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UNIVERSIDADE DO VALO DO ITAJAÍ – UNIVALI

ESCOLA DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – EMCT


ENGENHARIA MECÂNICA

GUSTAVO MINATTI GALASSINI


JOÃO HENRIQUE L. DEGERING
RAFAEL DE SOUSA MONTEIRO
VINICIUS FERREIRA TREVISAN

PROJETO DE LINHA DE MANUFATURA DE UMA


PONTE MODULAR

ITAJAÍ
2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Pino de união ................................................................................................... 7
Figura 2 - Chapa de união ................................................................................................ 8
Figura 3 - Contrapino 2,5 X 28......................................................................................... 9
Figura 4 - Furação das vigas ........................................................................................... 10
Figura 5 - Torno ROMI D 1500 ..................................................................................... 10
Figura 6 - ROMI T 240 .................................................................................................. 12
Figura 7 - Policorte SCAP-120....................................................................................... 13
Figura 8 - Serra fita......................................................................................................... 14
Figura 9 - MIG/MAG ESAB .......................................................................................... 15
Figura 10 - Paleteira Lynus ............................................................................................ 18
Figura 11 - Empilhadeira Clark ...................................................................................... 19
Figura 12 - Guincho girafa FORT G PRO ..................................................................... 19

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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Checklist de Produtos. .................................................................................... 6

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 5

2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... 6

2.1 MATÉRIA-PRIMA E PRODUTOS..................................................................... 6

2.1.1 Checklist dos Produtos ......................................................................................... 6

2.1.2 Vigas ..................................................................................................................... 6

2.1.3 Cantoneiras de abas iguais .................................................................................... 6

2.1.4 Pino ....................................................................................................................... 7

2.1.5 Chapa de união ..................................................................................................... 7

2.1.6 Demais componentes ............................................................................................ 8

2.2 Sistema Produtivo ................................................................................................. 9

2.2.1 Centro de fresamento CNC três eixos .................................................................. 9

2.2.2 Torno mecânico .................................................................................................. 11

2.2.3 Policortes ............................................................................................................ 13

2.3 Layout ................................................................................................................. 16

2.4 Manuseio de Materiais ........................................................................................ 17

3. CONCLUSÃO ................................................................................................... 20

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 21

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1. INTRODUÇÃO

Foi solicitado o projeto de um layout para a produção de uma ponte modular que
deve sobrepor vãos de 1 metro a 3 metros para uso rural, que deve suportar uma carga
máxima de até 8 toneladas, com uma largura total de 3 metros para ser utilizada por tratores
e caminhões de até 8 PTB (peso total bruto).
Foi estabelecido a quantidades desejada de 100 conjuntos montados por mês, logo,
com uma produção de 25 peças semana, equivalendo 5 por dia, para elaboração de um
layout de produção assim como projeto de linha manufatura do conjunto. Para
determinação da quantidade de equipamentos necessárias para fabricação dessa demanda
foi utilizado método de cálculo estimando tempo de usinagem de cada peça levando em
conta a complexidade das mesmas, o tempo de corte para cada cantoneira e viga, o tempo
de corte a lazer para os componentes de união e o tempo de solda dos componentes.
O design de produção, que também pode ser chamado de layout físico, é a
representação gráfica da instalação de produção. É vital para a produtividade de uma
indústria, pois não é apenas uma planta baixa, mas um estudo da melhor distribuição e
layout físico de máquinas, áreas e componentes do processo produtivo. O objetivo é
organizar o espaço na planta de produção de forma a alcançar a forma mais eficiente de
trabalhar, que garanta a produtividade e segurança dos funcionários.
E preciso considerar alguns fatores a serem estudados e considerados antes de
escolher o layout de produção como; quantidade do produto a ser produzido, variação de
produtos que serão feitos, e seus processo de produção.

