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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS

CÁLCULO DA CURVA CARACTERÍSTICA DA BOMBA

MANAUS – AM
2023
HELDER EVANGELISTA DE MEDEIROS JUNIOR

CÁLCULO DA CURVA CARACTERÍSTICA DA BOMBA

Relatório de aula prática solicitado pela Profa.


Dr. Nazareno Pinã Braga, para obtenção de
nota parcial da disciplina Laboratório de
operações unitárias ofertada no período 2022/2
(ano civil 2023), do curso de Bacharel em
Engenharia Química da Universidade Federal
do Amazonas.

MANAUS – AM
2023
RESUMO

Este experimento tem como objetivo estudar o comportamento da curva caracteristica


da bomba usando os valores de vazão e perda de carga. Para este experimento foi utilizado a
bancada tubular de mecânica dos fluidos Labitrix com uma bomba NXPD de 60 Hz e água
bruta armazenada na parte inferior da bancada percorrendo 3 tubos com 3 diâmetros
diferentes. Os resultados demostraram que o sistema estudado se comportou de acordo com o
esperado segundo a literatura em relação aos resultados das perdas de carga localizada e
distribuida foi observado que quanto maior a vazão maior a perda de carga tanto pontual
quanto a perda de carga localizada. Contudo, foi possível avaliar as equações de perda de
carga em função da vazão e obter de forma satisfatória a curva da bomba.

Palavras-chave: Vazão;Perda de carga localizada; Perda de carga distribuida.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Equação de proporcionalidade....................................................................................1


Figura 2:Esquema do regime laminar.........................................................................................3
Figura 3:Esquema do regime de transição..................................................................................3
Figura 4:Esquema do regime turbulento.....................................................................................4
Figura 5:Figura do gráfico da curva da bomba caracteristica.....................................................7
Figura 6: Bancada tubular de mecânica dos fluidos-Labitrix.....................................................8
Figura 7:Diagrama de Mooody.................................................................................................33
Figura 8:Tabela da perda de carga localizada...........................................................................34
Figura 9:Gráfico da curva de performance da bomba...............................................................35
LISTA DE TABELAS

Tabela 1:Tabela 1:tabela da velocidade do fluido na tubulação de 1’’.......................................9


Tabela 2:Tabela do número de Reynolds na tubulação de 1’’..................................................10
Tabela 3:Tabela do diagrama de Moody na tubulação de 1’’...................................................11
Tabela 4:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 1’’.......................................12
Tabela 5:Cálculo da perda de carga localizada na tubulação de 1’’........................................13
Tabela 6:Cálculo da perda de carga total na tubulação de 1’’.................................................14
Tabela 7:Tabela da velocidade do fluido na tubulação de 3/4’’..............................................15
Tabela 8:Tabela do número de Reynolds do fluido na tubulação de 3/4’’.............................16
Tabela 9: Tabela do diagrama de Moody na tubulação de 3/4’’...............................................17
Tabela 10:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 3/4’’..................................18
Tabela 11:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 3/4’’..................................19
Tabela 12:Cálculo da soma da perda de carga na tubulação de 3/4’’......................................20
Tabela 13:Tabela da velocidade do fluido na tubulação de 1/2’’............................................21
Tabela 14:Tabela da velocidade do fluido na tubulação de 1/2’’............................................22
Tabela 15:Tabela do diagrama de Moody na tubulação de 1/2’’..............................................23
Tabela 16:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 1/2’’..................................24
Tabela 17:Cálculo da perda de carga localizada na tubulação de 1/2’’...................................25
Tabela 18:Cálculo da soma da perda de carg na tubulação de 1/2’’........................................26
Tabela 19:Cálculo da soma da perda de carga total nas 3 tubulações......................................27
Tabela 20:Cálculo da soma da perda de carga total nas 3 tubulações......................................28
Tabela 21:Tabela da vazão com perda de carga do fabricante.................................................30
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1:Gráfico da vazão com perda de carga total...............................................................29


Gráfico 2:Gráfico da vazão com a pressão...............................................................................29
Gráfico 3:Gráfico da vazão com a perda de carga....................................................................30
Gráfico 4:Gráfico das curvas experimental e curva analitica...................................................31
SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS...............................................................................................1
2 OBJETIVOS........................................................................................................................2
2.1.Objetivo Geral...................................................................................................................2
2.2 Objetivos Específicos........................................................................................................2
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................................3
3.1.Perda de carga...................................................................................................................4
3.2.Perda de carga contínua ou distribuida-Fórmula geral......................................................5
3.3.Perda de carga localizada-Fórmula geral..........................................................................5
3.4.Bomba centrifuga..............................................................................................................6
3.4.1.Curva da bomba..........................................................................................................6
4 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................................8
4.1 Materiais............................................................................................................................8
4.2 Procedimento Experimental..............................................................................................8
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................................9
5.1.Tubo liso de 1’’.................................................................................................................9
5.1.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 1’’..............................................9
5.1.1.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 1’’.............................10
5.1.2.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 1’’.............................11
5.1.3.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 1’’....................12
5.1.4.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 1’’.....................13
5.1.5.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de 1’’...........................14
5.2..Tubo de liso de 3/4’’......................................................................................................15
5.2.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 3/4’’.........................................15
5.2.2.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 3/4’’..........................16
5.2.3.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 3/4’’..........................17
5.2.4.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 3/4’’.................18
5.2.5.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 3/4’’..................19
5.2.6.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de ¾’’’’.......................20
5.3.Tubo de liso de 1/2’’.......................................................................................................21
5.3.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 1/2’’.........................................21
5.3.2.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 1/2’’..........................22
5.3.3.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 1/2’’..........................23
5.3.4.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 1/2’’.................24
5.3.5.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 1/2’’..................25
5.3.6.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de 1/2’’........................26
5.4.Perda de carga total.........................................................................................................27
5.4.1.Cálculo da soma equivalente da perda de carga total das 3 tubulações....................27
6.Relação da perda de carga com a vazão do sistema...........................................................28
6.1.Perda de carga total com vazão do sistema.................................................................28
6.2.Gráfico da vazão com a perda de carga.......................................................................29
6.3.Gráfico da perda de carga com a vazão do sistema.....................................................29
6.4.Gráfico da curva de perfomance da bomba.................................................................30
6.5.Gráfico curva caracteristica da bomba........................................................................31
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................32
7.REFERÊNCIAS.....................................................................................................................33
1

