Rodrigo Araújo
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 Impressão representativa do ensaio de indentação sendo (a) Brinell; (b) 24
Berkovich; (c) Vickerse (d) Canto de cubo.
Figura 3.1 Modelo Numérico do ensaio Brinell em uma amostra do sistema filme / 42
substrato (CrAlN / AISI 4140).
iii
LISTA DE TABELAS
cm: centímetros
H: altura manométrica
Kw: quilowatts
m: metro
µ: viscosidade dinâmica
ρ: massa específica
Kg: Quilograma
Pa: Pressão
Potencia?
Q: Vazão
Atm: Atmosfera
v
SUMÁRIO
Resumo i
Lista de figuras ii
Lista de tabelas iii
Lista de siglas e abreviaturas iv
Sumário v
1. Introdução 7
1.1. Objetivo 7
1.2. Estrutura do Trabalho 7
2. Máquinas de Fluxo 10
3. Turbinas 10
3.1. Turbinas Hidráulicas 10
3.2. Turbinas Eólicas 10
3.3. Turbinas à Vapor 10
4. Ventiladores 10
5. Compressores 11
5.1. Compressores de Parafuso 11
5.2. Compressores de Pistão / Êmbolo 11
6. Bombas 14
6.1. Bombas de deslocamento (Volumétricas) 15
6.1.1. Bombas alternativas 16
6.1.1.1. Bomba Alternativa à Pistão 17
6.1.1.2. Bomba Alternativa de Diafragma 18
6.1.2. Bombas Rotativas 19
6.1.2.1. Bomba Rotativa de Palhetas 20
6.1.2.2. Bomba Rotativa de Lóbulos 21
6.1.2.3. Bomba Rotativa de Engrenagem 22
6.1.2.4. Bomba Rotativa de Parafuso 23
6.2. Turbobombas (Dinâmicas) 23
6.2.1. Bombas Cntrifugas (radiais) 23
6.2.2. Bombas Axiais 23
6.2.3. Bombas Mistas 23
7. Conclusões 66
vi
8. Referências Bibliográficas 69
9. Anexos 73
7
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre as principais máquinas de fluxo. O
objetivo é ampliar o conhecimento acadêmico e técnico a respeito de equipamentos como ventiladores,
bombas, compressores e turbinas. Entender as particularidades e aplicações, correlacionar o fluido de
trabalho e a forma de energia envolvida, estudar o funcionamento das máquinas de fluxo através
de dados experimentais e das leis básicas, principalmente de termodinâmica e de mecânica de
fluidos, bem como distinguir os diferentes tipos de máquinas e suas aplicações específicas.
Uniaraxa. Afim a proporcionar uma leitura objetiva e concisa, este trabalho é composto pelas
seguintes partes:
CAPÍTULO 2
MÁQUINAS DE FLUXO
CAPÍTULO 3
TURBINAS
Turbinas são máquinas de fluxo.... ...podem ser classificadas em três grandes grupos
sendo as turbinas hidráulicas, as... conforme Figura 3.1.
Finalidade e Aplicações
As turbinas têm a finalidade de transformar um tipo de energia que a natureza nos oferece em trabalho mecânico.
Ela é, portanto, uma máquina de fluxo motriz. Existem vários tipos de turbina, relacionadas com os tipos de
fontes de energia oferecidas pela natureza (vento, água, calor, etc).
Ínumeras são as aplicações que podemos dar às turbinas: como gerar energia elétrica normalmente é o objetivo,
suas aplicações estão ligadas com o local de onde elas vão trabalhar - iluminação elétrica, geração de calor,
funcionamento de outras máquinas de fluxo, etc. Em geral, as turbinas têm sido aplicadas em substituição de
motores a diesel.
Classificação
Como as fontes oferecidas pela natureza são de tipos muito variados, existem vários tipos de turbinas. A energia
potencial da água, a energia hidráulica, é transformada em trabalho mecânico pelas turbinas hidráulicas (ex.:
Francis, Propeller, Kaplan, Pelton....). A energia cinética do vento pode ser transformada em trabalho mecânico
por turbinas eólicas. A energia térmica, ou seja, a energia dos combustíveis e a energia nuclear, pode ser
utilizada através das turbinas a vapor e das turbinas a gás. Cada uma delas está explicada separadamente
abaixo.
