝑟𝑑𝑘𝑣 =
1,1
(0,6 ∙ 34,5 ∙ 80,19)
𝑉𝑟𝑑𝑘𝑣 =
1,1
𝑉𝑟𝑑𝑘𝑣 = 1509 𝑘𝑁

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11.1.3. Força Cortante Solicitante (Vu)

𝑉𝑢 = 1,35 ∙ (𝑄𝑐𝑝1(𝑥0) + 𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) ) + 1,5 ∙ 𝑄𝑐𝑚(𝑥0)


𝑉𝑢 = 1,35 ∙ (71,9 + 5,8) + 1,5 ∙ 380,9
𝑉𝑢 = 674,0 𝑘𝑁
𝑉𝑢 674
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,45 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝑉𝑟𝑑𝑘𝑣 1509

11.2. VERIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE


ENRIJECEDORES LONGITUDINAIS

De acordo com o item 12.1 da NBR 16694, a relação h/tw irá definir a
necessidade de enrijecedores longitudinais.


𝑡𝑤
572,8
14
𝟒𝟎, 𝟗 ≤ 𝟏𝟓𝟎 ∴ 𝑨𝒍𝒎𝒂 𝒔𝒆𝒎 𝒆𝒏𝒓𝒊𝒋𝒆𝒄𝒆𝒅𝒐𝒓

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12. DIMENSIONAMENTO DOS DIAFRAGMAS

12.1. DIAFRAGMAS NOS APOIOS

Conforme o item 7.4 da NBR 16694, os diafragmas devem ser


dimensionados para transmitir a carga devido ao vento lateral Fv1 para os apoios.
Os diafragmas nos apoios são projetados como um contraventamento
tipo K.
A viga superior atua também para enrijecer a borda da laje.

Ângulo do contravento Ꝋ: 25 deg


Vento lateral na ponte qv: 3,15 kN/m²
Força do vento aplicada Fv1: 7,9 kN/m
Compressão na viga Cviga: 64,2 kN
Seleção do perfil: W150x13,0
Área seção transversal Ag: 16,6 cm²
Raio de giração ry: 2,22 cm
b/ry 117,02 <Ref: 140 OK!
VERIFICAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS À COMPRESSÃO

λ0: 1,55 Fat redu χ: 0,37

Verificação à compressão Cviga/Crd 0,34 <1,0 APROVADO!

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12.1.1. Ângulo do contravento (Ꝋ)

𝑑
𝜃 = 𝑎𝑡𝑎𝑛 ( )
𝑏
2

616
𝜃 = 𝑎𝑡𝑎𝑛 ( )
2600
2
𝜃 = 25 𝑑𝑒𝑔

12.1.2. Força do Vento Aplicada (Fv1)

De acordo com o item 6.2.3 da NBR 16694, para a aplicação da carga


do vento, deverá ser considerado um veículo tipo com 2m de altura.

𝑑
𝐹𝑣1 = 𝑞𝑣 ∙ ( + 𝑡𝑐 + 𝑡𝑝 + 2)
2
0,616
𝐹𝑣1 = 3,15 ∙ ( + 0,14 + 0,06 + 2)
2
𝐹𝑣1 = 7,9 𝑘𝑁/𝑚

12.1.3. Compressão na Viga (Cviga)

𝐿
𝐶𝑣𝑖𝑔𝑎 = 1,4 ∙ 𝐹𝑣1 ∙
2
11,6
𝐶𝑣𝑖𝑔𝑎 = 1,4 ∙ 7,9 ∙
2
𝐶𝑣𝑖𝑔𝑎 = 64,2 𝑘𝑁

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12.1.4. Índice de esbeltez reduzido (λ0)

𝑏 𝑓𝑦
𝜆0 = ∙√
𝑟𝑦 ∙ 𝜋 𝐸𝑎

260 34,5
𝜆0 = ∙√
2,22 ∙ 𝜋 20000

𝜆0 = 1,55

12.1.4.1. Fator de redução (χ)

Como λ0 >1,5, o fator de redução é dado por:

0,877
𝜒=
𝜆20
0,877
𝜒=
1,552
𝜒 = 0,37

12.1.4.2. Verificação da Resistência à Compressão


(Crd)
𝜒 ∙ 𝐴𝑔 ∙ ƒ𝑦
𝐶𝑟𝑑 =
1,1
0,37 ∙ 16,6 ∙ 34,5
𝐶𝑟𝑑 =
1,1
𝐶𝑟𝑑 = 190,8 𝑘𝑁
𝐶𝑣𝑖𝑔𝑎 64,2
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,34 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝐶𝑟𝑑 190,8

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13. VERIFICAÇÃO DA FADIGA

13.1. FADIGA I – TRAFEGO NORMAL SEM VENTO 0,5CM

Vão 13,6 m < 100m OK!