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

“Sistemas fluidomecânicos são, usualmente, definidos como um conjunto formado por


máquinas e/ou dispositivos cuja função é adicionar ou extrair energia para (ou de) um fluido
de trabalho”(CREMASCO, 2015,p.6).Segundo Cremasco (2015) as operações unitárias de um
sistema fluidomecânicos as etapas de um processo que está em movimentação de fluidos ou
mistura sólido-fluido por meio das máquinas de fluido , máquina de fluído são dispositivos
que promovem a troca de energia de fluido ou energia de fluido em energia mecânica. Alguns
exemplos clássicos de máquina de fluido são: bombas, compressores e sopradores.
Segundo Cremasco (2015) a essência das operações unitárias é a movimentação de
matéria (fluido no caso da prática) , porém no caso do transporte de fluidos, ocorre no interior
de tubulações, entendendo como o conjunto formado por dutos (tubos), acessórios (cotovelos,
joelho) e dispositivos de controle de fluxo (válvulas).O deslocamento de fluidos é promovido
pelas as bombas no caso de líquidos newtonianos.Os fluidos que obedecem à equação de
proporcionalidade a seguir:
Figura 1: Equação de proporcionalidade

Fonte: Apostila de mecanica dos fluidos


“Nos fluidos da equação de proporcinalidade, ocorre uma relação linear entre o valor
da tensão de cisalhamento aplicada e a velocidade de deformação resultante, quer dizer, o
coeficiente de viscosidade dinâmica µ constante, são denominados fluidos newtonianos,
incluindo-se a água, líquidos finos assemelhados e os gases de maneira geral”(RODRIGUES,
2012, p.11) Os fluidos que não seguem esta equação de proporcionalidade são denominados
fluidos não-newtonianos e são muito encontrados nos problemas reais de engenharia civil,
como exemplos citam-se: lamas e lodos em geral. Neste tipo de fluido não ocorre uma relação
linear entre o valor da tensão de cisalhamento aplicada e a velocidade de deformação angular
(AZEVEDO NETTO et al, 2007, p. 11).
2

2.OBJETIVOS

2.1.Objetivo Geral

 Estudar a curva característica da bomba


2.2 Objetivos Específicos

 A partir da leitura da variação de pressão e vazão calcular as perdas de carga


distribuída e localizada;
 Plotar o gráfico de vazão Q(m³/h) x ∆h(m);
 Determinar a curva da bomba comparando o grafico da perda de carga com a altura
experimental com o gráfico da literatura
3

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A classificação dos escoamentos depende da velocidade e está sujeita ao


comportamento das moléculas de fluido que adotam um padrão de movimento denominado
estrutura interna. Em 1883, Osborne Reynolds publicou um estudo sobre a estrutura de
escoamentos que atualmente é conhecido como Experimento de Reynolds, que consiste
basicamente na injeção de um corante líquido na posição central de um escoamento de água
interno a um tubo circular de vidro transparente ROMA (2003) citado por Rodrigues
(2012,p32).Segundo Rodrigues (2012), o comportamento do filete de corante ao longo do
escoamento no tudo define três características distintas:

(a)Regime laminar: o corante inserido não se mistura com o fluido, permanecendo na forma
de um filete no centro do tubo. O escoamento ocorre sem que haja uma mistura entre o
escoamento e o filete.
Figura 2:Esquema do regime laminar

Fonte:Rodrigues , 2012
(b)Regime de transição:o filete de corante apresenta alguma mistura com o escoamento,
deixando de ser retilíneo e sofrendo ondulações. Neste caso, ocorre uma pequena variação na
velocidade, é um estágio intermediário entre o regime laminar e um regime caótico
(turbulento).
Figura 3:Esquema do regime de transição
4

Fonte:Rodrigues , 2012
(c)Regime turbulento: O filete de corante apresenta uma mistura intensa com dissipação
rápida no meio do fluido. Os movimentos no interior do fluido são aleatórios e provocam um
deslocamento de moléculas entre as diferentes camadas do fluido.
Figura 4:Esquema do regime turbulento

Fonte:Rodrigues , 2012

O regime de escoamento podendo ser laminar, turbulento depende muito das


propriedades de cada escoamento em particular. O número de Reynolds está relacionado as
grandezas como: Diametro(D), velocidade(V) e viscosidade cinemática (υ) para o qual o
fluido passa do escoamento laminar para o turbulento muito usado em escoamentos
cilindricos circulares

v∗D
ℜ= (1)
υ
Onde:
Renolds> 2000- o regime é considerado laminar
2000<Renolds<4000- o regime é considerado de transição
Renolds>4000- o regime é considerado turbulento

3.1.Perda de carga

“Perda de carga: é a energia dissipada em forma de calor devido ao atrito e à


viscosidade em uma canalização”(RODRIGUES,2012,p.48).Segundo Rodrigues (2012), a
classificação da perda de carga pode ser dividida em:.

(a)Perda de carga contínua ou distribuida:ocorre ao longo da canalização;


(b)Perda de carga localizada: ocorre em pontos localizados pontualmente na tubulação(curvas,
registros, reduções, ampliações, derivações, etc)
5

3.2.Perda de carga contínua ou distribuida-Fórmula geral

Segundo STREETER (1978), “A experiência mostra que é verdade para o


escoamento turbulento:

(a) A perda de carga varia diretamente com o comprimento do tubo;

(b) Aperda de carga varia quase que proporcionalmente ao quadrado da


velocidade;
(c) A perda de carga varia quase que inversamente ao diâmetro;

(d) A perda de carga depende da rugosidade interior dos tubos;

(e) A perda de carga depende das propriedades do fluido, massa especifica e


viscosidade;
(f) Perda de carga é independente da pressão
Utilizando-se das proposições acima, podemos utilizar da equação de Darcy-Weisbach para
calcular a perda de carga nos condutos:

f ∗L
∗V ²
D (2)
Hf =
2∗g

Onde:
Hf= perda de carga na seção(m);
f = fator de atrito;
v = velocidade média(m/s)

3.3.Perda de carga localizada-Fórmula geral

O transporte através de tubos longos não possuem grandes pertubações no percurso


que atuam , porém nos trajetos onde o fluido transportado sofre grandes pertubações como
numa válvula gaveta pode-se dizer que aperda de carga é localizada.“Embora a perda de carga
localizada costume ser menor que a perda de carga distribuída nos escoamentos esta pode
promover grande perda de carga no local em que se encontra instalada em trechos
relativamente curtos” (BRUNETTI, 2008,p.44)
6

É importante que os dutos industriais se determine com exatidão os valores de perda de carga
de um escoamento usando a equação a seguir:

K∗v ²
∆ h= (3)
2∗g
Onde
∆h = variação da perda de carga no trecho considerado(m);
K = coeficiente da perda de carga singular;
g = gravidade(m/s²)

