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Formação e Consultadoria

1. Termodinâmica Elementar

Formador: Engº António Santos


1,1 Unidades de base
da norma ISO

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2
Objetivos

Conhecer as unidades de base da norma ISO para a


temperatura, pressão, massa, densidade e energia

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Unidades

As unidades servem para representar e quantificar as


grandezas por nós compreendidas nos processos físico
químicos.

Dividem-se em:

1.FUNDAMENTAIS (BÁSICAS). Não derivam


da combinação de outras.

2. DERIVADAS. Derivam da combinação de


outras.

Ver, anexo I do Decreto-Lei nº128/2010

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Unidades Básicas

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Unidades Derivadas (exemplos)

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Múltiplos e Submúltiplos

Os múltiplos e submúltiplos das unidades do SI podem


ser obtidos através do uso de prefixos, evitando-se assim
escrever números muito grandes ou muito pequenos

Exemplo (e.g. 424,2 km em vez de 424 200 m).


Pode obter-se o mesmo resultado usando a
notação científica:

424,2 km = 424,2 × 103 m.

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Múltiplos e Submúltiplos

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Unidades de Área (unidade derivada)

A unidade de área é o metro quadrado (m2), que


representa a área de um quadrado de 1 m de lado.

Deriva de 2 comprimentos:

L
A=LL=

A= 1m  1m = 1m2
L

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Unidades de Volume (unidade derivada)

A unidade de volume é o metro cúbico (m3), igual


ao volume de um cubo de 1 m de lado.

Deriva de 3 comprimentos:

V = L  L  L=

A= 1m  1m  1 m= 1m3 L

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Regra

Quando uma unidade derivada é obtida dividindo uma


unidade base por outra, um prefixo pode ser utilizado no
numerador da unidade derivada, porém nunca no seu
denominador.

Exemplo
k de uma mola que se distende 20 mm sob a
carga de 100 N será expressa como

k = 100 N/ 20 mm = 100 N/ 0.020 m = 5 000 N/m

Prefixo no numerador = Sim: k = 5 kN/m

Prefixo no denominador = Não: k = 5 N/mm


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Massa volúmica

A massa específica ρ ou densidade absoluta de uma


substância é expressa pela massa da unidade de volume
dessa substância.

M  massa   M 
  volume   L3 
V

 kg 
SI . :  3 
m 
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Volume volúmico (volume especifico)
O volume específico de uma substância é expresso pelo
volume dessa substância pela unidade de massa.

No fundo é o inverso da massa específica.

V é o volume, (m3)
m é a massa, (kg)

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Exemplo das diferentes densidades de diversos alimentos

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Densidade relativa
Chama-se densidade relativa ou simplesmente densidade de
um material, a relação entre a massa específica desse
material e a massa específica de uma substância tomada por
base:
Líquidos: no caso de líquidos esta substância é a água;

Gases: tratando-se de gases geralmente adopta-se o ar

  fluido ou sólido
d d
 H 2O  padrão

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Peso especifico

Denomina-se peso específico () de um elemento


homogéneo ao peso da unidade do volume desse elemento.

m g  peso 
  volume    g
V

F  N
 L3  S .I . :  m 3 

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Exercício

Se 5,6 m3 de óleo pesam 46800 N, calcule o seu peso


volúmico, a sua massa específica e a sua densidade
relativa.

(Sol.: 8357,14 N/m3; 852 kg/m3; 0,852).

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Solução (peso volúmico)

V = 5,6 m3
P = F = 46800 N

m g F
 
V V

46800 3
  8357,14 m
5,6

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Solução (massa especifica)

  g

 8357,14
 
g 9,8

3
  852 kg m

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Solução (densidade relativa)

 852
d 
 H 2O 1000

d  0,852
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Pressão

Relação entre a força por unidade de área. No SI mede-se


em Pascal (Pa).

F= 1 Newton

F N 
PPa  
Am 2
 
1 metro

1 metro
1 Pa é a força de 1 Newton por 1 metro quadrado

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Tipos de Pressão

Pressão atmosférica => mede-se com Barómetros (ao nível


do mar +/- 1 bar)

Pressão relativa = Pressão efetiva = Pressão manométrica


=> mede-se com manómetros

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Tipos de Pressão

Pressão absoluta => mede-se com vacuómetros

Pressão absoluta = Pressão manométrica + Pressão


atmosférica

Pressão absoluta = Pressão manométrica + 1 bar

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1,2 Teoria elementar

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24
Objetivos

Compreender a teoria elementar dos sistemas de


refrigeração.

