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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ

Rodrigo Araújo

Análise Numérica do Comportamento Mecânico


de um Filme Fino Durante o Ensaio de Dureza
com Penetrador Esférico.

São João del-Rei 2011


Rodrigo Araújo

Análise Numérica do Comportamento Mecânico


de um Filme Fino Durante o Ensaio de Dureza
com Penetrador Esférico.

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado da


Universidade Federal de São João del-Rei, como
requisito para a obtenção do título de Mestre em
Engenharia Mecânica

Área de Concentração: Simulação Computacional

Orientador: Prof. Dr. Avelino Manuel da Silva


Dias

São João del-Rei, setembro de 2011


i

RESUMO

A necessidade de componentes mais resistentes ao desgaste e à corrosão tem promovido um


crescente interesse da engenharia de superfícies. A busca por melhores propriedades
tribológicas dos materiais contribui para desenvolvimento de processos que permitam o
aumento da vida útil dos componentes e suas aplicações em ambientes cada vez mais severos.
Nesta vertente, os revestimentos superficiais cerâmicos .....

Figura 01: Turbina Hélice

Figura 02: Turbina Francis


Figura 03: Turbina Pelton
Figura 04: Turbina kaplan

Figura 05: Turbina a vapor

Figura 06: Curva característica de um ventilador


Figura 07: Curva característica do sistema de ventilador
Figura 08: Ventilador Radial reta
Figura 09: Ventilador Radial pá para frente
Figura 10: Ventilador Axial
ii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 Representação de um componente revestido com filme superficial, (a) 18


uma camada de revestimento; (b) duas camadas de revestimento.

Figura 1.2 Microscopia eletrônica de varredura da seção transversal conjugado 19


duplex, ampliação de 30.000 vezes.

Figura 2.1 Impressão representativa do ensaio de indentação sendo (a) Brinell; (b) 24
Berkovich; (c) Vickerse (d) Canto de cubo.

Figura 3.1 Modelo Numérico do ensaio Brinell em uma amostra do sistema filme / 42
substrato (CrAlN / AISI 4140).
iii

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1 Propriedades mecânicas do sistema estudado. 40

Tabela 3.2 Características da malha dos modelos numéricos simulados com 42


sistema formado por filme / substrato.

Tabela 3.3 Características da malha dos modelos numéricos simulados com 44


sistema formado por filme / interface / substrato.
iv

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

cm: centímetros

cv: cavalo vapor

H: altura manométrica

Kw: quilowatts

m: metro

µ: viscosidade dinâmica

ρ: massa específica

Kg: Quilograma

Pa: Pressão

Potencia?

Q: Vazão

Atm: Atmosfera
v

SUMÁRIO

Resumo i
Lista de figuras ii
Lista de tabelas iii
Lista de siglas e abreviaturas iv
Sumário v
1. Introdução 7
1.1. Objetivo 7
1.2. Estrutura do Trabalho 7
2. Máquinas de Fluxo 10
3. Turbinas 10
3.1. Turbinas Hidráulicas 10
3.2. Turbinas Eólicas 10
3.3. Turbinas à Vapor 10
4. Ventiladores 10
5. Compressores 11
5.1. Compressores de Parafuso 11
5.2. Compressores de Pistão / Êmbolo 11
6. Bombas 14
6.1. Bombas de deslocamento (Volumétricas) 15
6.1.1. Bombas alternativas 16
6.1.1.1. Bomba Alternativa à Pistão 17
6.1.1.2. Bomba Alternativa de Diafragma 18
6.1.2. Bombas Rotativas 19
6.1.2.1. Bomba Rotativa de Palhetas 20
6.1.2.2. Bomba Rotativa de Lóbulos 21
6.1.2.3. Bomba Rotativa de Engrenagem 22
6.1.2.4. Bomba Rotativa de Parafuso 23
6.2. Turbobombas (Dinâmicas) 23
6.2.1. Bombas Cntrifugas (radiais) 23
6.2.2. Bombas Axiais 23
6.2.3. Bombas Mistas 23
7. Conclusões 66
vi

8. Referências Bibliográficas 69
9. Anexos 73
7

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

O homem tem buscado controlar a natureza desde a antiguidade. O homem primitivo


transportava água em baldes ou conchas; com a formação de grupos maiores, esse processo
foi mecanizado. Assim, as primeiras máquinas de fluxo desenvolvidas foram as rodas de
conchas e as bombas de parafuso para elevar a água. Os romanos introduziram a roda de pás
em torno de 70 a.C. para obter energia de cursos d’água. Mais tarde, foram desenvolvidos
moinhos para extrair energia do vento, mas a baixa densidade de energia ali presente limitava
a produção a poucas centenas de quilowatts. O desenvolvimento de rodas d’água tornou
possível a extração de milhares de quilowatts de um único local. Hoje, tiramos proveito de
várias máquinas de fluxo. Num dia típico, obtemos água pressurizada de uma torneira,
usamos um secador de cabelos, dirigimos um carro no qual máquinas de fluxo operam os
sistemas de lubrificação, refrigeração e direção, e trabalhamos num ambiente confortável
provido com circulação de ar. A lista poderia ser estendida indefinidamente.

1.1. Objetivo

Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre as principais máquinas de fluxo. O
objetivo é ampliar o conhecimento acadêmico e técnico a respeito de equipamentos como ventiladores,
bombas, compressores e turbinas. Entender as particularidades e aplicações, correlacionar o fluido de
trabalho e a forma de energia envolvida, estudar o funcionamento das máquinas de fluxo através
de dados experimentais e das leis básicas, principalmente de termodinâmica e de mecânica de
fluidos, bem como distinguir os diferentes tipos de máquinas e suas aplicações específicas.

1.2. Estrutura do Trabalho

Este trabalho foi estruturado e formatado seguindo as diretrizes estabelecidas pelo


professor da disciplina de Operações Unitárias do Centro Universitário do Planalto de Araxá,
8

Uniaraxa. Afim a proporcionar uma leitura objetiva e concisa, este trabalho é composto pelas
seguintes partes:

Capítulo 1 – Relata uma breve introdução sobre as principais máquinas de fluxo


comumente utilizadas.

Capítulo 2 – Relata os grupos de máquinas de fluxo em uma abordagem concisa dos


tipos de máquinas mais comuns, finalidades e aplicações dos ventiladores, compressores,
turbinas e bombas energia associada e ao comportamento do fluido, principais fluidos
envolvidos.

Capítulo 3 – Conceitua turbinas, aborda os três principais tipos de turbinas (Turbinas


hidráulicas, eólicas e a vapor) descreve as particularidades e aplicações industriais das
turbinas, relaciona o tipo de fluido envolvido no acionamento e escoamento do fluído das
turbinas.

Capítulo 4 – Os Ventiladores são turbomáquinas geratrizes ou operatrizes, também


designadas como máquinas turbodinâmicas, que se destinam a produzir o deslocamento dos
gases. São utilizados nas indústrias em ventilação, climatização e em processos industriais,
como na indústria siderúrgica nos altos fornos e em sinterização, em pulverizadores de
carvão, em queimadores, em certos transportes pneumáticos e em instalações de caldeiras.

Capítulo 5 –. Conceitua compressores, aborda os principais tipos (Compressores


parafusos, pistão e êmbolo). Trata da finalidade nas aplicações industriais e residenciais,
fluido de trabalho, variações de massa específica do fluido, escoamento do fluido e tipos de
enrgia associada ao fluido.