3.4.Bomba centrifuga

“As bombas são máquinas que adicionam energia à vazão de fluido


transformando em energia mecânica em energia de fluido e realizando
trabalho sobre o mesmo. As bombas centrífugas são classificadas
como máquinas horizontais e o fluido penetra na direção axial e sai
radialmente, sendo a trajetória principalmente radial, com mudanças
significativas no raio, da entrada para a saída.”(BEATRIZ et al 2018,
p. 2)

3.4.1.Curva da bomba

Segundo Tannous e Martinez (2017) a melhor forma de descrever as características


operacionais das bombas é pela utilização das curvas características. Para traçarmos a curva
característica de uma bomba, partimos do balanço de energia aplicada no ponto de sucção 1 e
da descarga 2,usando Bernolli modificada temos a equação:

P 1 vs ² P 2 vd ²
+ + Ys+ Hb= + +Yd+(Hls+ Hld ) (4)
p∗g 2∗g p∗g 2∗g

Onde:

P1,2 = pressão de entrada e saída da bomba;


Vs,d= velocidade de sucção e descarga;
Ys,d= altura de sucção e descarga;
Hls e Hld = perda de carga referente a sucção e descarga;
Hb = altura manométrica ou carga da bomba

As curvas em conjunto bomba-sistema mostrará a viabilidade de utilização da bomba


e o ponto de operação.A figura x mostra um exemplo dos conjuntos possíveis entre
Hb(bomba) e Hb(sistema) em função do escoamento
7

Figura 5:Figura do gráfico da curva da bomba caracteristica

Fonte:Tannous e Martinez, (2017)


8

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Materiais
● Bancada tubular de mecânica dos ● Bomba centrifuga;
fluidos-Labtrix
● Água a 25°C
● Piezômetro

4.2 Procedimento Experimental

A bancada tubular de mecânica dos fluidos- Labitrix(figura 6) é composta por um


reservatório de água bruta, uma bomba centrífuga, duas válvula de regulagem de vazão, um
rotâmetro, um tubo de pvc com diametro de 1’’com parede lisa, um tubo de pvc com o
diametro de ½’’ com parede lisa e um tubo de pvc de ¾’’ com parede lisa.

O experimento foi realizado utilizando os tubos de PVC com diametro de 1’’ com a
parede interna lisa e comprimento de 53 cm , um tubo de PVC com a parede interna lisa e
com diâmetro de ¾’’ com 29 cm de comprimento e duas curvas de 90° uma curva localizada
na parte inferior do tubo e outra na parte superior do tubo e por último um tubo PVC com a
parede interna lisa e com o diâmetro de ½’’com 1,75 metros de comprimento.

Iniciou-se o procedimento conectando as mangueiras do piezômetro as tomadas de


pressão do tubo de ¾’’ com parede interna lisa.Ligou-se a bomba e abriu-se a válvula deste
tubo.Em seguida, abriu-se progressivamente a válvula que controlava o fluxo de água a fim de
obter os 11 valores distintos de perda de carga
Após a coleta dos 11 pontos no tubo de maior comprimento, fecharam-se as válvulas
do tubo e de controle de vazão desligando-se a bomba por último.
9

Figura 6: Bancada tubular de mecânica dos fluidos-Labitrix

Fonte: www.labtrix.com.br
10

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1.Tubo liso de 1’’
5.1.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 1’’.

O fluido de trabalho se trata de água nas condições normais de temperatura e pressão


(CNTP), ou seja, considerando a temperatura de operação como 25 °C e os outros dados
podemos usar a viscosidade dinâmica e massa especifica como =0,7978 x 10-3N*s*m -2e ρ=997
Kg*m-3.No primeiro momento ,calculamos a velocidade do fluido na tubulação citada Usando
a fórmula da vazão em tubos cilindricos:

Q=v∗A (5)

Encontramos os valores correspondentes da velocidade do fluído segundo a tabela 1

Tabela 1:Tabela 1:tabela da velocidade do fluido na tubulação de 1’’


Q(m³/s) A(m²) v(m/s)
1 0,00022 0,0005067 0,43812
2 1 3
2 0,00027 0,0005067 0,54864
8 1 0
3 0,00041 0,0005067 0,82098
6 1 7
4 0,00055 0,0005067 1,09530
5 1 7
5 0,00069 0,0005067 1,36962
4 1 7
6 0,00073 0,0005067 1,45273
6 1 4
7 0,00088 0,0005067 1,75424
9 1 5
8 0,00105 0,0005067 2,08316
6 1 6
9 0,00130 0,0005067 2,57654
6 1 7
10 0,00147 0,0005067 2,90546
2 1 8
11 0,00158 0,0005067 3,12474
3 1 8

Fonte: Autoria própria,2023

Os resultados da velocidade se comportaram de forma crescente a medida que


aumentarmos a vazão aumentamos a velocidade do fluído no tubo.
11

5.1.1.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 1’’.

O número de reynolds normalente indica o “comportamento do fluido” na tubulação ,


que no caso é cilindrica, o número de Reynolds é calculado relacionando a massa especifica,
a velocidade, o diãmetro e a viscosidade dinâmica da água a 25°C usando a equação (1) é
possível encontrar os valores da tabela 2:

Tabela 2:Tabela do número de Reynolds na tubulação de 1’’


2.Calculo do numero de reynolds
ρ(kg/m³) v(m/s) D(m) μ(Pa*s) Re1
995,7 0,4381 0,0254 0,000798 13.888,77
995,7 0,5486 0,0254 0,000798 17.392,25
995,7 0,8210 0,0254 0,000798 26.025,81
995,7 1,0953 0,0254 0,000798 34.721,93
995,7 1,3696 0,0254 0,000798 43.418,05
995,7 1,4527 0,0254 0,000798 46.052,61
995,7 1,7542 0,0254 0,000798 55.610,70
995,7 2,0832 0,0254 0,000798 66.037,71
995,7 2,5765 0,0254 0,000798 81.678,21
995,7 2,9055 0,0254 0,000798 92.105,22
995,7 3,1247 0,0254 0,000798 99.056,56

Fonte: Autoria própria,2023

O número de Reynolds foi aumentando à medida que aumenta a vazão do sistema e


consequentemente aumenta o estado de “comportamento” do fluído sendo que o esperado
pelo o comportamento do fluído é esse mesmo segundo a literatura.
12

5.1.2.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 1’’.

A partir dos dados da tabela anterior , é possível fazer o cálculo do fator de atrito “f”
relacionando o número de Reynolds com o valor do “f” encontrado na tabela de Moody
resultando na tabela 3 a seguir:

Tabela 3:Tabela do diagrama de Moody na tubulação de 1’’


3.Diagrama de moody
Re f
13.888,77 0,028341
17.392,25 0,026735
26.025,81 0,024179
34.721,93 0,022569
43.418,05 0,021429
46.052,61 0,021143
55.610,70 0,020265
66.037,71 0,019511
81.678,21 0,018636
92.105,22 0,018167
99.056,56 0,017892

Fonte: Autoria própria,2023

Os valores encontrados no Diagrama de Moody ver em anexo , são valores que variam
de forma decrescente todos os valores encontrado foram relacionados o número de Reynolds
com o fator de atrito
13

5.1.3.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 1’’.