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2. DESENVOLVIMENTO

Tendo em vista a qualidade produção e praticidade envolvidas na produção dos


módulos da ponte modular a escolha da matéria prima, dos processos e equipamentos
deve ser minuciosa a fim de minimizar perdas e disparidades produtivas.

2.1 MATÉRIA-PRIMA E PRODUTOS


2.1.1 Checklist dos Produtos

Para a montagem do conjunto, tem-se como checklist de produto apresentado no


Quadro 1 abaixo:

Quadro 1 - Checklist de Produtos.


DENOMINAÇÃO QTDE.
VIGA MODULO DE 0,5m 8
VIGA MODULO DE 1,5m (COM CHAPA DE UNIÃO) 2
W200 X 19,3 (1,5m) COM FURO 2
CANTONEIRA - 2" x 2" x 3/16" - 2170mm 14
CANTONEIRA - 2" x 2" x 3/16" - 1500mm 4
CANTONEIRA - 2" x 2" x 3/16" - 500mm 8
CANTONEIRA - 2" x 2" x 3/16" - 320mm 20
CANTONEIRA - 2.1/2" x 2.1/2" x 1/4" - 3000mm 38
PINO Ø20mm 20
CONTRA-PINO - 2,5 X 28 20
CHAPA DE UNIÃO 10
Fonte: Elaborada por autores (2022).

2.1.2 Vigas

Para as vigas, definiu-se um Perfil W200 x 19,3; em aço ASTM A572, que é o
aço de “prateleira” da fornecedora Gerdau, para este projeto necessita-se dois tamanhos
de vigas, um tamanho com 1,5 metros e outro com 0,5 metros, visto que para estes tipos
de perfis é apenas disponibilizado em 6 metros, há a necessidade de cortas estas vigas no
tamanho necessário.

2.1.3 Cantoneiras de abas iguais

Para as cantoneiras de reforço da estrutura dos módulos, ficou definido para o


projeto dois tipos de perfis, uma cantoneira de 2” x 3/16” e outra de 2.1/2” x 1/4”, em aço
ASTM A36, porém, assim como as vigas, estas cantoneiras são disponibilizadas apenas
em 6 metros, e como necessitamos de vários de tamanhos, há a necessidade de cortar as
6
cantoneiras. Sendo as cantoneiras de 2” x 3/16” usadas nos reforços estruturais, e as
cantoneiras de 2.1/2” x 1/4”, utilizadas no piso da ponte.

2.1.4 Pino

Para o Pino de União, apresentados na Figura 1, a matéria-prima a ser utilizada


será barras de aço trefilado, sendo assim, foi definido uma barra redonda de aço ASTM
A36. Sendo uma barra redonda com diâmetro de 1.1/4”, apresentada na Tabela 1 com 6
metros de comprimento, que é o tamanho de barras comercialmente vendidos.
Figura 1 - Pino de união

Fonte: Autores (2022).


Tabela 1 - Barra Redonda Trefilada Gerdan.

Fonte: Adaptado de BARRAS E PERFIS GERDAU (2019).

2.1.5 Chapa de união

Para as chapas responsáveis de realizar a união dos módulos, exibida na Figura 2,


a matéria-prima será chapas laminadas a quente com 8 mm de espessura, conforme Tabela
2.

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Figura 2 - Chapa de união

Fonte: Autores (2022).

Tabela 2 - Chapa grossa laminada a quente

Fonte: Adaptado de ArcelorMittal (2017).

2.1.6 Demais componentes

A respeito dos demais componentes apresentados no Quadro 1 anteriormente,


serão adquiridos por terceiros, visto que se trata apenas de um contrapino 2,5 X 28,
apresentado na Figura 3.

8
Figura 3 - Contrapino 2,5 X 28

Fonte: CCP Parafusos e Ferramentas (2022).

2.2 SISTEMA PRODUTIVO

Devido a relativa baixa variedade e alto volume para manufatura dessas peças a
produção por lotes se torna a mais viável. Visando uma produção semanal de 25 peças,
foi definido pelos autores para o processo produtivo, dois turnos de 4,5 horas por dia
tendo um aproveitamento útil de 4 horas. Calculou-se a quantidade de máquinas
necessária para a produção.

