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Sabendo que, na prática, os fabricantes de redutores admitem a redução máxima de 1:45 para redutor de 2 estágios,
vamos selecionar um motofreio de 6 polos no catálogo da WEG
3 𝑃 ∗ 1,36
𝑚𝑎 = 520 ( √ )
𝜆 ∗ 𝑍𝑒1 ∗ 𝑛1 ∗ 𝜎𝑒
𝑃 = potência em kW
𝑛1 = número de rotações por minuto do pinhão
𝑏
𝜆= = 21
𝑚
𝑍𝑒1 = número estimado de dentes do pinhão do primeiro estágio.
mínimo 14 dentes para engrenagens de qualidade
mínimo 18 dentes para engrenagens de baixa qualidade.
Módulos normalizados de acordo com a norma DIN 780 – 1:1977 e ISO 54:1966
𝑝𝑛 = 𝑚𝑛 ∗ 𝜋 = 1,75𝑚𝑚 ∗ 𝜋 = 5,497𝑚𝑚
𝑚𝑛 ∗ 𝜋 1,75𝑚𝑚 ∗ 𝜋
𝑝𝑡 = = = 5,69𝑚𝑚
cos (𝛽) cos (15°)
2 ∗ 1 ∗ cos (15°)
𝑍1𝑚𝑖𝑛 = ∗ (5,2 + √5,22 + (1 + 2 ∗ 5,2)𝑠𝑒𝑛2 (20,65°)) = 14,4 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
(1 + 2 ∗ 5,2) ∗ 𝑠𝑒𝑛2 (20,65°)
K = 1 para engrenagens normais. K = 0,8 para dentes com adendo curto (0,8 ∗ 𝑚)
𝒁𝟏 = número de dentes arbitrado do pinhão = 15 dentes
Diâmetro primitivo do pinhão
𝑚𝑛 1,75
𝑑1 = ∗ 𝑍1 = ∗ 15 = 27,18𝑚𝑚
𝑐𝑜𝑠𝛽 𝑐𝑜𝑠15°
𝑑1 = 𝑚𝑡 ∗ 𝑍1
Correção de perfil
É uma modificação que pode ser feita no perfil do dente na fase do projeto ou remoção de material durante a
usinagem dos dentes.
Quando o número de dentes do pinhão for menor do que o
calculado (𝒁𝟏 < 𝒁𝟏𝒎𝒊𝒏 ), pode-se provocar interferência no
engrenamento. Para evitar a interferência, diminui-se o
adendo no dente da engrenagem ou faz-se a correção do
perfil na área do dedendo (under cutting ou adelgaçamento),
no dente do pinhão
Link de acesso à vídeo aula
Para deslocamento negativo no pinhão em função do número de dentes menor do que o calculado, o coeficiente de
deslocamento da ferramenta de corte será determinado pela fórmula
𝑍𝑚𝑖𝑛 − 𝑍1
𝑥=
𝑍𝑚𝑖𝑛
Se forem feitas correções positivas nos dentes do pinhão e da coroa, a distância entre centros arbitrada de
funcionamento, terá que ser aumentada no valor da somatória dos deslocamentos para não haver folga excessiva no
engrenamento
Somatória dos coeficientes de deslocamento da ferramenta de corte em função da distância entre centros arbitrada
𝑐𝑎 − 𝑐 81 − 80,62
∑𝑥 = 𝑥1 + 𝑥2 = = = 0,216𝑚𝑚
𝑚𝑛 1,75
𝑐𝑎 = distância entre centros arbitrada
Cálculo do coeficiente de deslocamento da ferramenta de corte no pinhão
1 1 ∑𝑥 1 1 0,216
𝑥1 = ∗ (1 − ) + = ∗ (1 − )+ = 0,299𝑚𝑚
3 𝑖 1+𝑖 3 4,93 1 + 4,93
Cálculo do coeficiente de deslocamento da ferramenta de corte na coroa
𝑥2 = ∑𝑥 − 𝑥1 = 0,216 − 0,299 = −0,084𝑚𝑚
Perfil evolvente
A indústria de máquinas utiliza engrenagens com perfil evolvente na enorme maioria dos casos no sentido de
diminuir os custos. Ferramentas com dentes de flancos retos. Apenas uma ferramenta com mesmo módulo para
engrenagens com número de dentes variável. Possibilidade de deslocamento de perfil.