Capítulo 6 – comentar sobre bombas ...

Capítulo 7 – Relata as principais conclusões sobre os temas apresentados....


9

CAPÍTULO 2

MÁQUINAS DE FLUXO

Uma Máquina de Fluxo tem a finalidade de transformar um tipo de energia que a


natureza nos oferece em trabalho mecânico (máquina motriz), ou fornecer energia a um fluido
para, por exemplo, transportá-lo de um local de baixa pressão para outro de alta pressão
(máquina geratriz). Estas transferências de energia são propiciadas pelas interações dinâmicas
entre o dispositivo e o fluido. Quando uma máquina de fluxo trabalha como motriz, é
chamada de Turbina e, quando trabalha como geratriz, de Bomba. As máquinas de fluxo
podem ser classificadas, de modo amplo, como de deslocamento positivo ou dinâmicas. Nas
máquinas de deslocamento positivo, a transferência de energia é feita por variações de volume
que ocorrem devido ao movimento da fronteira na qual o fluido está confinado. Nas máquinas
dinâmicas fluido não se encontra em momento algum confinado e sim num fluxo contínuo
através da máquina, submetido a trocas de energia devido a efeitos dinâmicos.
10

CAPÍTULO 3

TURBINAS

Turbinas são máquinas de fluxo.... ...podem ser classificadas em três grandes grupos
sendo as turbinas hidráulicas, as... conforme Figura 3.1.

Finalidade e Aplicações
As turbinas têm a finalidade de transformar um tipo de energia que a natureza nos oferece em trabalho mecânico.
Ela é, portanto, uma máquina de fluxo motriz. Existem vários tipos de turbina, relacionadas com os tipos de
fontes de energia oferecidas pela natureza (vento, água, calor, etc).

Ínumeras são as aplicações que podemos dar às turbinas: como gerar energia elétrica normalmente é o objetivo,
suas aplicações estão ligadas com o local de onde elas vão trabalhar - iluminação elétrica, geração de calor,
funcionamento de outras máquinas de fluxo, etc. Em geral, as turbinas têm sido aplicadas em substituição de
motores a diesel.

Classificação
Como as fontes oferecidas pela natureza são de tipos muito variados, existem vários tipos de turbinas. A energia
potencial da água, a energia hidráulica, é transformada em trabalho mecânico pelas turbinas hidráulicas (ex.:
Francis, Propeller, Kaplan, Pelton....). A energia cinética do vento pode ser transformada em trabalho mecânico
por turbinas eólicas. A energia térmica, ou seja, a energia dos combustíveis e a energia nuclear, pode ser
utilizada através das turbinas a vapor e das turbinas a gás. Cada uma delas está explicada separadamente
abaixo.

Turbinas a vapor
A turbina a vapor é o mais usado entre os diversos tipos de acionadores primários existentes, com exceção do
motor elétrico. Uma turbina a vapor tem como objetivo transformar a energia contida no fluxo contínuo de um
vapor que recebe em trabalho mecânico. O rendimento do ciclo térmico a vapor, bastante satisfatório, melhora a
medida que aumentam a potência das máquinas e as pressões e temperaturas de geração de vapor. É uma
máquina rotativa pura, isto é, a força acionadora é aplicada diretamente no elemento rotativo da máquina. Os
impulsos aplicados pelo vapor nas palhetas da turbina são regulares, fazendo com que o torque aplicado no
acoplamento da turbina seja uniforme.

Entre as características mais importantes das turbinas a vapor, podemos citar: facilidade de controle e a
possibilidade de variação de velocidade, grande confiabilidade operacional, facilidade de operação, manutenção
simples e econômica e vida útil longa. Os principais usos de uma turbina a vapor são: acionamento de geradores
elétricos em centrais termelétricas convencionais ou nucleares e acionamento mecânico de outros equipamentos
rotativos (bombas, compressores, ventiladores).

Com relação ao seu funcionamento, a transformação de energia do vapor em trabalho


é feita em duas etapas. Inicialmente, a energia do vapor é transformada em energia
cinética. Isso ocorre quando o vapor escoa através de pequenos orifícios
(Expansores), adquirindo grande velocidade. Na segunda etapa, essa energia cinética
é transformada em trabalho mecânico, o que pode ocorrer de duas maneiras: segundo
o princípio da ação ou segundo o princípio da reação. No princípio da ação (figura ao
11

lado), o vapor é completamente expandido em uma ou mais boquilhas fixas, antes de atingir as pás do rotor; as
velocidades de escoamento do vapor são muito altas. No princípio da reação, o vapor realiza um trabalho de
distensão durante sua ação sobre as palhetas; nas turbinas de reação, a queda de pressão através de cada conjunto
de boquilhas é relativamente pequena e as velocidades correspondentes são moderadas.

Classificação das Turbinas a Vapor

 Conforme a trajetória do vapor:

- Turbinas Axiais: o vapor flui axialmente de boquilhas dispostas radialmente em torno do rotor;

- Turbinas Radiais: o vapor se dirije de dentro para fora radialmente, através de canais fomados por palhetas
móveis dispostas axialmente;

- Turbinas Tangenciais: o vapor é conduzido tangencialmente ao rotor.

 Conforme o número de estágios:

- Turbinas de um único rotor;

- Turbinas de vários conjuntos de pás no mesmo eixo (com estágio de pressão,


de velocidade ou de ambos - figura ao lado);

- Turbinas com recuperação direta;

- Turbina com recuperação indireta.

 Conforme o número de pás sobre as quais incide o vapor:

- Turbinas de admissão total: quando o vapor enche por completo a coroa de pás;

- Turbinas de admissão parcial: quando o vapor incide inicialmente somente sobre uma parte da coroa.

 Conforme as condições do vapor de escape da turbina:

- Turbinas de escape livre: o vapor sai direto na atmosfera;

- Turbinas de condensação: o vapor vai a um condensador;

- Turbinas de contra-pressão: o vapor é conduzido a dispositivos para sua posterior utilização;

- Turbinas combnadas: uma partedo vapor é subtraído da máquina antes de sua total utilização e é conduzida a
outros dispositivos (calefação, por exemplo).

Turbinas a gás
As turbinas a gás têm uma única fonte de calor recuperável constituída por um fluxo de gases quentes a uma
temperatura elevada (na ordem de 500 graus). , A demanda de potência mínima requerida é na ordem de 500
12

kWelétrico e 2000 kW térmico. Um exemplo de utilização dessas turbinas é num complexo hospitalar que
apresenta uma grande necessidade de vapor ou calor. As turbinas a gás apresentam três partes distintas:

- compressão de ar para ser injetado na câmara de combustão;

- câmara de combustão;

- expansão dos gases da combustão.

Classificação das Turbina a Gás

- Axiais: quando tem um fluxo de gases coaxial com o eixo da máquina;

- Radiais: quando tem um fluxo de gases radial ao eixo da máquina.

 O rendimento nas turbinas axiais é menor do que nas radiais devido à menor deflexão das correntes de gases.
Alem disso, são complexas e mais caras. Logo, predominam as turbinas radiais de gás de pequena potência e
operam com excesso de ar na ordem 275 a 500 %. O combustível mais adequado é o gás natural, pois evita
impurezas ou partículas sólidas nas pás, possibilitando sua reutilização após a combustão. As turbinas a gás
natural são alimentadas com uma pressão 6 a 25 bar. Os gases de escape da turbina tem temperaturas na faixa de
420 C a 650 C, o que torna possível, depois de uma passagem por uma caldeira de recuperação, produzir vapor
a alta pressão. Dependendo do caso podem ser usados, junto com a turbina, equipamentos complementares, tais
como um compressor de gás (co-geração). A figura ao lado mostra uma turbina a gás acoplada a um compressor.

