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FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
MANAUS – AM
2023
HELDER EVANGELISTA DE MEDEIROS JUNIOR
MANAUS – AM
2023
RESUMO
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS...............................................................................................1
2 OBJETIVOS........................................................................................................................2
2.1.Objetivo Geral...................................................................................................................2
2.2 Objetivos Específicos........................................................................................................2
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................................3
3.1.Perda de carga...................................................................................................................4
3.2.Perda de carga contínua ou distribuida-Fórmula geral......................................................5
3.3.Perda de carga localizada-Fórmula geral..........................................................................5
3.4.Bomba centrifuga..............................................................................................................6
3.4.1.Curva da bomba..........................................................................................................6
4 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................................8
4.1 Materiais............................................................................................................................8
4.2 Procedimento Experimental..............................................................................................8
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................................9
5.1.Tubo liso de 1’’.................................................................................................................9
5.1.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 1’’..............................................9
5.1.1.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 1’’.............................10
5.1.2.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 1’’.............................11
5.1.3.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 1’’....................12
5.1.4.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 1’’.....................13
5.1.5.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de 1’’...........................14
5.2..Tubo de liso de 3/4’’......................................................................................................15
5.2.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 3/4’’.........................................15
5.2.2.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 3/4’’..........................16
5.2.3.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 3/4’’..........................17
5.2.4.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 3/4’’.................18
5.2.5.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 3/4’’..................19
5.2.6.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de ¾’’’’.......................20
5.3.Tubo de liso de 1/2’’.......................................................................................................21
5.3.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 1/2’’.........................................21
5.3.2.Cálculo do número de reynolds do fluído no tubo de liso de 1/2’’..........................22
5.3.3.Cálculo do diagrama de Moody do fluído no tubo de liso de 1/2’’..........................23
5.3.4.Cálculo da perda de carga distribuida do fluído no tubo de liso de 1/2’’.................24
5.3.5.Cálculo da perda de carga localizada do fluído no tubo de liso de 1/2’’..................25
5.3.6.Cálculo da soma da perdas de carga do fluido no tubo liso de 1/2’’........................26
5.4.Perda de carga total.........................................................................................................27
5.4.1.Cálculo da soma equivalente da perda de carga total das 3 tubulações....................27
6.Relação da perda de carga com a vazão do sistema...........................................................28
6.1.Perda de carga total com vazão do sistema.................................................................28
6.2.Gráfico da vazão com a perda de carga.......................................................................29
6.3.Gráfico da perda de carga com a vazão do sistema.....................................................29
6.4.Gráfico da curva de perfomance da bomba.................................................................30
6.5.Gráfico curva caracteristica da bomba........................................................................31
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................32
7.REFERÊNCIAS.....................................................................................................................33
1
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2.OBJETIVOS
2.1.Objetivo Geral
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(a)Regime laminar: o corante inserido não se mistura com o fluido, permanecendo na forma
de um filete no centro do tubo. O escoamento ocorre sem que haja uma mistura entre o
escoamento e o filete.
Figura 2:Esquema do regime laminar
Fonte:Rodrigues , 2012
(b)Regime de transição:o filete de corante apresenta alguma mistura com o escoamento,
deixando de ser retilíneo e sofrendo ondulações. Neste caso, ocorre uma pequena variação na
velocidade, é um estágio intermediário entre o regime laminar e um regime caótico
(turbulento).
Figura 3:Esquema do regime de transição
4
Fonte:Rodrigues , 2012
(c)Regime turbulento: O filete de corante apresenta uma mistura intensa com dissipação
rápida no meio do fluido. Os movimentos no interior do fluido são aleatórios e provocam um
deslocamento de moléculas entre as diferentes camadas do fluido.