m = módulo
Arbitrado pelo perfil tipo C
Ângulo de pressão 20°
Adendo
𝑎 = 1 ∗ 𝑚 = 1 ∗ 1,75 = 1,75𝑚𝑚
Dedendo
𝑑 = 1,25 ∗ 𝑚 = 1,25 ∗ 1,75 = 2,19𝑚𝑚
𝑏 𝑏
= 0,5 → 𝑚𝑎𝑥 ≈ 1,5
𝑐 𝑑1
𝑏
= 1,5 → 𝑏 = 𝑑1 ∗ 1,5 = 27,18 ∗ 1,5 = 40,7𝑚𝑚
𝑑1
Largura mínima
𝑏 > 6𝑚𝑛 → 6 ∗ 1,75 > 10,5𝑚𝑚
Largura admitida: 𝒃 = 𝟑𝟖𝒎𝒎
Verificação da razão de contato (grau de recobrimento)
Ângulo de pressão
𝛼𝑡′ =ângulo de pressão corrigido em função do deslocamento da ferramenta de corte
𝑐 ∗ cos (𝛼𝑡 ) 80,62 ∗ cos (20,65)
𝛼𝑡′ = 𝑐𝑜𝑠 −1 [ ] = 𝑐𝑜𝑠 −1 [ ] = 21,35°
𝐶𝑎 81
Ângulo de ação
O ângulo de ação é o ângulo através do qual, um dente caminha desde o primeiro ponto de contato com o dente da
outra engrenagem até que deixem de ter contato. Esse ângulo é modificado ou corrigido pela correção do perfil
Cálculo dos ângulos de ação corrigidos
𝑍1 ∗ cos (𝛼𝑡 ) ∗ cos (𝛼𝑡′ )
𝑃𝑖𝑛ℎã𝑜: 𝑎𝑎1 = 𝑐𝑜𝑠 −1 [ ]
(𝑍1 + 𝑍2 ) ∗ 𝑐𝑜𝑠(𝛼𝑡 ) − 𝑍2 ∗ 𝑐𝑜𝑠 (𝛼𝑡′ ) + 2 ∗ (1 − 𝑥2 ) ∗ 𝑐𝑜 𝑠(𝛼𝑡′ ) ∗ cos (β)
15 ∗ cos (20,6) ∗ cos (21,3)
𝑎𝑎1 = 𝑐𝑜𝑠 −1 [ ] = 35°
(15 + 74) ∗ 𝑐𝑜𝑠(20,6) − 74 ∗ 𝑐𝑜𝑠(21,3) + 2 ∗ (1 − 0,11) ∗ 𝑐𝑜𝑠(21,3) ∗ cos (15°)
𝑍2 ∗ 𝑐𝑜𝑠(𝛼𝑡 ) ∗ 𝑐𝑜𝑠 (𝛼𝑡′ )
𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎: 𝑎𝑎2 = 𝑐𝑜𝑠 −1 [ ]
(𝑍1 + 𝑍2 ) ∗ 𝑐𝑜𝑠(𝛼𝑡 ) − 𝑍1 ∗ 𝑐𝑜𝑠 (𝛼𝑡′ ) + 2 ∗ (1 − 𝑥1 ) ∗ 𝑐𝑜 𝑠(𝛼𝑡′ ) ∗ cos (β)
74 ∗ cos (20,6) ∗ cos (21,3)
𝑎𝑎2 = 𝑐𝑜𝑠 −1 [ ] = 24,5°
(15 + 74) ∗ 𝑐𝑜𝑠(20,6) − 15 ∗ 𝑐𝑜𝑠(21,3) + 2 ∗ (1 − 0,11) ∗ 𝑐𝑜 𝑠(21,3) ∗ cos (15°)
Número médio de dentes em contato. Condição: 1,2 ≥ 𝜀𝑡 ≤ 2
𝑍1 𝑍2
𝜀𝑡 = ∗ (𝑡𝑎𝑛𝛼𝑎1 − 𝑡𝑎𝑛𝛼𝑡′ ) + ∗ (𝑡𝑎𝑛𝛼𝑎2 − 𝑡𝑎𝑛𝛼𝑡′ ) =
2∗𝜋 2∗𝜋
15 74
𝜀𝑡 = ∗ (𝑡𝑎𝑛35° − 𝑡𝑎𝑛21,3°) + ∗ (𝑡𝑎𝑛24,5° − 𝑡𝑎𝑛21,35°) = 1,5
2∗𝜋 2∗𝜋
A força tangencial 𝐹𝑡 se desloca sobre as superfícies de contato dos dentes na reta tangente aos círculos de base
Fator de forma de Lewis 𝑲𝑭
Se necessário, interpole as curvas
A curva C, deve ser usada quando não há
deslocamento do perfil
x = coeficiente de deslocamento do perfil = 0,299
𝑥 = 0,299 = 0,25 → 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎 𝐷
𝑍 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑛ℎã𝑜 = 15 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝐾𝐹 = 3,0
Fator de engrenamento 𝐾𝜀
0,75 0,75
𝐾𝜀 = 0,25 + = 0,25 + = 0,74
𝜀𝑡 1,5
Fator de serviço 𝐾𝑜
Função dos choques mecânicos produzidos pela máquina motora e máquina movida
𝜎𝑓 310𝑀𝑃𝑎
𝜎< → 58,5𝑀𝑃𝑎 <