Apesar de ser mais adequado o uso do gás natural, pode-se também optar pelos seguintes tipos de combustíveis:
querosene, óleo diesel e óleo pesado de alto grau. Pode-se, em certos modelos, misturar combustível líquido e
gasoso.

Como as turbinas a gás têm um grande momento de inércia, grandes cargas reversas produzidas por elevadores,
guindastes, etc., podem ser facilmente absorvidas sem necessidade de cargas externas reservas. Esta capacidade
é estimada em 4 vezes maior que a dos motores a diesel, além do que pequenas turbinas são utilizadas para dar
partida em grandes motores.

Turbinas hidráulicas
Turbinas Francis:O receptor fica internamente ao distribuidor, de
modo que a água ao atravessar o rotor da turbina aproxima-se
constantemente do eixo. São rigorosamente centrípetas, e permitem o
uso de um tubo para conduzir a água, após sair do receptor, até um
poço, chamado de tubo de sucção, de aspiração, difusor ou
recuperador. A função do tubo de sucção é manter a continuidade da
massa líquida em escoamento, impedindo que caia livremente do
receptor. Conseguindo desse modo, um aumento da queda hidráulica e,
pela transformação da energia cinética que possui a água ao sair do
receptor em energia de pressão, um aumento na potência da turbina.

O distribuidor das turbinas Francis é constituído de um conjunto de pás dispostas em


volta do receptor, podendo ser ajustado um melhor ângulo de entrada no receptor para
cada valor de descarga, obtendo um mínimo de perdas hidráulicas. As pás desta
turbina, possuem um eixo de rotação paralelo ao eixo da turbina e podem girar
13

simultaneamente de um mesmo ângulo, fezendo a seção de escoamento variar de uma admissão máxima até o
fechamento total. Esse tipo de rotor está mostrado na foto a esquerda.

 Turbinas Hélices: São utilizadas para velocidades consideráveis em baixas quedas e


grandes descargas. O receptor possui um formato de hélice de propulsão. A distãncia
entre as pás do distribuidor e as do receptor é bem maior em relação à tipo Francis. Ver
figura a direita. 

Turbinas Kaplan: São turbinas axiais a hélice de pás orientáveis.


Podem ter diferentes números de pás. Servem para quedas pequenas
e médias e grandes descargas. Permite variar o ângulo de inclinação
das pás conforme a descarga, sem variação apreciável do rendimento. A figura abaixo
(esquerda) mostra uma turbina Kaplan.

Turbinas Dériaz: ou turbinas diagonais, devido a forma


inclinada de suas pás. Nestas turbinas, as pás do
receptor são articuladas e podem variar o ãngulo de
inclinação. Esta variação as torna adequadas a amplas
variações de descarga numa faixa de bom rendimento.
São usadas também em instalações de Centrais de
Acumulação, onde funcionam ora como turbina, ora
como bomba. Conservam o rendimento numa larga
amplitude de variação de potência, podendo
trabalharem quedas acima de 200m. A figura a direita é
uma foto do rotor de uma turbina Dériaz.

Turbinas Pelton: Nestas, o distribuidor é um bocal,


proporcionando um jato cilíndrico sobre a pá do
receptor, o que é conseguido por meio de uma agulha. O receptor possui pás com formato de conchas especiais,
dispostas na periferia de um disco que gira, preso a um eixo. Estas turbinas podem ser de um, dois, quatro e até
seis jatos. Possuem também um defletor de jato, que intercepta o jato, desviando os das pás quando ocorre uma
diminuição violenta na potência demandada pela rede de energia. Ver as figuras abaixo:
14

Turbinas eólicas
A energia eólica origina-se do ar em movimento próximo à superfície da Terra, conseqüência da ação do fluxo
solar que aquece de forma desigual vastas zonas da superfície terrestre. As grandes turbinas eólicas acopladas a
geradores são capazes de aproveitar essa energia, transformando-a em energia elétrica. Atualmente, grandes
turbinas são instaladas em grandes áreas, formando "farms" para geração de grandes quantidades de energia. Em
condições de vento favoráveis, como por exemplo, uma velocidade média de 50 Km/h, um único gerador eólico,
pode gerar anualmente um total de 3 Megawatt. Isso seria suficiente, no Brasil para suprir de energia elétrica;
uma cidade de 30.000 habitantes.

O país deve ter 1.600 turbinas eólicas para geração de energia elétrica até 2005. A energia eólica é atraente por
não causar danos ambientais, ao contrário das usinas hidro e termoelétricas, e ter custo de produção mais baixo
em relação a outras fontes alternativas, como a geração nuclear, a queimada de biomassa e a conversão da luz
solar.

As modernas turbinas de torres tubulares -- as mais antigas ainda têm estrutura de metal entrelaçado -- aplicam
princípios da engenharia aeronáutica para gerar energia. O segredo da melhor conversão do movimento do ar em
energia elétrica está no design das pás da hélice: cada pá tem o mesmo formato que as asas de um avião. As três
pás têm freios aerodinâmicos nas pontas, acionados em caso de excesso de vento (velocidade acima de 20 m/s),
turbulências e raios. Por causa desses fatores, a escolha do local de instalação é fundamental para uma boa
geração de energia. A estrutura interna é composta por um rotor, que liga à hélice à 'nacelle', compartimento
onde ficam o gerador e sensores de velocidade, direção e temperatura do vento. O rotor transmite os movimentos
da hélice para a 'nacelle' e também os comandos desse compartimento para as pás. Da 'nacelle' saem os cabos
que levam a energia convertida para a rede elétrica e para os computadores do sistema de controle.

Um exemplo de turbina eólica é a Horizontal: possui corpo intermediário para imprimir movimento rotativo e
força mecânica, capaz de movimentar máquinas, bombear água. Pode produzir energia elétrica com alternador e
acomulador, ou gerar energia elétrica contínua em grande escala através de rotor, capacidade a ser dimensionada.
Trabalha na posição horizontal com eixo vertical aproveitando mais a força eólica.

A grande vantagem desse tipo de turbina é que, além de poderem ser instaladas rapidamente, não necessitarão
posteriormente de combustível. No Brasil, o primeiro gerador eólico para 75 kw, foi instalado em 1992 na Ilha
de Fernando de Noronha, resultado de um Convênio celebrado entre o Folkecenter da Dinamarca, com a Celpe e
UFPE. A torre tem 23 m de altura e a hélice tripás, tem 17 m de diâmetro.