Nº ciclos calculados 7,3x105 < Ref 2x106 ∴ N= 2,0x106

13.2. FADIGA NOS CONECTORES DE CISALHAMENTO


STUD BOLTS

Categoria (cfme NBR 16694 Tab.A.1) D


Constante cf: 3,9x108
Limiar σTH: 69 Mpa
Variação de tensões σSR: 6,9 kN/cm²
Δf 5,4 kN/cm²
VERIFICAÇÃO DA FADIGA NOS CONECTORES

Verificação da fadiga Δf/σSR 0,78 <1,0 APROVADO!

13.2.1. Variação de Tensões (σSR)

327𝐶𝑓 0,333
𝜎𝑆𝑅 =( ) > 𝜎𝑇𝐻
𝑁
0,333
327 ∙ 3,9𝑥108
𝜎𝑆𝑅 =( ) > 69 𝑀𝑝𝑎
2,0𝑥106
𝜎𝑆𝑅 = 39,8 𝑀𝑝𝑎 < 69 𝑀𝑝𝑎 ∴ 𝝈𝑺𝑹 = 𝟔, 𝟗 𝒌𝑵/𝒄𝒎²

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13.2.2. Δf

0,5𝑄𝑐𝑚(𝑥0) ∙ 𝑚0 ∙ 𝑒𝑠𝑝0
∆𝑓 =
𝐼𝑀 ∙ 𝑛0𝑠 ∙ 𝐴𝑐𝑠
0,5 ∙ 380,9 ∙ 5519 ∙ 11,5
∆𝑓 =
394207 ∙ 2 ∙ 2,84
∆𝑓 = 5,4 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
∆𝑓 5,4
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,78 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
𝜎𝑆𝑅 6,9

13.3. FADIGA II – TRAFEGO NORMAL SEM VENTO 0,5CM

Combinação: CP1+CP2+0,5Cm < 0,66ƒy p/ tensões normais


< 0,40ƒy p/ tensões de cisalhamento
Tensão normal solicitante fb1: 12,1 kN/cm²
Tensão de cisalhamento solicitante fv2: 3,3 kN/cm²
VERIFICAÇÃO DA FADIGA NOS CONECTORES

Verificação tensão normal fb1/0,66fy 0,53 <1,0 APROVADO!


Verificação tensão cisalhamento fv2/0,40fy 0,24 <1,0 APROVADO!

13.3.1. Tensão Normal Solicitante (fb1)

𝑀𝑐𝑝1(𝑥1) 𝑀𝑐𝑝2(𝑥1) 0,5𝑀𝑐𝑚(𝑥1)


𝑓𝑏1 = + +
𝑊𝑥 𝑊𝐼𝑀𝐹 𝑊𝐼𝑀
20840 1629 0,5 ∙ 106186
𝑓𝑏1 = + +
4797 6326 7094
𝑓𝑏1 = 12,1 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑓𝑏1 12,1
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,53 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
0,66𝑓𝑦 (0,66 ∙ 34,5)

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Memória de cálculo:
Engº Responsável: Engº Allan Michael Oechsler
Obra: Ponte vicinal 12M
Data: 29/02/2024 Revisão: 0

13.3.2. Tensão de Cisalhamento Solicitante (fv2)

𝑄𝑐𝑝1(𝑥0) + 𝑄𝑐𝑝2(𝑥0) + 0,5𝑄𝑐𝑚(𝑥0)


𝑓𝑣2 =
(ℎ ∙ 𝑡𝑤 )
71,9 + 5,8 + (1,5 ∙ 380,9)
𝑓𝑣2 =
(57,28 ∙ 1,4)
𝑓𝑣2 = 3,3 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑓𝑣2 3,3
𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = = = 0,24 < 1 ∴ 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑜!
0,4𝑓𝑦 (0,4 ∙ 34,5)