Turbinas a vapor
A turbina a vapor é o mais usado entre os diversos tipos de acionadores primários existentes, com exceção do
motor elétrico. Uma turbina a vapor tem como objetivo transformar a energia contida no fluxo contínuo de um
vapor que recebe em trabalho mecânico. O rendimento do ciclo térmico a vapor, bastante satisfatório, melhora a
medida que aumentam a potência das máquinas e as pressões e temperaturas de geração de vapor. É uma
máquina rotativa pura, isto é, a força acionadora é aplicada diretamente no elemento rotativo da máquina. Os
impulsos aplicados pelo vapor nas palhetas da turbina são regulares, fazendo com que o torque aplicado no
acoplamento da turbina seja uniforme.
Entre as características mais importantes das turbinas a vapor, podemos citar: facilidade de controle e a
possibilidade de variação de velocidade, grande confiabilidade operacional, facilidade de operação, manutenção
simples e econômica e vida útil longa. Os principais usos de uma turbina a vapor são: acionamento de geradores
elétricos em centrais termelétricas convencionais ou nucleares e acionamento mecânico de outros equipamentos
rotativos (bombas, compressores, ventiladores).
lado), o vapor é completamente expandido em uma ou mais boquilhas fixas, antes de atingir as pás do rotor; as
velocidades de escoamento do vapor são muito altas. No princípio da reação, o vapor realiza um trabalho de
distensão durante sua ação sobre as palhetas; nas turbinas de reação, a queda de pressão através de cada conjunto
de boquilhas é relativamente pequena e as velocidades correspondentes são moderadas.
- Turbinas Axiais: o vapor flui axialmente de boquilhas dispostas radialmente em torno do rotor;
- Turbinas Radiais: o vapor se dirije de dentro para fora radialmente, através de canais fomados por palhetas
móveis dispostas axialmente;
- Turbinas de admissão total: quando o vapor enche por completo a coroa de pás;
- Turbinas de admissão parcial: quando o vapor incide inicialmente somente sobre uma parte da coroa.
- Turbinas combnadas: uma partedo vapor é subtraído da máquina antes de sua total utilização e é conduzida a
outros dispositivos (calefação, por exemplo).
Turbinas a gás
As turbinas a gás têm uma única fonte de calor recuperável constituída por um fluxo de gases quentes a uma
temperatura elevada (na ordem de 500 graus). , A demanda de potência mínima requerida é na ordem de 500
12
kWelétrico e 2000 kW térmico. Um exemplo de utilização dessas turbinas é num complexo hospitalar que
apresenta uma grande necessidade de vapor ou calor. As turbinas a gás apresentam três partes distintas:
- câmara de combustão;
O rendimento nas turbinas axiais é menor do que nas radiais devido à menor deflexão das correntes de gases.
Alem disso, são complexas e mais caras. Logo, predominam as turbinas radiais de gás de pequena potência e
operam com excesso de ar na ordem 275 a 500 %. O combustível mais adequado é o gás natural, pois evita
impurezas ou partículas sólidas nas pás, possibilitando sua reutilização após a combustão. As turbinas a gás
natural são alimentadas com uma pressão 6 a 25 bar. Os gases de escape da turbina tem temperaturas na faixa de
420 C a 650 C, o que torna possível, depois de uma passagem por uma caldeira de recuperação, produzir vapor
a alta pressão. Dependendo do caso podem ser usados, junto com a turbina, equipamentos complementares, tais
como um compressor de gás (co-geração). A figura ao lado mostra uma turbina a gás acoplada a um compressor.
Apesar de ser mais adequado o uso do gás natural, pode-se também optar pelos seguintes tipos de combustíveis:
querosene, óleo diesel e óleo pesado de alto grau. Pode-se, em certos modelos, misturar combustível líquido e
gasoso.
