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OPERAÇÕES UNITÁRIAS
DEFINIÇÃO
• Em 1915, Arthur Little estabeleceu o conceito de "operação unitária", segundo o
qual um processo seria dividido em uma série de etapas que podem incluir:
transferência de massa, transporte de sólidos e líquidos, destilação, filtração,
cristalização, evaporação, secagem, etc. Cada uma das etapas seqüenciais numa
linha de produção industrial é, portanto, uma operação unitária. O conjunto de
todas as etapas, compõe um processo unitário
cm cm g cm.s
s cm3 g
5
A UNIDADE MOL
Comitê Internacional de Pesos e Medidas:
moles de A
fração molar de A = moles totais no sistema
massa de A
fração mássica de A =
massa total do sistema
Força:
F = ma
F = força m =
massa
a = aceleração
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Unidades
Operações Unitárias
p = F/A = rgh + p0
p = pressão na base da coluna
F = força
A = área
r = densidade do fluido
g = aceleração da gravidade h
= altura da coluna de líquido
p0 = pressão no topo da coluna de líquido
10
Unidades
Operações Unitárias
Unidades de pressão:
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Operações Unitárias Unidades
Escalas de temperaturas absolutas são aqueles que começam do zero absoluto, que
é a mais baixa temperatura teoricamente possível, é o ponto em que as moléculas
e átomos de um sistema têm a menor energia térmica possível.
Kelvin (sistema internacional) é representado pela letra "K" e não tem qualquer
símbolo "º" de grau. Ele foi criado por William Thomson, com base em graus
Celsius, definindo o ponto zero no zero absoluto (-273,15 º C) e mantendo a
mesma escala. Foi criado no sistema internacional de unidades em 1954. 12
Escalas de temperaturas relativas são obtidas comparando processos físico-químicos
estabelecidos, que ocorrem sempre na mesma temperatura:
15
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Transferência de Calor
16
Operações Unitárias Transferência de Calor
• Lei
básica para a condução de calor, Lei de Fourier: fluxo
de calor por condução, em um material, é igual ao produto
das grandezas K ; A ; dT/de.
qK = K.A.dT/de
Onde:
qK = fluxo de calor por condução (Kcal/h ou BTU/h).
0
K - condutibilidade térmica do material (Kcal / h.m. C ou BTU /
0 2 2
h.ft. F). A - área da seção através da qual o calor flui. (m ou ft ).
dT/de - razão da variação de temperatura com a distância, na direção
0 0
do fluxo de calor. ( C ou F/ m ou ft).
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Operações Unitárias Transferência de Calor
CONVECÇÃO
19
Operações Unitárias Transferência de Calor
20
Operações Unitárias Transferência de Calor
T1 T2 T3 T1 > T2 > T3
q superfície sólida q
q = h . A . ΔT
Onde:
q = taxa ou fluxo de transferência de calor (Kcal/h ou
0
BTU/h). h = coeficiente de convecção (Kcal/h.m. C ou
0 2 2
BTU/h.ft. F). A = área de troca de calor (m ou ft ).
0 0
ΔT = variação de temperatura na camada do fluido ( C ou F).
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Operações Unitárias Transferência de Calor
0 0
1 BTU = 0,252 Kcal ; 1 ft = 0,304m ; F = 5/9 = 0,56 C
hm = 4.88 hi
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Operações Unitárias Transferência de Calor
TROCADORES DE CALOR
Fluxo em paralelo
T
qe
T
qs
T
fs
Os dois fluidos percorrem o mesmo sentido. Tfe
Na entrada do TC há máxima diferença de
temperatura entre as correntes frias e quentes.
Antes da saída, as correntes quase igualam
suas temperaturas. 25
Operações Unitárias Transferência de Calor
Fluxo em Contra-corrente
T
qe
T
qs
T
fe
T
fe
Fluxo de corrente
cruzada
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Operações Unitárias Transferência de Calor
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Operações Unitárias Transferência de Calor
Trocadores tubulares
• utilizados para fluidos viscosos;
• fluidos com 30 a 40% de sólidos;
• geralmente trabalham em contra-corrente;
• operação contínua.