-Termodinâmica elementar (terminologia, parâmetros


e processos essenciais, como sobreaquecimento,
Lado da alta pressão, calor de compressão,
entalpia, efeito de refrigeração, lado da baixa pressão,
subarrefecimento).

-Propriedades e transformações termodinâmicas dos


fluidos frigorigéneos, incluindo a identificação das
misturas zeotrópicas e dos estados dos fluidos.

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Termodinâmica elementar

Componentes de um sistemas de refrigeração por


compressão mecânica de vapores.

1.Compressor => Compressão

2.Condensador => Condensação

3.Válvula de expansão = > Expansão

4.Evaporador => Evaporação

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Processos essenciais

1-2 Compressão do fluido frigorigéneo. O fluido proveniente do


evaporador é aspirado sobreaquecido, e consequentemente
comprimido. O trabalho do elemento de compressão é fornecer
pressão ao fluido frigorigéneo para desta forma promover o seu
movimento (caudal) e elevação da pressão com consequente
elevação da temperatura do fluido frigorigéneo, que será acima da
temperatura do fluido exterior que está em contacto com o
condensador (ex. água, ar,...)

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Processos essenciais

2-3 Transferência (libertar) a energia para o exterior. Aqui o


fluido frigorigéneo entra comprimido, com uma elevada pressão e
temperatura. A permuta de energia, neste caso consiste em retirar
a energia do fluido frigorigéneo absorvida no evaporador mais a
adicionada no compressor para o meio exterior ao condensador.

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Processos essenciais

3-4 Expansão (Laminagem) do fluido frigorigéneo. Após


retirar a energia do fluido frigorigéneo no condensador, o
fluido frigorigéneo passa pelo elemento de laminagem
(elemento de expansão) para que se baixe a pressão do
fluido frigorigéneo e consequentemente a temperatura. O
fluido frigorigéneo chega ao elemento de expansão no
estado liquido subarrefecido.

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Processos essenciais

4-1 Retirar a energia do espaço a condicionar (arrefecer). Após a


expansão, onde baixamos a pressão e consequentemente a
temperatura, no evaporador vai-se retirar a energia do fluido que
queremos condicionar (ex. normalmente ar ou água).

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Processos essenciais

Sobreaquecimento. é a elevação da temperatura do fluido frigorígeno


à saída do evaporador, de forma a garantir que todo o fluido
frigorigéneo está no estado gasoso no momento da aspiração no
elemento de compressão.

Diferença de temperaturas =
Real - Saturação

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Processos essenciais

Subarrefecimento. é a diminuição da temperatura do fluido


frigorigéneo à saída do condensador, de forma a garantir que todo o
fluido frigorigéneo está no estado líquido no momento da sua passagem
pelo elemento de expansão. Isto é, prevenir que não existe evaporação
antes do elemento de expansão.

Diferença de temperaturas =
Saturação - real

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Zonas de pressão

-Lado da alta (2-3);

-Lado da baixa (4-1);


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Propriedades e parâmetros essenciais

Calor sensível. O calor que provoca uma mudança de


temperatura num objecto é designado por calor sensível.

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Propriedades e parâmetros essenciais

Calor latente. O calor que causa a alteração do estado sem


alterar a temperatura é designado por calor latente.

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Exercício

Identificar locais de calor sensível e de calor latente

Zona Sensível latente

Evaporador
Ponto 1
Ponto 2
Condensador
Ponto 3
Ponto 4

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Propriedades e parâmetros essenciais

Transmissão de calor

A TRANSMISSÃO DE CALOR DÁ-SE SEMPRE DO


CORPO COM UM TEMPERATURA MAIS ELEVADA,
PARA O CORPO COM MENOR TEMPERATURA.

A TRANSMISSÃO DE CALOR ENTRE OS CORPOS


TERMINA QUANDO ESTES ATINGEM A MESMA
TEMPERATURA.

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Propriedades e parâmetros essenciais
Nº de Unidades para definir o estado de uma substancia.

São precisas sempre no mínimo duas unidades para definir


o estado de uma substância (sólido, líquido ou gasoso).