2.2.1 Centro de fresamento CNC três eixos

Visto que as vigas necessitam de uma furação especifica e com uma boa precisão,
mostrada na Figura 4, visou-se está precisão para que não ocorra problemas na montagem
final da ponte em campo, visou-se a necessidade de um centro de torneamento CNC três
eixos.

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Figura 4 - Furação das vigas

Fonte: Autores (2022).

Escolheu-se para a usinagem deste componente uma máquina da marca ROMI


S.A. modelo ROMI D 1500, apresentado na Figura 5.

Figura 5 - Torno ROMI D 1500

Fonte: ROMI S.A. (2022).

A fim de definir a quantidade de tornos necessários para a fabricação do eixo


virabrequim foram utilizados para base de cálculo, 1200 vigas por mês, visto que a
produção de pontes será de 100 pontes por mês e cada viga tem uma quantidade de 12
vigas, com 2 turnos de trabalho de 4,5 horas com aproveitamento de 4 horas. Portando,

10
será considerado para a usinagem da viga um tempo de 5 minutos (300 segundos) de
operação, a quantidade a ser produzida por turno será dado pela Equação (1).

Número de virabrequins por turno por máquina =


4 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡  ∙  3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 
300 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞.  / 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 (1)
= 48 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞.

Considerando um erro de 5% para as peças produzidas, tem-se um total de 45,6


vigas / turno / máquina, portando, multiplicando por 2 turnos chega-se em um total de
91,2 vigas / máquina / dia. Considerando um turno de trabalho de 5 dias semanais, tem-
se 20 dias trabalhados por mês, sendo assim, a quantidade de virabrequim estimado por
mês por máquina será dada pela Equação (2).

𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 =

91,2 ∙ 20 = 1824 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (2)

Para saber então o total de número de máquinas, basta dividir a quantidade


solicitada mensal de 1200 vigas pela quantidade que uma máquina consegue produzir em
um mês, encontrado na Equação 2, sendo assim, o total de máquinas (n) necessárias para
o eixo virabrequim será dado pela Equação 3.

1200 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (3)


𝑛𝑛 = = 0,66 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
1824 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portanto, será adotado 1 máquinas para atender a demanda da produção.

2.2.2 Torno mecânico

Para a fabricação do pino de união, ficou definido um torno mecânico, a fabricante


escolhida foi a mesma mencionada no tópico Centro de fresamento CNC três eixos, sendo
o modelo ROMI T 240, apresentados abaixo na Figura 6.

11
Figura 6 - ROMI T 240

Fonte: ROMI S.A. (2022).

A fim de calcular a quantidade de máquinas necessárias para a requisição mensal


de pontes, foi considerado um tempo de 5 minutos (300 segundos) para usinagem dos
pinos. Sendo assim, a quantidade a ser produzida por turno, considerando 4 horas
aproveitadas será dado pela Equação (4).

𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 =

4 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (4)


300 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞. / 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝

= 48 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞

Considerando uma quantidade de erro de 5% para as peças, ficará um total de 45,6


pinos / turno / máquina e levando em conta os 2 turnos diários tem-se 91,2 pinos / máquina
/ dia. O turno de trabalho será de 5 dias semanais, portando, 20 dias trabalhados mensais,
podendo então chegar na quantidade de bielas estimadas por mês por máquina, dado pela
Equação (5).

91,2 ∙ 20 = 1824 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (5)

Sabendo a quantidade que uma máquina irá conseguir produzir em um mês


encontrado na Equação 5, pode-se chegar na quantidade de máquinas (n) para atender a
demanda de 2000 pinos por mês (20 por ponte, sendo 100 pontes mensais), sendo dado
pela Equação 6.

12
2000 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (6)
𝑁𝑁 = = 1,09 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
1824 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, será adotado 2 máquinas para suprir a necessidade requisitada mensal


de conjuntos montados, conseguindo produzir 2000 pinos.