Como as turbinas a gás têm um grande momento de inércia, grandes cargas reversas produzidas por elevadores,
guindastes, etc., podem ser facilmente absorvidas sem necessidade de cargas externas reservas. Esta capacidade
é estimada em 4 vezes maior que a dos motores a diesel, além do que pequenas turbinas são utilizadas para dar
partida em grandes motores.
Turbinas hidráulicas
Turbinas Francis:O receptor fica internamente ao distribuidor, de
modo que a água ao atravessar o rotor da turbina aproxima-se
constantemente do eixo. São rigorosamente centrípetas, e permitem o
uso de um tubo para conduzir a água, após sair do receptor, até um
poço, chamado de tubo de sucção, de aspiração, difusor ou
recuperador. A função do tubo de sucção é manter a continuidade da
massa líquida em escoamento, impedindo que caia livremente do
receptor. Conseguindo desse modo, um aumento da queda hidráulica e,
pela transformação da energia cinética que possui a água ao sair do
receptor em energia de pressão, um aumento na potência da turbina.
simultaneamente de um mesmo ângulo, fezendo a seção de escoamento variar de uma admissão máxima até o
fechamento total. Esse tipo de rotor está mostrado na foto a esquerda.
Turbinas eólicas
A energia eólica origina-se do ar em movimento próximo à superfície da Terra, conseqüência da ação do fluxo
solar que aquece de forma desigual vastas zonas da superfície terrestre. As grandes turbinas eólicas acopladas a
geradores são capazes de aproveitar essa energia, transformando-a em energia elétrica. Atualmente, grandes
turbinas são instaladas em grandes áreas, formando "farms" para geração de grandes quantidades de energia. Em
condições de vento favoráveis, como por exemplo, uma velocidade média de 50 Km/h, um único gerador eólico,
pode gerar anualmente um total de 3 Megawatt. Isso seria suficiente, no Brasil para suprir de energia elétrica;
uma cidade de 30.000 habitantes.
O país deve ter 1.600 turbinas eólicas para geração de energia elétrica até 2005. A energia eólica é atraente por
não causar danos ambientais, ao contrário das usinas hidro e termoelétricas, e ter custo de produção mais baixo
em relação a outras fontes alternativas, como a geração nuclear, a queimada de biomassa e a conversão da luz
solar.
As modernas turbinas de torres tubulares -- as mais antigas ainda têm estrutura de metal entrelaçado -- aplicam
princípios da engenharia aeronáutica para gerar energia. O segredo da melhor conversão do movimento do ar em
energia elétrica está no design das pás da hélice: cada pá tem o mesmo formato que as asas de um avião. As três
pás têm freios aerodinâmicos nas pontas, acionados em caso de excesso de vento (velocidade acima de 20 m/s),
turbulências e raios. Por causa desses fatores, a escolha do local de instalação é fundamental para uma boa
geração de energia. A estrutura interna é composta por um rotor, que liga à hélice à 'nacelle', compartimento
onde ficam o gerador e sensores de velocidade, direção e temperatura do vento. O rotor transmite os movimentos
da hélice para a 'nacelle' e também os comandos desse compartimento para as pás. Da 'nacelle' saem os cabos
que levam a energia convertida para a rede elétrica e para os computadores do sistema de controle.
Um exemplo de turbina eólica é a Horizontal: possui corpo intermediário para imprimir movimento rotativo e
força mecânica, capaz de movimentar máquinas, bombear água. Pode produzir energia elétrica com alternador e
acomulador, ou gerar energia elétrica contínua em grande escala através de rotor, capacidade a ser dimensionada.
Trabalha na posição horizontal com eixo vertical aproveitando mais a força eólica.
A grande vantagem desse tipo de turbina é que, além de poderem ser instaladas rapidamente, não necessitarão
posteriormente de combustível. No Brasil, o primeiro gerador eólico para 75 kw, foi instalado em 1992 na Ilha
de Fernando de Noronha, resultado de um Convênio celebrado entre o Folkecenter da Dinamarca, com a Celpe e
UFPE. A torre tem 23 m de altura e a hélice tripás, tem 17 m de diâmetro.