30
Trocador multitubo Trocador tubo em tubo
32
Operações Unitárias Transferência de Calor
Trocador de placas
• fluxo em paralelo ou contra-corrente.
• usado p/ produtos de baixa viscosidade.
• fluidos de teor de sólidos insolúveis abaixo de 5%.
• alto coeficiente de transferência de calor.
• área de troca de calor muito grande.
• facilidade de limpeza.
33
34
Operações Unitárias Transferência de Calor
35
Operações Unitárias Transferência de Calor
36
Operações Unitárias Transferência de Calor
Q = U . A . ΔT
Onde:
Q fluxo de calor trocado. É a quantidade de calor que se retira ou
fornece a um fluido p/ que se atinja a temperatura desejada;
U coeficiente global de transferência de calor;
A área de troca de calor; grandeza determinada pelo projetista do
equipamento;
T diferencial de temperatura entre os dois fluidos o qual propicia o fluxo
de calor. 37
Operações Unitárias Transferência de Calor
ΔTmaior - ΔTmenor
ΔTm = LMTD =
ln ( ΔT maior / Δt menor )
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Operações Unitárias Transferência de Calor
Q = U . A . ΔTm = U . A . LMTD
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Operações Unitárias Líquidos
Fluídos Pseudoplásticos
Fluídos Dilatantes
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Operações Unitárias Líquidos
Variação da viscosidade
Concentração de sólidos
Natureza do solvente
Tamanho das partículas
Temperatura
Pressão
Modelos Reológicos
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Operações Unitárias Tubulações Industriais
CONCEITOS
Fator K
2 1/3
K = Dp ( ae.ρL (ρp – ρL) / µ )
Onde:
v - velocidade média do fluído
D - longitude característica do fluxo, o diâmetro para o fluxo no
tubo μ - viscosidade dinâmica do fluído
ρ - massa específica do fluído
Fluxo laminar:
-2
Espermatozóides ~ 1 x 10
3
Fluxo de sangue na aorta ~ 1 x 10
Fluxo turbulento:
6
Pessoa nadando ~ 4 x 10
7
Avião ~ 1 x 10
8
Baleia azul ~ 3 x 10 48
Operações Unitárias Tubulações
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Operações Unitárias Tubulações
Tubulações de processo
Tubulações dentro de instalações Tubulações de utilidades
industriais Tubulações de instrumentos
Tubulações de transmissão hidráulica
Tubulações de drenagem
Tubulações
industriais
Tubulações de
trans-porte
Tubulações fora de
instalações industriais
Tubulações de distri-
buição
50
Operações Unitárias Tubulações
Aços-carbono
Aços-liga
Ferrosos Aços inoxidáveis
Ferro fundido
Ferro forjado
Tubos metálicos
Cobre
Latões
Bronzes
Metal monel
Não-ferrosos Cupro-níquel
Níquel
Chumbo
Alumínio
Titânio, Zinco, etc. 51
Operações Unitárias Tubulações
Vidro
Cerâmica
Barro vidrado
Porcelana
Concreto armado
Borrachas
Cimento-amianto, etc.
Chumbo, estanho
Materiais plásticos
Tubos metálicos com revestimento Tubos de aço ou ferro com Borracha, asfalto
contra corrosão revestimento de Vidro
Porcelana
Concreto, etc. 52
Operações Unitárias Tubulações
- verde : água
- branco : vapor
- azul : ar comprimido
- alumínio : combustíveis e inflamáveis gasosos ou fluidos de
baixa viscosidade
- preto : combustíveis e inflamáveis de alta viscosidade
- vermelho : sistema de combate a incêndio
- amarelo : gases em geral
- laranja : ácidos
- lilás : álcalis
- cinza-claro : vácuo
- castanho : outros fluidos não específicos
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Operações Unitárias Tubulações
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÕES
• Acessórios para fazer ligações de tubos
Os diversos meios usados para conectar tubos, servem não
só para ligar as varas de tubos entre si, como também para
ligar os tubos às válvulas, aos diversos acessórios, e a
outros equipamentos.