CAPÍTULO 4
15

VENTILADORES

1.0 Ventiladores

Os Ventiladores são turbomáquinas geratrizes ou operatrizes, também designadas


como máquinas turbodinâmicas, que se destinam a produzir o deslocamento dos gases. São
utilizados nas indústrias em ventilação, climatização e em processos industriais, como na
indústria siderúrgica nos altos fornos e em sinterização, em pulverizadores de carvão, em
queimadores, em certos transportes pneumáticos e em instalações de caldeiras. O ventilador é
estudado como uma máquina de fluído incompressível, pois o grau de compressão que nele se
verifica é tão pequeno, que não é razoável analisar o seu comportamento como uma máquina
térmica. A rotação de um rotor dotado de pás adequadas, acionado por um motor, em geral o
elétrico, permite a transformação da energia mecânica do rotor na formas de energia que o
fluido é capaz de assumir, ou seja, a energia potencial de pressão e a energia cinética. Graças
a energia adquirida, o fluido (o ar ou os gases) torna-se capaz de escoar em dutos, vencendo
as resistências que se oferecem ao seu deslocamento, proporcionando a vazão desejável de ar
para a finalidade que se tem em vista. O ventilador gera uma vazão (m3/s) e uma conseqüente
pressão (Pa) no fluido. Ele faz essa passagem da energia do eixo para o fluido com uma
determinada eficiência (%), consumindo nesse processo uma certa potência (kW) da fonte de
energia. O fluido impulsionado pelo ventilador percorre um determinado caminho
compreendido pelo sistema, esse caminho por sua vez possui uma perda de carga (Pa), quanto
maior essa perda de carga mais difícil é impulsionar o fluido. O fluido impulsionado
geralmente será o ar, possuindo uma massa específica que varia conforme
temperatura e altitude. Na condição padrão o ar possui: Potência=
Pressão(Pa)*Vazão(m^3/s)/Eficiência(0a1). Os ventiladores utilizados nas instalações
comerciais são, geralmente, de baixa pressão, isto é, não transferem energia suficiente para
impor uma variação apreciável de densidade de trabalho do fluido de trabalho. Além disto, o
escoamento nestes sistemas tem velocidade relativamente baixa o que caracteriza um
escoamento laminar do fluido dos ventiladores.
16

2.0 Tipos de Ventiladores.

Os ventiladores são divididos em Radiais e Axiais:

Ventilador Radial: O ventilador Centrífugo também conhecido como Radial opera segundo o
princípio da força centrífuga. O ar que fica entre as pás do rotor tende a centrifugar
radialmente como qualquer outro material sob rotação. São divididos em:

- Radial pá curvada para Trás: Mais eficiente e de menor ruído entre os Radiais.

- Radial pá Reta: Menos eficiente, próprio para altas pressões e de mais baixo custo.

- Radial pá para Frente: Também conhecido como sirocco, é o menor dos Radiais, eficiência
menor que o de pás para trás, opera em rotações mais baixas.
17

Ventiladores Axiais: Os ventiladores axiais são aqueles em que a trajetória descrita pela
partícula em sua passagem pelo rotor é uma hélice descrita em uma superfície de revolução
aproximadamente cilíndrica. Deslocam o ar paralelamente ao eixo por impulsão. Indicados
para gerar grandes vazões com pequena pressão.

- Tubo Axial: Trabalha com pressões maiores e um rendimento maior que o Axial Propulsor.
Apresenta um Tubo Axial ao seu redor.
18

CAPÍTULO 5

COMPRESSORES

 Os compressores são turbomáquinas da família das máquinas operatrizes de fluxo


compressível, assim como os ventiladores. São utilizados para proporcionar a elevação da
pressão de um gás ou escoamento gasoso que possui um escoamento laminar. Nos processos
industriais, a elevação de pressão requerida pode variar desde cerca de 1,0 atm até centenas de
ou milhares de atmosferas. Inúmeras são as aplicações dos compressores, conforme será
explicado mais adiante. Algumas delas seriam as seguintes: serviços de jateamento, limpeza,
soprador de ar de forno (em refinarias), sistemas de refrigeração, etc. Transformam trabalho
mecânico em energia comunicada a um gás, preponderantemente sob forma de energia de
pressão. Graças a essa energia de pressão que adquire, isto é, à pressurização, o gás pode
deslocar-se a longas distancias em tubulações; ser armazenado em reservatórios para ser
usado quando necessário, isto é, acumulo de energia; Realizar trabalho mecânico, atuando
sobre dispositivos, equipamentos e máquinas motrizes (motores a ar comprimido, por
exemplo).

Classificação
 Quanto às aplicações:

Compressores de ar para serviços ordinários: Produzidos em série para baixos custos,


destinam-se a serviços de jateamento, limpeza, pintura, acionamento de pequenas máquinas
pneumáticas, etc.

Compressores de ar para serviços industriais: Destinam-se às centrais encarregadas do


suprimento de ar em unidades industriais. As condições de operação de dessas máquinas
costumam variar pouco de um sistema para outro.

Compressores de gás ou de processo: São requeridos para as mais variadas condições de


operação. Incluem nessa categoria certos sistemas de compressão de ar com características
19

anormais. Como exemplo, citamos o soprador de ar do forno de craqueamento catalítico das


refinarias de petróleo. Trata-se de uma máquina de enorme vazão e potência, que exige uma
concepção análoga à de um compressor de gás.

Compressores de refrigeração: São desenvolvidas para esta aplicação. Operam com fluídos
bastante específicos e em condições de sucção e descarga pouco variáveis, possibilitando a
fabricação em série.

Compressores para serviço de vácuo (ou bombas de vácuo): São máquinas que trabalham em
condições bem peculiares. A pressão de sucção é subatmosférica, a pressão de descarga é
quase sempre atmosférica e o fluído de trabalho normalmente é o ar. Face à anormalidade
dessas condições de serviço, foi desenvolvida uma tecnologia toda própria, fazendo com que
as máquinas pertencentes a essa categoria apresentem características bastante próprias.

 Quanto ao Princípio de Concepção:

Dois são os princípios conceptivos no qual se fundamentam todas as espécies de


compressores de uso industrial: volumétrico (ou de deslocamento positivo) e dinâmico.

Alternativos
Palhetas

Volumétricos Rotativos Parafusos


Lóbulos
Centrífugos
Dinâmicos
Axiais

Compressores de deslocamento positivo

 Nos compressores volumétricos ou de deslocamento positivo, a elevação de pressão é


conseguida através da redução do volume ocupado pelo gás. Na operação dessas máquinas
podem ser identificadas diversas fases, que constituem o ciclo de funcionamento:
inicialmente, uma certa quantidade de gás é admitida no interior de uma câmara de
compressão, que então é cerrada e sofre redução de volume. Finalmente, a câmara é aberta e o
gás liberado para consumo. Trata-se de um processo intermitente, no qual a compressão é
efetuada em sistema fechado, isto é, sem qualquer contato com a sucção e a descarga.
20

Classificação dos compressores de deslocamento positivo:

Os compressores de maior uso na indústria são os alternativos, os de palhetas, os de parafusos


e os de lóbulos.

Compressores alternativos: Esse tipo de máquina se utiliza de um sistema biela-manivela


para converter o movimento rotativo de um eixo no movimento translacional de um pistão ou
êmbolo. O funcionamento de um compressor alternativo está relacionado ao comportamento
das válvulas. Elas possuem um elemento móvel, denominado obturador, que compara as
pressões internas e externa ao cilindro. O obturador da válvula de sucção se abre para dentro
do cilindro quando a pressão na tubulação de sucção supera a pressão interna do cilindro, e se
mantém fechado em caso contrário. O inverso ocorre quando a pressão interna supera a
pressão na tubulação de descarga. Podemos concluir que o compressor alternativo aspira e
descarrega o gás respectivamente nas pressões instantaneamente reinantes na tubulação de
sucção e na tubulação de descarga.

