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Panambi
2019
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Panambi
2019
3
RESUMO
ABSTRACT
The present study has as its central theme the analysis and design of a building water
supply system. A wrongly designed supply system can cause unhealthy situations due
to noise and excessive power consumption. When designing a system, it is necessary
to consider factors such as pump set operating time, flow rate and maximum daily
consumption, so that the decision making is not wrong. This work seeks to determine
punctually what are the failures in the current system, and from these design a new
system that meets the needs of the site and solves the problems pointed out. For this,
during the theoretical basis, literature was researched in the area of fluid mechanics,
flow machines and applied hydraulics in order to insert the theme in their area of study.
After the survey, data regarding the current system were collected and load loss and
yield calculations were applied to determine the conditions of the current system. With
this, a new system was determined through the previous data. The results obtained
were satisfactory, increasing the system efficiency from approximately 13% to 48%,
reducing the engine power by ½ hp and increasing the flow by two times its original
value.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 9
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 12
1.1.1 OBJETIVOS GERAIS .............................................................................. 12
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 12
2 EMBASAMENTO TEÓRICO ......................................................................... 13
2.1 CONCEITOS E PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FLUIDOS ..................... 13
2.1.1 Massa específica e peso específico..................................................... 14
2.1.2 Viscosidade dinâmica e cinemática ..................................................... 14
2.1.3 Classificação dos escoamentos de fluidos ......................................... 16
2.2 FUNDAMENTOS DE HIDRÁULICA ........................................................... 18
2.2.1 Elevação mecânica da água e conceito de vazão............................... 19
2.2.2 Lei da conservação de massa .............................................................. 20
2.2.3 Lei da conservação de energia e Teorema de Bernoulli .................... 21
2.3 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS ................................................ 22
2.3.1 Ramal de abastecimento ....................................................................... 23
2.3.2 Sistemas de abastecimento e dimensão dos reservatórios ............. 24
2.3.3 Velocidades mínima e máxima ............................................................. 25
2.3.4 Critério para previsão de consumo de água ....................................... 26
2.3.5 Vazão a ser considerada para o alimentador predial ......................... 28
2.3.6 Dimensionamento dos encanamentos de sucção e de recalque ...... 29
2.4 PERDAS DE CARGA ................................................................................. 30
2.4.1 Fórmula de Darcy-Weisbach ou fórmula Universal ............................ 31
2.4.2 Fórmula de Hazen-Williams .................................................................. 32
2.4.3 Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao e Flamant .......................................... 34
2.4.4 Perdas de carga localizadas ................................................................. 36
2.4.5 Método dos comprimentos virtuais ..................................................... 37
2.4.6 Perda de carga devida ao estreitamento da seção ............................ 38
2.4.7 Número de Reynolds............................................................................. 39
2.4.8 Coeficiente de atrito e rugosidade relativa ......................................... 40
2.4.9 Diagrama de Moody .............................................................................. 40
2.5BOMBAS E ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO .......................................... 41
8
1 INTRODUÇÃO
Fonte: Autor.
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
= (1)
Na qual:
- densidade absoluta ou massa específica, em kg/m³;
m – massa, em kg;
V – volume, em m³.
= (2)
Na qual:
- peso específico, em N/m³;
– aceleração da gravidade, em m/s².
Azevedo Netto (1998) ressalta que, em termos práticos, é possível dizer que a
densidade da água é igual à unidade e que sua massa específica é de 1 kg/ ℓ, assim
como seu peso específico é de 9,8 N/ ℓ.
movimento relativo entre as suas partículas, este acaba resultando em um atrito entre
as mesmas. Viscosidade é a propriedade responsável pela sua resistência a
deformação.
Segundo Potter (2014), a viscosidade é responsável pelas perdas de energia
associadas ao transporte de fluidos em tubulações. Além disso, a viscosidade tem um
papel primário na geração de turbulência. Logo, a taxa de deformação de um fluido é
diretamente ligada à sua viscosidade, para uma determinada tensão um fluido
altamente viscoso deforma-se numa taxa menor que um fluido com baixa viscosidade.
Pode-se observar também a viscosidade como a aderência interna do fluido,
esta é responsável pelas perdas de energia associadas ao transporte de fluidos em
dutos, canais e tubulações. Os fluidos podem ser subdivididos em newtonianos ou
não newtonianos (AZEVEDO NETTO 1998).