55
Operações Unitárias Tubulações
56
Operações Unitárias Tubulações
0 0
Curva de 90 Curva de 90 com redução
57
Operações Unitárias Tubulações
58
Operações Unitárias Tubulações
0
Tês de 90
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Operações Unitárias Tubulações
60
Operações Unitárias Tubulações
Válvulas
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Operações Unitárias Tubulações
Vantagens Desvantagens
- permitem a passagem totalmente livre do fluido - não indicadas para operações freqüentes
- são estanques, mesmo para fluidos gasosos - não adequadas a controles de vazão parcial
- possuem ampla gama de tamanho - ocupam grande volume
- aplicam-se em amplas faixas de temperatura e
pressões
- admitem fluxo nos dois sentidos
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Operações Unitárias Tubulações
Válvulas Globo
Vantagens:
permitem controle parcial de fluxo
abertura e fechamento mais rápido do que
as gavetas permitem estanqueamento total
aplicáveis em ampla faixa de temperatura e pressão
fácil manutenção.
Desvantagens
- não admitem fluxo nos dois sentidos
- elevada perda de carga 63
Operações Unitárias Tubulações
Vantagens:
permitem controle preciso dos
fluidos permitem estanqueidade total
manutenção favorecida.
Desvantagens:
-não admite fluxo nos dois sentidos
-- não são indicadas para grandes
volumes
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Operações Unitárias Tubulações
Válvulas Macho
Vantagens:
- abrem-se e fecham-se com
apenas 1/4 de volta
- oferecem mínima resistência
à passagem do fluido
construção simplificada
(apenas uma parte móvel),
robusta e muito durável
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Operações Unitárias Tubulações
Válvula de Esfera
Vantagens:
- abertura e fechamento rápido
- acionamento suave e estanqueidade total
- acesso para manutenção facilitado
- perda de carga reduzida
- aplicáveis em ampla gama de pressões
Desvantagens
- necessidade de anéis de vedação para
permitir torque macio
- tem estanqueidade comprometida, quando
usadas no controle de fluidos com sólidos
em suspensão
- não são recomendadas para o controle de
vazão parcial 67
Operações Unitárias Tubulações
Válvulas de Mangote
Vantagens:
Desvantagens
- Não indicadas para altas
temperaturas e altas pressões.
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Operações Unitárias Tubulações
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Operações Unitárias Tubulações
70
Operações Unitárias Tubulações
71
Operações Unitárias Tubulações
Medidores de Pressão
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Operações Unitárias Tubulações
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Operações Unitárias Tubulações
Manômetros de Diafragma
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Operações Unitárias Tubulações
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Operações Unitárias Tubulações
Medidores de Vazão
Em processamento industriais, torna-se necessário, com freqüência, a
determinação correta da velocidade de escoamento do fluido através de
tubulações, bem como da vazão do fluido.