Compressores de palhetas: O compressor de palhetas consiste em um rotor com ranhuras nas


quais são inseridas lâminas que podem deslizar livremente. Quando o rotor excêntrico gira,
as lâminas são pressionadas contra a superfície interna da carcaça. A medida que o rotor gira,
o ar é aprisionado nos espaços entre as palhetas, que o comprime e expulsa no lado oposto.
21

Compressores de parafusos: Este tipo de compressor contém dois rotores em forma de


parafusos que giram em sentido contrário, mantendo entre si uma condição de engrenamento.
A conexão do compressor com o sistema se faz através das aberturas de sucção e descarga,
diametralmente opostas. O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos entre os
filetes dos rotores. A partir do momento em que há engrenamento de um determinado filete, o
gás nele contido fica encerrado entre o rotor e as paredes da carcaça. A rotação faz então com
que o ponto de engrenamento vá se deslocando para frente, reduzindo o espaço disponível
para o gás provocando a sua compressão. Finalmente, é alcançada a abertura de descarga e o
gás é liberado.

Compressores de lóbulos: Esse compressor possui dois rotores que giram em sentido
contrário, mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangência entre si e com relação à
carcaça. O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa a câmara de compressão, sendo
conduzido até a abertura de descarga pelos rotores. O compressor de lóbulos, embora sendo
classificado como volumétrico, não possui compressão interna. Os rotores apenas deslocam o
gás de uma região de baixa pressão para uma região de alta pressão. Essa máquina, conhecida
originalmente como soprador "Roots", é um exemplo típico do que se pode caracterizar como
um soprador, uma vez que é oferecida para elevações muito pequenas de pressão. Raramente
empregado com fins industriais, é, no entanto, um equipamento de baixo custo e que pode
suportar longa duração de funcionamento sem cuidados de manutenção.
22

Compressores dinâmicos

 Os compressores dinâmicos ou turbocompressores possuem dois órgãos principais: impelidor e difusor. O
impelidor é um órgão rotativo munido de pás que transfere ao gás a energia recebida de um acionador. Essa
transferência de energia se faz em parte na forma cinética e em outra parte na forma de entalpia. Posteriormente,
o escoamento estabelecido no impelidor é recebido por um órgão fixo denominado difusor, cuja função é
promover a transformação da energia cinética do gás em entalpia, com o conseqüente ganho de pressão. Os
compressores dinâmicos efetuam o processo de compressão de maneira contínua, e portanto correspondem
exatamente ao que se denomina, em termodinâmica, um volume de controle.

Classificação dos compressores dinâmicos:

Compressores Centrífugos: o gás é aspirado continuamente pela abertura central do


impelidor e descarregado pela periferia do mesmo, num movimento provocado pela força
centrífuga que surge devido à rotação. O fluído descarregado passa então a descrever uma
trajetória em forma espiral através do espaço anular que envolve o impelidor e que recebe
o nome de difusor radial ou difusor em anel. Esse movimento leva à desaceleração do
fluído e conseqüente elevação de pressão. Prosseguindo em seu deslocamento, o gás é
recolhido em uma caixa espiral denominada voluta e conduzindo à descarga do
compressor. Antes de ser descarregado, o escoamento passa por um bocal divergente, o
difusor de voluta, onde ocorre um suplementar processo de difusão.

Operando em fluxo contínuo, os compressores centrífugos aspiram e descarregam o gás


exatamente nas pressões externas, ou seja, há uma permanente coincidência entre a relação
de compressão interna e a relação de compressão externa.

Essa máquina é incapaz de proporcionar grandes elevações de pressão, de modo que os compressores dessa
espécie normalmente utilizados em processos industriais são de múltiplos estágios.

Compressores axiais: esse é um tipo de turbocompressor de projeto, construção e operação das mais sofisticadas.
Os compressores axiais são dotados de um tambor rotativo em cuja periferia são dispostas séries de palhetas em
arranjos circulares igualmente espaçados, conforme mostra a foto abaixo. Quando o rotor é posicionado na
máquina, essas rodas de palhetas ficam intercaladas por arranjos semelhantes fixados circunferencialmente ao
longo da carcaça.

Cada par formado por um conjunto de


palhetas móveis e outro de palhetas fixas se
constitui num estágio de compressão. As
palhetas móveis possuem uma conformação
capaz de transmitir ao gás a energia
proveniente do acionador, acarretando
ganhos de velocidade e entalpia do
escoamento. As palhetas fixas, por sua vez,
são projetadas de modo a produzir uma
deflexão no escoamento que forçará a ocorrência de um processo de
difusão.

Com a elevação de pressão obtida num estágio axial é bastante pequena, os compressores dessa espécie são
sempre dotados de vários estágios. O escoamento se desenvolve através dos estágios segundo uma trajetória
hélico-axial envolvendo o tambor.
23

CAPÍTULO 6

BOMBAS

A indentaçãoinstrumentada...início dos anos 1980 (PETHICA et al, 1983; ZENG e


CHIU, 2001), permitindo monitorar as curvas de carga em função da penetração do
indentador...

Características de Funcionamento
As Bombas são como máquinas operatrizes hidráulicas que conferem energia ao fluido com a finalidade de
transportá-lo por escoamento de um ponto para outro obedecendo as condições do processo(Geratriz). As
bombas transformam o trabalho mecânico que recebem para seu funcionamento em energia. Elas recebem a
energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia ao fluido sob forma de energia de pressão,
cinética ou ambas. Isto é, elas aumentam a pressão do líquido, a velocidade ou ambas essas grandezas. A energia
cedida ao líquido pode ser medida através da equação de Bernoulli. A relação entre a energia cedida pela bomba
ao líquido e a energia que foi recebida da fonte motora, fornece o rendimento da bomba.

Bombas de Deslocamento Positivo


As bombas de deslocamento positivo possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão
propulsor comunica energia de pressão ao líquido, provocando o seu escoamento. Assim, proporciona as
condições para que se realize o escoamento na tubulação de aspiração até a bomba e na tubulação de recalque até
o ponto de utilização. A característica principal desta classe de bombas é que uma partícula líquida em contato
com o órgão que comunica a energia tem aproximadamente a mesma trajetória que a do ponto do órgão com o
qual está em contato. As bombas de deslocamento positivo podem ser Alternativas ou Rotativas.

Bombas Alternativas
Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças diretamente de um pisão ou êmbolo ou de uma
membrana flexível (diafragma). Elas podem ser acionadas pela ação do vapor ou por meio de motores elétricos
ou também por motores de combustão interna. São bombas de deslocamento positivo porque exercem forças na
direção do próprio movimento do líquido.

No curso da aspiração, o movimento do êmbolo tende a produzir o vácuo no interior da bomba, provocando o
escoamento do líquido. É a diferença de pressões que provoca a abertura de uma válvula de aspiração e mantém
fechada a de recalque. No curso de descarga, o êmbolo exerce forças sobre o líquido, impelindo-o para o tubo de
recalque, provocando a abertura da válvula de recalque e mantendo fechada a de aspiração. A descarga é
intermitente e as pressões variam periodicamente em cada ciclo. Estas bombas são auto-escorvantes e podem
funcionar como bombas de ar, fazendo vácuo se não houver líquido a aspirar.
24

Classificação das Bombas Alternativas:

Acionadas por vapor – empregadas na alimentação de água nas caldeiras, pois aproveitam o vapor gerado na
caldeira para seu próprio funcionamento;

De potência ou de força – acionadas por motores elétricos ou de combustão interna, são utilizadas no
acionamento de prensas, nas indústrias de borracha, algodão, óleo, etc.;

De descarga controlada – deslocam com precisão um predeterminado volume de líquido em um tempo


preestabelecido. Acionadas por motores, possuem mecanismos de eixo de manivela-biela. Podem ser dos
seguintes tipos:

1. Bombas alternativas de pistão: o órgão que produz o movimento do


líquido é um pistão que se desloca, com movimento alternativo, dentro de
um cilindro. No curso de aspiração, o movimento do pistão tende a
produzir vácuo. A pressão do líquido no lado da aspiração faz com que a
válvula de admissão se abra e o cilindro se encha. No curso de recalque, o
pistão força o líquido, empurrando-o para fora do cilindro através da
válvula de recalque. O movimento do líquido é causado pelo movimento
do pistão, sendo da mesma grandeza e do tipo de movimento deste.

