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ELENO RIBEIRO DE SOUZA

PROJETO DE PRENSA PNEUMÁTICA


PROFESSOR DANIEL PASSOS GALLO

Projeto de prensa pneumática, apresentado à


Sociedade Universitária Redentora, como
requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Engenharia Mecânica.

CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ


2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 6
3. OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................................ 6
4 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 7
5 METODOLOGIA....................................................................................................... 7
5.1 Determinações da pressão de trabalho ................................................................. 7
5.2 Determinação dos componentes do sistema pneumático. .................................... 7
5.3 Desenvolvimento do diagrama pneumático........................................................... 7
5.4 Determinação dos cálculos de flambarem do cilindro de prensagem ................... 8
5.5 Calculo da resistência a compressão da chapa de aço 1020 utilizado na
construção da cabine de prensagem. ......................................................................... 8
5.6 União das chapas da cabine de prensagem. ........................................................ 8
5.7 Elaboração dos desenhos mecânicos do projeto em 3D ...................................... 8
6 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DA PRENSA PNEUMÁTICA ....................... 9
6.1 Elaboração e funcionamento do circuito pneumáticos de acionamento da prensa
pneumática. ................................................................................................................. 9
6.2 Seleção dos componentes do sistema pneumáticos ........................................... 10
6.3 Dimensionamento do cilindro de prensagem. ..................................................... 11
6.3.1 Fator de correção de força ............................................................................... 11
6.3.2 Dimensionamento do diâmetro do cilindro linear pneumático .......................... 12
5.1 Verificação e Dimensionamento do Diâmetro da Haste pelo Critério de Euler” .. 14
6.4 Calculo da resistência a compressão e tração da chapa de aço 1020 utilizado na
construção da cabine de prensagem. ....................................................................... 16
6.5 União das chapas da cabine de prensagem. ...................................................... 24
6.6 Desenhos mecânicos do projeto em 2D .............................................................. 24
6.7 Orçamento e prazo de entrega............................................................................ 25
6.7.1 Seleção do cilindro pneumático ........................................................................ 25
6.7.2 Seleção do Lubrifil ............................................................................................ 26
6.7.3 Seleção da mangueira pneumática .................................................................. 26
6.7.4 Seleção dos parafusos, porcas e arruelas ....................................................... 27
6.7.5 Seleção da Chapa de aço ABNT 1020 ............................................................. 27
6.7.6 Seleção da cantoneira de abas iguais: ............................................................. 28
6.7.7 CARACTERISTICAS FINAIS DA PRENSA PNEUMÁTICA ............................. 28
CONCLUSÃO............................................................................................................ 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 30
ANEXOS ................................................................................................................... 31
6

1. INTRODUÇÃO
As prensas são máquinas-ferramentas usadas na indústria para a
conformação de diferentes materiais. No passado, as tarefas de prensagem na
indústria, eram feitas com mais frequência por prensas mecânicas, o que
demandava grandes esforços musculares do homem para a realização das diversas
tarefas processadas por essas prensas.
Com o advento da tecnologia as prensas pneumáticas foram desenvoldidas e
aperfeiçoadas, onde na atualidade têm grande precedência devido a suas inúmeras
vantagens, taís como: força total durante todo o curso, peças móveis que operam
com minima lubrificação, curso que pode ser totalmente ajustável, proteção contra
sobrecarga, operar em uma gama de forças e é mais compacta que as prensas
mecanicas e hidráulicas, o que contribui para a flexibilidade da aplicação com o
minimo de esforço muscula do homem. Ainda mais que, como alto volume de
resíduos gerados nos processos produtivos das indústrias, dificuldade de espaço
para armazenar em local adequado de um volume de resíduos e a vigência de
normas e leis que exigem a armazenagem correta destes resíduos, torna-se as
maquinas de prensagens essenciais para o atendimento destas demandas.
O conceito da prensa pneumática é baseada na teoria de Pascal, na qual
afirma que, a pressão aplicada a um fluido dentro de um recipiente fechado é
transmitida, sem variação, a todas as partes do fluido, bem como às partes do
recipiente. A prensa pneumatica é uma máquina que utiliza a pressão exercida pelo
fluido (ar comprimido tratado) para esmagar, dobrar ou moldar diferentes tipos de
materiais, isto é, a prensa pneumática deriva sua principal ação mecânica (como
cisalhamento, perfuração, dobra ou compactar) de uma fonte de pressão por meio
de ar comprimido.