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Operações Unitárias Tubulações
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Operações Unitárias Tubulações
Exemplo:
Calcular a velocidade média de escoamento de uma solução injetável com
30% de concentração, através de uma tubulação de 2 polegadas de
diâmetro conhecendo-se:
vazão: 20.000 kg/h
0
temperatura de escoamento: 20 C
3
densidade da solução: 1 124 kg/m
Vazão volumétrica
3
Q = 20.000 / 1 124 = 17,79 m /h
A tubulação de duas polegadas tem área de seção transversal
-3 2
A = 2,026 x 10 m
Velocidade média de circulação
3 -3 2
v = (17,79 m /h ) / (2 026 x 10 m ) = 8.782,62 m/h
v = 2,44 m/s 79
Operações Unitárias Tubulações
80
Operações Unitárias Tubulações
81
Operações Unitárias Tubulações
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Operações Unitárias Tubulações
83
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
84
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Tanques
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TANQUE ENCAMISADO
Tanque Misturador COM AGITADOR ANCORA
(Blender)
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Operações Unitárias Tanques e Bombas
Tanques de Processos
Uma prática muito comum em linhas de processamento é a utilização
de tanques de uso múltiplo. Eles podem ser utilizados para misturas,
preparo de culturas industriais, tratamento térmico, formulações,
fermentações, etc.
Por isso esses tanques têm que ser providos de equipamentos tais
como: sensores de nível, temperatura e pH; jaquetas de isolação e, em
alguns casos, agitadores intercambiáveis de finalidade especial. Ítens
como portinhola de inspeção, tubulação de entrada e saída e
equipamentos de higienização são naturalmente componentes comuns
de tais tanques.
O uso de tanques de processo para pasteurização e esterilização em
batelada tem suas vantagens em determinados processos de
fabricação. No entanto, sua utilização é pouco representativa, quando
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comparada com os processos contínuos.
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Agitadores Misturadores
Para cada tarefa particular existe um tipo apropriado de agitador. Os
seguintes fatores dever ser levados em consideração na escolha do
agitador adequado:
-volume ou quantidade do produto que será agitado;
-viscosidade e propriedades reológicas gerais do produto;
-sensibilidade da estrutura do produto, que pode ser afetada pelo
gradiente de velocidade gerado pelo equipamento (esforço mecânico);
-condição final por atingir pelo processo de agitação e o tempo
necessário para atingí-la;
-formato e tamanho do tanque que será utilizado;
-gasto mínimo de energia.
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Operações Unitárias Tanques e Bombas
Posição do agitador
90
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Misturadores Ribbon
Turbo
misturadores
para produção de
emulsões
Misturadores duplo cone 91
Operações Unitárias Tanques e Bombas
pás + turbina
pás + turbina (cowles)
âncora + turbina
âncora + turbina (cowles)
pás com rotações
invertidas âncora interna
pás inclinadas ( inclinações)
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Operações Unitárias Tanques e Bombas
N
Scale-up” de sistemas de agitação B2 2
B1 N1
W
Z 1
1 Z2
D C W2
1 1
T
1 D2 C2
D2 T2 W2 Z2
R= D = T =W = Z T2
1 1 1 1
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Operações Unitárias Tanques e Bombas
1 n D1 n
=N
N2 = N1 R 1 D2
Seleção do expoente “n”:
Critério de igualdade Valor de “n” Escala de agitação
Tempo de agitação 0 -
Movimento superficial ½ 10
Transferência de massa 2/3 6
Suspensão de sólidos ¾ 5
Movimento do líquido 1 3
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Operações Unitárias Tanques e Bombas
Estimativa da potência do motor (HP):
5 3
HP = ( D/394) SgN
HP em hp (horse power)
D em in (polegadas)
N em rpm (rotações por minuto)
Sg = densidade relativa do líquido (sem unidades)
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Operações Unitárias Tanques e Bombas
Exercício:
Um teste de laboratório foi realizado em um equipamento com um
tanque de 12 in de diâmetro. O nível do líquido no tanque foi de
12 in e o volume total da batelada foi de 6 gal. Um agitador do
tipo hélice naval de 4 in trabalhando a 450 rpm foi suficiente
para manter o nível de agitação necessário no tanque. Os
valores típicos das outras variáveis geométricas estão na tabela
abaixo.