 2. Bombas alternativas de êmbolo:seu princípio de funcionamento é


idêntico ao das alternativas de pistão. A principal diferença entre elas está
no aspecto construtivo do órgão que atua no líquido. Por serem
recomendadas para serviços de pressões mais elevadas, exigem que o
órgão de movimentação do líquido seja mais resistente, adotando-se
assim, o êmbolo, sem modificar o projeto da máquina. Com isso, essas
bombas podem ter dimensões pequenas.

3. Bombas alternativas de diafragma:o órgão que fornece a energia do líquido é uma menbrana
acionada por uma haste com movimento alternativo. O movimento da menbrana, em um sentido,
diminui a pressão da câmara fazendo com que seja admitido um volume de líquido. Ao ser invertido
o sentido do movimento da haste, esse volume é descarregado na linha de recalque. São usadas para
serviços de dosagens de produtos já que, ao ser variado o curso da haste, varia-se o volume
admitido. Um exemplo de aplicação dessa bomba é a que retira gasolina do tanque e manda para o
carburador de um motor de combustão interna.

Bombas Rotativas
Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de m
movimento de rotação que, comunicando energia de pressão, provocam seu escoamento. A ação das forças se faz
segundo a direção que é praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A discarga e a pressão
do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é constante.

Existe uma grande variedade de bombas rotativas que encontram aplicação não apenas no bombeamento
convencional, mas principalmente nos sistema de lubrificação, nos comandos, controles e transmissões
hidráulicas e nos sistemas automáticos com válvulas de seqüencia.
25

Classificação das Bombas Rotativas:

  Palhetas   Engrenagem
Pistão Lóbulos
Um único Mais de um
rotor Elemento Flexível rotor Pistões Oscilatórios
Parafuso Parafuso

Bombas de um só rotor:

Bombas de Palhetas Deslizantes: muito usadas para alimentação de caldeiras e


para sistema óleodinâmicos de acionamento de média ou baixa pressão. São
auto-aspirantes e podem ser empregadas também como bombas de vácuo. São
compostas de um cilindro (rotor) cujo eixo de rotação é excêntrico ao eixo da
carcaça. O rotor possui ranhuras radiais onde se alojam palhetas rígidas com
movimento livre nessa direção. Devido à excentricidade do cilindro em relação à
carcaça, essas câmaras apresentam uma redução de volume no sentido de
escoamento pois as palhetas são forçadas a se acomodarem sob o efeito da força
centrífuga e limitadas, na sua projeção para fora do rotor, pelo contorno da carcaça. Podem ser de descarga
constante (mais comuns) e de descarga variável.

Bombas de Parafuso: constam de um, dois ou três "parafusos" helicoidais que


têm movimentos sincronizados através de engrenagens. Esse movimento se
realiza em caixa de óleo ou graxa para lubrificação. Por este motivo, são
silenciosas e sem pulsação.

O fluido é admitido pelas extremidades e, devido ao movimento de rotação e aos


filetes dos parafusos, que não têm contato entre si, é empurrado para a parte
central onde é descarregado. Essas bombas são muito utilizadas para o transporte
de produtos de viscosidade elevada.

Bombas de mais de um rotor:

Bombas de Engrenagens: essas bombas podem ser de engrenagem interna ou


engrenagem externa. Por esta segunda ser mais comum, é a respeito dela que daremos
uma breve explicação.

Destinam-se ao bombeamento de substâncias líquidas e viscosas, lubrificantes ou não,


mas que não contenham partículas (óleos minerais e vegetais, graxas, melaços, etc.).
Consiste em duas rodas dentadas, trabalhando dentro de uma caixa com folgas muito
pequenas em volta e do lado das rodas. Com o movimento das engrenagens o fluido,
aprisionado nos vazios entre os dentes e a carcaça, é empurrado pelos dentes e forçado a sair pela tubulação de
saída. Os dentes podem ser retos ou helicoidais. Quando a velocidade é constante, a vazão é constante.

Bombas de Lóbulos: têm o princípio de funcionamento similar ao das bombas de


engrenagens. Podem ter dois, três ou até quatro lóbulos, conforme o tipo. Por ter um
rendimento maior, as bombas de três lóbulos são as mais comuns. São usadas no
bombeamento de produtos químicos, líquidos lubrificantes ou não-lubrificantes de todas as
viscosidades.
26

Turbobombas
As turbobombas são caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado de pás (rotor) que, devido a sua
aceleração, exerce forças sobre o líquido. Essa aceleração não possui a mesma direção e o mesmo sentido do
movimento do líquido em contato com as pás. A descarga gerada depende das características da bomba, do
número de rotações e das características do sistema de encanamentos.

O rotor, também chamado impulsor ou impelidor, comunica à


massa líquida aceleração, adquirindo energia cinética para a
transformação da energia mecânica. É um disco de formato cônico
dotada de pás, que pode ser fechado ou aberto. É fechado quando,
além do disco onde se fixam as pás, existe uma coroa circular
também presa às pás. Pela abertura dessa coroa, o líquido penetra
no rotor. Usa-se para líquidos sem substâncias em suspensão. Já o
rotor aberto, é caracterizado quando não existe essa coroa circular
anterior. Usa-se para líquidos contendo pastas, lamas, areia,
esgotos sanitários e para outras condições.

O difusor ou recuperador faz a transformação da maior parte da elevada


energia cinética com que o liquido sai do rotor, em energia de pressão. Esta
transformação é operada de acordo com o teorema de Bernoulli, pois o
difusor sendo, em geral, de seção gradativamente crescente, realiza uma
contínua e progressiva diminuição da velocidade do liquido que por ele
escoa, com o simultâneo aumento da pressão, de modo a que esta tenha
valor elevado e a velocidade seja reduzida na ligação da bomba ao
encanamento de recalque. O difusor pode ser de tubo reto troncônico
(bombas axiais) ou de caixa com forma de caracol ou voluta (nos demais
tipos de bombas, chamado simplesmente de coletor ou caracol).

Em certas bombas, entre a saída do rotor e o caracol, colocam-se palhetas devidamente orientadas, as "pás guias"
para que o líquido que sai do rotor seja conduzido ao coletor com velocidade, direção e sentido tais que a
transformação da energia cinética em potencial de pressão se processe com um mínimo de perdas por atrito ou
turbulências.

Classificação das turbobombas:

Segundo a trajetória do líquido do rotor:

Bomba centrífuga pura ou radial: o líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido pelas pás para
a periferia, segundo trajetórias contidas em planos normais ao eixo. Essas bombas são usadas no bombeamento
de água limpa, água do mar, condensados, óleos, lixívias, para pressões até 16 Kgf/cm³ e temperaturas até 140
°C.