86
Memória de cálculo:
Engº Responsável: Engº Allan Michael Oechsler
Obra: Ponte vicinal 12M
Data: 29/02/2024 Revisão: 0

14. ANEXOS

87
Comprimento

Conectores

W610x174

Diafragmas
01

10

11
09 04
06 02
06 07 Y
05 08 X

W150x13
03 Corte A-A
Escala: 1:5

1/2 Seção no vão 1/2 Seção no apoio


Detalhe X
Escala: 1:5

Detalhe posição 03
Detalhe Y Escala: 1:5
Escala: 1:5

LISTA DE PEÇAS CORRIMÃO

10.1 10.5

10.4 10.2 10.4 10.3


NOTAS GERAIS:

1. Medidas em milímetros;

2. Propriedades mecânicas mínimas do aço estrutural:


Limite de escoamento fy= 345 MPa
10.6 Limite de ruptura fu= 450 MPa

3. Parafusos:
ASTM A325 tipo 1 para estruturas pintadas
ASTM A325 tipo 3 para estruturas de aço patinável sem pintura

4. Concreto da laje fck= 30 MPa (mínimo)

5. Estrutura projetada para TB-450 (NBR 7188:2013)

Detalhe posição 10.6 Estruturas pintadas - Sistema de pintura recomendado (ISO 12944-5)
Escala: 1:5 - Atmosfera com baixo nível de poluição
Detalhe posição 10 Preparo de superfície: Jateamento ao metal quase branco - Sa 2.1/2
Escala 1:20 Tinta de fundo: Epoxi tolerante à superfície / 80 microns
Tinta de acabamento: Alquídica / 80 microns A1
- Espessura total seca de 160 microns
- Durabilidade estimada - Alta > 15 anos
DETALHE PRÉ-LAJE TRELIÇADA
A1
ETAPA 1
Retirada do caminhão das duas
longarinas já montadas com os DADOS MUNK
diafragmas e stud bolts soldados;
Modelo: PK35000
Comprimento da lança: 26m
Ângulo mínimo: 10º
Carga máxima: 10.000 Kg
ETAPA 2
Instalação dos aparelhos de apoio
de neoprene;
Posicionamento das longarinas no
vão;
ETAPA 3
Montagem da pré-laje e
concretagem;
ETAPA 4
Montagem dos corrimãos;
A1
CÁLCULO DE PONTE VICINAL MISTA
O.S. Trabalho Final Responsável: Allan M. Oechsler
Cliente: UTFPR Data: 12/03/2024
Obra: Trabalho Final Revisão: 0
Descrição: Ponte Vicinal 12M
1 - PRINCIPAIS DIMENSÕES DA PONTE
Comprimento total da ponte (C ): 1200 cm Número de vigas longitudinais (nv): 2
Largura total da ponte (B): 420 cm Distância entre longarinas (b): 260 cm
Largura das barreiras (br): 15 cm Espessura da laje da pré-laje treliçada(tp): 6 cm
Largura de uma faixa de rolamento (fr): 300 cm Espessura da laje concretada no local (tc): 14 cm
Largura do acostamento (ac): 45 cm Comprimento máximo perfil laminado (Cmax): 1200 cm
Número de faixas de rolamento (nf): 1
2 - CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS EMPREGADOS NA PONTE
Material: ASTM A572 GR50
Resistência ao escoamento aço (ƒy): 345 Mpa Resistência à compressão do conctreto (ƒck): 30 Mpa
Resistência à ruptura aço (ƒu): 450 Mpa Módulo elasticidade concreto (Ec): 30672 Mpa
Módulo de elasticidade do aço (Ea): 200000 Mpa Peso específico do concreto armado da laje (γc): 25 kN/m³
Peso específico do aço (γ): 77 kN/m³ Peso específico do material pavimentação (γr): 24 kN/m³
Limite escoamento do aço das armaduras da laje (ƒya) 500 Mpa Classificação do ambiente atmosférico C1
3 - VÃO TEÓRICO DE CÁLCULO
Extremidade para apoio (ea): 20 cm Vão teórico de cálculo (L): 1160 cm
4 - DADOS DO TRÁFEGO PARA A FADIGA
Vida útil de projeto para a fadiga (VUP): 50 anos Fração do tráfego pesado por faixa (p): 1,00
Volume médio diário de tráfego por faixa (VMD): 100 /dia Média diária tráfego pesado por faixa (MDPF): 20 /dia
Percentual tráfego pesado no VMD (ptp): 20% Número de ciclos pesado/passagem (nc): 2,00
Volume médio diário de tráfego pesado (VMDP): 20 /dia Número de ciclos total para fadiga (Nc): 7,30E+05
5 - CARGAS EM UMA LONGARINA
5.1 - CARGA PERMANENTE ANTERIOR À CURA DO CONCRETO DA LAGE - CP1
Balanços da laje (bl): 80 cm Peso da forma (forma): 0 kgf/m²
Laje de concreto (q1): 10,50 kN/m Vigas de aço + forma (q2): 1,9 kN/m
Peso da estrutura metálica (estru): 90 kgf/m² CP1: 12,4 kN/m
5.2 - CARGA PERMANENTE POSTERIOR À CURA DO CONCRETO DA LAJE - CP2
Guarda roda (q3): 0,5 kN/m Pavimentação (q5): 0,0 kN/m
Guarda corpo de aço (q4): 0,5 kN/m CP2: 1,0 kN/m
5.3 - CARGA MÓVEL - CM
Trem-Tipo TB-450
Carga concentrada por roda (P): 75 kN Coeficiente de número de faixas (CNF): 1,05
Carga distribuída (p) 5 kN/m² Carga concentrada por roda (Q): 105,9 kN
Coeficiente de impacto vertical (CIV): 1,34 Carga distribuída (q): 7,06 kN/m²
5.4 - FORÇAS DEVIDAS AO VENTO - CV
Velocidade básica do vento (V0): 45 m/s Fator topográfico (S1): 1,00
Fator de rugosidade
bo: 0,85 Fr: 0,98 po: 0,125 Vento lateral na ponte (qv): 3,15 kN/m²
Altura acima do terreno (z): 15 m Fator rugosidade (S2): 0,88
Probabilidade de V0 ser excedida durante a vida útil (Prob): 63% Fator estatístico para vidá útil (S3): 1,10
Velocidade característica do vento (Vk) 43,3 m/s Pressão dinâmica do vento (qd): 1,15 kN/m²
Fator de redução p/ barras de comprimento finito (Kvx): 0,81 Coeficiente de força p/ barras de comprimento infinito (Cx): 2,05
Fator de proteção (η): 0,65 Fator para vigas paralelas (fpvp): 1,65
6 - CÁLCULO DOS ESFORÇOS E ENVOLTÓRIA
6.1 - REAÇÕES NAS VIGAS