Fluidos não newtonianos podem ser subdivididos em dilatantes, que se
tornam mais resistentes ao movimento conforme a taxa de deformação aumenta, ou
pseudoplásticos que apresentam menor resistência ao movimento com maiores taxas
de deformação. Já os fluidos newtonianos segundo Potter (2014), são aqueles que
possuem uma taxa de deformação diretamente proporcional as tensões tangenciais
aplicadas a ele, exemplos destes são o ar, água e o óleo.
De forma geral, a viscosidade de um fluido depende da temperatura e da
pressão, embora segundo Çengel (2012) esta dependência da pressão seja fraca.
Através de experimentos, pesquisadores foram capazes de determinar a variação dos
valores da viscosidade dinâmica da água para diferentes temperaturas, como é
demonstrado na Tabela 1.
Tabela 1 - Viscosidade Dinâmica da água em função da temperatura
Temperatura °C . 10 Temperatura °C . 10
0 1791 30 799
2 1674 40 653
4 1566 50 549
5 1517 60 469
10 1308 70 407
15 1144 80 357
20 1008 90 317
= (3)
Na qual:
– viscosidade cinemática, em m²/s;
– viscosidade dinâmica, em N.s/m²;
– massa específica, em kg/m³.
= . = (4)
Na qual:
20
– vazão, em m³/s;
- área da seção transversal, em m²;
- velocidade média do escoamento na seção, em m/s.
Como a vazão mássica de entrada têm de ser igual a de saída, logo se pode
deduzir a Equação 6.
̇ = ̇ (6)
Na qual:
̇ - vazão mássica de entrada;
̇ - vazão mássica de saída.
21
+ + = + + +ℎ (7)
2 2
Na qual:
– velocidade média do escoamento na seção, em m/s;
– é a pressão na seção considerada, em kgf/m²;
– é o peso específico do fluido, em kgf/m³;
– energia potencial por unidade de peso, em m;
ℎ – perdas de carga entre seções 1 e 2 por unidade de peso.
tem o nome genérico de altura de elevação. Mas essa grandeza possui designações
especificas próprias conforme as condições e limites entre os quais se considere esse
fornecimento de energia. O termo altura deve ser entendido sempre como energia
cedida à unidade do peso de líquido e não apenas como desnível topográfico
(Macintyre 2010).
Segundo Azevedo Netto (1998), sempre é presumido que a água a ser
transportada nas instalações prediais é potável, porém, já não se pode ignorar que
existe um caminho, que começa a ser trilhado, separando o sistema de água predial
em dois tipos sendo uma mais nobre, que permanece sendo a água potável, e outro
para usos menos nobres, em que se aceitam águas de reuso, com certa salinidade
ou de outras origens (como águas pluviais armazenadas e tratadas).
≤ 14√ e ≤3 (8)
Na qual:
– velocidade na seção, em m/s;
– diâmetro, em m.
Norma NBR 5626, esta norma que fixa exigências técnicas mínimas quanto a
segurança, economia e conforto dos usuários, estudantes projetistas e profissionais
que lidam com instalações hidráulicas não podem prescindir da consulta e utilização
da NBR 5626:1998. Esta que dispõem de tabelas e métodos de previsão de consumo
de água para diferentes aplicações.
Segundo Macintyre (2010) o valor do consumo de água depende diretamente
da destinação ou finalidade do prédio cuja necessidade de abastecimento se está
procurando determinar. Tendo em vista a aplicação dos critérios em um edifício
residencial se faz uso da Tabela 4 para que seja possível definir as dimensões do
reservatório, a previsão, que é feita no dimensionamento das linhas abastecedoras
públicas, leva em conta o consumo global de cada habitante, muito embora esse
consumo se realize em vários locais, como na residência, na escola ou no local de
trabalho.
Tabela 4 - Consumo médio por residência
= (9)
86.400
Na qual:
- vazão mínima, em l/s;
- consumo diário;
ℎ
= 1,3 . (10)
24
Na qual:
– diâmetro nominal do encanamento de recalque, em m;
30
Conforme Azevedo Netto (1998), Darcy teve o grande mérito de ter sido o
primeiro investigador a considerar a natureza e o estado das paredes dos tubos, isto
é, foi quem primeiro apresentou uma fórmula moderna. Assim obtendo uma equação
que é reconhecida e utilizada há cerca de 150 anos.