𝑆𝑓 5,3
𝑆𝑓 = coeficiente de segurança à flexão
Cálculo da tensão limite de resistência à fadiga do material selecionado considerando a flexão no pé do dente
𝑆𝑛 = Limite corrigido de resistência à fadiga por flexão a 10^6 ciclos (ensaio de Moore)
𝑆𝑛 = 𝑆𝑛′ ∗ 𝐶𝐺 ∗ 𝐶𝑆 ∗ 𝐾𝑟 ∗ 𝐾𝑡
𝑀𝑃𝑎 = 𝑁/𝑚𝑚²
Fatores de correção
CG = coeficiente relativo ao tamanho do dente. Quanto maior, mais sujeito à quebra por fadiga
1 para módulos menores ou iguais a 5mm
0,85 para módulos maiores
CG (módulo 1,75) = 1
𝐶𝑠 = 𝐴 ∗ 𝜎𝑟𝑏
𝐶𝑠 = 4,51 ∗ 560−0,265 = 0,84
𝜎𝑟 = tensão de ruptura do material
CS = fator relativo ao acabamento superficial = 0,84
Valor máximo = 1
Fator de confiabilidade 𝐾𝑟 . Para segurança máxima, selecione o valor menor
Concluindo
OK. Tensão atuante no pé do dente menor do que resistência à fadiga corrigida do material
𝜎 < 𝑆𝑛 = 62,4𝑀𝑃𝑎 < 191,2𝑀𝑃𝑎
Fator de segurança
𝑆𝑛 191,2𝑀𝑃𝑎
= = 3,26
𝜎 58,5𝑀𝑃𝑎
1
𝐹𝑡 ∗ 𝐾𝑣 ∗ 𝐾𝑜 ∗ 𝐾𝛽 2 𝜎𝐻
𝜎𝑐 = 𝑍𝐸 ∗ ( ) <
𝑑1 ∗ 𝑏 ∗ 𝐼 𝑛𝐻
𝜎𝑐 = Tensão de contato
1 1
𝑍𝐸 = = = 186,5
√ (1 − 𝜈 2 ) (1 − 𝜈 2 ) √ (1 − 0,29²) (1 − 0,29²)
𝜋∗ {[ 𝐸 1 ] + [ 𝐸 2 ]} 𝜋 ∗ {[ 200000 ] + [ 200000 ]}
1 2
𝑖 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝛼𝑡′ ∗ 𝑐𝑜𝑠𝛼𝑡′ 4,9 ∗ 𝑠𝑒𝑛21,3° ∗ 𝑐𝑜𝑠21,3°
𝐼= = = 0,15
2 ∗ (𝑖 + 1) 2 ∗ (4,9 + 1)
1 1
𝐹𝑡 ∗ 𝐾𝑣 ∗ 𝐾𝑜 ∗ 𝐾𝛽 2 1333 ∗ 1,2 ∗ 1,25 ∗ 0,88 2
𝜎𝑐 = 𝑍𝐸 ∗ ( ) = 186,5 ( ) = 628,5𝑁/𝑚𝑚²
𝑑1 ∗ 𝑏 ∗ 𝐼 27,18 ∗ 38 ∗ 0,15
Para aumentar o coeficiente de segurança teríamos que aumentar o módulo das engrenagens com o consequente
aumento dos diâmetros ou mudar o material para aço para cementação e providenciar o posterior tratamento
térmico das peças aumentando assim a dureza superficial
http://sites.poli.usp.br/geologiaemetalurgia/Revistas/Edi%C3%A7%C3%A3o%2011/artigo11.6.pdf
CEMENTAÇÃO:
https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/1159/Josimar%20Cardoso_TCCFAB_2019.pdf?sequenc
e=1&isAllowed=y
DUREZA: BRINELL (HB); ROCKWELL (HRA, HRB, HRC, HRD, HRE, HRF, HRG, HRH, HRK), VICKERS (HV)
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5441212/mod_resource/content/1/PMR3203%20-%20LAB%204%20-
%20Ensaio%20de%20Dureza.pdf
Tabela de conversão de durezas
Rotação no eixo pinhão do segundo estágio (a mesma da coroa do primeiro estágio) = 235 rpm
Torque no eixo
9550 ∗ 𝑃 9550 ∗ 2,2𝑘𝑊
𝑇𝑒𝑠𝑡á𝑔𝑖𝑜 2 = = = 89,4𝑁𝑚
𝑛 235𝑟𝑝𝑚
