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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

ÁREA DAS CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

APOSTILA CONDIÇÕES
ECONÔMICAS DE CORTE
Componente curricular: Processos de Fabricação I
Professor: João Henrique Bagetti

Joaçaba, 2016
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1 MOVIMENTOS E GRANDEZAS DE CORTE


1.1 Movimentos de corte
Os movimentos relativos entre peça e ferramenta durante a usinagem são aqueles que
permitem a ocorrência do processo de usinagem (Diniz, Marcondes e Coppini, 2010). Os
movimentos podem ser classificados em:
1. Movimentos ativos: que por definição são os movimentos que promovem a remoção
de material (desenhos 1 e 2).
a) Movimento de corte: é o movimento relativo entre a peça e ferramenta que
sem o movimento de avanço, provoca remoção de cavaco durante uma única
rotação ou um curso da ferramenta.
b) Movimento de avanço: é o movimento relativo entre a peça e ferramenta, que
em conjunto com o movimento de corte, permite a remoção continua de
cavaco. Pode ser continuo, como no torneamento ou furação e intermitente
como no aplainamento.
c) Movimento efetivo de corte: é o movimento entre peça e ferramenta que
resulta no processo de usinagem. Com a avanço continuo o mesmo é resultante
dos movimentos de avanço e de corte. Quando o avanço é intermitente o
movimento efetivo é o próprio movimento de corte.

2. Movimentos Passivos: São os movimentos, que apesar de fundamentais não


promovem a remoção de material.
a) Movimento de ajuste: é o movimento no qual se predetermina a espessura da
camada de material a ser removida. Nos processos de sangramento, furação e
brochamento, o mesmo não ocorre, pois a espessura a ser removida é definida
pela geometria da ferramenta.
b) Movimento de correção: utilizado para compensar alterações de
posicionamento devidas, por exemplo, ao desgaste da ferramenta, variações
térmicas, deformações plásticas, entre outras, que normalmente incidem
durante o processo.
c) Movimento de aproximação: Aproximação da ferramenta a peça, antes do
início da usinagem.
d) Movimento de recuo: afastamento da ferramenta da peça, após a usinagem.
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Tanto os movimentos passivos como ativos são importantes, pois a sua associação
resulta no tempo total do processo de usinagem. Aos movimentos são associados direções,
sentidos, velocidades e percursos.

Desenho 1 - Ilustração dos movimentos ativos de corte no processo de torneamento

Desenho 2 - Ilustração dos movimentos ativos nos processos de fresamento e retificação

1.2 Cálculo da Velocidade de corte


A velocidade de corte é o resultado do deslocamento da ferramenta diante da peça,
considerado no tempo. A velocidade de corte é velocidade tangencial instantânea resultante da
rotação da ferramenta em torno da peça, para as operações de torneamento, fresamento ou
furação, onde os os movimentos de corte e de avanço ocorrem concomitantemente. A qual é
calculada por (1):

(1)
4

Onde:
Vc – velocidade de corte [m/min];
d – diâmetro da ferramenta ou peça [mm];
n – rotação [rpm].
1.3 Cálculo da velocidade de avanço
Em, operações do tipo aplainamento é dada diretamente em quantidade de
deslocamento por curso. Em operações como torneamento, é o produto do avanço, pela
rotação da ferramenta.

(2)

f – avanço [mm/volta];
Vf – velocidade de avanço [mm/min].
Outras grandezas de avanço:
 Avanço (f) – percurso de avanço em cada volta ou em cada curso da
ferramenta;
 Avanço por gume (fz) – é o percurso de avanço por gume em cada volta ou
curso da ferramenta, medido na direção do avanço;
f (3)
fz=
z
Onde: z é o número de gumes da ferramenta.
Obs.: A fórmula 3 é bastante utilizada quando trabalhamos com fresamento.
1.4 Cálculo do tempo de corte
O tempo de corte (tc) resume a totalidade dos tempos ativos. Para o torneamento pode ser
calculado por:

(4)

Onde:
lf – percurso de avanço [mm].

2 FORMULÇÃO DE TAYLOR PARA VIDA DA FERRAMENTA


Para expressar a vida da ferramenta, segundo Taylor (Diniz, Marcondes e Coppini,
2010), a equação para vida da ferramenta é:

(5)
Onde: K e x são constantes do material e podem ser determinadas por:
5

(6)

k =z 1 ou2 . ( v 1 ou 2) x .t c 1ou 2 (7)


Onde Z1 e Z2, são os lotes usinados, cada um com velocidades de corte diferentes (V1
e V2).