Excentricidade (ex): 0,85 m Carga B (qb): 14,25 kN/m


Carga A (qa): 0,08 kN/m Carga trem-tipo (Pe): 142,5 kN

TREM-TIPO FINAL SOBRE AS VIGAS


Carga distribuída do trem tipo (qm): 14,3 kN/m Carga por eixo do trem-tipo (Pm): 114,0 kN

6.2 - COMBINAÇÕES PARA OS ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS (ELU)


Resistência I - Peso próprio e tráfego normal sem vento (vigas mistas):
1,35Cp1+1,35Cp2+1,5Cm
Resistência II - Peso próprio e tráfego normal com vento (vigas mistas):
1,35Cp1+1,35Cp2+1,5Cm+0,6x1,4Cv
1,35Cp1+1,35Cp2+0,7x1,5Cm+1,4Cv
Resistência III - Peso próprio - durante a construção (vigas de aço):
1,2Cp1+1,25x(1,0kN/m²)

6.3 - COMBINAÇÕES PARA OS ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO (ELS)


Serviço I - Combinação quase permanente - Peso próprio:
Sem contraflecha: Cp1+Cp2 <L/700
Serviço I - Combinação frequente - Peso próprio e tráfego normal:
Sem contraflecha: Cp1+Cp2+0,5Cm <L/500
Serviço II - Combinação rara - Peso próprio e tráfego normal:
Sem contraflecha: Cp1+Cp2+Cm <L/350
6.4 - COMBINAÇÕES FREQUENTES DE FADIGA
Fadiga I - Tráfego normal sem vento - (viga longitudinal - vão até 100m):
0,5Cm Nc>2x106
Fadiga II - Tráfego normal sem vento - (viga longitudinal - vão até 100m):
Cp1+Cp2+0,5Cm < 0,66xƒy para tensões normais
< 0,40xƒy para tensões de cisalhamento
Fadiga III - Tráfego normal sem vento - (conectores de cisalhamento):
0,75Cm Nc<6x106

6.5 - COMPOSIÇÃO DAS LONGARINAS


Comprimento máximo sem emendas (Cmax): 1200 cm
Número de perfis diferentes (Np): 1 Número de trechos (Nt): 1
Comprimento perfil 1 (C1): 1200 cm Comprimento perfil 2 (C2): 0 cm