Qual o tamanho e a velocidade de trabalho do agitador a ser utilizado
na fabricação, considerando como critérios de “scale-up”: (a) o
tempo de mistura; (b) o movimento da superfície; (c) a
suspensão de sólidos e (d) o movimento do líquido? Calcule a
potência do motor a ser utilizado para operar o agitador do
exemplo acima em cada uma das condições de trabalho.
97
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Bombas
São utilizadas para a movimentação de líquidos,
suspensões e pastas.
• Bombas centrífugas.
• Bombas de descolamento positivo.
Bombas Centrífugas
Mesmo tomando todos os cuidados com a operação e
manutenção, freqüentemente ocorrem falhas no sistema
de bombeamento. Uma das condições mais comuns que
obrigam a substituição de uma bomba no processo, é a
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inabilidade para produzir a vazão ou a carga desejada.
Operações Unitárias Tanques e Bombas
101
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Fazendo uma analogia para melhor compreensão, esta força que age
dentro da bomba é a mesma que mantém a água dentro de um balde,
girando na extremidade de um fio.
103
Operações Unitárias Tanques e Bombas
104
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Bomba de Pistão
É utilizada para atingir altas pressões, como as do
processo de homogeneização até 100 bares.
106
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Bomba de diafragma
Seu funcionamento é relativamente suave, servindo bem para produtos
mecanicamente sensíveis.
As bombas de diafragma são geralmente aplicadas para processo
injeção e dosagem, onde se faz necessário a precisão da dosagem.
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Operações Unitárias Tanques e Bombas
Bomba de Engrenagem
Durante a rotação as duas engrenagens estão girando em sentido
contrário, na câmara de sucção verifica-se uma depressão devido ao
desengrenamento dos dentes. O fluido contido no reservatório é
empurrado pela pressão atmosférica preenche o volume entre a
superfície dos dentes e a carcaça, sendo arrastado por eles até a
câmara de descarga. Na câmara de descarga, ao ocorrer o
engrenamento dos dentes, existe uma redução de volume passando o
fluido a ser expulso pela tubulação de descarga. O deslocamento das
bombas de engrenagens é fixo (constante), não podendo variar durante
a operação.
108
Operações Unitárias Tanques e Bombas
109
Operações Unitárias Tanques e Bombas
110
Bombas Helicoidais
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Bomba Peristáltica
Tem-se mostrado adequada para o transporte de materiais que
contenham partículas sólidas, sem prejuízo para o produto. O
desenvolvimento de materiais adequados para os tubos flexíveis,
por exemplo, neoprene, permitiu que bombas peristálticas venham
tendo seu uso intensificado na indústria farmacêutica e alimentícia.
Elas podem ser facilmente higienizadas, e não há problemas de
selos entre partes em rotação.
111
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Diâmetro da tubulação.
113
Operações Unitárias Tanques e Bombas
Diâmetro da tubulação.
114
Características elétricas
115
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
SEPARAÇÃO MECÂNICA
116
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
• tamanho
• forma
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Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Centrífuga
Sedimentação
Membrana
pressão
semipermeável
Filtração
118
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
SEDIMENTAÇÃO
Principio básico.
119
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Hipóteses:
sólido é esférico, não-poroso e
incompressível fluído é incompressível
aceleração é produzida por um campo uniforme
partícula se move livremente (sem interações com outras partículas)
m é a massa da partícula
u é a velocidade com que a partícula se move
Fe é uma força externa agindo sobre a partícula
Fb é a força de empuxo sobre a partícula
FD é a força de arraste sobre a partícula
m du = Fe - Fb -FD
gc dt
2
m ae m L ae C u A
Fe = g Fb = g FD =
D L p
c P c 2 gc 120
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
• Fluxo turbulento: 3000< Re < 200.000 ou 43,6 < K < 2.360. Aplicar a
lei de Newton
vt = 1,75 ae (P - L) D
P
L
121
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Princípio físico
A velocidade de separação pode ser consideravelmente aumentada,
quando se emprega a força centrífuga. O índice ou constante de
centrifugação é expresso como um múltiplo da aceleração da
gravidade e pode ser determinado pela fórmula seguinte:
2
Z = (2.π.N) . R / g
Onde:
N = número de rotações por minuto (transformar em segundos)
R = raio [m]
g = aceleração da gravidade (9,81 m/s²).