Exemplo: Pressão e temperatura


Não de deve dizer: A água ferve a 100 ºC; mas sim, A água
ferve a 100ºC e à pressão de 1 atmosfera

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Propriedades e parâmetros essenciais
Formas de Transmissão de calor.

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Propriedades e parâmetros essenciais

Entalpia = Conteúdo calorifico de uma substância


Representa-se matematicamente por:

H=U+PV

Onde
H=Entalpia;
U=Energia interna;
P= Pressão
V= Volume

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Propriedades e parâmetros essenciais

Entalpia = Conteúdo calorifico do fluido

QH => h3 < h2

h3 = h4 Wc => h2 > h1

QL => h4 < h1

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Propriedades e parâmetros essenciais

Evaporador
Efeito refrigeração/frigorifico (kJ/kg)
Potencia frigorifica (kJ/s = kW)
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Propriedades e parâmetros essenciais

Compressor
Calor de compressão/trabalho
especifico compressão (KJ/kg)
Potencia compressão (kJ/s = kW)

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Propriedades e parâmetros essenciais

Condensador
Efeito calorifico (kJ/kg)
Potencia calorifica (kW)

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Misturas Zeotrópicas e dos estados dos fluidos

Mistura Zeotrópica representa os fluidos frigorigéneos


constituídos por mais do que uma substância pura.

R407C
23 % R32
25% R125
52% R134 a

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Misturas Zeotrópicas e dos estados dos fluidos

Glide ou deslizamento = T,vapor saturado -T,liquido saturado.

Exemplo R407C (0 bar relativo) =-36,8 – (-44)


= -36,8 + 44 =7,2ºC

Liquido
saturado
Vapor
saturado

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1,3 Tabelas e
diagramas

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47
Objetivos

Utilização das tabelas e diagramas e sua interpretação


no contexto da detecção indirecta de fugas (incluindo a
verificação do bom funcionamento do sistema).

-Diagrama LogP/h;

-Quadros de saturação de um fluido


frigorigéneo;

-Diagrama de um ciclo simples de


compressão/Refrigeração

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Diagrama Log P/h
Constituição (Linhas saturação, Ponto critico, Zonas)

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Diagrama Log P/h
Diagrama Real

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Diagrama Log P/h
Diagrama de um ciclo simples com subarrefecimento e
sobreaquecimento Determinar
Temperaturas
-Condensação =?
-Evaporação = ?
-Compressor
entrada =?
saída =?
-Sobreaquecimento =?
-Subarrefecimento =?

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Diagrama Log P/h

Determinar Temperaturas
-Condensação =40
-Evaporação = -20
-Compressor
entrada =15
saída =55
-Sobreaquecimento =15-(-20)

=15+20=35
-Subarrefecimento =40-(-5)=45

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Diagrama Log P/h
Diagrama ideal e real de um ciclo frigorifica

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Tabelas

Sobreaquecimento

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Tabelas
Exemplo (R407C).
Para pressão manométrica = 0 kpa (rel) = 100 kPa (absolutos) ≈ 99 kPa
(absolutos).
Qual a temperatura na entrada de um compressor para
sobreaquecimento = 10ºC

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Tabelas

Subarrefecimento

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Tabelas

Exemplo (R407C).
Para pressão atmosférica = 1872 kpa (rel) = 1972 kPa (absolutos)
Qual a temperatura para subarrefecimento ? Tsub = 10ºC

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Tabelas
Saturação:
Misturas => Valores médios
Exemplo (R404A). Para T= -40ºC
Pressão vapor saturado = 132,1 kPa 132,1  137,2
 135 kPa
Pressão liquido saturado = 137,2 kPa 2

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1,4 Componentes
principais do sistema

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59
Objetivos

Descrever a função dos componentes principais do


sistema (compressor, evaporador, condensador,
válvulas de expansão termostáticas) e as
transformações termodinâmicas do frigorigéneo

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Função dos compressores

Compressor: Elemento que eleva a pressão do


fluido frigorigéneo e promove a sua circulação
(movimento).

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Função dos compressores

Evaporador: Elemento que proporciona a permuta


de calor entre o fluido frigorigéneo e o meio existindo
uma transformação de estado do fluido frigorigéneo
de líquido para vapor.

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Função do condensador

Condensador: Elemento que proporciona a permuta


de calor entre o fluido frigorigéneo e o meio existindo
uma transformação de estado do fluido frigorigéneo
de vapor para liquido.