Após encontrar os valores do fator de atrito “f”, é possível calcular a perda de carga
relacionando as grandezas do fator de atrito, comprimento da tubulação, diâmetro hidraulico,
velocidade do fluído, gravidade do local usando a equação (3)

Tabela 4:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 1’’


4.Cálculo da perda de carga distribuida no tubo liso de pvc de 1''
f L(m) DH(m) v(m/s) g(m/s²) Hf1(m)
0,028341 0,53 0,0254 0,043807 9,81 0,005566
0,026735 0,53 0,0254 0,054857 9,81 0,008234
0,024179 0,53 0,0254 0,082088 9,81 0,016675
0,022569 0,53 0,0254 0,109516 9,81 0,027705
0,021429 0,53 0,0254 0,136945 9,81 0,041131
0,021143 0,53 0,0254 0,145254 9,81 0,045657
0,020265 0,53 0,0254 0,175401 9,81 0,063811
0,019511 0,53 0,0254 0,208289 9,81 0,086635
0,018636 0,53 0,0254 0,257621 9,81 0,126589
0,018167 0,53 0,0254 0,290509 9,81 0,156922
0,017892 0,53 0,0254 0,312434 9,81 0,178754

Fonte: Autoria própria,2023

A perda de carga observada varia de 0,0055 m até 0,178 m sendo observado que a
perda de carga fica maior enquanto aumentamos a vazão e consequentimente a velocidade e
ofator de atrito “f” que no final aumenta a perda de carga.
14

5.1.4.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 1’’.

A perda localizada do fluído é obtida, relacionando os valores de variação de pressão


de mca(massa de coluna de água) da pressão de sucção e da pressão de recalque e
transformando os valores de pressão para Pascal (Nxm) , o valor da constante k , constante
obtida da tabela x tabela presente nos anexos, a velocidade e a gravidade usando a equação (3)
citada acima.

Tabela 5:Cálculo da perda de carga localizada na tubulação de 1’’


5.Calculo de perda de carga localizada no tubo liso de pvc de 1''
Q(L/h) P(sucçao)-mca P(recalque)-mca ∆P(mca) ∆P(Pa) K v(m/s) g(m/s²) HL1
1 800 2,5 20 17,5 171611,7 0, 0,4381 9,81 0,004891728
5
2 1000 2,6 20 17,4 170631,0 0, 0,5486 9,81 0,007670894
5
3 1500 2,6 19 16,4 160824,6 0, 0,8210 9,81 0,017176831
5
4 2000 2,6 18 15,4 151018,3 0, 1,0953 9,81 0,030573301
5
5 2500 2,6 18,5 15,9 155921,4 0, 1,3696 9,81 0,047805219
5
6 2650 2,6 18 15,4 151018,3 0, 1,4527 9,81 0,053782764
5
7 3200 2,6 17 14,4 141211,9 0, 1,7542 9,81 0,078424422
5
8 3800 2,6 16 13,4 131405,5 0, 2,0832 9,81 0,110590689
5
9 4700 2,6 15 12,4 121599,1 0, 2,5765 9,81 0,169179247
5
10 5300 2,6 14 11,4 111792,7 0, 2,9055 9,81 0,215131056
5
11 5700 2,6 13 10,4 101986,4 0, 3,1247 9,81 0,24882905
5

Fonte: Autoria própria, 2023

Os valores de perda de carga localizada, valores encontrados na tabela em anexo, foi


observado que a medida que aumenta a vazão de água a perda de carga é aumentada .No caso
da prática os valores variaram entre 0,00489 m até 0,2488 m sendo o esperado. Segundo a
literatura quando aumentamos a vazão de água todo a perdas de carga aumenta por
consequencia.
15

5.1.5.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de 1’’.

O cálculo da soma da perda de carga é necessário porque o tubo , que estudamos na


prática, possui vários comprimentos ao longo do percurso do fluido e dentro da tubulação
possuimos a perda de carga tanto a pontual e a perda de carga distribuida ao longo do
deslocamento do fluido em cada vazão diferente .A soma desses dois valores de perda de
carga e apresentado na tabela aseguir

Tabela 6:Cálculo da perda de carga total na tubulação de 1’’


6.Perda de carga total no tubo de 1''
Q(L/h) Hf1(m) HL Total
1 800 0,005786 0,004892 0,010677
2 1000 0,008559 0,007671 0,016229
3 1500 0,017332 0,017177 0,034509
4 2000 0,028796 0,030573 0,059369
5 2500 0,042751 0,047805 0,090557
6 2650 0,047455 0,053783 0,101238
7 3200 0,066324 0,078424 0,144748
8 3800 0,090047 0,110591 0,200638
9 4700 0,131575 0,169179 0,300754
1 5300 0,163102 0,215131 0,378233
0
1 5700 0,185794 0,248829 0,434623
1

Fonte: Autoria própria,2023

A soma das perdas de carga é possível graças ao método do comprimento equivalente


“define-se Leq como o comprimento de duto no qual o fluzo sofre a mesma perda que no
“acidente”, sob as mesmas condições; ou seja: é o comprimento de tubo que apresenta perda
de carga igual a do acessório em questão”(CREMASCO,2015,p.45).
16

5.2..Tubo de liso de 3/4’’.


5.2.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 3/4’’.

Após calcularmos a perda de carga no tubo de 1’’,repetimos os cálculos na velocidade


do fluido na tubulação de ¾’’ Usando a fórmula da vazão em tubos cilindricos:

Q=v∗A (5)

Encontramos os valores correspondentes da velocidade do fluído segundo a tabela 7

Tabela 7:Tabela da velocidade do fluido na tubulação de 3/4’’


1.Cálculo da velocidade
Q(m³/s) A(m²) v(m/s)
1 0,000222 0,000285 0,778947
2 0,000278 0,000285 0,975439
3 0,000416 0,000285 1,459649
4 0,000555 0,000285 1,947368
5 0,000694 0,000285 2,435088
6 0,000736 0,000285 2,582846
7 0,000889 0,000285 3,118908
8 0,001056 0,000285 3,7037
9 0,001306 0,000285 4,5809
10 0,001472 0,000285 5,165692
11 0,001583 0,000285 5,555556

Fonte: Autoria própria,2023

Os resultados da velocidade se comportaram de forma esperada já que o tubo de ¾’’


possui um diâmetro menor e consequentemente um raio menor comparando com o tubo
cilíndrico liso de 1’’.No tubo de ¾’’ a velocidade variou de 0,77 m/s até 5,55 m/s enquanto
no tubo de 1’’ variou de 0,43m/s até 3,12 m/s.
17

5.2.2.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 3/4’’.