Locação das seções


S1....X1: -20 cm S2...X2 580 cm

6.6 - CÁLCULO DOS ESFORÇOS MÁXIMOS NAS SEÇÕES


6.7 - CÁLCULO DOS ESFORÇOS MÁXIMOS NAS SEÇÕES

Seção S0 Seção S1 (emenda) Seção S2


Distância X0: 0 cm Distância X1: 0 cm Distância X2: 580 cm

Mcp1 (X0): 0 kN.cm Mcp1 (X1): 0 kN.cm Mcp1 (X2): 20840 kN.cm
Mcp2 (X0): 0 kN.cm Mcp2 (X1): 0 kN.cm Mcp2 (X2): 1629 kN.cm
Ma (X0): 0 kN.cm Ma (X1): 0 kN.cm Ma (X2): 82076 kN.cm
Mb (X0): 0 kN.cm Mb (X1): 0 kN.cm Mb (X2): 73527 kN.cm
Mc (X0): 0 kN.cm Mc (X1): 0 kN.cm Mc (X2): 24110 kN.cm
Mcm (X0): 0 kN.cm Mcm (X1): 0 kN.cm Mcm (X2): 106186 kN.cm

Qcp1 (X0): 71,9 kN Qcp1 (X1): 71,9 kN Qcp1 (X2): 0,0 kN


Qcp2 (X0): 5,6 kN Qcp2 (X1): 5,6 kN Qcp2 (X2): 0,0 kN
Qcm (X0): 380,9 kN Qcm (X1): 380,9 kN Qcm (X2): 147,6 kN
Qcmn (X1): -44 kN Qcmn (X2): 147,6 kN
6.8 - ESFORÇOS MÁXIMOS NA EMENDA
Na seção S1
Força cortante (Qmax): 676 kN Momento (Mmax): 0 kN.cm
7 - DIMENSÕES E PROPRIEDADES DAS SEÇÕES
7.1 - DIMENSÕES E PROPRIEDADES DA SEÇÃO DE AÇO