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Função da válvula de expansão termostatica

Válvulas de expansão termostáticas: É um


dispositivo de laminagem (obstrução abruta
provocando uma perda de carga elevada) constituída
principalmente pelo corpo, pelo orifício e pelo
diafragma interligado ao bulbo termostático que fica
colocado entre o evaporador e a aspiração do
elemento de compressão.

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Transformações termodinâmicas do fluido

Latente – transformação em que ocorre


mudança de estado.

Sensível – transformação em que ocorre mudança de


temperatura.

ONDE ?

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Transformações termodinâmicas do fluido
Isotérmica – transformação a temperatura constante
Isobárica – transformação a pressão constante.
Isocórica – (isovolúmica) transformação a volume constante.
Adiabática – transformação em que não há troca de calor,
dá-se a entalpia constante.
Isentrópica – transformação a entropia constante.

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1,5 Funcionamento
elementar de
componentes

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67
Objetivos
Conhecer o funcionamento elementar dos seguintes
componentes de um sistema de refrigeração e o seu papel e
importância na prevenção e detecção de fugas do
frigorigéneo:

A: Válvulas (esfera, diafragmas, globo, reguladoras)


B: Reguladores de temperatura e pressão (termostatos
e pressostatos)
C: Visores e indicadores de humidade
D: Reguladores de degelo
E: Protetores do sistema
F: Dispositivos de medição como o termómetro
G: Sistemas de verificação do óleo
H: Recipientes
I: Separadores de líquido e óleo

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A: Válvula seccionadora - Globo

É um dispositivo mecânico, que funciona como válvula de


corte de duas vias, de corpo em latão ou bronze, com sede e
obturador esférico, normalmente instalada nas linhas de
baixa pressão, para seccionar os evaporadores nas
operações de reparação.
Funcionamento = Tudo/nada (não modelante)
Pontos roscados propícios a fuga

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A: Válvulas reguladoras de pressão

São válvulas modelantes que permitem regular as pressões


de funcionamento da instalação.

KVL: Reguladora de pressão


de cárter do compressor
KVP: Reguladora de pressão
de evaporação
KVR: Reguladora de pressão
de condensação
KVD: Reguladora de pressão
de deposito liquido
KVC: Reguladora de pressão
de capacidade

Formação e Consultadoria
A: Válvula reguladora de pressão de cárter, KVL
É montada na linha de sucção, antes do compressor. Protege
o motor do compressor contra sobrecargas durante o
arranque, após longos períodos de paragem ou após
descongelação (pressão elevada no evaporador).

Funcionamento = Abre com a descida da pressão na


saída (modelante)

Formação e Consultadoria
A: Válvula reguladora de pressão de evaporação, KVP
É montada na linha de sucção após o evaporador.
Funcionamento = Abre com a subida da pressão na
entrada (modelante)

Duas situações de uso:


-Diferenciar pressões de evaporação entre dois ou
mais evaporadores em sistemas com um compressor

Formação e Consultadoria
A: Válvula reguladora de pressão de condensação, KVR
Normalmente é instalada entre o condensador e o deposito
de liquido e serve para manter uma pressão constantes em
condensadores a ar.
Funcionamento = Abre com a subida da pressão na
entrada (modelante)
Duas instalações são:
-KVR +NRD: são utilizadas para manter uma pressão
suficientemente alta no deposito de liquido.

Formação e Consultadoria
A:Válvula reguladora de pressão de condensação, KVR

-KVR + KVD (modelante): sistema de regulação, usado para


manter uma pressão constante no deposito e adequadamente alta
no condensador e no deposito e liquido.

Formação e Consultadoria
A: Válvula reguladora de pressão de capacidade, KVC
Colocado numa derivação entre os lados de alta e baixa
pressão do sistema de refrigeração, é usada para adaptar a
capacidade do compressor à carga real do evaporador.

Funcionamento = Abre com a descida da pressão na saída


(modelante)

Formação e Consultadoria
A: Válvula de solenoide
Normalmente encontram-se na linha de AP (alta pressão –
linha de líquido), e o seu fecho forçado permite-nos realizar
o “PUMPDOWN”.
Funcionamento = Tudo/nada em função de um sinal
elétrico (não modelante)
Pontos roscados propícios a fuga

Formação e Consultadoria
A: Válvula de solenoide de ação direta

Formação e Consultadoria
A: Válvula de solenoide de diafragma

Formação e Consultadoria
A: Dispositivos de expansão

Dispositivo mecânico ou eletromecânico, que pelo meio de


uma obstrução resultando numa consequente diminuição
da pressão origina a diminuição da temperatura do fluido
refrigerante para alimentar o evaporador.

