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DESENVOLVIMENTO DE PROCESSO DE
FABRICAÇÃO DE GUIAS DE ONDA
Aluno:
MARCUS VINICIUS RODRIGUES CATAN
Orientador:
Dr. CLÁUDIO COSTA MOTTA
2013
Índice
Índice de Tabelas II
Índice de Imagens III
Lista de Símbolos IV
1. Introdução 1
2. Materiais 8
3. Descrição do Processo de Fabricação dos Flanges 9
4. Trecho Reto do Guia de Onda 16
5. Horas por Operação 17
Descrição do Processo de Brasagem dos Flanges ao Trecho
6. 18
Reto do Guia de Onda
7. Processo de Fabricação do Guia de Onda 20
8. Conclusão 22
9. Bibliografia 24
I
Índice de Tabelas
II
Índice de Figuras
III
Lista de Símbolos
𝑛 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 [rpm]
𝑇 = 𝑡𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 [Nm]
𝑃 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 [W]
𝑈 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 [V]
𝐼 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 [A]
𝜋 = 3,14 [ ] – Adimensional
ᴓ = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 [mm]
IV
1. Introdução
Segundo Pissolato Filho: “Os guias de onda são analisados por meio das equações
de Maxwell, estas equações devem ser escritas de acordo com a seção do guia. Deve-
se impor também a condição de contorno (fornecidas pelas paredes do guia de ondas).
Considera-se um caso ideal, um guia construído de condutores perfeitos, então a
componente tangencial do vetor campo elétrico da onda anula-se nas superfícies. Para
cada diferente configuração espacial assumida pelo campo, satisfazendo as condições
de contorno, caracteriza um diferente modo de propagação possível no guia. Existem
apenas duas famílias de modos: Modo TE (ou tipo H): ocorre quando a única
componente longitudinal é a do campo magnético, estando todo o campo elétrico no
plano transversal à propagação. Admitindo a propagação na direção “z”, ter-se-á, neste
caso, Hz ≠ 0 e Ez = 0; e Modo TM (ou tipo E): neste caso, tem-se: , Hz = 0 e Ez ≠ 0”.
1
A escolha da estrutura guiante dependerá primeiramente da aplicação.
“Em aplicações que exigem transporte de alta potência, são utilizadas estruturas
metálicas como o guia de onda retangular e o guia de onda circular” (Fontana, 2013).
A frequência das ondas que passarão pelo guia de ondas, no caso do guia de onda
retangular, é delimitada pelas dimensões, “a” e “b” da seção do guia (ilustradas na
figura 2). A FIG. 1 e a FIG. 2 ilustram os guias citados no trecho acima:
“Em aplicações de mais baixa potência ou que exijam estruturas mais compactas
como em processadores ou em aplicações de satélite, são utilizadas linhas de fita ou
microfitas, (...)” (Fontana, 2013).
A FIG. 3 e a FIG. 4 ilustram, respectivamente, as estruturas acima mencionadas,
linha de fita e microfita.
2
“Na região espectral de frequências ópticas, são utilizados guias de onda ou
fibras ópticas, totalmente dielétricos, feitos de vidro” (Fontana, 2013).
A FIG. 5 e a FIG. 6 ilustram o par de estruturas guiantes ópticas:
“Essas estruturas, tanto metálicas quanto dielétricas, não suportam modos TEM
como é o caso das estruturas de dois ou mais condutores de uma linha de
transmissão.” (Fontana, 2013).
Este relatório tem como objetivo estabelecer um método para este processo, a partir
de práticas experimentais, com a alta qualidade que é exigida por este. A fim de tornar
este método exequível, leva-se em consideração também o lado econômico, pois não
basta apenas um alto nível tecnológico é necessário que tenha um preço acessível para
que seja possível a realização de tal método.
4
peça girar em torno de seu próprio eixo e pode movimentá-la, na direção desse
mesmo eixo (nos dois sentidos) (“Torneamento”).
5
diferente da planejada. O que se pode encontrar numa folha de processo varia
de uma folha para outra, os dados mais encontrados são: a descrição do método
ou, em outras palavras, como executar determinada tarefa; a máquina à ser
utilizada no processo; o nome de cada um dos processos realizados durante a
operação; os dispositivos auxiliares, ferramentas, instrumentos de medição, etc.
(“Folha de Processos”).