Após inúmeras experiências Darcy e Weisbach, propuseram uma expressão
geral da perda de Carga através da Equação 11, podendo está se aplicar em qualquer
líquido escoando em uma tubulação de seção circular.
ℎ = . . (11)
2
Na qual:
32
ℎ – perda de carga, em m;
– coeficiente de atrito, adimensional;
– comprimento da tubulação, em m;
– velocidade do escoamento, em m/s;
– diâmetro da secção, em m;
– aceleração da gravidade, em m/s².
, , , (12)
= 10,643. . .
Na qual:
– perda de carga unitária, em m/m;
– vazão, em m³/s;
– rugosidade das paredes internas, adimensional;
– diâmetro da seção, em m.
valores para o coeficiente , de acordo com material, diâmetro e tempo de uso. Dentre
as vantagens da aplicação deste método, Azevedo Netto (1998) ressalta que, deve se
observar que esta resultou de um estudo estatístico considerando dados
experimentais disponíveis, obtidos anteriormente de um grande número de fontes, e
de observações dos próprios autores, em materiais tão variados quanto tubos de aço,
de ferro fundido, de concreto, de alvenaria, de madeira, de latão, chumbo e de vidro.
Tabela 7 - Valores sugeridos para o coeficiente C
,
= 0,000874 (13)
,
, , (14)
= 55,934. .
Na qual:
– perda de carga, em m/m;
– vazão em, m³/s;
– diâmetro, em m.
. , (15)
= 8,69. 10 . .
Na qual:
– perda de carga, em kPa/m;
– vazão, em l/s;
– diâmetro, em mm.
Quanto ao método descrito acima, Macintyre (2010) ressalta que a partir desta
35
equação foi possível a criação dos ábacos de Fair-Whipple-Hsiao, através deste pode-
se com duas grandezas descobertas, encontrar outras duas incógnitas, ao traçar uma
reta entre as variáveis conhecidas.
Sendo assim possível confirmar através do ábaco representado na Figura 7,
que os cálculos efetuados estão corretos, desta forma proporcionando segurança ao
projetista quanto aos seus equacionamentos, ou permitindo que para resultados
imediatos, utilize-o como primeira ferramenta de determinação das variáveis.
Figura 7 - Ábaco de Fair-Whippel-Hsiao para tubulações de PVC
.
= . (16)
4
Na qual:
– diâmetro, em m;
– velocidade, em m/s;
– perda de carga, em m/m;
, , (17)
= 4.0,000120. .
Na qual:
– perda de carga, em m/m.
Conforme Azevedo Netto (1998) ressalta, uma alternativa para levar em conta
as perdas singulares ou localizadas é a dos comprimentos virtuais. Uma tubulação
que possui diversas peças especiais, sob o ponto de vista de perdas de carga,
equivale a uma tubulação retilínea de comprimento maior. É nesse simples conceito
que se baseia o artifício, de grande utilidade na prática para a consideração das
perdas localizadas.
Este método segundo Azevedo Netto (1998), se baseia na ideia de adicionar
à extensão da tubulação, para simples efeito de cálculo, comprimentos que
correspondam à mesma perda de carga que causariam as peças especiais existentes
na tubulação. A cada peça corresponde um certo comprimento fictício e adicional.
Levando em consideração todas as peças especiais, curvas, válvulas, registros e
demais causas de perdas singulares, chega-se a um comprimento virtual de
canalização.
Ao somar os comprimentos equivalentes ao comprimento total do trecho de
tubulação, é possível a partir deste comprimento total, aplicar em umas das equações
de perda de carga, assim determinando a perda de carga total do projeto.
A NBR 5626:1998 propõem o uso da Tabela 8 que normatiza os comprimentos
38
ℎ = . (18)
2.
Na qual:
– velocidade na seção de menor diâmetro, em m/s.
sendo:
4
= 1− (19)
9
39
.