Mais conhecidos:

-Tubo Capilar;
-Válvula de expansão automática
-Válvula de expansão termostática (sem e
com equalização interna)
-Válvula de expansão eletrónica

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática c/ equalização interna
Constituição

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática c/ equalização interna
Instalação: em evaporadores simples com pouca perda de
carga (sem distribuidor)

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática c/ equalização interna
Funcionamento = modelante em função da carga térmica
Pontos roscados propícios a fuga

Pb= Pressão produzida pelo bolbo; Pe=Pressão produzida pela evaporação;


Pm= Pressão exercida pela mola
Pb = Pe + Pm ; Pb > Pe+Pm => Abre; Pb < Pe+Pm => fecha
Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática c/ equalização externa
Constituição

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática c/ equalização externa
Instalação
em evaporadores com maior perda de carga
(com distribuidor)

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática
Instalação das válvulas expansão termostáticas
(corpo + bolbo).
Corpo
1. Não deve ser orientado com elemento
termostático para baixo

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática

bolbo.
É totalmente desaconselhado o posicionamento do bolbo:

1.Em curvas=> pouco contato metálico , resultando má


transmissão térmica.

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática

É totalmente desaconselhado o posicionamento do bolbo:

2. Na parte inferior da linhas de aspiração => o excesso de


óleo depositado na tubagem pode influenciar negativamente
o bolbo.

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática
É totalmente desaconselhado o posicionamento do bolbo:

3. Na parte superior da linha de aspiração de instalações


não sifonadas, quando o compressor se encontra num
nível superior ao evaporador => influência negativa do óleo
acumulado na linha de aspiração.

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática
É totalmente desaconselhado o posicionamento do bolbo:

4. Nos tubos verticais

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática
Afinação das válvulas expansão termostáticas.
1.Medir sobreaquecimento
Diferença de temperaturas = Real (T) – Saturação (P)
T = Temperatura real do Termómetro
P = Temperatura de saturação obtida pelo Manómetro

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática
2.Ajustar o sobreaquecimento, pela Indicação do
fabricante
ponteiros do relógio => aumento do sobreaquecimento
contrario dos ponteiros do relógio => diminuição do sobreaquecimento

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática
Exemplo R22 (determinar quantas voltas para um sobreaquecimento de
10 ºC)
1 Medir e determinar sobreaquecimento
T = 11ºC
P = 4,7 bar (relativos)  Tp = 4 ºC
Sobreaquecimento = T-Tp = 11- 4 = 7ºC

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática

2. Ajustar o sobreaquecimento:
Sobreaquecimento atual = 7ºC
aumento de 3ºC (10 – 7 ºC)
Sobreaquecimento pretendido = 10ºC

aumento de 3ºC => uma volta no


sentido dos ponteiros do relógio

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão termostática

Determinação do sobreaquecimento no final do evaporador.


Diferença de temperaturas = Real (T) – Saturação (P)

Formação e Consultadoria
A: Válvula de expansão eletrónica

Funcionamento = modelante em função da carga térmica


Pontos roscados propícios a fuga

Formação e Consultadoria
A: Tubo capilar

Funcionamento = fluxo constante independente da carga


térmica

Carga térmica aumenta => Caudal não varia


Pressão condensação aumenta => Caudal varia

Formação e Consultadoria
A: Válvula de 4 vias

Constituição

Formação e Consultadoria
A: Válvula de 4 vias
Funcionamento = mudança de via do fluido (não
modelante)

Formação e Consultadoria
A: Válvula de 4 vias

Formação e Consultadoria
A: Válvula de 4 vias
Instalação/uso

Formação e Consultadoria
A: Válvula de 4 vias

Modo de arrefecimento

Formação e Consultadoria
A: Válvula de 4 vias

Modo de aquecimento

Formação e Consultadoria
B: Termostato

É um dispositivo eletromecânico ou eletrónico, que tem


como função controlar uma temperatura regulada do
espaço ou do fluido a acondicionar.