3 CONDIÇÕES ECONOMICAS DE CORTE


Nos últimos anos têm-se feito o seguinte questionamento. Quais as condições
econômicas de usinagem? Esse questionamento é em função de algumas considerações:
1. Se trabalhar abaixo da velocidade crítica ocorre o fenômeno da APC, que
aumenta em muito o desgaste de flanco e é pouco produtivo.
2. Se trabalhar a velocidades pouco acima da crítica o desgaste é menor, porém
os tempos produtivos são altos
3. Se trabalhar a velocidades muito acima da crítica o desgaste será maior, porém
os tempos produtivos serão menores, diluindo o custo total da máquina e
operador.
Portanto, existe um valor intermediário de velocidade entre a crítica e a muito
superior, denominado velocidade de mínimo custo (vco). Também existe um valor
intermediário para velocidade de menor tempo de produção, denominada velocidade de
máxima produção (vcmxp). (Diniz, Marcondes e Coppini, 2010)
3.1 Ciclos e tempos de usinagem
O ciclo de usinagem de uma peça, pertencente a um lote de Z peças, é constituído
diretamente pelas seguintes fases:
 Participação direta:
1. Colocação e fixação da peça;
2. Aproximação e posicionamento da ferramenta de corte;
3. Corte;
4. Afastamento da ferramenta;
5. Inspeção e retirada da peça.

 Participação indireta:
6. Preparo da máquina;
7. Remoção para troca da peça;
8. Ajuste e colocação da nova ferramenta.
Estas fases em termos de tempo para cálculo serão denominadas:
tt = tempo total de usinagem para uma peça
tc = tempo de corte (etapa 3)
ts = tempo secundário (etapas 1 e 5 )
ta = tempo de aproximação e afastamento (etapas 2 e 4 )
6

tp = tempo de preparo da máquina ( 6 )


tft = tempo de troca da ferramenta ( 7 e 8 )
Portanto, o tempo total de usinagem de uma peça, em um lote Z de peças é dado por:

(8)

Onde:
Nt = número de trocas de ferramenta para usinagem do lote;
Z – número de peças do lote.
Seja “T” a vida de uma ferramenta, e Zt o número de peças usinadas durante a vida de
1 ferramenta têm-se:

(9)

T
Notem que na equação 9, que Zt = , se isolarmos o Nt da equação 9 teremos:
tc
tc (10)
N t =Z . −1
T
Substituindo a equação 10 na equação 8 teremos:
Z . tc
tp
t t=t c +t s +t a+ +
Z ( )
T
Z
−1
. t ft

t t 1
( )
t t=t c +t s +t a+ p + c − . t ft
Z T Z
t p tc 1
t t=t c +t s +t a+ + .t ft − . t ft
Z T Z
Reescrevendo:
t p t ft t c (11)
t t=t c +t s +t a+ ± + .t
Z Z T ft

t2
t1
Então podemos escrever que o tempo total é:
t t=t c +t 1+t 2 (12)
Onde:
tc = tempo de corte;
t1 = é o tempo improdutivo (colocação, retirada e inspeção da peça, substituição da
ferramenta e preparo da máquina) é CONSTANTE em relação a vc;
t2 = é o tempo relacionado à troca de ferramenta e aumenta com vc.
7

3.2 Velocidade de Corte de Máxima Produção (vcmxp)


A velocidade de corte de máxima produção é, como já visto, a velocidade de corte em
que o tempo total de confecção de uma peça (tt) é mínimo.
Para o torneamento cilíndrico temos que o comprimento de corte ou percurso de
avanço é dado por:
(13)

Isolando a equação 1 temos que:

(14)

Assim obtemos a equação do tempo de corte, conforme já ilustrada na equação 4.

(15)

Onde:
lf = percurso de avanço;
Vf = Velocidade de Avanço (m/min);
Vc = Velocidade de Corte (m/min);
f = Avanço (mm/volta);
d = Diâmetro da peça (mm).

Substituindo a equação 15 na equação 11:

(16)

Como é a vida da ferramenta, isolando o mesmo na equação 5 temos:


K
T= (17)
V xc
Substituindo a equação 17 na equação 16:

(18)

Comparando a equação 18 com a equação 11 verifica-se que as três parcelas de tempo


são dadas por:
8

O valor da Vcmxp (Velocidade de corte de máxima produção) é, como se pode

observar no Gráfico 1, o ponto de mínimo da curva Tt x Vc.