2. OBJETIVOS
Desenvolver um prensa pneumática financeiramente viável, fácil de ser
fabricada e comercial.

3. OBJETIVO ESPECÍFICO
Desenvolver um prensa pneumática financeiramente viável, fácil de ser
fabricada e comercial.
7

4 JUSTIFICATIVA
A justificativa que levou ao desenvolvimento do projeto de uma prensa
pneumática é devido ao alto volume e baixo peso dos resíduos gerados na oficina
de usinagem a qual trabalho. Estes resíduos são cavacos longos gerados na
usinagem de materiais poliméricos e aço com baixo teor de carbono, que tem como
características alto volume e baixo peso, torno-se um problema devido à alta
demanda de espaço para armazenagem em local apropriado. Como os cavacos são
armazenados em tambores e caçambas metálicos, observa-se o baixo peso
armazenado em grandes espaços.

5 METODOLOGIA
A finalidade da câmara fria é de resfriar e conservar cerca de 20.000kg de
sorvete, com uma movimentação diária de 2.000kg/dia, sendo que este produto
possui características técnicas, segundo a tabela 1 abaixo:

5.1 Determinações da pressão de trabalho


A pressão de trabalho da prensa pneumática foi previamente selecionada
consoante com o sistema pneumática já existem na oficina de usinagem, ou seja, a
oficina de usinagem já possui um sistema pneumático de 8bar de pressão.

5.2 Determinação dos componentes do sistema pneumático.


Por intermédio das bibliografias do FIALHO, A. B., Automação
Pneumática – Projeto, Dimensionamento e Análise de Circuitos – Editora Érica –
2002,; e Prudente, Francesco., Automação industrial pneumática : teoria e
aplicações - Rio de Janeiro : LTC, 2013, será determinado os componentes do
sistema pneumático, ou seja, válvulas, mangueiras, filtros, lubrificadores e o cilindro.

5.3 Desenvolvimento do diagrama pneumático


O desenvolvimento e simulação do sistema pneumático será feito com o
auxílio do programa da Fluidsim da empresa Festo e com a consulta da bibliografia
do FIALHO, A. B., Automação Pneumática – Projeto, Dimensionamento e Análise
de Circuitos – Editora Érica – 2002.
8

5.4 Determinação dos cálculos de flambarem do cilindro de prensagem


Para a determinação dos cálculos de flambarem (coluna critica de Euler) do
cilindro de prensagem será utilizado da bibliografia do FIALHO, A. B., Automação
Pneumática – Projeto, Dimensionamento e Análise de Circuitos – Editora Érica –
2002.

5.5 Calculo da resistência a compressão da chapa de aço 1020 utilizado na


construção da cabine de prensagem.
Através da bibliografia do BEER, Ferdinand P. et al. Mecânica dos
Materiais-7ª Edição. AMGH Editora, 2015; e da norma ABNT NBR NM 87:2000 -
Aço carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição
química, será calculado a resistência a compressão da chapa de aço 1020 utilizado
na construção da cabine de prensagem.

5.6 União das chapas da cabine de prensagem.


De acordo com as bibliografias do WAINER, Emílio; BRANDI, Sérgio Duarte;
MELLO, Fábio DH. Soldagem: processos e metalurgia. Edgard Blücher Ltda, São
Paulo, 1992 e NORTON, Robert L. Projeto de máquinas. bookman editora, 2013.
será determinado o tipo de soldagem a ser utilizado na união das chapas que
compõem a cabine de prensagem e sua resistência.

5.7 Elaboração dos desenhos mecânicos do projeto em 3D


Para a elaboração dos desenhos mecânicos do projeto em 3D será utilizado o
Software AutoCAD que permitirá desenvolver o projeto minuciosamente, com um
nível de qualidade e exatidão.
9

6 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DA PRENSA PNEUMÁTICA

6.1 Elaboração e funcionamento do circuito pneumáticos de acionamento da


prensa pneumática.
Circuito pressurizado Circuito acionado

Diagrama 1 - circuito pneumático pressurizado e acionado.


Fonte – Fluidsim.