Bomba de fluxo misto ou bomba diagonal:

1. Bomba hélico-centrífuga – neste tipo de bomba, o líquido penetra no rotor axialmente, atingindo as pás cujo
bordo de entrada é curvo e inclinado em relação ao eixo; segue uma trajetória que é uma curva reversa, pois as
pás são de dupla curvatura, e atinge o bordo de saída que é paralelo ao eixo ou ligeiramente inclinado em relação
a ele. Sai do rotor segundo um plano perpendicular ao eixo ou segundo uma trajetória ligeiramente inclinada em
relação ao plano perpendicular ao eixo. A pressão é comunicada pela força centrífuga e pela ação de
"sustentação" ou "propulsão" das pás.

2. Bomba helicoidal ou semi-axial – o líquido atinge o bordo das pás que é curvo e bastante inclinado em relação
ao eixo; a trajetória é uma hélice cônica, reversa, e as pás são superfícies de dupla curvatura. Esta bombas
prestam-se a grandes descargas e alturas de elevação pequenas e médias.
27

3. Bomba axial ou propulsora – as trajetórias das partículas líquidas começam paralelamente ao eixo e se
transformam em hélices cilíndricas. Forma-se uma hélice de vórtice forçado, pois, ao escoamento axial,
superpõem-se um vórtice forçado pelo movimento das pás. São empregadas para grandes descargas e alturas de
elevação de até mais de 40 metros. Outra característica é que possuem difusor de pás guias. O eixo, em geral, é
vertical, e por isso são conhecidas como bombas verticais de coluna.

Segundo o número de rotores usados:

Bomba de simples estágio: por conter apenas um rotor, o fornecimento de


energia ao líquido é feito em um único estágio (constituído por um rotor e um
difusor). Estas bombas não sào utilizadas para alturas de elevação grandes por
suas dimensões excessivas e correspondente custo elevado, além do baixo
rendimento.

Bombas de múltiplos estágios: quando a altura de elevação é grande, faz-se o


líquido passar sucessivamente por dois ou mais rotores fixado são mesmo eixo
e colocados em uma caixa cuja forma permite esse escoamento. A passagem
do líquido em cada rotor e difusor constitui um estágio na operação de
bombeamento. Seu eixo pode horizontal ou vertical. São próprias para
instalação de alta pressão, já que a altura total de elevação é a soma das alturas
parciais de cada rotor.

Segundo o número de entradas para aspiração:

Bomba de aspiração simples ou entrada unilateral: a entrada do líquido se faz de um lado e pela abertura
circular na abertura do rotor.

Bomba de aspiração dupla ou entrada bilateral: o rotor permite receber o líquido por dois sentidos opostos,
paralelamente ao eixo de rotação. Equivale a dois rotores em paralelo que, teoricamente, são capazes de elevar
uma descarga dupla da que se obteria com o rotor simples. O empuxo longitudinal do eixo é equilibrado nas
bombas de rotores bilaterais. O rendimento dessas bombas é muito bom, o que explica o seu largo emprego para
descargas médias.

Bombas Centrífugas
São o tipo mais simples e mais empregado das turbobombas.
Nelas, a energia fornecida ao líquido é primordialmente do tipo
cinética, sendo posteriormente convertida em grande parte em
energia de pressão. A energia cinética pode ter origem puramente
centrífuga ou de arrasto, ou mesmo uma combinação das duas,
dependendo da forma do impelidor. A conversão de grande parte
da energia cinética em energia de pressão é realizada fazendo
com que o fluido que sai do impelidor passe em um conduto de área crescente.

  As bombas deste tipo possuem pás cilíndricas (simples curvatura), com


geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo estas pás fixadas a um disco e a
uma coroa circular (rotor fechado) ou a um disco apenas (rotor aberto, para
bombas de água suja, na indústria de papel, etc.), conforme é mostrado na
figuras.

O uso normal das bombas centrífugas é feito sob pressões de até 16 kgf/cm² e
temperaturas de até 140°C. Entretanto, existem bombas para água quente até 300°C e prassões de até 25kgf/cm²
(bombas centrífugas de voluta). É o caso das bombas CZ da Sulzer-Weiser, mostrada à esquerda.

Tipos de bombas centrífugas:


28

Bomba Centrífuga Radial: nas centrífugas radiais, toda a energia cinética é obtida através do desenvolvimento
de forças puramente centrífugas na massa líquida devido à rotação de um impelidor de característica especiais.
Bombas desse tipo são empregadas quando se deseja fornecer uma carga elevada ao fluido e as vazões são
relativamente baixas. A direção de saída do fluido é normal ao eixo e por isso essas bombas são chamadas
também de centrifugas puras.

Bomba Centrífuga Tipo Francis: existe uma bomba centrífuga radial que usa um impelidor com palhetas
chamadas Francis, daí o nome de bomba tipo Francis. A característica deste impelidor é que suas palhetas
possuem curvaturas em dois planos. Essa particularidade aproxima o desempenho dessa bomba ao de uma
bomba de fluxo misto, embora tenha aplicação específica.

Funcionamento de uma bomba centrífuga:

Ela não é auto-aspirante. Ao ser ligada, a força centrífuga decorrente do movimento do rotor e do líquido nos
canais das pás cria uma zona de maior pressão na periferia do rotor e uma de baixa pressão na sua entrada,
produzindo o deslocamento do líquido em direção à saída dos canais do rotor e à boca de recalque da bomba.
Como, em geral, as bocas de aspiração e de recalque estão ligadas à tubulações que levam a reservatórios em
diferentes níveis, essa diferença de pressão que se estabelece no interior da bomba faz com que surja um trajeto
do líquido do reservatório inferior (ligado à boca de aspiração) para o superior (ligado à boca de recalque)
através da tubulação de aspiração, dos canais do rotor e difusor, e da tubulação de recalque, respectivamente. É
na passagem pelo rotor que se processa a transformação da energia mecânica nas energias de pressão e cinética.

Curvas características:

As grandezas Q (vazão ou descarga), He (altura de elevação), n (número de


rotações) e n (rendimento) foram chamadas de grandezas características do
funcionamento de uma turbobomba.

A bomba pode ser projetada para atender a um valor prefixado do número n de


rotações. Nesse caso, com esse valor de n, ela operará com uma descarga Q,
uma altura de elevação He, proporcionando um rendimento máximo nmáx. Pode-
se, entretanto, desejar que a bomba funcione com outros valores de Q ou de
He, e uma das soluções consiste em variar o número de rotações. É o que
acontece em elevatórias de água ou de esgotos em que a descarga depende da
hora e do dia da semana. Dentro de certos limites da variação do número de rotações, o rendimento baixa a
valores ainda aceitáveis.

A partir da equação de Euler chega-se a uma série de relações entre essas e outras grandezas (peso específico,
velocidade do líquido no rotor, potência, etc.) permitindo, assim, que se possam traçar curvas características de
algumas dessas variáveis em relação a outra (que se deseja manter praticamente constante). Na prática, ensaiam-
se as bombas nos laboratórios, quando possível, para um traçado mais exato dessas curvas.

A figura acima mostra curvas normalmente obtidas ensaiando-se as bombas centrífugas com variação do número
n de rpm. Essa curva poderia ser usada, no caso citado acima, para análise do rendimento em função de uma
pequena variação na rotação.