Gráfico 1 - Tempo x Velocidade de corte

O valor de vcmxp (mínimo tempo de produção) é ponto de mínimo da equação (18).


Admitindo que apenas o tempo e a velocidade variam faz-se a derivada do tempo em função
da velocidade da equação 18:

(19)

Igualando a equação 19 a 0 tem-se:

Isolando a vcmxp:
9

(20)

E ainda, substituindo Vcmxp na Equação de Taylor (5), obtemos o T mxp que é a vida da
ferramenta para a máxima produção:

(21)

Pode-se então, obter a Vcmxp para um processo sabendo-se apenas o tempo de troca da
ferramenta e os coeficientes x e k da fórmula de Taylor.
Nota: o tempo de troca de ferramenta pode ser medido in loco, os coeficientes podem
ser obtidos de tabelas ou calculados através de ensaios.
3.3 Cálculo dos custos de Produção
Os custos de produção podem ser divididos em duas categorias:

Custo de produção por peça é dado por:


Kp = Kus + Kuf + Kum (22)

Onde:
Kp – Custo de produção por peça;
Kus – Custo da mão de obra de usinagem;
Kuf – Custo das ferramentas de usinagem (depreciação, troca, afiação, etc);
Kum – Custo da máquina (depreciação, manutenção, espaço ocupado, energia consumida, etc).
10

Custo da mão de obra da usinagem (Kus)e dado por:

(23)

Onde:
tt = Tempo total (min.) de confecção por peça;
Sh = Salários e encargos do operador por hora.
Para obter o custo da ferramenta por usinagem (Kuf) utiliza-se a equação 23:

(24)

Onde:
Kft = Custo da ferramenta por vida;
Zt = Nº de peças usinadas por vida T da ferramenta
Entretanto, observa-se que é necessário calcular o custo por vida da ferramenta (K ft),
conforme equação 24.

(25)

Onde:
Nfp = vida média do porta-ferramentas, em quantidade de arestas de corte, até sua possível
inutilização;
Vsi = custo de aquisição do porta-ferramenta;
Ns = número de arestas de corte do inserto intercambiável;
Kpi = custo de aquisição da pastilha intercambiável.

Custo da máquina (depreciação, manutenção, espaço ocupado, energia consumida, etc.), pode
ser calculado pela equação 25.

(26)

Ou simplesmente pela equação 27:

(27)

Onde:
11

3.4 Cálculo da vida econômica da ferramenta


Para vida econômica da ferramenta substitui-se na equação 22, as equações 23, 24 e
27:

(28)

Utilizando-se da equação do tempo total (tt) a equação 18

(18)

E substituindo na equação 28, bem como manipulando e simplicando teremos:

(29)

C2

C1 C3
O que pode ser simplificado para:
(30)

Onde as constantes são:


C1 (R$/peça) - Independe de Vc;
C2 (R$/hora) - É a soma das despesas com Mão-de-obra e máquina e diminui com Vc;
C3 – Constante de custo relativo a ferramenta e aumenta com Vc.
3.5 Cálculo da velocidade de mínimo custo
Para o torneamento cilindro podemos fazer a seguinte substituição na equação 29:
12

Em (30)

Obtendo a seguinte equação:

(31)

Como a equação de Taylor é:

Substituindo-a na equação 30, obtém-se

(32)

Assim como foi realizada com a equação do tempo total para a obtenção da velocidade
de máxima produção (vcmxp), para a velocidade de mínimo custo (vco), deriva-se a equação 31
do custo por peça pela velocidade corte e iguala-se a zero:

Isolando-se a velocidade de corte obtemos a equação da velocidade de mínimo custo:

(33)

O que diferente da Vcmxp, depende de parâmetros de obtenção mais difícil como C2 e


C3. Substituindo a equação (32) na equação (5) de Taylor temos a vida da ferramenta (T o)
para o mínimo Custo, que é:

(34)
13

Gráfico 2 - Custo por peça x Velocidade de corte

3.6 Intervalor máxima eficiência (IME)


Definição: É o intervalo compreendido entre as velocidades de mínimo custo (V co ) e
de máxima produção (Vcmxp), conforme representado ilustrado no gráfico 3:
Gráfico 3 - Intervalo de máxima eficiência