CAPÍTULO 4
15
VENTILADORES
1.0 Ventiladores
Ventilador Radial: O ventilador Centrífugo também conhecido como Radial opera segundo o
princípio da força centrífuga. O ar que fica entre as pás do rotor tende a centrifugar
radialmente como qualquer outro material sob rotação. São divididos em:
- Radial pá curvada para Trás: Mais eficiente e de menor ruído entre os Radiais.
- Radial pá Reta: Menos eficiente, próprio para altas pressões e de mais baixo custo.
- Radial pá para Frente: Também conhecido como sirocco, é o menor dos Radiais, eficiência
menor que o de pás para trás, opera em rotações mais baixas.
17
Ventiladores Axiais: Os ventiladores axiais são aqueles em que a trajetória descrita pela
partícula em sua passagem pelo rotor é uma hélice descrita em uma superfície de revolução
aproximadamente cilíndrica. Deslocam o ar paralelamente ao eixo por impulsão. Indicados
para gerar grandes vazões com pequena pressão.
- Tubo Axial: Trabalha com pressões maiores e um rendimento maior que o Axial Propulsor.
Apresenta um Tubo Axial ao seu redor.
18
CAPÍTULO 5
COMPRESSORES
Classificação
Quanto às aplicações:
Compressores de refrigeração: São desenvolvidas para esta aplicação. Operam com fluídos
bastante específicos e em condições de sucção e descarga pouco variáveis, possibilitando a
fabricação em série.
Compressores para serviço de vácuo (ou bombas de vácuo): São máquinas que trabalham em
condições bem peculiares. A pressão de sucção é subatmosférica, a pressão de descarga é
quase sempre atmosférica e o fluído de trabalho normalmente é o ar. Face à anormalidade
dessas condições de serviço, foi desenvolvida uma tecnologia toda própria, fazendo com que
as máquinas pertencentes a essa categoria apresentem características bastante próprias.
Alternativos
Palhetas
Compressores de lóbulos: Esse compressor possui dois rotores que giram em sentido
contrário, mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangência entre si e com relação à
carcaça. O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa a câmara de compressão, sendo
conduzido até a abertura de descarga pelos rotores. O compressor de lóbulos, embora sendo
classificado como volumétrico, não possui compressão interna. Os rotores apenas deslocam o
gás de uma região de baixa pressão para uma região de alta pressão. Essa máquina, conhecida
originalmente como soprador "Roots", é um exemplo típico do que se pode caracterizar como
um soprador, uma vez que é oferecida para elevações muito pequenas de pressão. Raramente
empregado com fins industriais, é, no entanto, um equipamento de baixo custo e que pode
suportar longa duração de funcionamento sem cuidados de manutenção.
22
Compressores dinâmicos
Os compressores dinâmicos ou turbocompressores possuem dois órgãos principais: impelidor e difusor. O
impelidor é um órgão rotativo munido de pás que transfere ao gás a energia recebida de um acionador. Essa
transferência de energia se faz em parte na forma cinética e em outra parte na forma de entalpia. Posteriormente,
o escoamento estabelecido no impelidor é recebido por um órgão fixo denominado difusor, cuja função é
promover a transformação da energia cinética do gás em entalpia, com o conseqüente ganho de pressão. Os
compressores dinâmicos efetuam o processo de compressão de maneira contínua, e portanto correspondem
exatamente ao que se denomina, em termodinâmica, um volume de controle.
Essa máquina é incapaz de proporcionar grandes elevações de pressão, de modo que os compressores dessa
espécie normalmente utilizados em processos industriais são de múltiplos estágios.
Compressores axiais: esse é um tipo de turbocompressor de projeto, construção e operação das mais sofisticadas.
Os compressores axiais são dotados de um tambor rotativo em cuja periferia são dispostas séries de palhetas em
arranjos circulares igualmente espaçados, conforme mostra a foto abaixo. Quando o rotor é posicionado na
máquina, essas rodas de palhetas ficam intercaladas por arranjos semelhantes fixados circunferencialmente ao
longo da carcaça.