O número de Reynolds foi calculado usando a equação (1) e relacionando as


grandezas de massa especifica, a velocidade, o diâmetro e a viscosidade dinânica da agua a 25
C , pois a água e vários outros fluídos possuem um comportamento diferente em diferentes
temperaturas apos os calculos realizados foi possível encontrar os valores da tabela 8 a seguir

Tabela 8:Tabela do número de Reynolds do fluido na tubulação de 3/4’’


2.Cálculo do numero de reynolds
ρ(kg/m³) v(m/s) D(m) μ(Pa*s) Re2
995,7 0,7789 0,01905 0,000798 18.519,85
995,7 0,9754 0,01905 0,000798 23.191,53
995,7 1,4596 0,01905 0,000798 34.703,87
995,7 1,9474 0,01905 0,000798 46.299,64
995,7 2,4351 0,01905 0,000798 57.895,40
995,7 2,5828 0,01905 0,000798 61.408,43
995,7 3,1189 0,01905 0,000798 74.153,57
995,7 3,7037 0,01905 0,000798 88.057,37
995,7 4,5809 0,01905 0,000798 108.913,06
995,7 5,1657 0,01905 0,000798 122.816,85
995,7 5,5556 0,01905 0,000798 132.086,05

Fonte: Autoria própria,2023

Os resultados do número de Reynolds se comportaram de forma esperada segundo a


literatura. Os resultados do número de Reynolds variaram de 18.519,85 até 132.086,05
levando a um comportamento mais turbulento em relação ao tubo de 1’’sendo a variação do
núnero de Reynolds variando de 13.888,77 até 99.056,56
18

5.2.3.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 3/4’’.

Usando os resultados da tabela anterior do número de Reynolds e realcionando com o


diagrama de Mooody é possível encontrar o valor de “f” resultando na tabela 9 a seguir:

Tabela 9: Tabela do diagrama de Moody na tubulação de 3/4’’


3.Diagrama de moody
Re f
18.519,85 0,026310
23.191,53 0,024871
34.703,87 0,022572
46.299,64 0,021117
57.895,40 0,020084
61.408,43 0,019825
74.153,57 0,019026
88.057,37 0,018340
108.913,06 0,017542
122.816,85 0,017113
132.086,05 0,016861

Fonte: Autoria própria,2023

Os valores encontrados no diagrama de Moody são valores que variam de 0,0263até


0,0168 na tubulação de ¾’’ sendo o esperado pelo tubo cilindrico em relação ao tubo de
1’’.O fator de atrito de “f” ele acaba por ser menor em relação ao tubo de 1’’. O tubo de 1’’
possui valores de
19

5.2.4.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 3/4’’.

Com o número do fator de atrito em mãos, foi possível encontrar os valores da perda
de carga distribuída em cada valor de vazão relacionando com as grandezas listadas na tabela
10

Tabela 10:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 3/4’’


4.Calculo da perda de carga no tubo liso de pvc de 3/4''
f L(m DH(m) v(m/s) g(m/s²) Hf2(m)
)
0,02631 0,29 0,014288 0,7789 9,81 0,016515
0,024871 0,29 0,014288 0,9754 9,81 0,024481
0,022572 0,29 0,014288 1,4596 9,81 0,049752
0,021117 0,29 0,014288 1,9474 9,81 0,082846
0,020084 0,29 0,014288 2,4351 9,81 0,123203
0,019825 0,29 0,014288 2,5828 9,81 0,136821
0,019026 0,29 0,014288 3,1189 9,81 0,191468
0,018340 0,29 0,014288 3,7037 9,81 0,260264
0,017542 0,29 0,014288 4,5809 9,81 0,380823
0,017113 0,29 0,014288 5,1657 9,81 0,472417
0,016861 0,29 0,014288 5,5556 9,81 0,53837

Fonte: Autoria própria,2023

Após encontrar os valores do fator de atrito “f”, encontramos outros valores da perda
de carga localizada que variam entre 0,0165 m até 0,538 m seguindo a mesma ideia da perda
de carga distribuida do tubo de 1’’ a medida que for maior a velocidade do fluido maior a
perda de carga.
20

5.2.5.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 3/4’’.

A perda localizada do fluído é obtida, relacionando os valores de variação de pressão


de mca(massa de coluna de água) da pressão de sucção e da pressão de recalque e
transformando os valores de pressão para Pascal (Nxm) , o valor da constante k , constante
obtida da tabela x tabela presente nos anexos, a velocidade e a gravidade usando a equação (3)
citada acima.

Tabela 11:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 3/4’’


5.Calculo de perda de carga localizada no tubo liso de pvc de 3/4''
Q(L/h) P(sucçao)-mca P(recalque)-mca ∆P(mca) ∆P(Pa) K v(m/s) g(m/s²) HL2
1 800 2,5 20 17,5 171611,7 0, 0,778947 9,81 0,012370
4
2 1000 2,6 20 17,4 170631 0, 0,975439 9,81 0,019398
4
3 1500 2,6 19 16,4 160824,6 0, 1,459649 9,81 0,043437
4
4 2000 2,6 18 15,4 151018,3 0, 1,947368 9,81 0,077314
4
5 2500 2,6 18,5 15,9 155921,4 0, 2,435088 9,81 0,120890
4
6 2650 2,6 18 15,4 151018,3 0, 2,582846 9,81 0,136006
4
7 3200 2,6 17 14,4 141211,9 0, 3,118908 9,81 0,198320
4
8 3800 2,6 16 13,4 131405,5 0, 3,703704 9,81 0,279662
4
9 4700 2,6 15 12,4 121599,1 0, 4,580897 9,81 0,427821
4
10 5300 2,6 14 11,4 111792,7 0, 5,165692 9,81 0,544024
4
11 5700 2,6 13 10,4 101986,4 0, 5,555556 9,81 0,629240
4

Fonte: Autoria própria, 2023

Os valores de perda de carga localizada foi observado que a medida que aumenta a
vazão de água a perda de carga é aumentada .No caso da prática os valores variaram entre
0,00489 m até 0,248 m sendo que na perda de carga localizada do tubo de 1’’ os valores
variaram de 0,0123 m até 0,629 m os valores são proximos pelo o fato da velocidade possuir
valores proximos em ambos os tubos.
21
22

5.2.6.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de ¾’’’’.