Figura 7 – Perspectiva isométrica do guia de ondas WR-90 com trecho reto de 100mm.
6
Flanges, o detalhamento do processo de fabricação utilizado nos flanges para mais
tarde serem brasados ao trecho reto do guia de ondas; na seção 4, Trecho Reto do
Guia de Onda, as especificações e detalhes sobre o que é o trecho reto do guia de
ondas; na seção 5, Tempo de Operação, a especificação dos tempos de corte dos
processos realizados; na seção 6, Descrição do Processo de Brasagem dos Flanges ao
Trecho Reto do Guia de Onda, a descrição detalhada em forma de uma folha de
processos sobre o processo de brasagem realizado para unir o conjunto; a seção 7,
Processo de Fabricação do Guia de Onda, foi dividida em duas subseções: 7.1, Bucha
Sustentadora, onde é especificado o dispositivo auxiliar que será utilizado no processo.
7.2, Processo de Usinagem, subseção onde é descrito o processo de usinagem
realizado no conjunto, contando com a Bucha Sustentadora especificada na subseção
anterior; na seção 8, Bibliografia, são colocadas as referências dos livros e artigos
utilizados na elaboração deste relatório.
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2. Materiais
Os materiais usados na construção de guias de onda, são geralmente: bronze,
cobre, alumínio, prata ou qualquer metal que possua baixa resistividade. É possível
também produzir guias de onda a partir de materiais com alta resistividade, desde que,
estes sejam posteriormente chapeados, ou banhados por algum bom condutor. Em
algumas aplicações é necessário banhar o guia de onda com metais com a maior
condutância possível, ou seja, prata, ouro e etc.
8
3. Descrição do Processo de Fabricação dos Flanges.
9
Tab. 1. Descrição do Processo de Fabricação dos Flanges
Instrumento
Máquina Processo Descrição do Processo / Ilustração do Processo Ferramenta
de medição
-Fixar a barra chata na serra horizontal.
-Fechar o dispositivo da máquina e serrar nas
dimensões 44,45x45,5mm
-Repetir o processo uma vez.
Ilustração do processo
Serra
Serra
Serramento 1900x150x3m Paquímetro
Horizontal
m
10
-Prender a peça no dispositivo standard (morsa)
pela espessura de 12,7mm.
Com o goniômetro, posicionar a peça formando um
ângulo de 135° entre a face de 41,35x12,7mm e a
superfície superior da morsa.
Ilustração do processo
Fresa de Topo
– HSS / 2
Fresadora - Usinar chanfro de 1,5mm a partir do canto
Arestas
Universal ou superior. Paquímetro
Fresamento ᴓ10mm -
Centro de -Rotacionar a peça em 90° e usinar chanfro no Goniômetro
DIN327B
Usinagem outro canto.
-Escariador
-Repetir o processo para os outros 2 cantos.
45° DIN 335C.
-Rotação: 600rpm
-Vc = 65m/min
-Avanço: 480mm/min
-Escariar arestas em 0,2mm.
Ilustração do processo
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-Furar utilizando Broca de centro ᴓ 1,6 e 4mm.
- Furar os 5 furos, utilizando a broca de centro.
- Furar 5 furos ᴓ 4,3mm (passante).
-Escariar todos os furos, incluindo o central. -Broca de
Ilustração do processo centro ᴓ 1,6 e
4mm DIN
333A
Furadeira de
Furação -Broca ᴓ Paquímetro
Coordenada
4,3mm DIN
338
- Escariador
45° 335C
6) M01 M30
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O processo acima foi experimentalmente realizado, fabricando-se dois flanges de
latão. A FIG. 8 apresenta a peça após a operação de serramento. É importante
mencionar que a face superior do flange não possui rugosidade ou acabamento
adequados, isto é, porém, esperado de uma operação de serramento, e afeta uma
região cuja função é receber tal dano, chamada na indústria de região de sacrifício. Na
foto o flange está preso na morsa em uma mesa de uma máquina fresadora, ao lado de
um esquadro de luz (dispositivo utilizado para verificar a perpendicularidade de uma
face em relação à outra), pronta desta forma para a operação de fresamento.
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Figura 9: Flanges após operação de fresamento.