Com a elevação de pressão obtida num estágio axial é bastante pequena, os compressores dessa espécie são
sempre dotados de vários estágios. O escoamento se desenvolve através dos estágios segundo uma trajetória
hélico-axial envolvendo o tambor.
23
CAPÍTULO 6
BOMBAS
Características de Funcionamento
As Bombas são como máquinas operatrizes hidráulicas que conferem energia ao fluido com a finalidade de
transportá-lo por escoamento de um ponto para outro obedecendo as condições do processo(Geratriz). As
bombas transformam o trabalho mecânico que recebem para seu funcionamento em energia. Elas recebem a
energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia ao fluido sob forma de energia de pressão,
cinética ou ambas. Isto é, elas aumentam a pressão do líquido, a velocidade ou ambas essas grandezas. A energia
cedida ao líquido pode ser medida através da equação de Bernoulli. A relação entre a energia cedida pela bomba
ao líquido e a energia que foi recebida da fonte motora, fornece o rendimento da bomba.
Bombas Alternativas
Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças diretamente de um pisão ou êmbolo ou de uma
membrana flexível (diafragma). Elas podem ser acionadas pela ação do vapor ou por meio de motores elétricos
ou também por motores de combustão interna. São bombas de deslocamento positivo porque exercem forças na
direção do próprio movimento do líquido.
No curso da aspiração, o movimento do êmbolo tende a produzir o vácuo no interior da bomba, provocando o
escoamento do líquido. É a diferença de pressões que provoca a abertura de uma válvula de aspiração e mantém
fechada a de recalque. No curso de descarga, o êmbolo exerce forças sobre o líquido, impelindo-o para o tubo de
recalque, provocando a abertura da válvula de recalque e mantendo fechada a de aspiração. A descarga é
intermitente e as pressões variam periodicamente em cada ciclo. Estas bombas são auto-escorvantes e podem
funcionar como bombas de ar, fazendo vácuo se não houver líquido a aspirar.
24
Acionadas por vapor – empregadas na alimentação de água nas caldeiras, pois aproveitam o vapor gerado na
caldeira para seu próprio funcionamento;
De potência ou de força – acionadas por motores elétricos ou de combustão interna, são utilizadas no
acionamento de prensas, nas indústrias de borracha, algodão, óleo, etc.;
3. Bombas alternativas de diafragma:o órgão que fornece a energia do líquido é uma menbrana
acionada por uma haste com movimento alternativo. O movimento da menbrana, em um sentido,
diminui a pressão da câmara fazendo com que seja admitido um volume de líquido. Ao ser invertido
o sentido do movimento da haste, esse volume é descarregado na linha de recalque. São usadas para
serviços de dosagens de produtos já que, ao ser variado o curso da haste, varia-se o volume
admitido. Um exemplo de aplicação dessa bomba é a que retira gasolina do tanque e manda para o
carburador de um motor de combustão interna.
Bombas Rotativas
Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de m
movimento de rotação que, comunicando energia de pressão, provocam seu escoamento. A ação das forças se faz
segundo a direção que é praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A discarga e a pressão
do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é constante.
Existe uma grande variedade de bombas rotativas que encontram aplicação não apenas no bombeamento
convencional, mas principalmente nos sistema de lubrificação, nos comandos, controles e transmissões
hidráulicas e nos sistemas automáticos com válvulas de seqüencia.
25
Palhetas Engrenagem
Pistão Lóbulos
Um único Mais de um
rotor Elemento Flexível rotor Pistões Oscilatórios
Parafuso Parafuso
Bombas de um só rotor:
Turbobombas
As turbobombas são caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado de pás (rotor) que, devido a sua
aceleração, exerce forças sobre o líquido. Essa aceleração não possui a mesma direção e o mesmo sentido do
movimento do líquido em contato com as pás. A descarga gerada depende das características da bomba, do
número de rotações e das características do sistema de encanamentos.
