Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Vitória, ES
2023
Daniel Victor Alves Vianna Azeredo
Vitória, ES
2023
Sumário
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1 Velocidade do som . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Número de Mach . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3 Equações de gás perfeito em termos do número de Mach . . . . . . 9
2.4 Diagrama h-s e T-s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Escoamento de Fanno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.5.1 Perda de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3
1 Introdução
figuras/Bloqueio.PNG
Figura 2 – Gráfico de razão de vazão de massa por razão de pressão demonstrando estado
crítico e bloqueio em escoamento isentrópico. Fonte:(BIBLARZ, 2002)
2 Fundamentação Teórica
ρV = const. (2.2)
ρa = (ρ + dρ)(a − dV ) (2.3)
Desenvolvendo:
dρ
dV = a (2.4)
ρ
Na análise por momento, pode-se desprezar tensões cisalhantes do fluido com a
parede, devido à espessura infinitesimal do colume de controle. Pode-se avaliar apenas o
termo na direção x do momento. Assim, aplicando as hipóteses de excoamento unidirecional
e regime permanente:
ṁ
Fx = (Voutx − Vinx ) (2.5)
X
gc
Fazendo as substituições pelos termos do volume de controle:
ρAa
pA − (p + dp)A = [(a − dV ) − a] (2.6)
gc
Desenvolvendo:
ρAa
Adp = V (2.7)
gc
Capítulo 2. Fundamentação Teórica 8
Isto pode ser expresso de uma forma alternativa, introduzindo o módulo de elasti-
cidade Ev de volume. Esta é uma relação entre mudanças de volume ou densidade que
ocorre como resultado de flutuações de pressão e é definida como:
! !
∂p ∂p
Ev ≡ −v ≡ρ (2.11)
∂v s
∂ρ s
Essa equação pode ser usada para descrever a velocidade do som em qualquer meio,
mas como o interesse do presente estudo está relacionado a fluidos compressíveis, pode-se
aplicar a hipótese de gás perfeito para os casos mais típicos da indústria.
O gás perfeito, vem de uma simplificação da equação de estado. Esse modelo assume
que as partículas do gás não têm volume próprio e não exercem forças significativas entre
si. As principais características do gás perfeito são descritas pela equação dos gases ideais:
pV = nRT (2.13)
• P é a pressão do gás;
Quando aplicada a hipótese isentrópica a lei dos gases perfeitos, pode-se afirmar
que:
pv γ = const → p = ργ const (2.14)
a2 = γgc RT (2.17)
q
a= γgc RT (2.18)
M 2 γRT
ht = h + (2.22)
2
γ = cp /cv (2.23)
Ainda, para definir a pressão de estagnação, pode-se usar a seguinte relação para escoa-
mentos isentrópicos: γ
p2 T2
γ−1
= (2.29)
p1 T1
Aplicando esta relação, agora para um ponto de referência onde se tem a temperatura de
estagnação e um ponto qualquer, pode-se definir a pressão de estagnação, como:
γ
γ−1 2
γ−1
pt = p 1 + M (2.30)
2
Para um escoamento unidimensional em regime permanente, pode-se descrever a equação
de energia como:
dpt
+ dse (Tt − T ) + Tt dsi + ∂ws = 0 (2.31)
ρt
Pela equação 2.13:
pt = ρt RTt (2.32)
para a maior parte dos problemas são adabáticos e envolvem tradbalho desprezível,
assim dse e δws = 0. Assim:
dpt dsi
+ =0 (2.34)
pt R
fazendo a integração entre dois pontos, têm-se:
pt2 si2 − si1
ln + =0 (2.35)
pt1 R
A presente equação é útil para a modelagem de Fanno, que será descrita a diante.
Para a hipótese de escoamento isentrópico, a pressão de
ρV = const. = G (2.37)
T2 1 + [(γ − 1)/2]M12
= (2.39)
T1 1 + [(γ − 1)/2]M22
Capítulo 2. Fundamentação Teórica 14
!1
p2 M1 1 + [(γ − 1)/2]M12 2
= (2.40)
p1 M2 1 + [(γ − 1)/2]M22
γ+1
1 + [(γ − 1)/2]M22
!
ρt2 M1 2(γ−1)
= (2.41)
ρt1 M2 1 + [(γ − 1)/2]M12
γ+1
1 + [(γ − 1)/2]M12
!
pt2 M1 2(γ−1)
= (2.42)
pt1 M2 1 + [(γ − 1)/2]M22
dp dx γ 2 gdz γ γ dT
+f M + + dM 2 + M 2 =0 (2.43)
p De 2 gc RT 2 2 T
dT d(1 + [(γ − 1)/2]M 2
+ =0 (2.44)
T 1 + [(γ − 1)/2]M 2
Ao descrever a equação da continuidade na forma diferencial, tem-se:
dp dM 1 dT
+ − =0 (2.45)
p M 2 T
L V2
hf = f (2.48)
De 2gc
• L é o comprimento da tubulação;
• Válvulas globo;
• Medidores de Temperatura;
• Tomadas de pressão;
• Mangueiras de conexão;
• Placas de orifício;
• V-cone;
3.2 Metodologia
A bancada experimental pode ser descrita composta por 5 seções das quais o fluido
escoa e que podem gerar fenômenos dos mais variados em cada trecho.
Assim, é necessário ter um controle dos estados termodinâmicos em pontos de
referência em cada trecho para entender melhor o comportamento do fluido ao longo de
todo o circuito.
O trecho III é o trecho de medição de referência monofásico, nele existe um conjunto
de medição que avalia o estado de referência pro circuito. Já na entrada da seção de teste,
existe um outro conjunto de medição. No trecho entre essas duas referências, Pode-se
avaliar o comportamento do escoamento em termos do número de Mach e comparar os
resultados experimentais com as referências isentrópicas e curva de Fanno para validação
experimental.
Não sendo possível identificar um bloqueio nesta linha, também pretende-se avaliar
um bloqueio no trecho de teste, tendo um outro conjunto de medição no final do trecho de
teste. Para tanto, pretende-se continuar com a mesma metodologia, avaliando a possibili-
dade do fenômeno de bloqueio neste trecho a partir das referências teóricas a partir da
validação dos dados experimentais.
Referências