Seleção do perfil: W 610 x 174,0


Propriedades geométricas
d: 616 mm Ix: 147.754,04 cm4
bf: 325 mm Wx: 4.797,21 cm³
tf: 21,60 mm Zx: 5.383,31 cm4
tw: 14,00 mm Iy: 12.373,88 cm4
h: 572,80 mm ry: 7,45 cm
A: 222,8 cm² Cw: 10.915.665 cm6
Peso linear: 174,9 kg/m Iyc: 6.179,063 cm4
CG: 308 mm Iyt: 6.179,063 cm4
It: 286,88 cm4 Wbi: 380,25 cm³
PROPORÇÕES LIMITES RECOMENDADAS
Limite Status Limite Status
d: 616 mm 386,7 mm APROVADO tf: 21,6 mm 15,4 mm APROVADO
tw: 14,00 mm 8,0 mm APROVADO bf/(2*tf): 7,5 12,0 APROVADO
h/tw: 40,9 - Sem enrijecedor longitudinal Iyc/Iyt 1,0 0,1<Iyc/Iyt<9 APROVADO
bf: 325 mm 95,5 mm APROVADO
PESO DA ESTRUTURA DE AÇO: Perfis +5% (enrijecedores, diafragmas, soldas, parafusos, etc)
Estrutura: 4.407 kgf Taxa média da estrutura da ponte: 87 kgf/m² APROVADO
7.2 - PROPRIEDADES DA SEÇÃO MISTA DE AÇO E CONCRETO - FORMULÁRIO
Largura efetiva da mesa de concreto
Largura efetiva da laje de conctreo (bc): 145 cm
Altura da laje de concreto (tc): 14 cm
Espessura da pré-laje (tp): 6 cm
Excentricidade (ec): 13 cm
Relação Ea/Ec (n): 7
Relação Ea/Ec inicial (N1): 7
Relação Ea/Ec longa duração (N2): 21
PROPRIEDADES DA SEÇÃO MISTA DE AÇO E CONCRETO
Relação Ea/Ec inicial N1: 7 Relação Ea/Ec longa duração N2: 21
YM: 55,57 cm YMF: 44,05 cm
IM: 394.207 cm4 IMF: 278.666 cm4
WSM: 65.377 cm³ WSMF: 15.882 cm³
WIM: 7.094 cm³ WIMF: 6.326 cm³
WC: 106.011 cm³ WCF: 155.860 cm³
8 - VERIFICAÇÃO DAS VIGAS DE AÇO E LAJE
8.1 - RESISTÊNCIA I - PESO PRÓPRIO E TRÁFEGO NORMAL SEM VENTO
Combinação: 1,35Cp1+1,35Cp2+1,5Cm
VERIFICAÇÃO DO PERFIL DE AÇO E DA LAJE DE CONCRETO
TENSÕES SOLICITANTES DE CÁLCULO:
Mesa superior (fbs): 8,4 kN/cm²
Mesa inferior (fbi): 28,7 kN/cm²
Alma (fv): 8,4 kN/cm²
Laje de concreto (fc): 1,5 kN/cm²
TENSÕES RESISTENTES DE CÁLCULO
Altura comprimida da alma na seção mista x 2 (hcm): 27,04 cm
ar <10: 0,539 OK kpg1: 1,000
hcm/tw: 19,314 5,7x√Ea/fy: 137,2
Tração e compressão nas mesas do perfil (Fb1): 31,4 kN/cm²
Cisalhamento na alma do perfil (Fv): 18,8 kN/cm²
Compressão na laje de concreto (Fc): 2,1 kN/cm²
VERIFICAÇÃO DO PERFIL DE AÇO E DA LAJE DE CONCRETO
Mesa superior fbs/Fb1: 0,27 <1,0 APROVADO
Mesa inferior fbi/Fb1: 0,91 <1,0 APROVADO
Alma fv/Fv: 0,45 <1,0 APROVADO
Laje de concreto fc/Fc: 0,71 <1,0 APROVADO
8.2 - RESISTÊNCIA II - PESO PRÓPRIO E TRÁFEGO NORMAL COM VENTO - VIGA MISTA
RIIC1: 1,35Cp1+1,35Cp2+1,5Cm+0,6x1,4Cv
Combinações:
RIIC2:1,35Cp1+1,35Cp2+0,7x1,5Cm+1,4Cv
Dist entre diafragma: 580,00 cm Vento na metade inferior da viga (v): 1,0 kN/m Momento na mesa inferior (Mcv): 408 kN.cm
TENSÕES SOLICITANTES DE CÁLCULO:
Mesa inferior (fbiRIIC1): 29,6 kN/cm² Mesa inferior (fbiRIIC2): 24,6 kN/cm²
VERIFICAÇÃO DO PERFIL DE AÇO
Mesa inferior (fbiRIIC1): fbiRIIC1/Fb1: 0,94 <1,0 APROVADO
Mesa inferior (fbiRIIC2): fbiRIIC2/Fb1: 0,78 <1,0 APROVADO
8.3 - RESISTÊNCIA III - DURANTE A CONSTRUÇÃO - Viga de aço sem a participação da laje
Combinação: 1,2Cp1+1,25x(1,0kN/m²)
TENSÕES SOLICITANTES DE CÁLCULO:
Qconst: 17,5 kN/m Momento solicitante de cálculo (Msd): 29423 kN.cm
VERIFICAÇÃO SEÇÃO MONOSSIMÉTRICA
h/tw: 40,9 5,7x√Ea/fy: 137,2 Alma não-esbelta - NBR 8800-Anexo G
CÁLCULO DO MOMENTO FLETOR RESISTENTE DE CÁLCULO - Mrd (FLA, FLM e FLT)
Cálculo do Mrd para a seção de aço (antes da cura do concreto e viga não escorada):
Seja: Viga contida lateralmente durante a concretagem @ intervalos Lb
Nº contenções laterais 1 Comprimento destravado (Lb): 1160,00 cm
Lp: 315,81 cm β1 0,020 /cm
Lr: 927,81 cm
Flambagem local da alma (FLA): 40,9 Referência: 90,5 Seção compacta
Flambagem local da mesa (FLM): 7,5 Referência: 9,1 Seção compacta
Momento fletor para seção compacta (Mrd1): 168840 kN.cm
Flambagem lateral por torção (FLT): Cb : 1,14
Momento fletor de plastificação (Mpl): 185724 kN.cm Referência: 248256 kN.cm OK
Momento fletor ao início do escoamento (Mr): 115853 kN.cm
Momento fletor de flambagem elástica (Mcr): 94801 kN.cm
Momento fletor (Mrd2): 86182 kN.cm ∴ Mrd: 86182 kN.cm
VERIFICAÇÃO DO PERFIL DE AÇO
Verificação do momento fletor: Msd/Mrd: 0,34 <1,0 APROVADO
9 - VERIFICAÇÃO DEFORMAÇÃO SEM CONTRAFLECHA
Vão de cálculo (L): 1160,00 cm Módulo de elasticidade (Ea): 20000 kN/cm² Pm: 114,0 kN qm: 14,3 kN/m
CRITÉRIOS OPCIONAIS
d: 61,60 cm > Referência: 38,67 cm OK
L/d: 18,8 < Referência: 25,0 OK
9.1 - SERVIÇO I - COMBINAÇÃO QUASE PERMANENTE - PESO PRÓPRIO
Combinação: Cp1+Cp2
Devido à CP1 (ΔCP1): 9,9 mm Devido à CP2 (ΔCP2): 0,4 mm
Na seção central S2 (Δ1): 10,3 mm Δ1adm: 16,6 mm Δ1/Δadm: 0,62 ≤1,0 APROVADO
9.2 - SERVIÇO II - COMBINAÇÃO FREQUENTE - PESO PRÓPRIO E TRÁFEGO NORMAL
Combinação: Cp1+Cp2+0,5Cm ψ1: 0,5
Na seção central S2 (Δ2): 19,1 mm Δ2adm: 23,2 mm Δ2/Δadm: 0,8 ≤1,0 APROVADO
9.3 - SERVIÇO III - COMBINAÇÃO RARA - PESO PRÓPRIO E TRÁFEGO NORMAL
Combinação: Cp1+Cp2+Cm ψ1: 1,0
Na seção central S2 (Δ3): 27,8 mm Δ3adm: 33,1 mm Δ2/Δadm: 0,84 ≤1,0 APROVADO
Contraflecha: Não a necessidade de contraflecha
10 - CONECTORES DE CISALHAMENTO
10.1 - RESISTÊNCIA DE UM CONECTOR TIPO PINO COM CABEÇA - STUD BOLT:
PROPRIEDADES DO PINO
Altura (hs): 13,0 cm
Ø (ds): 1,90 cm < Referência: 5,40 cm OK
Área (Acs): 2,84 cm²
hs/ds: 6,84 > Referência: 4,00 OK
RESISTÊNCIA A FADIGA
Vida útil de projeto para a fadiga (VUP): 50 anos
Volume médio diário de tráfego por faixa (VMD): 100 /dia
Número de ciclos (Nc): 7,30E+05
σSR: 65,03 Mpa
Resistência a fadiga (Zr): 23,5 kN/Stud