O funcionamento do circuito pneumáticos de acionamento da prensa


pneumática inicia-se no acionando a alavanca ( válvula - 3/2 vias – NF – acionada
por alavanca e retorno por mola ), a haste do cilindro de simples ação com retorno
por mola avança comprimindo a mola,. Retornando a alavanca ( válvula - 3/2 vias –
NF – acionada por botão e retorno por mola ), a mola retorna o cilindro de simples
ação para posição inicial. Neste sistema pneumático o operador pode controlar a
posição de parada do cilindro, já velocidade é controlada pela válvula regulador de
fluxo que fica na linha de entrada de pressurização do cilindro.
10

6.2 Seleção dos componentes do sistema pneumáticos

Componentes pneumáticos da prensa pneumática

Descrição Simbologia Função


Unidade de lubrificação Filtrar, lubrificar e
ou lubrifil. regular a pressão
de funcionamento
do cilindro.

Válvula direcional 3 Acionar o sistema


vias, 2 posições, de prensamento.
acionada por alavanca
e retorno por mola.

Válvula direcional 3 Permite que o


vias, 2 posições, cilindro para no
acionada por piloto final do avanço.
pneumático e retorno
por mola.

Válvula reguladora de Permite a


fluxo bidirecional. regulagem da
velocidade de
prensagem
Cilindro pneumático Permite fazer a
com amortecedor e prensagem dos
retorno por mola. cavacos metalicos

Tabela 1 – Componentes pneumáticos da prensa


Fonte – Autor
11

6.3 Dimensionamento do cilindro de prensagem.


A haste do cilindro de prensagem sofre uma força axial e pode começa a
perder a sua estabilidade estrutural, ou seja, a haste do cilindro sofre flambagem. A
flambagem pode fazer a haste do cilindro perder sua estabilidade lateral, sem atingir
a tensão de escoamento. Com as informações determinadas para o projeto do
cilindro pneumático, utilizadas juntamente com os conceitos de Ponto Crítico de
Euller, dimensionou-se o diâmetro mínimo necessário para haste do cilindro não
perca sua estabilidade lateral sem atingir a sua tensão de escoamento. Segue
abaixo o desenvolvimento dos cálculos do diâmetro mínimo da haste a ser utilizada
no cilindro de prensagem.

6.3.1 Fator de correção de força


No principio do movimento, além da forca necessária à aplicação desejada,
existe a força de atrito estático e durante o movimento existe a força de atrito
cinético que devem ser consideradas no calculo de flambagem da haste do cilindro.
Com isso, de acordo com Fialho,2009, ao calcular a força de projeto necessária para
a operação deve-se corrigi-la multiplicando-a por um fator de correção φ, conforme
apresentado na tabela 2. Com isso, o fator de correção é igual a 1,35. Devido o
projeto da prensa pneumática prever o deslocamento do cilindro ser lento e a carga
ser aplicada em todo desenvolvimento do curso.

Tabela 2 – Fator de correção de força


Fonte - Fialho, 2009.
12

6.3.2 Dimensionamento do diâmetro do cilindro linear pneumático


O diâmetro do cilindro é determinado em função da força de avanço Fa, que é
a força de projeto Fp corrigida pelo fator da tabela 2, e da pressão de trabalho Pt.
Esse diâmetro refere-se ao diâmetro interno do cilindro que é obtido da equação da
área do pistão, pois neste caso a força é aplicada durante a fase de avanço, segue a
equação abaixo:


Dp
t

Em que:
Dp = Mínimo diâmetro aceitável do pistão (cm);
Fp = Força de projeto, força necessária para execução da operação (kgf);
φ ator de correção da força de projeto (Tabela );
Pt = Pressão de trabalho (kgf/cm²).

Segue o calculo do diâmetro do cilindro linear pneumático:

Dados
Fp = 100kgf.
φ 1,35
Pt = 8,16 kgf/cm².

Solução

1 f 1,35
Dp
,1 f cm

Dp = 4,5cm ou 45mm

Calculado o diâmetro do cilindro, e conhecidas às demais necessidades


quanto ao tipo de fixação e curso, através do catálogo do fabricante, determinou-se
um cilindro pneumático que tenha diâmetro no mínimo igual ou ligeiramente maior
que o calculado, ou seja foi selecionado um cilindro com diâmetro de ” e diâmetro
da haste do cilindro de 5 ” Se ue abaixo na diagrama 1 a seleção do cilindro:
13

Diagrama 1 – Seleção de cilindro pneumático de simples ação com retorno por mola.
Fonte – Catálogo Parker 1001-6 BR.
14