Sendo a descarga a grandeza que mais facilmente pode ser variada, é do


maior interesse saber como variam as grandezas características em relação à
mesma, principalmente a variação de H. Por essa razão a curva que traduz a
função (H,Q) para um valor constante do número de rotações chama-se
curva característica principal da bomba ou curva da carga (H) em função
da vazão (Q). Essa curva pode se apresentar de 4 diferentes formas:
inclinada, ascendente/descendente, altamente descendente e plana. As curvas
"carga x vazão", "potência x vazão" e "rendimento x vazão" são
normalmente fornecidas em conjunto, conforme é mostrado ao lado.
29

A partir de um estudo teórico que leva em


consideração o ângulo da pá na saída , para
um número de pás infinitas e sem
espessuras, obtemos três retas, como mostra
o gráfico a esquerda. Essas curvas, na
realidade, não são retas conforme mostra a
teoria, já que ná prática há influência do
número de pás e das perdas por atritos, de
choques e fugas de líquidos, etc. Assim, as
curvas reais passam a ser as mostradas do lado direito:

1. Por que damos o nome de Bombas Centrífugas?

Porque é a força centrífuga a responsável pela maior parte da energia que o liquido recebe ao atravessar a
bomba.

2. Qual a vantagem das bombas de múltiplo estágio?

Essas bombas têm a característica de somar as alturas parciais de cada um de seus rotores, não considerando as
perdas. Assim, são indicadas para instalações de alta pressão e de grande altura de elevação.

3. Qual são as aplicações indicadas para turbobombas de rotor fechado e de rotor aberto?

As de rotor fechado são indicadas para uso com líquidos sem substâncias em suspenção; já o rotor aberto é
utilizado com líquidos contendo pastas, lamas, areia, esgoto sanitário, etc.

No início da fase de .., conforme ilustrado na Equação (6.1). Nesta, hc foi definido como
a profundidade real de contato do indentador.

P=S(h−h c ) (6.1)

A exatidão na obtenção destes três parâmetros influencia na determinação dos valores


experimentais de dureza e do módulo de Young... de acordo com a Figura 6.1.
30

Figura 6.1 – Identificação das regiões e dos nós para avaliação numérica do campo de tensões.
31

CAPÍTULO 7

CONCLUSÃO

Ilustração esquemática de uma curva de carga do indentadorem função do deslocamento


mostrando parâmetros importantes de medição como o coeficiente de rigidez elástica (S) e a
profundidade de penetração residual (hf) (OLIVER e PHARR, 2004).

A Figura 7.1 ilustra o comportamento dos campos das Máximas Tensões Principais ....
Nas duas outras regiões sempre ocorre um campo de tensões de tração durante e após o
ensaio.

Figura 7.1 – Comportamento numérico do campo das Máximas Tensões Principais no contato
(nó 7657), na interface (nó 7747) e no contorno (nó 7665).
32

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, J. M., MENEZES, L. F., FERNANDES, J. V., Three-dimensional Numerical


Simulation of Vickers Indentation Testing, International Journal of Solids and
Structures, 43, pp. 784-806, 2006.

www.windpower.dk ,www.windcenter.com , www.lol.com.br/~movidoavento , www.netsite.com.br/fgm

www.bcity.com/fzanoto ,www.highnet.combr/texas

www.amcham.com.br ,www.aeromack.com.br

www.ebmi.com.br , www.hidrodinamica.com.br , www.vibrotec.com.br

www.ebah.com.br/search?q=ventiladores+máquinas+de+fluxo
33

ARAÚJO, R., DIAS, A. M. S., GODOY, G. C. D., Análise numérica do ensaio Brinell em
filmes finos com a incorporação de coeficiente de atrito, IV Congresso Nacional de
Engenharia Mecânica, Campina Grande – Paraíba, 2010.

BRESSAN, J. D., TRAMONTIN, A., ROSA, C., Modeling of nanoindentation of bulk and
thin film by finite element method, Joinville Department of Mechanical Engineering,
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Joinville, SC, Brazil, 2005.

MATWEB, www.matweb.com, acessado em janeiro de 2011.

MELLO, C. B., Modificação das propriedades superficiais de materiais através da


implantação de cromo por Recoil por meio de implantação iônica por imersão em
plasma de nitrogênio. São José dos Campos: Instituto de Pesquisas Espaciais, 166p.
2007.

MSC.MARC, Volume A: TheoryandUserInformation, Users Manual, version 2007

PIANA, L. A., PÉREZ, R. E. A., SOUZA, R. M., KUNRATH, A. O., STROHAECKER, T.


R., Numerical and experimental analyses on the indentation of coated systems with
substrates with different mechanical properties, Thin Solid Films, 491, pp 197 – 203,
2005.
34

ANEXO I

Tensão em função do atrito para região de contato do indentador / amostra, durante


ensaio em amostra modelada com filme de 3 µm de espessura, indentação de 0,6 µm, e o
percurso do indentador dividido em 100 incrementos.

Acompanhamento da Máxima Tensão Principal (MPa) Nó 7657 (contato)


Atrito Incrementos
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
- - -
0 0 0 -680 188 188 188 188
1083 1444 1540
- - -
0,1 0 0 -668 190 190 190 190
1060 1394 1560
- - -
0,2 0 0 -670 192 192 192 192
1042 1359 1562
- - -
0,3 0 0 -675 193 193 193 193
1027 1331 1540
- - -
0,4 0 0 -680 194 194 194 194
1014 1309 1517
- -
1 0 0 -960 -694 197 197 197 197
1229 1419

Tensão em função do atrito para região da interface filme / substrato, durante ensaio em
amostra modelada com filme de 3 µm de espessura, indentação de 0,6 µm, e o percurso do
indentador dividido em 100 incrementos.

Acompanhamento da Máxima Tensão Principal (MPa) Nó 7665 (interface)


Atrit
Incrementos
o
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
276 276
0 0 0 882 1454 1663 2366 2767 2767
7 7
281 281
0,1 0 0 888 1551 1821 2382 2813 2813
3 3
284 284
0,2 0 0 894 1615 1920 2410 2843 2843
3 3
286 286
0,3 0 0 898 1665 1992 2442 2864 2864
4 4
288 288
0,4 0 0 902 1704 2046 2471 2881 2881
1 1
295 295
1 0 0 919 1845 2243 2611 2955 2955
5 5
35

Tensão em função do atrito para região do contorno da impressão do indentador no


filme, durante ensaio em amostra modelada com filme de 3 µm de espessura, indentação de
0,6 µm, e o percurso do indentador dividido em 100 incrementos.

Acompanhamento da Máxima Tensão Principal (MPa) Nó 7747 (contorno)


Atrit
Incrementos
o
  10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
232 232
0 0 0 99 1298 2546 2406 2322 2 2 2322
231 231
0,1 0 0 99 1290 2480 2416 2317 7 7 2317
232 232
0,2 0 0 96 1280 2448 2422 2320 0 0 2320
232 232
0,3 0 0 94 1272 2421 2422 2320 0 0 2320
232 232
0,4 0 0 92 1266 2399 2418 2321 1 1 2321
232 232
1 0 0 85 1243 2327 2399 2321 1 1 2321

ANEXO II

Representação gráfica da tensão em função do atrito para região de contato do


indentador, interface e contorno da impressão, durante ensaio em amostra modelada com
filme de 9 µm de espessura, indentação de 0,6 µm, e o percurso do indentador dividido em
100 incrementos.
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