2.2.3 Policortes

Para o corte das barras de aço carbono trefiladas, cantoneiras e vigas, ficou
definida uma serra policorte manual. A marca da máquina em questão é MOTOMIL,
apresentada abaixo na Figura 7.

Figura 7 - Policorte SCAP-120

Fonte: Grupo GMEG (2022).

Considerando as 100 pontes montadas mensais, necessita-se cortar 8400


cantoneiras por mês, sendo assim, foi considerado 1 cantoneira cortada a cada 5 minutos
(300 segundos). Sendo assim, supondo um turno aproveitado de 4 horas, a quantidade de
perfis por turno por máquina será dada pela Equação (13).

𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 =

4 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (13)


300 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
= 48 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑜𝑜 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞

Considerando uma quantidade de erro de 2% para a policorte, ficará um total de


47,04 (multiplica-se o resultado encontrado por 0,98) perfis por turno por máquina, e

13
levando em conta os 2 turnos diários, chega-se em 94,08 perfis / máquina / dia. Com o
turno já considerado anteriormente de 5 dias semanais, sendo 20 dias trabalhados
mensais, pode-se estimar então a quantidade de barras por mês por máquina, dado pela
Equação 14.

94,08 ∙ 20 = 1881,6 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (14)

Encontrado a quantidade que uma máquina conseguirá produzir em um mês, pode-


se então chegar na quantidade de máquinas (n) para atender a demanda mensal de 8400
tipos de perfis conforme Equação (15).

8400 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (15)


𝑁𝑁 = = 4,46 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
1881,6 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, será adotado 5 policortes para suprir a necessidade mensal de conjunto.

2.2.4 Serra fita

Para o corte das vigas I de aço carbono A572, ficou definida uma serra fita. A
marca da máquina em questão é Allwerk, apresentada abaixo na Figura 8.

Figura 8 - Serra fita

Fonte: Allwerk (2022).

Considerando as 100 pontes montadas mensais, necessita-se cortar 1200 viga I


por mês, sendo assim, foi considerado 1 viga cortada a cada 10 minutos (600 segundos).
Sendo assim, supondo um turno aproveitado de 4 horas, a quantidade de perfis por turno
por máquina será dada pela Equação (16).

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4 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑎𝑎𝑠𝑠 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (16)
= 24 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝

Considerando uma quantidade de erro de 2% para a serra fita, ficará um total de


23,52 (multiplica-se o resultado encontrado por 0,98) perfis por turno por máquina, e
levando em conta os 2 turnos diários, chega-se em 47,04 perfis / máquina / dia. Com o
turno já considerado anteriormente de 5 dias semanais, sendo 20 dias trabalhados
mensais, pode-se estimar então a quantidade de barras por mês por máquina, dado pela
Equação 17.

47,04 ∙ 20 = 940,8 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (17)

Encontrado a quantidade que uma máquina conseguirá produzir em um mês, pode-


se então chegar na quantidade de máquinas (n) para atender a demanda mensal de 1200
vigas conforme Equação (18).

1200 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (18)


𝑁𝑁 = = 1,27 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
940,8 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, será adotado 2 serras fita para suprir a necessidade mensal de conjunto.

2.2.5 Máquinas de solda

Para os processos de solda necessário para finalização de cada ponte, ficou


definida uma máquina de solda MIG/MAG. A marca da máquina em questão é ESAB,
modelo Smashweld 277X – 250A apresentada abaixo na Figura 9.

Figura 9 - MIG/MAG ESAB

Fonte: Loja Esab (2022).