Rotação na engrenagem do segundo estágio = rotação de saída do redutor = 43 rpm
Redução
235𝑟𝑝𝑚
𝑖= = 5,22
45𝑟𝑝𝑚
Cálculo aproximado do módulo (mm)
Módulos normalizados de acordo com a norma DIN 780 – 1:1977 e ISO 54:1966
Módulo selecionado = 2,75mm
𝛽 = ângulo de hélice arbitrado = 15°
𝛼𝑛 = ângulo de pressão normal selecionado = 20°
Como as fórmulas dos cálculos são as mesmas do primeiro estágio, vamos usar a planilha do Excel
Material selecionado
4- Trace um círculo com centro em a e 5- Substitua o círculo por um 6- Trace um círculo com centro em c e
raio em b – intersecção do diâmetro arco entre o diâmetro de base e raio em d, o final do primeiro segmento
de base com a reta relativa ao ângulo a tangente. Apague o círculo da evolvente
7- Substitua o círculo por um arco 8- Repita o processo até a 9- Apague as linhas desnecessárias e
entre o final do primeiro segmento e a evolvente ultrapassar o diâmetro corte a parte da evolvente que
tangente. Em seguida apague o círculo externo ultrapassa o diâmetro externo
A evolvente do dente do pinhão traçada a partir do diâmetro de base (em azul) junto à evolvente do dente da coroa
traçada a partir do seu diâmetro de base (em verde). Distância entre centros corrigida
10- Gire a evolvente para posição e 11- Apague as linhas que 12- Desenhe o raio de
ângulo de pressão transversal ultrapassam o diâmetro externo e arredondamento do pé do dente
corrigido 𝛼𝑡′ =21,34° e 𝑠 = 𝑠𝑡 /2 = o diâmetro de base e desenhe uma iniciando na reta e tangenciando ao
2,956/2 = 1,476 reta do ponto inferior da evolvente diâmetro interno
até o diâmetro interno do pinhão 𝑟 = 0,25 ∗ 𝑚𝑡
𝑟 = 0,45𝑚𝑚
13- Complete a linha do dente no 14- Espelhe para o outro lado da 16- Confirindo as dimensões de
diâmetro externo linha de centro formando todo o acordo com o projeto
contorno do dente
17- Gire o dente de acordo com a 18- Espelhe para o outro lado da linha 19- Una a raiz dos dentes com arco de 3
fórmula de centro pontos
360°/2/𝑍1 = 360°/2/15 = 12°
21- Complete o pinhão usando a 22- Apague as linhas que não Pinhão e coroa em AutoCad 3D
ferramenta polar array interessam deixando as linhas de
centro e o diâmetro primitivo real
Engrenamento com distância entre centros corrigida pelo deslocamento de perfil dos dentes das engrenagens.