Escolha da Vc dentro do IME:


 Vc próxima de Vcmxp (nunca acima): usada quando tem prazos de entrega críticos, alta
produção;
 Vc próxima de Vco (nunca abaixo): períodos de baixa demanda, prazos de entrega
folgados;
 Uma boa forma de trabalhar no IME é usar Vc’s próximos de Vcmxp, pois como Vco
(que é difícil de determinar) é sempre menor que Vcmxp, que é de fácil determinação,
estaVc estará dentro do IME.
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 Segundo autores (Vilela, 1989), o custo de trabalhar na Vcmxp só é alto demais quando
a ferramenta é muito cara. Caso contrário, o custo por peça na V cmxp não difere muito
do custo na Vco , bastando então, a determinação da Vcmxp.
Escolha da Vc dentro do IME:
 vcmxp é sempre maior que vco, que pode ser comprovado pela relação:

(35)

Nota: Essa relação sempre será maior que 1. Entretanto, é importante estimar os
custos quando se trabalha com velocidade máxima de produção, ou mesmo o tempo quando
se utiliza a velocidade de mínimo custo. Isso porque a velocidade de mínimo custo é
relacionada ao menor desgaste da ferramenta, muitas vezes o maior desgaste significa menor
tempo e maior produtividade, o que irá compensar o maior custo com ferramentas.

4 Referências

Exemplo – Suponha que seja necessário fabricar um lote de eixos de aço ABNT
1045 de 44 mm de diâmetro, com 300 mm de comprimento, através de processos de
usinagem, partindo de barras cilíndricas com Ø50 mm São testados dois regimes de
corte para um passe de desbaste:
(i) Velocidade de corte = 200 m/min; profundidade de corte = 1,0 mm e avanço = 0,4
mm/rotação; vida de 90 min com 53 peças usinadas por aresta.
(ii) Velocidade de corte de 250 m/min profundidade de corte = 1,0 mm e avanço = 0,4
mm/rotação. Vida de 56 min com 41 peças usinadas por aresta.

Nesta operação, são utilizadas pastilhas de metal duro, a um custo unitário de R$