RESISTÊNCIA ÚLTIMA
Resistência à compressão do conctreto (ƒck): 3,0 kN/cm² Módulo elasticidade concreto (Ec): 3067 kN/cm²
Resistência à ruptura do aço do conector (ƒucs): 41,5 kN/cm² Resistência de cálculo (Qrd): 94,1 kN/Stud
10.2 - CÁLCULO DA DISTÂNCIA ENTRE CONECTORES:
Região da Seção S0 a S1 (base S0)(Qcm X0): 380,9 kN IM: 394.207 cm4
M0: 5.519 cm³ Cisalhamento horizontal (Sr0): 4,0 kN/cm
Afastamento grupo Stud Bolt (esp0): 11,5 cm < Referência: 60,00 cm OK
Número Stud Bolt (n0s): 2 Usar grupos de 2 Stud Ø19x130mm afastados em 115mm
ESPAÇAMENTOS:
Espaçamento mínimo transversal (btransv): 80 mm
Espaçamento mínimo longitudinal: 114 mm
Largura da mesa superior (bf): 325 mm
Cobrimento lateral mínimo (bcob): 35 mm
Apoio mínimo da pré-laje treliçada (bpre): 60 mm
Número máximo de conectores / seção: 2

10.3 - VERIFICAÇÃO DO NÚMERO MÍNIMO DE CONECTORES EM CADA VIGA:


Resistência última do perfil de aço: 7686,4 kN
Resistência última da laje de concreto: 5176,5 kN
Resistência última mínima (Ru): 5176,5 kN
Nº mínimo de concectores em toda a viga (Nsmin): 130 Studs
Nº de conectores dimensionados pela fadiga em toda a viga (Nstuds): 202 Studs

11 - ENRIJECEDOR E APARELHO DE APOIO


Reação máxima de cálculo no apoio de cada viga (Rsd): 674,0 kN
11.1 - ENRIJECEDOR DE APOIO
ESCOLHA DA CHAPA DO ENRIJECEDOR (de cada lado da alma):
Larg Enrij (bsa): 12,00 cm < Referência: 14,55 cm OK
Esp Enrij (tsa): 1,25 cm > Referência: 1,04 cm OK
Área enrijecida (Asa): 53,52 cm²
Momento de inércia enrijecedor (Isa): 1.444 cm4
Raio de giração do enrijecedor (rsa): 5,19 cm
VERIFICAÇÃO DO ESMAGAMENTO:
Resistência (Rerd): 897,0 kN > Referência: 674,0 kN OK
VERIFICAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS À COMPRESSÃO:
λo : 0,12 Fator de redução (χ): 0,99