6.3.3 Verificação e Dimensionamento do Diâmetro da Haste pelo Critério de


Euler”
De acordo com Fialho (2009), em situações em que há possibilidade de
alternância da carga, com variações para valores ligeiramente maiores durante o
deslocamento da haste do cilindro e que ela tenha comprimento maior ou igual a
500mm, além do tipo de montagem adotado, é conveniente verificar a possibilidade
de flambagem da haste, fazendo a verificação do seu diâmetro mínimo necessário, a
fim de saber se o diâmetro oferecido pelo fabricante satisfaz a necessidade de
projeto com segurança para a própria vida útil do equipamento. Segue a equação
abaixo para determinar o diâmetro mínimo da haste:

S a
dh
E

Em que:
dh = Mínimo diâmetro aceitável da haste do cilindro (cm);
= Comprimento livre de flambagem (cm), consulta anexo 1:
E = Módulo de elasticidade do aço (N/cm2) = 2,1 x107 N/cm2.
Fa = Força de avanço (N) = 1000N
S = coeficiente de segurança (3,5 - 5) = 5
64 = constante.

Solução

5 1 cm 1
dh
,1 1 cm

dh = 1,9cm ou 19mm.

Feito o dimensionamento, verifico-se que o cilindro selecionado através do


catálogo do fabricante não fornece o diâmetro mínimo aceitável para haste do
cilindro. Sendo assim, foi selecionado o cilindro que fornece o diâmetro mínimo
aceitável para haste do cilindro, conforme seleção na diagrama 2 abaixo:
15

Diagrama 2 – Seleção de cilindro pneumático de simples ação com retorno por mola.
Fonte – Catálogo Parker 1001-6 BR.

Sendo assim, o cilindro pneumático de simples ação com retorno por mola
selecionado através do catálogo Parker 1001-6 BR é o 3404 – 00 0 0 0 – 03 2 850.
16

6.4 Calculo da resistência a compressão e tração da chapa de aço 1020


utilizado na construção da cabine de prensagem.
Em razão da estrutura da prensa pneumática esta submetida a ciclos de
carregamento e descarregamento é necessário a utilização do Critério de Fadiga
para o dimensionamento dos pontos críticos da estrutura. (ARRIVABENE, 1994).
Através de análise da concepção e carregamento, foram determinados como pontos
críticos sob a ação das maiores tensões os seguintes listados abaixo:
 Chapa (parte superior) de fixação do cilindro pneumático de prensagem;
 Base (parte inferior) do gabinete de prensagem;
 Pórtico de sustentação da chapa (parte superior) de fixação do cilindro
pneumático de prensagem.
O Ftool é um software que une em uma única interface recursos que se
destinam ao ensino do comportamento estrutural de uma forma rápida, com cálculos
precisos e confiáveis, e com uma visualização de resultados efetivo, ou seja, o
software Ftool busca estreitar a teoria com a prática, através da simulação
computacional do comportamento da estrutura analisada.
Com o objetivo de determinar a espessura da chapa de aço ABNT 1020 que
vai suportar as cargas flexivas e cíclicas da prensa pneumática, seguem os dados
preliminares para cálculo do momento fletor máximo e esforço cortante máximo
utilizando o software Ftool e as características principais do aço ABNT 1020
apresentadas na tabela X:
 Altura da cabine de prensagem = 1500mm;
 Força de prensagem = 1000Kgf (10000 N);
 Comprimento da chapa (parte superior) de fixação do cilindro pneumático de
prensagem = 900 mm;
 Largura da chapa (parte superior) de fixação do cilindro pneumático de
prensagem = 650 mm;
 Comprimento da chapa da base de prensagem = 900 mm;
 Largura da chapa da base de prensagem = 650 mm.
17

Características do Aço AISI 1020


Densidade 7,87 g/mm³
Dureza Brinell 131
Tensão última u 440 MPa
Tensão de escoamento e 345 MPa
Módulo de Elasticidade E 200 GPa
Coeficiente de Poisson 0,29
Tabela 3 - Características do Aço AISI 1020
Fonte - ABNT NBR NM 87:2000

Determinado os pontos críticos acima, faz-se necessário determinar a


tensão admissível dos mesmos, neste caso, a tensão de fadiga a qual os elementos
a serem dimensionados estão submetidos, corrigida a tensão de fadiga ( σf ) para
este caso, pode ser escrita do seguinte modo: σf Ka Kb Kc Kd Ke Kf
σf , onde:
Fator Valor Referencia
Ka : Fator de Acabamento Superficial 0,85 Usinado
Kb : Fator de Tamanho 0,6 -
Kc : Fator de Confiabilidade 0,869 95%
Kd : Fator de Temperatura 1 < 71ºC
Ke : Fator de Concentração de Tensões 1 -
Kf : Fator de Efeitos Diversos 1 -
σf : Tensão de adi a 220 N/mm2 u/2