Afastamento positivo da ferramenta na usinagem do pinhão 0,524mm. Afastamento negativo da ferramenta na
usinagem da coroa -0,146mm. A mesma ferramenta que usina os dentes do pinhão usina os dentes da coroa
Usinagem do pinhão com afastamento positivo da
Engrenagens 2º estágio
ferramenta de corte
𝑆𝑛𝑐𝑝 = limite da resistência à fadiga em carga combinada = 0,5 ∗ 𝜎𝑟 = 0,5 ∗ 560 = 280𝑁/𝑚𝑚²
Coeficiente de carga 𝐶𝑐𝑎𝑟 = 1 para carga combinada Coeficiente de confiança. O mesmo 𝐾𝑟 = 𝐶𝑐𝑜𝑛𝑓 = 0,89
Coeficiente de acabamento superficial 𝐶𝑠𝑢𝑝
𝐶𝑠𝑢𝑝 = 𝐴 ∗ 𝜎𝑟𝑏
𝐶𝑠𝑢𝑝 = 4,51 ∗ 560−0,265 = 0,84
Concluindo
𝑆𝑛 = 𝑆𝑛𝑐𝑝 ∗ 𝐶𝑐𝑎𝑟 ∗ 𝐶𝑐𝑜𝑛𝑓 ∗ 𝐶𝑠𝑢𝑝 ∗ 𝑐𝑡𝑎𝑚 ∗ 𝐶𝑡𝑒𝑚𝑝 ∗ 𝐶𝑑𝑖𝑣
Força radial
tan(𝛼𝑛 ) tan(20°)
𝐹𝑟 = 𝐹𝑡 ∗ = 1333,7𝑁 ∗ = 502,2𝑁
cos(𝛽) cos(15°)
Força axial
𝐹𝑎 = 𝐹𝑡 ∗ tan(𝛽) = 1333,7𝑁 ∗ tan(15°) = 357,1𝑁
A componente dessas forças irá incidir sobre os eixos desse par de engrenagens e seus rolamentos de apoio
diagrama do momento
fletor
𝐹𝑛 ∗ 𝐴 ∗ 𝐵 1468,3𝑁 ∗ 30 ∗ 106
𝑀= = = 34332𝑁𝑚𝑚
𝐿 136
𝐾𝐹𝐹 = Fator de concentração de tensões. Para denteado no próprio eixo, use o gráfico para chavetas e diâmetro pré
calculado anteriormente. 𝑑 = 18,9 → 𝐾𝐹𝐹 = 1,6
0,5
332 ∗ 𝑠 𝐾𝐹𝐹 ∗ 𝑀 2 3 𝐾𝑇𝑇 ∗ 𝑇 2
𝑑𝑎𝑠𝑚𝑒 =√ ∗ [( ) + ∗( ) ]
𝜋 𝑆𝑛 4 𝜎𝑒
0,5
32 ∗ 1,7
3 1,6 ∗ 34332 2 3 1 ∗ 18112 2
𝑑𝑎𝑠𝑚𝑒 =√ ∗ [( ) + ∗( ) ] = 20𝑚𝑚
𝜋 114 4 310
𝑂𝐾. 𝑑𝑎𝑠𝑚𝑒 < 𝑑𝑖â𝑚. 𝑑𝑒 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑖𝑛ℎã𝑜 = 22,8mm
Limite corrigido de resistência à fadiga do material. Mesmo método de cálculo. Alguns coeficientes tem outro valor
Coeficiente relativo ao tamanho. 𝑐𝑡𝑎𝑚
𝐶𝑡𝑎𝑚 = 1,189 ∗ 𝑑 −0,097
A componente dessas forças irá incidir sobre esse eixo e seus rolamentos de apoio
𝐹𝑛1 = √𝐹𝑡2 + 𝐹𝑟2 + 𝐹𝑎2 = √4186,6² + 1577,6² + 1121,8² = 4612,4𝑁 Diagrama dos momentos fletores
Limite corrigido de resistência à fadiga do material. Mesmo método de cálculo. Alguns coeficientes mudam o valor
As forças que atuam nos dentes da coroa são as mesmas transmitidas pelo pinhão do eixo intermediário
Força tangencial - 𝐹𝑡 = 4205𝑁
Da mesma forma, a força tangencial, pode ser deduzida pelas fórmulas seguintes
Torque no eixo
9550 ∗ 𝑃 9550 ∗ 2,2𝑘𝑊 ∗ 1000
𝑇= = = 466889𝑁𝑚𝑚
𝑛 45𝑟𝑝𝑚
A componente dessas forças irá incidir sobre esse eixo e seus rolamentos de apoio
Momento fletor
Diagrama do momento
fletor
𝐹𝑛 ∗ 𝐴 ∗ 𝐵 4632,6 ∗ 93 ∗ 43
𝑀= = = 136219𝑁𝑚𝑚
𝐿 136