Resistência à compressão (Rcrd): 1668,9 kN Rsd/Rcrd: 0,40 <1,0 APROVADO


Usar 2 chapas de 12,5x120mm
11.2 - CARGAS NA BASE
Carga vertical máxima / extremidade da viga (Vmax): 458,4 kN/Viga
Carga horizontal longitudinal de frenagem e aceleração (Hx): 67,5 kN/Viga Carga horizontal transversal devida ao vento/base (Hy): 51,5 kN/base
11.3 - APARELHOS DE APOIO DE NEOPRENE
Coeficiente de dilatação térmica (βa): 1,2E-05 /K Deslocamento máximo no apoio (ΔL): 7,0 mm
Gradiente máximo da temperatura (ΔT): 50,0 K Rotação máxima no apoio (α): 0,008 rad
Seja: Aparelho padronizado de neoprene fretado de: 200x250x41
Carga máxima: 500,0 kN > Referência: 458,4 kN/Viga OK
Deslocamento máximo: 20 mm > Referência: 7 mm OK
Rotação máxima: 0,009 rad > Referência 0,008 rad OK
Afastamento grupo Stud Bolt (esp0): 11,5 cm < Referência: 60,00 cm OK
12 - ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS
12.1 - VERIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS
Para sem enrijecedor (kv): 5 Aw: 80,19 cm² Vu: 675,9 kN
Força cortante resistênte de cálculo (Vrdkv): 1509,1 kN Vu/Vrdvk: 0,45 <1,0 APROVADO SEM ENRIJECEDORES
12.2 - VERIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS
h/tw: 40,91 ≤ 150 ALMA SEM ENRIJECEDOR LONGITUDINAL
13 - DIMENSIONAMENTO DOS DIAFRAGMAS
13.1 - DIAFRAGMA NOS APOIOS
Ꝋ: 25 deg
qv: 3,15 kN/m²
Força do vento aplicada (Fv1): 7,9 kN/m
Compressão na viga (Cviga): 64,2 kN
Seleção do perfil para diafragma: W 150 x 13,0
Ag: 16,6 cm²
ry: 2,22 cm
b/ry 117,02 < Referência: 140,00 OK
VERIFICAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS À COMPRESSÃO:
Parâmetro de esbeltez (λo): 1,55
Fator de redução (χ): 0,37

Resistência à compressão (Crd): 190,8 kN Cviga/Crd: 0,34 <1,0 APROVADO


14 - VERIFICAÇÃO DA FADIGA
14.1 - FADIGA I - TRÁFEGO NORMAL SEM VENTO
6
Combinação: 0,5Cm Nc>2x10
Vão 11,6 m < Referência: 100,0 m OK Nº ciclos calc (Nc): 7,30E+05 Nº ciclos fadiga (N): 2,00E+06
14.2 - NA EMENDA DOS PERFIS DAS LONGARINAS EM S1
Categoria de acordo com NBR16694: C
Constante (cf): 4,40E+09
Limiar σTH: 69 Mpa
Variação de tensões σSR: 8,9 kN/cm²
Δf : 0,0 kN/cm²
Δf/σSR: 0,00 < 1,0: APROVADO

14.3 - NOS CONECTORES DE CISALHAMENTO TIPO PINO COM CABEÇA (STUD BOLTS)
Categoria de acordo com NBR16694: D
Constante (cf): 3,90E+08
Limiar σTH: 69 Mpa
Variação de tensões σSR: 6,9 kN/cm²
Δf : 5,4 kN/cm²
Δf/σSR: 0,78 < 1,0: APROVADO

14.1 - FADIGA II - TRÁFEGO NORMAL SEM VENTO - (VIGA LONGITUDINAL - VÃO ATÉ 100M)
Combinação: CP1+CP2+0,5Cm
Fb(1): 12,1 kN/cm² Para tensões normais (0,66*fy): 0,53 <1,0 APROVADO
Fv(2): 3,3 kN/cm² Para tensões de cisalhamento (0,4*fy): 0,24 <1,0 APROVADO

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