20,00, com custo do suporte de R$500 e vida do suporte de 2500 arestas. As pastilhas
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apresentam formato triangular, podendo ser utilizadas dos dois lados em um porta-ferramenta
(6 arestas) de pastilha intercambiável.
Sendo o custo de R$ 30,00 o homem-hora, e custo de máquina de R$ 40,00 por
hora.
a) Calcule os coeficientes de Taylor. Resposta: x = 2,1505 e k = 8x106
b) Determine a velocidade de corte para máxima produção e a velocidade econômica de
corte, sabendo que o tempo gasto pelo operador na troca de ferramenta é de 2,5 min e de
preparação da máquina e secundário é de 4 min. Resposta: vcmxp= 992m/min e vco =
686m/min
c) Calcule o a vida “T” e o tempo de corte para as velocidades de máxima produção e de
mínimo custo. tcmxp=0,342 min e Tmxp=2,87 min; tcco=0,495 min e Tco = 6,36 min
d) Calcule o custo por peça Kp, para as velocidades e tempos calculados nos itens b e c.
Kpmxp =R$ 1,79/pç e Kco=R$ 1,43/pç
e) Calcule o custo por peça Kp, para as velocidades Vc=200 m/min e Vc=250 m/min.
Kp200=R$2,19/pç e Kp250=R$ 1,86/pç
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LISTA DE EXERCÍCIOS
Questão 1 – Suponha que seja necessário fabricar um lote de eixos de aço ABNT 1045 de 21
mm de diâmetro, com 200 mm de comprimento, através de processos de usinagem, partindo
de barras cilíndricas com Ø25 mm São testados dois regimes de corte desbaste:
1. Velocidade de corte = 120 m/min; profundidade de corte = 1,0 mm e avanço =
0,4 mm/rotação; vida de 30 min com 48 peças usinadas por aresta.
2. Velocidade de corte de 150 m/min profundidade de corte = 1,0 mm e avanço =
0,4 mm/rotação. Vida de 20 min com 40 peças usinadas por aresta.
Nesta operação, são utilizadas pastilhas de metal duro, a um custo unitário de R$
18,00, com custo do suporte de R$500 e vida do suporte de 2500 arestas. As pastilhas
apresentam formato triangular, podendo ser utilizadas dos dois lados em um porta-ferramenta
(6 arestas) de pastilha intercambiável.
Sendo o custo de R$ 24,00 o homem-hora, e custo de máquina de R$ 36,00 por hora.
a) Calcule os coeficientes de Taylor. Resposta: x = 1,817 e k = 1,78x105
b) Determine a velocidade de corte para máxima produção e a velocidade
econômica de corte, sabendo que o tempo gasto pelo operador na troca de
ferramenta é de 2,5 min e de preparação da máquina e secundário é de 4 min.
Resposta: Vcmxp= 524 m/min e Vco = 333 m/min
Questão 2 - Na furação de furos cegos em carcaças de embreagem, as ferramentas
convencionais de aço rápido foram substituídas por ferramentas de aço-rápido revestido com
nitreto de titânio. Experimentalmente foram determinadas as condições de desgaste destas
ferramentas para um avanço de 0,1 mm/rot, e para estas condições foram obtidos os seguintes
dados: vc1 = 25m/min; T1 = 20 min e Z1 = 20 peças e vc2 = 55 m/min; T2 = 6,8 min e Z2 = .
14 peças
a) Determine as constantes da equação de Taylor. Resposta: x = 1,4524 e k =
2144,85
b) Calcule a velocidade de máxima produção e a vida para essa velocidade e o
tempo de corte para essa condição. Resposta: vcmxp= 339 m/min e Tmxp =
0,4524 e tc = 0,07 min.
c) Verifique a velocidade de corte para o mínimo custo (vco), bem como a vida da
ferramenta para o mínimo custo (To) e o tempo de usinagem da peça (tc).
Resposta: vco= 327 m/min; To = 0,47 min e tc = 0,08 min
d) Sendo os custos de uma broca de R$ 2,50, quais os custos de furação por peça
na produção para velocidade do item b e do item c. Resposta: Kp = R$ 2,07
para Vco e Kp = R$ 2,05 para Vmxp
e) Calcule o custo para as velocidades e vidas das ferramentas em foram usinados
os dois lotes e compare com a projeção de custos do item d. Resposta: Kp =
R$ 2,81 para Vc=25m/min e Kp = R$ 2,35 para Vc=55 m/min.
DADOS ADICIONAIS Øbroca = 8mm, com 50 reafiações até a sua inutilização; Prof.
total de furação por peça (l) = 100 mm/ peça. Sh = R$ 20,00, Sm = R$ 35,00, tempo de
troca de ferramenta de 1 min e tempo de preparação por peça de 2 min .
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Questão 3 – Em um processo de Mandrilamento de cilindros de bloco de motor a


ferramenta utilizada apresenta as seguintes características:
Diâmetro da ferramenta: 80.
Número de insertos: 9.
Vida média da barra: 2500 arestas.
Custo de aquisição da barra: 4000 reais.
Custo de aquisição do inserto: 40 reais por inserto.
Numero de arestas por inserto: 4.
Os parâmetros de corte utilizados são:

Parâmetros de corte situação 1 Parâmetros de corte situação 2


Velocidade de corte: 120 [m/min]. Velocidade de corte: 135 [m/min].
Avanço linear: 1150 [mm/min]. Avanço linear: 1270 [mm/min].
Avanço por faca: 0,4 [mm/faca]. Avanço por faca: 0,39 [mm/faca].
lf = 1200 mm lf = 1200 mm
Profundidade de corte: 2,5 [mm]. Profundidade de corte: 2,5 [mm].
Vida da ferramenta: 70 [min]. Vida da ferramenta: 25 [min].
Número de peças usinadas: 80 [und] Número de peças usinadas: 32 [und]
tempo de troca de ferramenta de 1 min e Tempos secundários t1 = 2,73
[min/peça]. Para ambos os casos e

Considerando que o custo de operação (hora-homem + hora máquina) é de: 200


[reais/hora].

Pede-se para calcular:


a) Calcule os coeficientes de Taylor. Resposta: x = 8,779 e k = 1,49x1020
b) Qual o custo para usinar um peça para cada situação de corte? Resposta: Kp1
= R$ 12,75 e Kp2 = R$ 12,73
c) Qual a velocidade de máxima produção? Resposta: Vmxp = 157 m/min
d) Qual a velocidade de mínimo custo? Resposta: Vco = 132,5 m/min

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