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Para a solda dos módulos da ponte, foi considerado um tempo estimado para fazer
todas as soldas que envolve cada módulo, sendo assim, para os módulos de 1,5m foi
estipulado 45 minutos, sendo 2 módulos deste modelo, então um total de 1:30h. Já para
os módulos de 0,5m foi estipulado 20 minutos para todas os processos de solda nele
incluso, sendo necessário 4 módulos deste tipo para montagem da ponte completa,
portanto, terá uma duração de 1:20h, chegando a um total de 2:50h (10200s) para uma
ponte completa, como também, será incluso nos cálculos 10% de perda.

4 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 ∙ 3600 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (19)


= 1,41 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
10200 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 / 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝

Considerando uma quantidade de erro de 10% para as soldas, ficará um total de


1,27 (multiplica-se o resultado encontrado por 0,9) ponte por turno por máquina, e
levando em conta os 2 turnos diários, chega-se em 2,54 ponte / máquina / dia. Com o
turno já considerado anteriormente de 5 dias semanais, sendo 20 dias trabalhados
mensais, pode-se estimar então a quantidade de barras por mês por máquina, dado pela
Equação 20.

2,54 ∙ 20 = 50,82 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (20)

Encontrado a quantidade que uma máquina conseguirá produzir em um mês, pode-


se então chegar na quantidade de máquinas (n) para atender a demanda mensal de 100
pontes conforme Equação (21).

100 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠 (21)


𝑁𝑁 = = 1,96 𝑀𝑀á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞
50,82 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 / 𝑚𝑚á𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 / 𝑚𝑚ê𝑠𝑠

Portando, será adotado 2 máquinas de solda para suprir a necessidade mensal de


conjunto.

2.3 LAYOUT

Entender o fluxo de trabalho da empresa, o tipo de item a ser produzido, suas


especificações e volume são cruciais na escolha do layout de produção, pois um modelo
favorece a padronização e alto volume enquanto outro faz isso mais com flexibilidade.
Independentemente do modelo escolhido, é importante organizar máquinas e postos de
trabalho próximos uns dos outros, com menor distância entre eles, para economizar tempo

16
de deslocamento, sem esquecer de reservar áreas de segurança. Existe alguns tipos de
layouts que pode ser adotado tais como layout posicional, layout funcional, layout por
produto, Layout celular. Para esse projeto adotando o layout posicional.
Nesse tipo de configuração, o produto permanece parado enquanto os
trabalhadores e máquinas se organizam ao redor dele, como na fabricação de aviões de
grande porte, foguetes e navios. Durante a análise da avaliação e as especificidades do
projeto, descobriu-se que o modelo de posição melhor se adequa à aplicação para os itens
que são fabricados nesta indústria.
Escolheu-se este tipo de layout pelo fato de que como a produção é relativamente
pequena, e a quantidades de maquinas necessárias também é baixa para a quantidade
definida mensalmente, há uma pequena movimentação de matérias e há uma flexibilidade
maior no processo.

Figura 10 - layout

Fonte: Autor

2.4 MANUSEIO DE MATERIAIS

Dentro dos sistemas de manufatura é imprescindível a extrema importância da


forma como irá manipular e deslocar as mercadorias ou paletes dentro da indústria, é
necessário ter um bom fluxo de manuseio, estruturado de boa forma para que não haja
gargalos, onde pode acabar ocasionando uma perca de eficiência e desempenho, que
poderá acarretar menor quantidade de peças no fim da produção. Dessa forma, entende-
se que a melhor forma para manusear esses materiais seria de forma automatizada, onde
depende única e exclusivamente da ação de um equipamento próprio para esse processo,
17
onde só deverá ser programado de forma acurada e o equipamento fará todo o processo,
ganhando tempo, eficiência e reduzindo trabalho mecânico realizado pelo operador (no
caso da utilização de paleteiras manuais), visando assim, uma melhor longevidade para o
operador, aumentando a sua segurança individual e a ergonomia, como também
reduzindo custos, pois não terá a necessidade de ter um movimentador/abastecedor para
o setor.
Tendo isso em vista, ficou-se definido para o manuseio interno de materiais,
paleteiras manuais para fazer o transporte dos materiais, o equipamento escolhido foi uma
da marca Lynus, modelo PML-685, como representado na Figura X. Para o transporte de
matérias mais pesados, ficou definida uma empilhadeira a combustão da marca Clark
modelo C20s, que tem capacidade de carda de 2000 kg, mostrada na Figura X.