O cálculo da soma da perda de carga é necessário porque o tubo , que estudamos na


prática, possui vários comprimentos ao longo do percurso do fluido e dentro da tubulação
possuimos a perda de carga tanto a pontual e a perda de carga distribuida ao longo do
deslocamento do fluido em cada vazão diferente .A soma desses dois valores de perda de
carga e apresentado na tabela 12 a seguir

Tabela 12:Cálculo da soma da perda de carga na tubulação de 3/4’’


6.Perda de carga total no tubo de 3/4''
Q(L/h) Hf2(m) HL2 Total
1 800 0,016515 0,012370 0,028885
2 1000 0,024481 0,019398 0,04388
3 1500 0,049752 0,043437 0,093189
4 2000 0,082846 0,077314 0,16016
5 2500 0,123203 0,120890 0,244093
6 2650 0,136821 0,136006 0,272827
7 3200 0,191468 0,198320 0,389788
8 3800 0,260264 0,279662 0,539926
9 4700 0,380823 0,427821 0,808644
1 5300 0,472417 0,544024 1,016441
0
1 5700 0,53837 0,629240 1,16761
1

Fonte: Autoria própria, 2023


23

5.3.Tubo de liso de 1/2’’.


5.3.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 1/2’’.

Após calcularmos a perda de carga no tubo de 3/4’’,repetimos os cálculos na


velocidade do fluido na tubulação de ½’’ Usando a fórmula da vazão em tubos cilindricos:

Q=v∗A (5)

Encontramos os valores correspondentes da velocidade do fluído segundo a tabela 13:

Tabela 13:Tabela da velocidade do fluido na tubulação de 1/2’’


1.Cálculo da velocidade
Q(m³/s) A(m²) v(m/s)
1 0,000222 0,00012668 1,75249
2 0,000278 0,00012668 2,19456
3 0,000416 0,00012668 3,283946
4 0,000555 0,00012668 4,381226
5 0,000694 0,00012668 5,478506
6 0,000736 0,00012668 5,810935
7 0,000889 0,00012668 7,016979
8 0,001056 0,00012668 8,332662
9 0,001306 0,00012668 10,30619
1 0,001472 0,00012668 11,62187
0
1 0,001583 0,00012668 12,49899
1

Fonte: Autoria própria,2023

Os resultados da velocidade se comportaram de forma esperada já que o tubo de 1/2’’


possui um diâmetro menor entre todos os outros valores de diâmetros presentes nos outros
tubos liso de 1’’ e no tubo liso de ¾’’.No tubo de 1/2’’ a velocidade variou de 0,77 m/s até
5,55 m/s enquanto no tubo de 1’’ variou de 1,75 m/s até 12,499 m/s.
24

5.3.2.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 1/2’’.

O número de Reynolds foi calculado usando a equação (1) e relacionando as


grandezas de massa especifica a velocidade, o diâmetro e a viscosidade dinânica da agua a 25
°C , pois a água e vários outros fluídos possuem um comportamento diferente em diferentes
temperaturas apos os cálculos realizados foi possível encontrar os valores da tabela 14 a
seguir

Tabela 14:Tabela da velocidade do fluido na tubulação de 1/2’’


2.Cálculo do numero de reynolds
ρ(kg/m³) v(m/s) D(m) μ(Pa*s) Re3
995,7 1,7525 0,0127 0,000798 27.777,54
995,7 2,1946 0,0127 0,000798 34.784,49
995,7 3,2839 0,0127 0,000798 52.051,61
995,7 4,3812 0,0127 0,000798 69.443,86
995,7 5,4785 0,0127 0,000798 86.836,11
995,7 5,8109 0,0127 0,000798 92.105,22
995,7 7,0170 0,0127 0,000798 111.221,40
995,7 8,3327 0,0127 0,000798 132.075,41
995,7 10,3062 0,0127 0,000798 163.356,43
995,7 11,6219 0,0127 0,000798 184.210,44
995,7 12,4990 0,0127 0,000798 198.113,12

Fonte: Autoria própria,2023

Os resultados do número de Reynolds se comportaram de forma esperada segundo a


literatura. Os resultados da velocidade variaram de 27.777,54 até 198.113,17 levando a um
comportamento mais turbulento em relação aos outros tubos de 1’’ e o tubo de ¾’’
25

5.3.3.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 1/2’’.

Usando os resultados da tabela anterior do número de Reynolds e realcionando com o


diagrama de Mooody é possível encontrar o valor de “f” resultando na tabela 14 a seguir:

Tabela 15:Tabela do diagrama de Moody na tubulação de 1/2’’


3.Diagrama de moody
Re f
27.777,54 0,0238004
34.784,49 0,0225595
52.051,61 0,0205665
69.443,86 0,0192986
86.836,11 0,0183947
92.105,22 0,0181670
111.221,40 0,0174659
132.075,41 0,0168617
163.356,43 0,0161568
184.210,44 0,0157778
198.113,12 0,0155547

Fonte: Autoria própria,2023

Os valores encontrados no diagrama de Moody são valores que variam de 0,0238 até
0,01555 na tubulação de 1/2’’ sendo o esperado pelo tubo cilindrico em relação ao tubo de
1’’ e o tubo de ¾’’
26

5.3.4.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 1/2’’.

Com o número do fator de atrito em mãos, foi possível encontrar os valores da perda
de carga distribuída em cada valor de vazão relacionando com as grandezas listadas na tabela
15

Tabela 16:Cálculo da perda de carga distribuída na tubulação de 1/2’’


4.Calculo da perda de carga no tubo liso de pvc de 1/2''
f L(m DH(m) v(m/s) g(m/s²) Hf3(m)
)
0,0238 1,75 0,0127 1,7525 9,81 0,51337
0,02256 1,75 0,0127 2,1946 9,81 0,763062
0,020567 1,75 0,0127 3,2839 9,81 1,557714
0,019299 1,75 0,0127 4,3812 9,81 2,601671
0,018395 1,75 0,0127 5,4785 9,81 3,877505
0,018167 1,75 0,0127 5,8109 9,81 4,308347
0,017466 1,75 0,0127 7,0170 9,81 6,039856
0,016862 1,75 0,0127 8,3327 9,81 8,222507
0,016157 1,75 0,0127 10,3062 9,81 12,05277
0,015778 1,75 0,0127 11,6219 9,81 14,96697
0,015555 1,75 0,0127 12,4990 9,81 17,0666

Fonte: Autoria própria,2023

Após encontrar os valores do fator de atrito “f”, encontramos outros valores da perda
de carga localizada que variam entre 0,513 m até 17,066m seguindo a mesma ideia da perda
de carga distribuida do tubo de 1/2’’ a medida que for maior a velocidade do fluido maior a
perda de carga.
27

5.3.5.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 1/2’’.