Figura 4:Esquema do regime turbulento
Fonte:Rodrigues , 2012
v∗D
ℜ= (1)
υ
Onde:
Renolds> 2000- o regime é considerado laminar
2000<Renolds<4000- o regime é considerado de transição
Renolds>4000- o regime é considerado turbulento
3.1.Perda de carga
f ∗L
∗V ²
D (2)
Hf =
2∗g
Onde:
Hf= perda de carga na seção(m);
f = fator de atrito;
v = velocidade média(m/s)
É importante que os dutos industriais se determine com exatidão os valores de perda de carga
de um escoamento usando a equação a seguir:
K∗v ²
∆ h= (3)
2∗g
Onde
∆h = variação da perda de carga no trecho considerado(m);
K = coeficiente da perda de carga singular;
g = gravidade(m/s²)
3.4.Bomba centrifuga
3.4.1.Curva da bomba
P 1 vs ² P 2 vd ²
+ + Ys+ Hb= + +Yd+(Hls+ Hld ) (4)
p∗g 2∗g p∗g 2∗g
Onde:
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Materiais
● Bancada tubular de mecânica dos ● Bomba centrifuga;
fluidos-Labtrix
● Água a 25°C
● Piezômetro
O experimento foi realizado utilizando os tubos de PVC com diametro de 1’’ com a
parede interna lisa e comprimento de 53 cm , um tubo de PVC com a parede interna lisa e
com diâmetro de ¾’’ com 29 cm de comprimento e duas curvas de 90° uma curva localizada
na parte inferior do tubo e outra na parte superior do tubo e por último um tubo PVC com a
parede interna lisa e com o diâmetro de ½’’com 1,75 metros de comprimento.
Fonte: www.labtrix.com.br
10
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1.Tubo liso de 1’’
5.1.1.Cálculo da velocidade do fluído no tubo de liso de 1’’.
Q=v∗A (5)
A partir dos dados da tabela anterior , é possível fazer o cálculo do fator de atrito “f”
relacionando o número de Reynolds com o valor do “f” encontrado na tabela de Moody
resultando na tabela 3 a seguir:
Os valores encontrados no Diagrama de Moody ver em anexo , são valores que variam
de forma decrescente todos os valores encontrado foram relacionados o número de Reynolds
com o fator de atrito
13
Após encontrar os valores do fator de atrito “f”, é possível calcular a perda de carga
relacionando as grandezas do fator de atrito, comprimento da tubulação, diâmetro hidraulico,
velocidade do fluído, gravidade do local usando a equação (3)
A perda de carga observada varia de 0,0055 m até 0,178 m sendo observado que a
perda de carga fica maior enquanto aumentamos a vazão e consequentimente a velocidade e
ofator de atrito “f” que no final aumenta a perda de carga.
14
Q=v∗A (5)
Com o número do fator de atrito em mãos, foi possível encontrar os valores da perda
de carga distribuída em cada valor de vazão relacionando com as grandezas listadas na tabela
10
Após encontrar os valores do fator de atrito “f”, encontramos outros valores da perda
de carga localizada que variam entre 0,0165 m até 0,538 m seguindo a mesma ideia da perda
de carga distribuida do tubo de 1’’ a medida que for maior a velocidade do fluido maior a
perda de carga.
20
Os valores de perda de carga localizada foi observado que a medida que aumenta a
vazão de água a perda de carga é aumentada .No caso da prática os valores variaram entre
0,00489 m até 0,248 m sendo que na perda de carga localizada do tubo de 1’’ os valores
variaram de 0,0123 m até 0,629 m os valores são proximos pelo o fato da velocidade possuir
valores proximos em ambos os tubos.
21
22
Q=v∗A (5)
Os valores encontrados no diagrama de Moody são valores que variam de 0,0238 até
0,01555 na tubulação de 1/2’’ sendo o esperado pelo tubo cilindrico em relação ao tubo de
1’’ e o tubo de ¾’’
26
Com o número do fator de atrito em mãos, foi possível encontrar os valores da perda
de carga distribuída em cada valor de vazão relacionando com as grandezas listadas na tabela
15
Após encontrar os valores do fator de atrito “f”, encontramos outros valores da perda
de carga localizada que variam entre 0,513 m até 17,066m seguindo a mesma ideia da perda
de carga distribuida do tubo de 1/2’’ a medida que for maior a velocidade do fluido maior a
perda de carga.
