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HIDROPNEUMÁTICA
Apostila de Pneumática
SUMARÉ-SP
JULHO – 2012
REVISÃO 01
1. Introdução....................................................................................................................... 2
2. Comportamento do ar comprimido .................................................................................. 3
2.1. Compressibilidade ................................................................................................... 3
2.2. Elasticidade ............................................................................................................. 3
2.3. Difusibilidade ........................................................................................................... 4
2.4. Expansibilidade ....................................................................................................... 4
2.5. Peso do ar ............................................................................................................... 4
3. Sistema de medidas ....................................................................................................... 5
4. Produção, Preparação e Distribuição de Ar Comprimido ................................................ 6
4.1. Qualidade do Ar Comprimido ................................................................................... 6
4.2. Sistema de Produção e Preparação do Ar Comprimido ........................................... 7
4.3. Compressores ......................................................................................................... 8
4.3.1 Compressor de Êmbolo............................................................................................. 9
4.3.2 Compressores Rotativos ......................................................................................... 10
4.3.3 Compressor Parafuso ............................................................................................. 11
4.3.4 Compressor Roots .................................................................................................. 11
4.3.5 Turbo compressores axial ....................................................................................... 12
4.3.6 Turbo compressores radial...................................................................................... 12
4.4. Secagem do ar comprimido ................................................................................... 13
4.4.1 Secagem por Refrigeração ..................................................................................... 13
4.4.2 Secagem Por Absorção .......................................................................................... 14
4.4.3 Secagem Por Adsorção .......................................................................................... 14
4.5. Distriubuição do ar comprimido.............................................................................. 15
4.5.1 Filtro ........................................................................................................................ 17
4.5.2 Válvula reguladora de pressão ................................................................................ 18
4.5.3 Lubrificador ............................................................................................................. 19
5. Atuadores Pneumáticos ................................................................................................ 19
5.1. Componentes mecânicos de um cilindro ............................................................... 20
5.1.1 Cilindros de simples ação ....................................................................................... 20
5.1.2 Cilindros de dupla ação ........................................................................................... 21
5.1.3 Cilindro de haste passante ...................................................................................... 22
5.1.4 Cilindro de múltiplas posições ................................................................................. 23
5.1.5 Cálculo para dimensionamento de cilindro .............................................................. 24
6. Motores Pneumáticos ................................................................................................... 25
6.1. Motores Rotativos .................................................................................................. 26
6.1.1 Motor de Palhetas ................................................................................................... 26
6.1.2 Motor de Engrenagens e Motor Roots..................................................................... 26
6.2 Motores de Pistões .................................................................................................... 26
6.2.1 Motor de Pistões Radiais ........................................................................................ 27
6.2.2 Motor de Pistões Axiais ........................................................................................... 27
6.2. Motores de Turbina................................................................................................ 28
7. Elementos de sinal e comando pneumático .................................................................. 28
7.1. Válvulas direcionais ............................................................................................... 28
7.2. Válvulas de Bloqueio ............................................................................................. 34
7.3. Válvula de pressão ................................................................................................ 36
7.4. Válvula de Controle de Fluxo ................................................................................. 39
8. Diagrama trajeto passo ................................................................................................. 41
9. Eletropneumática .......................................................................................................... 43
10. Bibliografia ................................................................................................................ 62
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1. Introdução
• prensas pneumáticas;
• dispositivos de fixação de peças em máquinas ferramenta e esteiras;
• acionamento de portas de um ônibus urbano ou dos trens do metrô;
• sistemas automatizados para alimentação de peças;
• robôs industriais para aplicações que não exijam posicionamento
preciso;
• freios de caminhão;
• parafusadeiras e lixadeiras;
• broca de dentista;
• pistola de pintura;
• correio pneumático.
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A seguir são apresentados os conceitos de geração, preparação e distribuição
de ar comprimido, atuadores e válvulas que compõem os sistemas pneumáticos,
além de outros dispositivos.
2. Comportamento do ar comprimido
2.1. Compressibilidade
2.2. Elasticidade
3
2.3. Difusibilidade
2.4. Expansibilidade
2.5. Peso do ar
Como toda matéria o ar tem peso. Um litro de ar, a 0ºC e ao nível do mar,
pesa 1,293 x 10-3 kgf.
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3. Sistema de medidas
Conversão
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Exercícios:
1. Converta:
150 bar = psi
300 psi = kgf/cm²
15 atm = psi
195 lb/pol2 = bar
3,5 kgf/cm2 = lb/pol2
35 lb/pol2 = kgf/cm2
• Pressão
• Vazão
• Teor de água
• Teor de partículas sólidas
• Teor de óleo
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Assim o ar deve passar por um tratamento rigoroso, que envolve filtros,
secadores e lubrificadores, antes de ser distribuído na fábrica.
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por um processo de secagem na tentativa de remover a água do ar que está sob a
forma de vapor, além disso, sofre uma filtração para eliminar partículas sólidas
introduzidas pelo compressor, por exemplo. O ar então é armazenado num
reservatório que tem duas funções:
• Garantir uma reserva de ar de maneira a garantir que a pressão da
linha se mantenha constante, evitando que o compressor tenha que ser
ligado e desligado várias vezes. Note que o consumo de ar na fábrica é
variável ao longo do expediente.