= (20)
Na qual:
– Número de Reynolds, adimensional;
– Viscosidade cinemática, em m²/s;
– Velocidade de escoamento na secção, em m/s;
– Comprimento característico da geometria ou Diâmetro, em m.
acionadas por motores elétricos, estas possuem diversos tipos e podem sem
classificadas quanto ao movimento do líquido, admissão do líquido, número de
rotores, tipo de rotor, posição do eixo e pressão, de forma simplificada esta
classificação é representada através da Tabela 10.
Tabela 10 - Classificação de bombas centrífugas
=ℎ + ( ) (21)
Na qual:
– altura útil de elevação, em m;
ℎ – altura estática, em m;
– coeficiente de perda de carga característico do sistema, adimensional;
– vazão, em m³/h.
. .
= (22)
75.
Na qual:
– potência, em CV;
– peso específico do líquido sendo elevado, em kgf/m³;
– altura manométrica, em m.c.a (metros de coluna de água);
– rendimento global do conjunto elevatório.
= +ℎ + +ℎ (23)
Na qual:
46
– altura de sucção, em m;
– altura de recalque, em m;
ℎ – perda de carga na sucção, em m;
ℎ – perda de carga no recalque, em m.
Conforme Azevedo Netto (1998), A sigla NPSH vêm do inglês “Net Positive
Suction Head”, é adotada universalmente para designar a “energia disponível na
sucção”, ou seja, a “carga positiva e efetiva na sucção”. Há dois valores a serem
considerados, sendo eles o “NPSH requerido” e o “NPSH disponível”, o primeiro é
uma característica hidráulica da bomba, fornecida pelo fabricante, já a segunda que é
uma característica das instalações de sucção que pode ser calculada através da
Equação 24.
−
í = + . 10 − ℎ (24)
Na qual:
– carga ou altura de água na sucção, o valor de sendo positivo se
afogada, em mca;
– pressão atmosférica no local, em Pa;
– pressão de vapor, em Pa;
– peso específico, em N/m³;
ℎ – soma de todas as perdas de carga na sucção, em mca.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
4 DESENVOLVIMENTO
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
53
Fonte: Autor.
Através do uso deste dispositivo foi então possível montar a Tabela 13, que
demonstra a variação da pressão em relação a vazão. Para que fosse possível impor
diferentes valores de vazão no equipamento, foi necessário a instalação de um
registro na linha de recalque, logo após o local onde o manômetro estava instalado.
Nesta etapa do experimento, após fazer a leitura da vazão e da pressão para uma
determinada posição do registro, este era então fechado cada vez mais, até atingir a
posição de totalmente fechado, sendo neste último o momento de pressão máxima
disponível da bomba.
Tabela 13 - Resultados do experimento para construção da curva da bomba
0,603 18
0,583 19
0,563 20
0,531 21
0 23
Fonte: Autor.
54
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
4 21,6
= 1− = 0,0972
9 27,8
Logo:
1,646²
ℎ = . = 0,0972. = 0,0134
2. 2.9,81
Fonte: Autor.
, ,
0,000603
= 0,000874 ,
= 0,000874 = 0,04987
0,0278 ,
Fonte: Autor.
, ,
0,000603
= 0,000874 ,
= 0,000874 = 0,16535
0,0216 ,
, , , ,
= 4.0,000120. . = 0,00048. 0,993 . 0,0278 = 0,0418
58
, , , ,
= 4.0,000120. . = 0,00048. 1,646 . 0,0216 = 0,138
Fair-Whipple-Hsiao 32 0,294
Fair-Whipple-Hsiao 25 5,190
Flamant 32 0,246
Flamant 25 4,351
Fonte: Autor.
Como já foi observado que a bomba está com o seu rendimento abaixo do
que o fabricante atesta, opta-se pela seleção do método de Fair-Whipple-Hsiao, pois
este permite checar os equacionamentos através do ábaco conforme Figura 7, neste
verificou-se que ao unir dois pontos marcados por variáveis conhecidas, os valores
encontrados para a perda de carga e velocidade de escoamento, conferem com os
calculados. Logo este método proporciona uma maior segurança quanto a
determinação das perdas.