27
Os valores de perda de carga localizada foi observado que a medida que aumenta a
vazão de água a perda de carga é aumentada .No caso da prática os valores variaram entre
0,0123 m até 0,629 m no tubo liso de ¾’’ .O tubo liso de 1’’ os valores variam entre 0,00489
até 0,248 m. A perda de carga localizada do tubo de 1/2’’ os valores variaram de 0,01565 m
até 0,7962 m foi observado que a medida que aumentamos a distância percorrida pelo fluído
com diferentes velocidades variando a diferentes vazões observamos que o valor da perda de
carga so dimunue com o aumento da vazão
28
Após fazer a soma das perdas de carga, tanto localizada e distribuída ao longo dos
tubos de 1’’, tubos de ¾’’ e tubos de ½’’ observou-se que o tubo de ½’’ houve uma maior
perda de carga variando a perda de carga entre 0,529m para 17,862m o tubo que mais
contribuiu para a maior perda de carga do sistema na soma da perda de carga total
apresentado na tabela 18
Tabela 19:Cálculo da soma da perda de carga total nas 3 tubulações
Com os dados da vazão da água nos tubos, a soma das perdas de carga localizada e
distribuida e a variação da pressão de m.c.a para Pascal. Para calcularmos a coluna 3 usamos a
diferença entre a pressão de sucção e de recalque e após calcular a diferença usamos a
equação (6) no qual relacionamos a pressão em pascal.O fator de conversão entre milímetros
de coluna de água(mmca) e Pascal(Pa) é dado por 1 mmca= 9,8 Pa
Tabela 20:Cálculo da soma da perda de carga total nas 3 tubulações
∆P
Hl= (6)
ρ∗g
Vazão x Q(total)
20
18
f(x) = 0.481860464666144 x² + 0.495537524342668 x − 0.0915208403033188
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0 1 2 3 4 5 6
20
18
f(x) = − 0.0776675248432972 x² − 0.879412631030142 x + 18.0895612259155
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0 1 2 3 4 5 6
Q(m³/h) H(m)
1 0 26
2 1 25
3 3 24
4 4 23
5 6 22
6 7 21
7 8 19
8 10 13
Após plotar a tabela 20, podemos plotar o gráfico 3 conhecido como o gráfico de
comportamento da bomba , que segundo o fabricante é uma NXPD de 2 polos e 60 Hz.O
gráfico do fabricante está em anexo.
BOMBA
30
25
20
15
10
0
0 2 4 6 8 10 12
30
25
20
Series2
f(x) = − 0.0776675248432972 x² − 0.879412631030142 x +Linear (Series2)
18.0895612259155
15 f(x) = 3.33484386825257 x − 2.77468020157044 Series4
Series6
10 Polynomial (Series6)
0
0 2 4 6 8 10 12
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A bomba do sistema é conhecida como uma bomba pelo o fato de adicionar a energia
ao fluido. A energia adicionada é uma energia mecânica adicionada ao fluido numa
temperatura tabelada , no caso 25°C, sendo chamada de energia de fluido mecânica enquanto
a energia é adicionada para “vencer” a energia potencial leva a uma perda de carga tanto
localizada e distribuida sendo elas acompanhada com a vazão do sistema ou ,seja, vazão e
perda de carga são diretamentes proporcionais segundo a prática realizada.O gráfico plotado
podemos observar que a relação entre vazão e pressão, vazão e perda de carga total é possível
calcular o ponto de atuação da bomba sendo esse ponto condizente com a realidade do sistema
máquina e fluído utilizado não necessitando de um outro fluido ou uma bomba mais pontente
para levar fluído a uma determinada altura.
36
8.ANEXOS
Figura 7:Diagrama de Mooody
Fonte: AZEVEDO,2007
38
9.REFERÊNCIAS
BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. Pearson Prentice Hall, segunda edição revisada,
2008.
JUSTE.B.,SANTIAGO.H,NATAH.J,PIRES.L,AUGUSTO.M,APARECIDA.P.Levantament
o da curva característica da vazão vesus carga. Disponível em:<
https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-de-sao-joao-del-rei/sistemas-
fluidodinamicos/relatorio-2-levantamento-de-curva-caracteristica-de-bomba
centrifuga/4811704?origin=home-recent-2 >Acesso em 22 de abril
NETTO,AZEVEDO.ManualdeHidráulica.Disponívelem:<https://www.academia.edu/
30379994/Manual_de_Hidraulica_Azevedo_Neto_8a_edi%C3%A7%C3%A3o> Acesso em
22 de abril
RODRIGUES,M..Apostilademecânicadosfluidos.Disponívelem:<https://www2.ufjf.br/
engsanitariaeambiental//files/2012/09/Apostila-de-Mec%c3%a2nica-dos-Fluidos.pdf>Acesso
em 22 de abril
STREETER, V. L. Mecânica dos fluidos. McGraw Hill do Brasil. São Paulo, 1978.