Podem ser do tipo:

Formação e Consultadoria
B: Termostato, Eletromecânico

Constituição/funcionamento

Aumento temperatura no bolbo


aumento pressão no fole
 alteração dos contatos elétricos

Formação e Consultadoria
B: Termostato, Eletromecânico
Controladores digitais, funcionamento

Formação e Consultadoria
B: Pressostato
È dispositivo eletromecânico ou eletrónico, que tem como
função o controlo de uma pressão, ou mais, regulada ou
predefinida.

São instalados na linha de alta pressão, na linha de baixa


pressão e também no circuito de óleo do compressor.

Tipos:
-Baixa pressão
-Alta pressão
-Combinados (alta e
baixa)
-Óleo

Formação e Consultadoria
B: Pressostato
Funcionamento
Funcionamento = Elemento de protecção e controlo
Pontos roscados propícios a fuga

Baixa pressão
Pressão sobe => contacto fecha
Pressão desce => contacto abre

Alta pressão
Pressão sobe => contacto abre
Pressão desce => contacto fecha

Formação e Consultadoria
B: Pressostato

Escalas

1 – Escala de rearme do
pressóstato de baixa.

2 – Escala do diferencial do
pressóstato de baixa.

3 – Escala do desarme do
pressóstato de alta.

4 – Botão manual para rearme


do pressóstato de alta.

Formação e Consultadoria
B: Pressostato

Vista em corte

Formação e Consultadoria
B: Pressostato

Óleo
Constituição

O pressóstato de óleo é o mecanismo


de proteção e regulação da
lubrificação no compressor.
Formação e Consultadoria
B: Pressostato
Instalação

Formação e Consultadoria
C: Visores de vidro e indicadores de humidade

É um dispositivo mecânico, que permite observar a


circulação do fluido refrigerante e a presença de humidade.
Funcionamento
Normalmente as cores apresentadas representam:

Verde – condições normais do


circuito desidratado (seco – sem
humidade).

Verde Claro – filtro secador


próximo do estado de saturação,
é necessário a sua troca.

Amarelo – Circuito frigorífico com


humidade e/ou filtro saturado.
Intervenção imediata para análise
do que se passa.

Formação e Consultadoria
D: Reguladores de degelo (Descongelação)

É um termostato instalado na unidade de evaporação para


que esta quando fica com gelo acumulado por atuação da
resistência elétrica ou gás quente faça a descongelação da

mesma .
.

Formação e Consultadoria
E: Protetores do sistema (pressostatos e termostatos)

1. Os elementos de protecção do sistemas de


refrigeração por compressão são aqueles que evitam que
este atinga valores sobretudo de pressão e temperatura
para o qual não foi dimensionado pelo que se usam
pressostátos e termostátos

Formação e Consultadoria
E: Protetores do sistema (filtro)
2. O filtro secador evita a humidade no sistema que é
muito prejudicial para o seu bom funcionamento.

Exemplo

Formação e Consultadoria
E: Protetores do sistema (válvula anti-retorno)
3. A válvula anti-retorno que garante o sentido de
circulação do fluido no sistema

Exemplo

Formação e Consultadoria
G: Sistemas de Verificação do óleo

1.O sistema de verificação do nível do óleo é o pressóstato


diferencial de pressão para o óleo instalados no circuito de
refrigeração de compressão.

2. Analisadores de acidez do óleo por recolha de amostra e


realizada no local ou em laboratório

Formação e Consultadoria
H: Recipientes

Produto concebido essencialmente para o


transporte ou o armazenamento de gases
fluorados

Formação e Consultadoria
H: Separadores de liquido e óleo

Depósito de líquido – é um recipiente hermeticamente


fechado, que permite receber toda a quantidade de fluido
refrigerante condensado (em estado líquido) e alimentar
convenientemente o(s) evaporador(es).

Formação e Consultadoria
H: Separadores de liquido e óleo

Separador de líquido – é um recipiente hermeticamente


fechado, instalado normalmente antes do compressor e
permite vaporizar o fluido refrigerante liquido que
eventualmente se tenha formado no evaporador.

Uso:

em instalações com descongelação por gás quente

Formação e Consultadoria
H: Separadores de liquido e óleo

Separador de óleo – é um recipiente hermeticamente


fechado, que permite separar óleo do fluido refrigerante,
que é arrastado do compressor.

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