Em certas bombas, entre a saída do rotor e o caracol, colocam-se palhetas devidamente orientadas, as "pás guias"
para que o líquido que sai do rotor seja conduzido ao coletor com velocidade, direção e sentido tais que a
transformação da energia cinética em potencial de pressão se processe com um mínimo de perdas por atrito ou
turbulências.
Bomba centrífuga pura ou radial: o líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido pelas pás para
a periferia, segundo trajetórias contidas em planos normais ao eixo. Essas bombas são usadas no bombeamento
de água limpa, água do mar, condensados, óleos, lixívias, para pressões até 16 Kgf/cm³ e temperaturas até 140
°C.
1. Bomba hélico-centrífuga – neste tipo de bomba, o líquido penetra no rotor axialmente, atingindo as pás cujo
bordo de entrada é curvo e inclinado em relação ao eixo; segue uma trajetória que é uma curva reversa, pois as
pás são de dupla curvatura, e atinge o bordo de saída que é paralelo ao eixo ou ligeiramente inclinado em relação
a ele. Sai do rotor segundo um plano perpendicular ao eixo ou segundo uma trajetória ligeiramente inclinada em
relação ao plano perpendicular ao eixo. A pressão é comunicada pela força centrífuga e pela ação de
"sustentação" ou "propulsão" das pás.
2. Bomba helicoidal ou semi-axial – o líquido atinge o bordo das pás que é curvo e bastante inclinado em relação
ao eixo; a trajetória é uma hélice cônica, reversa, e as pás são superfícies de dupla curvatura. Esta bombas
prestam-se a grandes descargas e alturas de elevação pequenas e médias.
27
3. Bomba axial ou propulsora – as trajetórias das partículas líquidas começam paralelamente ao eixo e se
transformam em hélices cilíndricas. Forma-se uma hélice de vórtice forçado, pois, ao escoamento axial,
superpõem-se um vórtice forçado pelo movimento das pás. São empregadas para grandes descargas e alturas de
elevação de até mais de 40 metros. Outra característica é que possuem difusor de pás guias. O eixo, em geral, é
vertical, e por isso são conhecidas como bombas verticais de coluna.
Bomba de aspiração simples ou entrada unilateral: a entrada do líquido se faz de um lado e pela abertura
circular na abertura do rotor.
Bomba de aspiração dupla ou entrada bilateral: o rotor permite receber o líquido por dois sentidos opostos,
paralelamente ao eixo de rotação. Equivale a dois rotores em paralelo que, teoricamente, são capazes de elevar
uma descarga dupla da que se obteria com o rotor simples. O empuxo longitudinal do eixo é equilibrado nas
bombas de rotores bilaterais. O rendimento dessas bombas é muito bom, o que explica o seu largo emprego para
descargas médias.
Bombas Centrífugas
São o tipo mais simples e mais empregado das turbobombas.
Nelas, a energia fornecida ao líquido é primordialmente do tipo
cinética, sendo posteriormente convertida em grande parte em
energia de pressão. A energia cinética pode ter origem puramente
centrífuga ou de arrasto, ou mesmo uma combinação das duas,
dependendo da forma do impelidor. A conversão de grande parte
da energia cinética em energia de pressão é realizada fazendo
com que o fluido que sai do impelidor passe em um conduto de área crescente.
O uso normal das bombas centrífugas é feito sob pressões de até 16 kgf/cm² e
temperaturas de até 140°C. Entretanto, existem bombas para água quente até 300°C e prassões de até 25kgf/cm²
(bombas centrífugas de voluta). É o caso das bombas CZ da Sulzer-Weiser, mostrada à esquerda.
Bomba Centrífuga Radial: nas centrífugas radiais, toda a energia cinética é obtida através do desenvolvimento
de forças puramente centrífugas na massa líquida devido à rotação de um impelidor de característica especiais.
Bombas desse tipo são empregadas quando se deseja fornecer uma carga elevada ao fluido e as vazões são
relativamente baixas. A direção de saída do fluido é normal ao eixo e por isso essas bombas são chamadas
também de centrifugas puras.