• Alguns compressores, como o compressor de êmbolo (ver adiante)
geram pulsos de pressão na compressão do ar. O reservatório evita
que esses pulsos de pressão sejam transmitidos para linha pneumática
da fábrica.
Do reservatório, o ar é distribuído na fábrica e em cada máquina existe uma
unidade de tratamento de ar que irá ajustar as características do ar comprimido de
acordo com as necessidades específicas da máquina. O ar comprimido é então
convertido em trabalho mecânico pelos atuadores pneumáticos.
4.3. Compressores
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Os compressores de êmbolo e rotativo se caracterizam por comprimir
mecanicamente um volume fixo de ar em cada ciclo. Já o turbo-compressor
comprime o ar forçando o seu escoamento por um bocal (difusor), ou seja,
transforma a sua energia cinética em energia de pressão.
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peças do compressor evitando resíduos de óleo. É muito utilizado nas indústrias
alimentícias e farmacêuticas, por exemplo.
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4.3.3 Compressor Parafuso
11
4.3.5 Turbo compressores axial
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4.4. Secagem do ar comprimido
13
4.4.2 Secagem Por Absorção
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de umidade, permite a liberação de água quando submetida a um aquecimento
regenerativo.
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Já a rede em circuito fechado permite que o ar flua nas duas direções e que
fique circulando na linha reduzindo o problema de condensação.
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Para se manter o ar comprimido em boas condições de uso, utilizamos a
unidade de conservação. A utilização desta unidade de serviço é indispensável em
qualquer tipo de sistema pneumático, do mais simples ao mais complexo. Ao mesmo
tempo em que permite aos componentes trabalharem em condições favoráveis,
prolonga a sua vida útil é composta de:
• filtro
• regulador de pressão
• lubrificador
4.5.1 Filtro
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4.5.2 Válvula reguladora de pressão
18
4.5.3 Lubrificador
5. Atuadores Pneumáticos
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• Não há precisão na parada em posições intermediárias;
• Apresentam uma favorável relação peso/potência;
• Dimensões reduzidas;
• Segurança à sobrecarga;
• Facilidade de inversão;
• Proteção à explosão.
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com mais de 100 mm. Os cilindros de simples ação são especialmente utilizados em
operações que envolvam fixação, expulsão, extração e prensagem entre outras. Os
cilindros de simples ação podem ainda ser construídos com elementos elásticos
para reposição. É o caso dos cilindros de membrana onde o movimento de retorno é
feito por uma membrana elástica presa à haste. A vantagem da membrana está na
redução do atrito, porém a limitação da força nestes casos se torna uma
desvantagem. Estes cilindros são usados especialmente em situações de pequenos
espaços disponíveis para operações de fixação e indexação de peças ou
dispositivos.
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dianteira e a câmara traseira estará em escape. Como não há a presença da mola,
as limitações impostas aos cilindros de dupla ação, estão ligadas as deformações da
haste quanto à flexão e a flambagem. Os cilindros de dupla ação quando sujeitos a
cargas e velocidades elevadas, sofrem grandes impactos, especialmente entre o
embolo e as tampas.
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laterais maiores, porém por possuir hastes em ambos os lados ele tem sua
capacidade de forças reduzidas em relação à cilindros convencionais com uma
única haste.
Este tipo de cilindro é formado por dois ou mais cilindros unidos por suas
câmaras traseiras. Desta forma se consegue um curso mais longo em um pequeno
espaço físico.
Além disso pode-se conseguir posicionamentos intermediários escalonados.
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5.1.5 Cálculo para dimensionamento de cilindro
Ft = P x A
Ft = Força teórica de êmbolo (N)
A = Superfície útil do embolo (cm2)
P = Pressão de trabalho (bar)
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• D = Diâmetro do êmbolo (cm)
• d = diâmetro da haste do êmbolo (cm)
6. Motores Pneumáticos
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6.1. Motores Rotativos
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• Baixa rotação (até 5000 r.p.m.);
• Faixa de potência varia de 2W até 20 kW;
• Comando de fornecimento de ar por distribuidor rotativo.
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6.2. Motores de Turbina
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3. Tipo de Acionamento
4. Tipo de Retorno
5. Vazão
Número de Posições
Número de Vias
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Para garantir a identificação e ligação corretas das válvulas, marcam-se as
vias com letras maiúsculas (DIN) ou com números (ISO)
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Tipo de acionamento
Geral
Por botão
Por alavanca
Por pedal
Acionamento mecânico
Por apalpador
Por mola
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Por rolete apalpador
escamoteável
(gatilho)
Acionamento elétrico
Por eletroimã com (bobina solenóide):
Um enrolamento ativo
Acionamento pneumático
Acionamento direto
Acionamento indireto
Acionamento combinado
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Por eletroímã e válvula de pré-comando
(servocomando).
Tipo de retorno
Por mola ou acionamento pneumático (piloto).