A perda localizada do fluído é obtida, relacionando os valores de variação de pressão


de mca(massa de coluna de água) da pressão de sucção e da pressão de recalque e
transformando os valores de pressão para Pascal (Nxm) , o valor da constante k , constante
obtida da tabela x tabela presente nos anexos, a velocidade e a gravidade usando a equação (3)
citada acima.

Tabela 17:Cálculo da perda de carga localizada na tubulação de 1/2’’


5.Calculo de perda de carga localizada no tubo liso de pvc de 1/2''
Q(L/h) P(sucçao)-mca P(recalque)-mca ∆P(mca) ∆P(Pa) K v(m/s) g(m/s²) HL3
1 800 2,5 20 17,5 171611,7 0,1 1,7525 9,81 0,01565353
2 1000 2,6 20 17,4 170631 0,1 2,1946 9,81 0,02454686
3 1500 2,6 19 16,4 160824,6 0,1 3,2839 9,81 0,054965858
4 2000 2,6 18 15,4 151018,3 0,1 4,3812 9,81 0,097834565
5 2500 2,6 18,5 15,9 155921,4 0,1 5,4785 9,81 0,152976701
6 2650 2,6 18 15,4 151018,3 0,1 5,8109 9,81 0,172104845
7 3200 2,6 17 14,4 141211,9 0,1 7,0170 9,81 0,250958151
8 3800 2,6 16 13,4 131405,5 0,1 8,3327 9,81 0,353890205
9 4700 2,6 15 12,4 121599,1 0,1 10,3062 9,81 0,541373589
10 5300 2,6 14 11,4 111792,7 0,1 11,6219 9,81 0,68841938
11 5700 2,6 13 10,4 101986,4 0,1 12,4990 9,81 0,796252961

Fonte: Autoria própria, 2023

Os valores de perda de carga localizada foi observado que a medida que aumenta a
vazão de água a perda de carga é aumentada .No caso da prática os valores variaram entre
0,0123 m até 0,629 m no tubo liso de ¾’’ .O tubo liso de 1’’ os valores variam entre 0,00489
até 0,248 m. A perda de carga localizada do tubo de 1/2’’ os valores variaram de 0,01565 m
até 0,7962 m foi observado que a medida que aumentamos a distância percorrida pelo fluído
com diferentes velocidades variando a diferentes vazões observamos que o valor da perda de
carga so dimunue com o aumento da vazão
28

5.3.6.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de 1/2’’.

O cálculo da soma da perda de carga é necessário porque o tubo , que estudamos na


prática, possui vários comprimentos ao longo do percurso do fluido e dentro da tubulação
possuimos a perda de carga tanto a pontual e a perda de carga distribuida ao longo do
deslocamento do fluido em cada vazão diferente .A soma desses dois valores de perda de
carga e apresentado na tabela 17 a seguir

Tabela 18:Cálculo da soma da perda de carg na tubulação de 1/2’’


6.Perda de carga total no tubo de 1/2''
Q(L/h) Hf3(m) HL3 Total
1 800 0,51337 0,015654 0,529024
2 1000 0,763062 0,024547 0,787609
3 1500 1,557714 0,054966 1,61268
4 2000 2,601671 0,097835 2,699506
5 2500 3,877505 0,152977 4,030481
6 2650 4,308347 0,172105 4,480452
7 3200 6,039856 0,250958 6,290814
8 3800 8,222507 0,35389 8,576397
9 4700 12,05277 0,541374 12,59414
1 5300 14,96697 0,688419 15,65539
0
1 5700 17,0666 0,796253 17,86285
1

Fonte: Autoria própria, 2023


29

5.4.Perda de carga total


5.4.1.Cálculo da soma equivalente da perda de carga total das 3 tubulações

Após fazer a soma das perdas de carga, tanto localizada e distribuída ao longo dos
tubos de 1’’, tubos de ¾’’ e tubos de ½’’ observou-se que o tubo de ½’’ houve uma maior
perda de carga variando a perda de carga entre 0,529m para 17,862m o tubo que mais
contribuiu para a maior perda de carga do sistema na soma da perda de carga total
apresentado na tabela 18
Tabela 19:Cálculo da soma da perda de carga total nas 3 tubulações

7.Soma das perda de carga total do


tubo
Q(L/ Total Total Total TOTAL
h) 1'' 3/4'' 1/2''
0 0 0,02888 0 0
5
1 800 0,01067 0,03299 0,52902 0,57270
7 9 4 1
2 1000 0,01622 0,03299 0,78760 0,83683
9 9 9 7
3 1500 0,03450 0,03299 1,61268 1,68018
9 9 8
4 2000 0,05936 0,03299 2,69950 2,79187
9 9 6 4
5 2500 0,09055 0,03299 4,03048 4,15403
7 9 1 7
6 2650 0,10123 0,03299 4,48045 4,61468
8 9 2 9
7 3200 0,14474 0,03299 6,29081 6,46856
8 9 4 2
8 3800 0,20063 0,03299 8,57639 8,81003
8 9 7 4
9 4700 0,30075 0,03299 12,5941 12,9278
4 9 4 9
10 5300 0,37823 0,03299 15,6553 16,0666
3 9 9 2
11 5700 0,43462 0,03299 17,8628 18,3304
3 9 5 8

Fonte: Autoria própria, 2023


30
31

6.Relação da perda de carga com a vazão do sistema


6.1.Perda de carga total com vazão do sistema

Com os dados da vazão da água nos tubos, a soma das perdas de carga localizada e
distribuida e a variação da pressão de m.c.a para Pascal. Para calcularmos a coluna 3 usamos a
diferença entre a pressão de sucção e de recalque e após calcular a diferença usamos a
equação (6) no qual relacionamos a pressão em pascal.O fator de conversão entre milímetros
de coluna de água(mmca) e Pascal(Pa) é dado por 1 mmca= 9,8 Pa
Tabela 20:Cálculo da soma da perda de carga total nas 3 tubulações

Q(m³/h) TOTAL ∆P(Pa)


0 0 0 18
1 0,8 0,572701 171,5 17,49354
2 1 0,836837 170,52 17,39358
3 1,5 1,680188 160,72 16,39395
4 2 2,791874 150,92 15,39432
5 2,5 4,154037 155,82 15,89413
6 2,65 4,614689 150,92 15,39432
7 3,2 6,468562 141,12 14,39469
8 3,8 8,810034 131,32 13,39506
9 4,7 12,92789 121,52 12,39542
10 5,3 16,06662 111,72 11,39579
11 5,7 18,33048 101,92 10,39616

Fonte: Autoria própria, 2023

∆P
Hl= (6)
ρ∗g

Na equação de perda de carga, é usados a gravidade em 9,81 m/s² e a densidade como