Diâmetro mínimo do eixo
0,5
32 ∗ 𝑠
3 𝐾𝐹𝐹 ∗ 𝑀 2 3 𝐾𝑇𝑇 ∗ 𝑇 2
𝑑𝑎𝑠𝑚𝑒 =√ ∗ [( ) + ∗( ) ]
𝜋 𝑆𝑛 4 𝜎𝑒
𝐾𝐹𝐹 = Fator de concentração de tensões. Eixo chavetado diâmetro pré calculado. d = 42,8mm → 𝐾𝐹𝐹 = 1,83
0,5
3
32 ∗ 1,7 1,83 ∗ 136219 2 3 1 ∗ 421323,5 2
𝑑𝑎𝑠𝑚𝑒 =√ ∗ [( ) + ∗( ) ] = 34,4𝑚𝑚
𝜋 115 4 310
Cálculo da força de tração no cabo de cada tambor. O moitão com uma polia divide o peso por 2
1000𝑘𝑔 ∗ 9,8 9800𝑁
𝐹= = = 2450𝑁
2∗2 4
Reação no rolamento devido à força vertical exercida pela carga considerando sua menor distância do redutor
𝐹 ∗ 232 2450𝑁 ∗ 232
𝑅2𝑐 = = = 314𝑁
(232 + 1580) (232 + 1580)
Carga total máxima sobre o rolamento
𝑅𝑚𝑎𝑥 = 2998 + 314 = 3312𝑁
𝑅2 ∗ 𝑓ℎ 3168𝑁 ∗ 2,75
𝐶= = = 9680𝑁
𝑓𝑟 0,9
Dimensões externas
Seleção dos eixos tubulares de ligação com o tambor
Cálculo da força de tração no cabo de cada tambor. O moitão com uma polia divide o peso por 2
1000𝑘𝑔 ∗ 9,8 9800𝑁
𝐹= = = 2450𝑁
2∗2 4
Arbitrando por eixo tubular diâmetro externo 60,33mm, diâmetro interno 49,25mm e comprimento 1500mm.
Peso por metro = 7,5kg. Peso de cada eixo = 7,5 x 9,8m/s² x 1,5m = 110N.
Verificando o ângulo de torção que deve ser limitado a 0,35 graus por metro.
Momento de inércia polar
𝜋 ∗ (𝐷 4 − 𝑑4 ) 𝜋 ∗ (60,334 − 49,254 )
𝐽= = = 722971𝑚𝑚4 → 722,9𝑚4
32 32
Ângulo de torção
𝑇 ∗ 𝐿 ∗ 180° 183,7𝑁𝑚 ∗ 1,5𝑚 ∗ 180°
𝛼= = = 0,28°
𝐽∗𝐺∗𝜋 722,9𝑚4 ∗ 75𝑁/𝑚² ∗ 𝜋
G = módulo de elasticidade transversal para eixos de aço = 75 GPa = 75N/m²
L = comprimento do eixo tubular
Resistência do aço SAE 4340 temperado e revenido conforme catálogo da Villares (abaixo)
Nota no catálogo: Os limites de fadiga são determinados em ensaios em que se submetem os corpos de prova a um
número muito elevado de ciclos de carga de intensidade variada, até atingir-se uma tensão que o material suporta
indefinidamente. Na falta desses dados, usam-se, para os aços, fórmulas empíricas que relacionam os limites de
fadiga com o limite de resistência. A experiência tem mostrado que esses valores se aproximam dentro de
aproximadamente 20% dos limites de fadiga determinados em ensaios dinâmicos. Entretanto, a aplicação dessas
fórmulas pressupõe superfície polida, beneficiamento perfeito, estrutura metalográfica uniforme em toda a seção,
ausência de corrosão, etc.
Ferro fundido nodular
TABELA DE COMPARAÇÃO DE DUREZA
José Luiz Fevereiro
Abril 2022