Exemplo:
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7.2. Válvulas de Bloqueio
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entrada, o sinal atrasado vai para a saída. Quando há diferença de pressão dos
sinais de entrada, a pressão maior fecha um lado da válvula, e a pressão menor vai
para a saída A. Emprega-se esta válvula principalmente em comando de bloqueio,
comandos de segurança e funções de controle em combinações lógicas.
35
Válvula de retenção
36
Válvula reguladora de pressão
37
Válvula limitadora de pressão
38
Conversores pneumático-elétrico ou pressostatos
39
Válvula reguladora de fluxo unidirecional com acionamento mecânico
regulável
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8. Diagrama trajeto passo
Seqüência cronológica
1. A haste do cilindro A avança e eleva o pacote.
2. A haste do cilindro B avança e empurra o pacote para a esteira
3. A haste do cilindro A retorna à sua posição inicial.
4. A haste do cilindro B retorna à sua posição inicial.
Indicação Algébrica
1. Cilindro A +
2. Cilindro B +
3. Cilindro A -
4. Cilindro B –
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Diagrama Trajeto Passo
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9. Eletropneumática
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A abaixo ilustra um circuito eletropneumático simples em que o interruptor S1
aciona o solenóide Y1 da válvula do pistão. Note o símbolo do solenóide da válvula.
Os pólos + e - representam os pólos da rede elétrica.
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Na próxima figura é ilustrado um circuito eletropneumático que comanda um
cilindro de dupla ação acionada por uma válvula 5/2 vias. K1 e K2 são relés e Y1 e
Y2 os solenóides das bobinas. Note que agora temos apenas interruptores elétricos
(S1, S2 e S3).
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Conversão pneumática de sinais
Equipamentos elétricos
Equipamentos de entrada de sinais
Interruptor
Elemento de comutação acionado manualmente com, pelo menos, duas posições de
comutação, e que permanece em cada uma das posições após o acionamento.
Botoeira
Elemento de comutação acionado
manualmente, com reposição
automática após a retirada da
força de acionamento.
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Equipamento para processamento de sinais
Contator de potência
Elemento de comutação, acionado eletromagneticamente, sendo,
portanto, comandado indiretamente. Trabalha com potência elevada,
sendo utilizado para o comando de elementos de trabalho: eletroímãs,
motores elétricos, etc.
Contator
auxiliar
Elemento de comutação de potência baixa, é
utilizado para comutação de circuitos auxiliares.
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11.2.3. Relé de tempo
Elemento de comutação temporizado, com retardo de fechamento ou de abertura.
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Símbolos básicos funcionais
Fonte de pressão
Motor elétrico
Motor térmico
Silenciador
Reservatório pressurizado
Bocal de enchimento
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Símbolos de linhas de fluxo
Pneumático e hidráulico
Descrição
Linha de trabalho, de retorno ou de
alimentação
Linha de pilotagem
Linha de dreno ou sangria
Linha elétrica
União de linhas
Sangria de ar
Compressores e bombas
Pneumático Hidráulico Descrição
50
Motores/Atuadores rotativos
Pneumático Hidráulico Descrição
Motor oscilante
Cilindros/Atuadores lineares
Pneumático e hidráulico Descrição
Cilindro de ação simples com
retração por uma força não
especificada (símbolo geral quando o
método de retorno não for
especificado)
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Cilindro telescópico com ação
simples
Observação
O funcionamento do cilindro
depende da diferença das áreas
efetivas de cada lado do êmbolo
Com um amortecimento fixo no
avanço
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Símbolos acumuladores
Hidráulico Descrição
Trocadores de calor
Pneumático e hidráulico Descrição
Resfriador (símbolo genérico). O sentido das setas no
losango indica a dissipação de calor sem representação
das linhas de fluxo do meio refrigerante
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Símbolos de filtros, purgadores e lubrificantes
Pneumático Hidráulico Descrição
Válvulas direcionais
Pneumático e hidráulico Descrição
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4 vias com 2 posições
55
Acionamento combinado por
solenóide e piloto ou por ação
muscular
Pedal
Apalpador ou pino
Mola
Rolete
Válvulas de pressão
Pneumático Hidráulico Descrição
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Válvula de alivio, de segurança,
limitadora de pressão ou de
seqüência comandada por piloto a
distância
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Válvula redutora de pressão com
comando a distância
Válvulas de bloqueio
Pneumático Hidráulico Descrição
Válvulas de fluxo
Pneumático e hidráulico Descrição
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Com orifício de passagem fixo
Observação
Igual à anterior porém o excesso do fluxo é descarregado
no reservatório
Instrumentos e acessórios
Pneumático e hidráulico Descrição
Termômetro
Medidor de vazão
Pressostato
Fluxostato
Componentes elétricos
Símbolo Descrição
Contato NA
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Contato cumutador
Contato NF
Sensor indutivo
Sensor capacitivo
Sensor óptico
Relé auxiliares
60
Relé temporizadores com retardo na
ligação
Contador predeterminadoo
Solenóide
Pressostatos
Relé
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10. Bibliografia
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