1000 N/m³ encontando o valor em metros de perda de carga seguindo a idea contraria citada
nos outros tópicos quanto maior a vazão do sistema menor é a perda de carga final.Apos os
valores encontrados podemos plotar a tabela 19 e por consequência plotar os gráficos para
encontramos o valor da curva caracteristica da bomba.
32

6.2.Gráfico da vazão com a perda de carga

A relação da perda de carga com a vazão do sistema citada na tabela 19 gerou o


gráfico 1 apresentado a seguir .Um gráfico com comportamento de uma parabola gerou um
gráfico com uma função polinomial de 2° grau

Gráfico 1:Gráfico da vazão com perda de carga total

Vazão x Q(total)
20
18
f(x) = 0.481860464666144 x² + 0.495537524342668 x − 0.0915208403033188
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0 1 2 3 4 5 6

Fonte: Autoria própria, 2023

6.3.Gráfico da perda de carga com a vazão do sistema

A relação da perda de carga com a vazão do sistema citada na tabela 19 gerou o


gráfico 2 apresentado a seguir .Um gráfico com comportamento de uma parabola onde a
pressão no início da prática foi contabilizada como 18 mmca sendo assim possivel plotar
outra função quadrática com o comportamento diferente da função anterior
Gráfico 2:Gráfico da vazão com a pressão

20
18
f(x) = − 0.0776675248432972 x² − 0.879412631030142 x + 18.0895612259155
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0 1 2 3 4 5 6

Fonte: Autoria própria, 2023


33

6.4.Gráfico da curva de perfomance da bomba

O grafico da bomba foi plotado usando os valores retirados da bomba , que o


fabricante fornece, sendo os valores presentes na figura 6 .Os dados retirados da vazão em
m³/h e da perda de carga(m) são apresentados na tabela 20 a seguir:

Tabela 21:Tabela da vazão com perda de carga do fabricante

Q(m³/h) H(m)
1 0 26
2 1 25
3 3 24
4 4 23
5 6 22
6 7 21
7 8 19
8 10 13

Fonte: Autoria própria, 2023

Após plotar a tabela 20, podemos plotar o gráfico 3 conhecido como o gráfico de
comportamento da bomba , que segundo o fabricante é uma NXPD de 2 polos e 60 Hz.O
gráfico do fabricante está em anexo.

Gráfico 3:Gráfico da vazão com a perda de carga

BOMBA
30

25

20

15

10

0
0 2 4 6 8 10 12

Fonte: Autoria própria, 2023


34

6.5.Gráfico curva caracteristica da bomba

O gráfico da curva caracteristica da bomba é calculado fazendo a união dos gráficos


anteriores sendo que o gráfico da perda de carga com a perda de pressão com a vazão eles se
cruzam no ponto de 4,7 sendo esse ponto onde os valores das raizes das duas equações é 4,7
sendo esse o ponto de operação da bomba.

Gráfico 4:Gráfico das curvas experimental e curva analitica

30

25

20
Series2
f(x) = − 0.0776675248432972 x² − 0.879412631030142 x +Linear (Series2)
18.0895612259155
15 f(x) = 3.33484386825257 x − 2.77468020157044 Series4
Series6
10 Polynomial (Series6)

0
0 2 4 6 8 10 12

Fonte: Autoria própria, 2023


35

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados apresentados comprovam as relações existentes entre perda de carga,


rugosidade ,vazão.A vazão é o componente mais importante no estudo , pois a vazão modifica
vários outros valores como o número de Reynolds, o fator de atrito e a perda de carga.Os
valores apresentados de vazão e da bomba instalada estavam de acordo com o necessário para
movimento do fluido segundo o sistema presente.A perda de carga observada nos diferentes
tubos sendo todos eles com o fator de atrito igual a zero por conta do tubo ser de PVC foi
maior no tubo de ½’’ porcausa do tubo de ½’’ ser um tubo localizado na parte superior do
sistema estudado e obedecendo a equação da continuidade, a equação defennde que área e
volume são inversaente proporcionais, por consequencia disso a perda de carga é maior nesse
tubo.

A bomba do sistema é conhecida como uma bomba pelo o fato de adicionar a energia
ao fluido. A energia adicionada é uma energia mecânica adicionada ao fluido numa
temperatura tabelada , no caso 25°C, sendo chamada de energia de fluido mecânica enquanto
a energia é adicionada para “vencer” a energia potencial leva a uma perda de carga tanto
localizada e distribuida sendo elas acompanhada com a vazão do sistema ou ,seja, vazão e
perda de carga são diretamentes proporcionais segundo a prática realizada.O gráfico plotado
podemos observar que a relação entre vazão e pressão, vazão e perda de carga total é possível
calcular o ponto de atuação da bomba sendo esse ponto condizente com a realidade do sistema
máquina e fluído utilizado não necessitando de um outro fluido ou uma bomba mais pontente
para levar fluído a uma determinada altura.
36

8.ANEXOS
Figura 7:Diagrama de Mooody

Fonte: FOX et al., 2006


37

Figura 8:Tabela da perda de carga localizada

Fonte: AZEVEDO,2007
38

Figura 9:Gráfico da curva de performance da bomba

Fonte: GOOGLE CLASS,2023


39

9.REFERÊNCIAS

BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. Pearson Prentice Hall, segunda edição revisada,
2008.

CREMASCO, M. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidomecânicos. , São


Paulo, Blucher, segunda edição revisada, 2012.

FOX, ROBERT W., PRITCHAREI, PHILIP J. e MCDONALD, ALAN T. Introdução à


Mecânica dos Fluidos. LTC, 6ª ed, 2006.

JUSTE.B.,SANTIAGO.H,NATAH.J,PIRES.L,AUGUSTO.M,APARECIDA.P.Levantament
o da curva característica da vazão vesus carga. Disponível em:<
https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-de-sao-joao-del-rei/sistemas-
fluidodinamicos/relatorio-2-levantamento-de-curva-caracteristica-de-bomba
centrifuga/4811704?origin=home-recent-2 >Acesso em 22 de abril

NETTO,AZEVEDO.ManualdeHidráulica.Disponívelem:<https://www.academia.edu/
30379994/Manual_de_Hidraulica_Azevedo_Neto_8a_edi%C3%A7%C3%A3o> Acesso em
22 de abril

RODRIGUES,M..Apostilademecânicadosfluidos.Disponívelem:<https://www2.ufjf.br/
engsanitariaeambiental//files/2012/09/Apostila-de-Mec%c3%a2nica-dos-Fluidos.pdf>Acesso
em 22 de abril

STREETER, V. L. Mecânica dos fluidos. McGraw Hill do Brasil. São Paulo, 1978.

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