Figura 11 - Paleteira Lynus

Fonte: Lynus (2022).

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Figura 12 - Empilhadeira Clark

Fonte: Clark (2022).

Como para este projeto há módulos de 1,5 metros que pesam aproximadamente
300 kg, foi definido o uso de três guinchos do tipo “girafa”, exibido na Figura X, a marca
escolhida foi FORTGPRO modelo FG-8873.

Figura 13 - Guincho girafa FORT G PRO

Fonte: FORTGPRO (2022).

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3. CONCLUSÃO

Através do relatório, foi possível atingir o objetivo, no qual foi desenvolver todo
uma linha de fabricação dentro de uma indústria, onde foi realizado o projeto de
manufatura da mesma para a fabricação de um conjunto montado de virabrequim,
destacando-se a alta automatização de processos dentro dessa fábrica, onde foi possível
observar os diversos ganhos de vantagens que automatização traz para o mercado,
evidenciando ainda mais a necessidade de buscar sempre realizar a automatização dos
processos, visando a capacidade de prosperar em um mercado que está em constante
mudança e evolução, expondo assim, que esse processo vem cada vez com mais força,
consolidando ainda mais o que já é assentado no mercado atual.
A importância de aplicar este projeto nos faz refletir sobre a dimensão de entender
um conceito antes de se comprometer com máquinas e projetos. Avaliação de empresas
que já utilizam processos produtivos semelhantes, análise de uma melhor aplicação,
introdução dos conceitos mais modernos que existe no mercado para atender nossa
produção.
O (Bill of Material), foi aplicado para entender os componentes, a partir daí ações
a serem tomadas para uma melhor planta industrial, com isso entender a complexidade
da fabricação de mecanismos aparentemente simples.

20
REFERÊNCIAS

ALLWERK. Serra fita horizontal. Disponível em <https://allwerk.com.br/br/serra-fita-


horizontal>. Acesso em 14 de dezembro de 2022.

CCP Parafusos e Ferramentas. Contrapino 2,5 x 28. Disponível em


<https://www.ccpvirtual.com.br/cupilha-contra-pino-zincada-5-16-x-3/p>. Acesso em
14 de dezembro de 2022.

CLARK. Empilhadeira C15/18/20s. Disponível em


<https://clarkempilhadeiras.com.br/produto/c-15-18-20s/>. Acesso em 14 de dezembro
de 2022.

COSTA, L.S.S. Manufatura integrada por computador: sistemas integrados de


produção: estratégia organização, tecnologia e recursos humanos. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.

ESAB. Máquina de Solda MIG/MAG ESAB Smashweld 277X – 250A 220/380V.


Disponível em <https://www.lojaesab.com.br/maquina-de-solda-mig-mag-esab-
smashweld-277x-250a-220-380v>. Acesso em 14 de dezembro de 2022.

FERREIRA, J. C. E. Capítulo 8: Manuseio de Materiais, Apostila de Sistemas


Integrados de Manufatura (SIM). Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis: 1998.\

FORT G PRO. Guincho Hidráulico 1 Tonelada com Prolongador e Rodas de Ferro


– FG8876. Disponível em <https://fortg.com.br/produto/guincho-hidraulico-1t-fg8873-
fortg>. Acesso em 14 dezembro.

Grupo GMEG. Serra de cortar metais – SCAP-120. Disponível em <


https://grupogmeg.com/produto/scap-120-serra-de-cortar-metais>. Acesso em 14 de
dezembro de 2022.

LYNUS. PML-685 – Paleteira Manual Hidráulica. Disponível em


<https://lynus.com.br/produto/pml-685-paleteira-manual-hidraulica>. Acesso em 14 de
dezembro de 2022.

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