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Na operação de furação realizada nos flanges são feitos cinco furos, onde quatro
destes são próximos aos ângulos externos dos flanges e um furo central. Este furo
central é realizado apenas para possibilitar a próxima operação (operação de
eletroerosão a fio. E neste caso, na peça será necessária a realização de um furo
quadrado interno, portanto, é preciso um furo para a passagem do eletrodo). Abaixo, na
FIG. 11, são mostrados os dois flanges após a operação de furação.
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4. Trecho Reto do Guia de Onda
16
5. Horas por Operação
17
6. Descrição do Processo de Brasagem dos Flanges ao Trecho
Reto do Guia de Onda.
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Tab. 3. Descrição do Processo de Brasagem
N° de Instrumento
Instrumentos
operação/Pr Descrição do processo/Ilustração do processo s de
necessários
ocesso medição
-Parafusar as barras roscadas internamente nos flanges.
-Aplicar o fluxo para solda estanho nas faces do interior
do furo quadrado dos flanges.
-Encaixar os flanges no guia de ondas
-Barras roscadas
-Parafusar utilizando os 8 parafusos de fenda M4x30.
internamente
Ilustração do processo
01 – Fixação (M4). Paquímetro
-Parafusos
M4x20.
03 –
- -
Desmontagem
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7. Processo de Fabricação do Guia de Onda
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Tab. 4. Descrição do Processo de Usinagem do Guia de Onda
Instrumento
Máquina Processo Descrição do Processo Ferramentas
de medição
-Posicionar a bucha em frente ao furo
quadrado do tubo e em frente à bucha,
uma chapa de metal menor que a
própria bucha.
-Empurrar a chapa, inserindo a bucha no
interior do tubo.
- Localização Dispositivo -
Ilustração do processo
-Martelo
- Desmontagem Ilustração do processo Paquímetro
-Talhadeira
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8. Conclusão
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que utiliza um metal em fusão como liga para unir outras duas partes metálicas; e a
Folha de Processo, documento contendo um método de trabalho referente à um
processo de fabricação.
Desta forma, pôde ser verificado, portanto, que o método adotado pelos processos
aqui descritos leva a um resultado satisfatório que proporciona assim a fabricação
economicamente viável de um guia de onda adequado ao uso industrial a que se
destina.
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9. Bibliografia
24
http://www2.sorocaba.unesp.br/professor/luizrosa/index_arquivos/OMA%20P1%20Torn
eamento.pdf
25
Apêndice A: Memorial de Cálculo relativo aos dados expostos.
Nota: Vide Lista de Símbolos no início do relatório para melhor compreensão dos
cálculos realizados abaixo.
Cálculo da Rotação.
𝜋𝐷𝑛
𝑉𝐶 = [𝑚/𝑚𝑖𝑛]
1000
𝑉𝐶 Foi consultado na tabela, para broca de aço rápido em desbaste de cobre. 65m/min
𝑉𝐶 = 65[𝑚/𝑚𝑖𝑛]
𝑉𝐶 𝑥1000
𝑛= [𝑟𝑝𝑚]
𝜋𝐷
65𝑥1000
𝑛= 𝑟𝑝𝑚 = 4138,02 [𝑟𝑝𝑚]
𝜋5
𝑛 = 600 𝑟𝑝𝑚
𝑉𝑓 = 𝐹𝑧 𝑥 𝑍 𝑥 𝑛
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Avanço por dente, 𝐹𝑧 , retirado do livro: A. L. CASILLAS; MÁQUINAS:
FORMULÁRIO TÉCNICO; 3° Edição em português, 19881. Ed. Mestre Jou. Pag. 589.
Avanço em milímetros por dente para “fresa radial” e “Alumínio, magnésio e Latão
mole”.
𝐹𝑧 = 0,20𝑚𝑚
𝑍 = 4 𝐷𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑇𝑐 =
𝑉𝑓
1. Operação “1”
177.9
𝑇𝑐1 = [𝑚𝑖𝑛] = 0.37𝑥60[𝑠]
480
𝑇𝑐1 = 22.2[𝑠]
2. Operação “2”
50.8
𝑇𝑐2 = [𝑚𝑖𝑛] = 0.106𝑥60[𝑠]
480
𝑇𝑐2 = 6.36[𝑠]
27
3. Operação “3”
4. Operação “4”
82.27
𝑇𝑐4 = 𝑚𝑖𝑛 = 0.172𝑥60[𝑠]
480
𝑇𝑐4 = 10.32[𝑠]
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