σf: Tensão de Fadiga corrigida 97,51 N/mm2


Tabela 4 – Determinação da tensão de fadiga corrigida
Fonte – Adaptada pelo autor

Simulando a estrutura no software Ftool, têm-se os seguintes valores de


reação de apoio, força cortante e momento fletor máximos:
 Reação de apoio máxima = 83.750,000N;
 Máximo Esforço Cortante = 50.000,00 N.mm;
 Máximo Momento Fletor 16.530,00 N.mm.
18

Seguem abaixo nos diagramas 3, 4 e 5 os resultados simulados obtidos no


Ftool:

Estrutura Simulada no Ftool

Diagrama 3 – Estrutura simulação


Fonte – Ftool
19

Diagrama de Força Cortante

Diagrama 4 – Diagrama de esforço cortante


Fonte – Ftool
20

Diagrama de Momento Fletor

Diagrama 5 – Diagrama de momento fletor


Fonte - Ftool
21

Com isso, dimensionou-se a espessura da chapa (parte superior) de fixação


do cilindro pneumático de prensagem e da base (parte inferior) do gabinete de
prensagem, conforme memória de calculo abaixo.

Equação do Momento de Inércia

bh
omento de nércia da base
1

5 mm h
omento de nércia da base
1

Equação da Tensão de Fadiga

h
Tensão de fadi a eação de apoio m ima
omento de nercia da base

Substituindo a equação do momento de inércia na Equação da tensão de fadiga,


temos a seguinte expressão:

eação de apoio m ima h omento de nercia


Tensão de fadi a

Substituído os valores temos o seguinte resultado:

3 5 , mm h 1
,51 mm
5 mm h

3 5 , mm h 1
,51 mm
5 mm h

h = 2,82mm
22

De acordo com o catalogo do fabricante Compraço 2018, determinou a


espessura (h) de 1 ” ,ou seja, 3mm para a chapa (parte superior) de fixação do
cilindro pneumático de prensagem e da base (parte inferior) do gabinete de
prensagem. Segue abaixo na tabela 5, a seleção da espessura (h) da chapa.

Tabela 5 – Seleção da espessura (h) da chapa


Fonte - Catalogo COMPRAÇO, 2019.
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Os dois pórticos de sustentação são as vigas U de aço destinado a sustentar


a chapa (parte superior) de fixação do cilindro pneumático de prensagem e o próprio
cilindro pneumático. Esses pórticos são constituídos do mesmo material desta chapa
de sustentação, o Aço AISI 1020 normalizado a 870 ºC. Segue abaixo o calculo para
a seleção das dimensões dos pórticos:
f
σf
f

Onde:
σf Tensão de adi a corri ida;
Mf = momento fletor máximo;
Wf = modulo de resistência a flexão.

3 5 , mm
mm
f

Wf = 380,68mm3 = 0,38068cm3

Assim sendo, foi selecionado cantoneiras de abas iguais - Bitola - 1” 1 ”–


1.19 kg/m e Wx = 0.49 cm3 - para utilização a fabricação dos pórticos, conforme
indicado na Tabela 6.

Tabela 6 – Seleção da cantoneira de abas iguais .


Fonte - Catalogo GERDAU, 2009.
24

6.5 União das chapas da cabine de prensagem.


Para a união das chapas do gabinete de prensagem foi determinado a união
por parafusamento, com isso, faz-se necessário o calculo da quantidade mínima de
parafusos. Segue o calculo abaixo:

orça m ima
orça por parafuso
uantidade de parafusos

3 5 ,
orça por parafuso
parafusos

orça por parafuso 3, 5

orça por parafuso


Tensão admiss el
rea do parafuso

3, 5
mm
d

d = 3,48 mm

Isto posto, foi selecionado comercialmente o parafuso maquina - cabeça


sextavado 5/16” x 3/4" com porca e arruela - para a união das chapas do
gabinete de prensagem.