Após obter os valores totais de perda de carga é então determinada a altura
manométrica total do sistema, através da Equação 21, conforme segue:
= +ℎ + +ℎ = 0 + 0 + 12 + 5,48 = 17,48
59
. . 1000.0,000603.17,48
= = = 0,14
75. 75.1
esta indica que para cada 5m² de área considera-se uma pessoa no cálculo. Somando
o total das áreas úteis dos imóveis, foi encontrado um valor de 855,3 m². Para um
consumo em edifícios de escritório de 50 l/dia/pessoa, e admitindo-se um total de
pessoas equivalentes a área útil de 171 pessoas, foi obtido um consumo nos
escritórios de 8553 l/dia. Somando o consumo dos apartamentos ao dos escritórios,
alcançou-se um consumo diário total de 17.353 l/dia.
A literatura nos diz que geralmente o reservatório inferior representa 60% da
capacidade de reserva total, no sistema atual este representa apenas 16,67%, esta
condição causa um problema na forma como o sistema atual opera, ocasionando
vários ciclos consecutivos em que a bomba liga e desliga de hora em hora,
considerando a vazão da bomba, em pouco menos de 1 hora ela é capaz de esvaziar
a reserva inferior, e assim que ela atinge um nível mínimo liga o sistema novamente.
Desta forma o sistema de abastecimento fica ativo durante horas, criando uma
situação de desconforto para os moradores.
Considerando as condições do local em que o estudo foi realizado, optou-se
por manter o reservatório superior da forma que está e apenas ampliar o inferior que
não está adequado. A partir dos valores determinados para o consumo diário, é usual
dimensionar os reservatórios de tal forma que tenham capacidade suficiente para
suprir o consumo diário máximo, levando em consideração os atuais reservatórios e
o espaço para ampliação disponível no local é determinado a modificação da
capacidade do reservatório inferior para 8.000 litros, que somados ao reservatório
superior já existente totalizam 18.000 litros.
17353
= = = 0,20 /
86400 86400
61
Ou seja, este valor de vazão indica que para um consumo de 17353 l/dia e
para um tempo de trabalho da bomba de 24 horas, a vazão é de 0,20 l/s. Porém, ao
projetar um sistema de abastecimento a norma NBR 5626 diz que a vazão mínima
ideal do conjunto elevatório, têm de ser o equivalente a capacidade de suprir o
consumo diário em ao menos 6,66 horas por dia. Para reduzir o tempo de operação
do sistema, tornando as instalações menos insalubres devido ao ruído excessivo para
os moradores, optou-se por um período de 5 horas de recalque, que tende a reduzir
consideravelmente o tempo de operação do sistema.
Logo, dividindo o consumo diário total pelo tempo desejado de operação do
sistema de recalque, se obteve um valor de vazão de 3,47 m³/h.
ℎ 5
= 1,3 . = 1,3 9,64 10 . = 0,027
24 24
, ,
0,000964
= 0,000874 ,
= 0,000874. = 0,113
0,0278 ,
. . 1000.9,64 10 . 16,325
= = = 0,42
75. 75.0,5
ℎ 5
= 1,3 . = 1,3 0,0013. = 0,032
24 24
possui um diâmetro interno de 35,2 mm. Ao determinar o diâmetro das tubulações, foi
aplicada novamente a Equação 13 de Fair-Whipple-Hsiao, para perdas de carga
conforme:
, ,
0,0013
= 0,000874 ,
= 0,000874 ,
= 0,0623
0,0352
−ℎ 17,48 − 12
= = = 1,1629 (25)
2,1708
= 12 + 1,1629( ) (26)
65
Fonte: Autor.
= 12 + 0,1319( ) (27)
Fonte: Autor.
Através deste gráfico foi possível determinar que a vazão da bomba, aplicada ao
sistema novo, será de aproximadamente 4,7 m³/h. A partir deste valor de vazão real
determinado, consultou-se a Figura 21 que demonstra a curva de rendimento da
bomba modelo F5C FAMAC.
Através desta imagem foi possível observar que nesta situação o
equipamento irá operar muito próximo de seu rendimento máximo, com um
rendimento próximo aos 48%.
Fonte: Autor.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
NETTO, Azevedo, Manual de hidráulica. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998,
669p.
WHITE e M., F., Mecânica dos Fluidos, 8th edição, São Paulo, 2018, 831p.
73
ANEXO(S)
Anexo A - Diagrama de Moody
74