Bomba Centrífuga Tipo Francis: existe uma bomba centrífuga radial que usa um impelidor com palhetas
chamadas Francis, daí o nome de bomba tipo Francis. A característica deste impelidor é que suas palhetas
possuem curvaturas em dois planos. Essa particularidade aproxima o desempenho dessa bomba ao de uma
bomba de fluxo misto, embora tenha aplicação específica.
Ela não é auto-aspirante. Ao ser ligada, a força centrífuga decorrente do movimento do rotor e do líquido nos
canais das pás cria uma zona de maior pressão na periferia do rotor e uma de baixa pressão na sua entrada,
produzindo o deslocamento do líquido em direção à saída dos canais do rotor e à boca de recalque da bomba.
Como, em geral, as bocas de aspiração e de recalque estão ligadas à tubulações que levam a reservatórios em
diferentes níveis, essa diferença de pressão que se estabelece no interior da bomba faz com que surja um trajeto
do líquido do reservatório inferior (ligado à boca de aspiração) para o superior (ligado à boca de recalque)
através da tubulação de aspiração, dos canais do rotor e difusor, e da tubulação de recalque, respectivamente. É
na passagem pelo rotor que se processa a transformação da energia mecânica nas energias de pressão e cinética.
Curvas características:
A partir da equação de Euler chega-se a uma série de relações entre essas e outras grandezas (peso específico,
velocidade do líquido no rotor, potência, etc.) permitindo, assim, que se possam traçar curvas características de
algumas dessas variáveis em relação a outra (que se deseja manter praticamente constante). Na prática, ensaiam-
se as bombas nos laboratórios, quando possível, para um traçado mais exato dessas curvas.
A figura acima mostra curvas normalmente obtidas ensaiando-se as bombas centrífugas com variação do número
n de rpm. Essa curva poderia ser usada, no caso citado acima, para análise do rendimento em função de uma
pequena variação na rotação.
Porque é a força centrífuga a responsável pela maior parte da energia que o liquido recebe ao atravessar a
bomba.
Essas bombas têm a característica de somar as alturas parciais de cada um de seus rotores, não considerando as
perdas. Assim, são indicadas para instalações de alta pressão e de grande altura de elevação.
3. Qual são as aplicações indicadas para turbobombas de rotor fechado e de rotor aberto?
As de rotor fechado são indicadas para uso com líquidos sem substâncias em suspenção; já o rotor aberto é
utilizado com líquidos contendo pastas, lamas, areia, esgoto sanitário, etc.
No início da fase de .., conforme ilustrado na Equação (6.1). Nesta, hc foi definido como
a profundidade real de contato do indentador.
P=S(h−h c ) (6.1)
Figura 6.1 – Identificação das regiões e dos nós para avaliação numérica do campo de tensões.
31
CAPÍTULO 7
CONCLUSÃO
A Figura 7.1 ilustra o comportamento dos campos das Máximas Tensões Principais ....
Nas duas outras regiões sempre ocorre um campo de tensões de tração durante e após o
ensaio.
Figura 7.1 – Comportamento numérico do campo das Máximas Tensões Principais no contato
(nó 7657), na interface (nó 7747) e no contorno (nó 7665).
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.bcity.com/fzanoto ,www.highnet.combr/texas
www.amcham.com.br ,www.aeromack.com.br
www.ebah.com.br/search?q=ventiladores+máquinas+de+fluxo
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ARAÚJO, R., DIAS, A. M. S., GODOY, G. C. D., Análise numérica do ensaio Brinell em
filmes finos com a incorporação de coeficiente de atrito, IV Congresso Nacional de
Engenharia Mecânica, Campina Grande – Paraíba, 2010.
BRESSAN, J. D., TRAMONTIN, A., ROSA, C., Modeling of nanoindentation of bulk and
thin film by finite element method, Joinville Department of Mechanical Engineering,
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Joinville, SC, Brazil, 2005.
ANEXO I
Tensão em função do atrito para região da interface filme / substrato, durante ensaio em
amostra modelada com filme de 3 µm de espessura, indentação de 0,6 µm, e o percurso do
indentador dividido em 100 incrementos.
ANEXO II