6.6 Desenhos mecânicos do projeto em 2D em anexo


25

6.7 Orçamento e prazo de entrega


Quantidade do Descrição do Item Prazo de Valor
Item Entrega
1 Cilindro de Simples Ação 7 dias R$ 2.448,80
1 Lubrifil 7 dias R$ 120,00
1 Mangueira Pneumática 7 dias R$ 42,99
40 arafuso Se ta ado 3 1 ” 3 ” 7 dias R$ 54,05
com porca e arruelas.
1 Chapa de Aço 1020 – 1500mm x 10 dias úteis R$ 1.391,95
3000mm.
2 Cantoneira 1” 1 ” metros 10 dias úteis R$ 173,87
Valor total R$ 4.231,66
Tabela 7 – Orçamento e prazo de entrega dos itens da prensa pneumática
Fonte – Adaptada pelo autor

Segue abaixo os orçamentos dos itens apresentados na tabela 7 acima.

6.7.1 Seleção do cilindro pneumático


26

6.7.2 Seleção do Lubrifil

6.7.3 Seleção da mangueira pneumática


27

6.7.4 Seleção dos parafusos, porcas e arruelas

6.7.5 Seleção da Chapa de aço ABNT 1020


28

6.7.6 Seleção da cantoneira de abas iguais:

6.7.7 CARACTERISTICAS FINAIS DA PRENSA PNEUMÁTICA


Dimensões do Equipamento
Altura (mm) 2500 mm
Largura (mm) 650 mm
Profundidade (mm) 900 mm
Acionamento Pneumatico
Limite de operação 8 bar
Função básica Prensagem de cavacos
Grau de Compressão desejado 60 - 70%
Nível de ruído desejado <70 dB
Tabela 8- Dimensões e caracteristicas da prensa pneumatica.
Fonte - Autor
29

CONCLUSÃO

A elaboração deste estudo proporcionou a assimilação de diversos conceitos


relacionados à temática abordada, bem como, maior conhecimento a respeito do
processo de dimensionamento de prensa pneumática.
Portanto, identificou-se neste estudo que é essencial utilizar uma metodologia
estruturada que permite dimensionar a estrutura e o cilindro pneumático,
proporcionando o claro entendimento, desse modo evitando decisões precipitadas.
Verificou-se que o setor de dimensionamento de equipamentos pneumáticos,
ou seja, os grandes fabricantes de componentes para sistemas pneumáticos,
através da utilização de catálogos de permite a seleção de vários componentes do
sistema pneumático, otimizando assim o dimensionamento do projeto.
Comprovou-se que o cálculo da resistência mecânica é de extrema
importância para a otimização do custo do projeto.
30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT NBR NM 87:2000 - Aço carbono e ligados para construção mecânica -


Designação e composição química.

ARRIVABENE, Vladimir. Resistência dos materiais. Ed. Makron Books, 1994.

BEER, Ferdinand P. et al. Mecânica dos Materiais-7ª Edição. AMGH Editora, 2015

FIALHO, A. B., Automação Pneumática – Projeto, Dimensionamento e Análise de


Circuitos – Editora Érica – 2002

https://compraco.com.br/collections/chapas-fina-quente/products/chapa-de-aco-
carbono-laminada-fina-quente-3mm acessado em 24/11/2019 as 20:07.

https://www.ciser.com.br/htcms/media/pdf/destaques/br/catalogo-geral-de
produtos.pdf.

https://www2.gerdau.com.br/produtos/bobinas-laminadas-quente-gerdau acessado
em 25/11/2019 as 22:03.

NORTON, Robert L. Projeto de máquinas. bookman editora, 2013.

PROVENZA, Francesco. Projetista de máquinas. Editora F. Provenza, 2012.

DA SILVA, Jayme Ferreira. Resistência dos materiais. Ao Livro Técnico, 1962.

PRUDENTE, Francesco., Automação industrial pneumática : teoria e aplicações


- Rio de Janeiro : LTC, 2013

PARIZ, SILVAN OLIOSA; PIRES, WELDER ALONSO. PRENSA HIDRÁULICA


PARA FABRICAÇÃO DE TIJOLOS SOLO-CIMENTO.

WAINER, Emílio; BRANDI, Sérgio Duarte; MELLO, Fábio DH. Soldagem:


processos e metalurgia. Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1992.
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ANEXOS I
Cilindro de pressão

Cabine de pressão

Botão de Acionamento

TÍTULO: RESPONSÁVEL TÉCNICO:


Projeto de Máquinas Eleno Ribeiro
ASSUNTO: ESCALA: FOLHA:
Prensa Pneumática 1/10 A3
CLIENTE: REVISOR: DATA:
- - 21/10/19

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