A velocidade se separação em um campo centrífugo é, então, “z
vezes” maior do que no campo gravitacional.
123
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
124
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Centrífuga de discos
A centrífuga do tipo com rotor de discos com vaso sólido opera a
velocidades de 3000 a 20 000 vezes a gravidade e proporciona um
sistema de clarificação contínuo que é satisfatório para materiais com
um conteúdo de sólidos de 1-2% ou menos. É projetada para
separação sólido/líquido ou duas fases líquidas em base contínua. Os
sólidos sedimentam na parede do vaso e são descarregados
manualmente ou automaticamente por aberturas intermitentes do
vaso. A pilha de discos aumenta grandemente a área efetiva de
sedimentação ou clarificação, e as fases líquida e sólida movem-se
para cima ou para baixo na superfície dos discos.
125
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
126
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Centrífuga Tubular
Ciclones
Ciclones são separadores centrífugos de pós, utilizados na indústria
para separar resíduos sólidos do ar de secagem, presentes,
principalmente, em secadores por atomização (spray driers) e
secadores de leite fluidizado. Esses equipamentos de separação
empregam uma resultante entre as forças de arraste, força peso,
centrífuga e inércia para separar partículas.
A geração da força centrífuga necessária para a separação das
partículas sólidas ocorre pela entrada do ar, feita tangencialmente
às paredes do ciclone, porque a carcaça do ciclone é fixa. O gás ou
ar de secagem move-se em uma trajetória espiralada para baixo do
corpo cilindricônico do ciclone, penetrando no centro do ciclone, e,
em seguida flui para o cilindro, coletor, que protubera para a parte
externa do ciclone.
131
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
132
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Filtração
A filtração sólido-líquido, a partir de agora denominada simplesmente
filtração, pode ser definida como a operação unitária na qual o
componente insolúvel de uma suspensão sólido-líquido é separada
do líquido, ao se fazer passar a suspensão através de uma
membrana porosa, que retém as partículas em sua superfície, ou em
seu interior, ou em ambos.
Princípio físico
É interessante que os termos mais comuns do processo de filtração
sejam conceituados, para melhor compreensão do assunto. A
suspensão sólido-líquido é denominada simplesmente “suspensão”,
e o componente líquido que passa através da membrana é chamado
filtrado. A membrana é denominada “meio filtrante”, e os sólidos
separados são denominados torta, por formarem uma camada que
recobre a superfície do meio filtrante, a montante do fluxo. 133
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
138
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Filtro Prensa
140
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
Filtros de manga
141
142
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
* Microfiltração
* Ultrafiltração
* Nanofiltração
* Osmose inversa
145
Operações Unitárias Processos de separação mecânica
• Água ultra pura (USP PW, USP WFI ) para injetáveis e de uso
farmacêutico geral
• Recuperação de reagentes
• Redução de problemas de descarte de processos tais como:
centrifugação, precipitação e filtração convencional.
147
PROCESSO DE REDUÇÃO DE TAMANHO
148
Operações Unitárias Redução de Tamanho
149
Operações Unitárias Redução de Tamanho
Forças compressivas
São utilizadas para o esmagamento grosseiro de materiais duros.
Forças de impacto
Podem ser consideradas como de propósito geral, e são utilizadas
para a moagem grosseira, média e fina de uma grande variedade de
materiais.
Forças de atrito ou cizalhamento
São utilizadas extensivamente em equipamentos para a redução de
tamanho de materiais menos duros, não abrasivos, nas menores
faixas de tamanho de partículas, ou seja, para a moagem fina.
150
Operações Unitárias Redução de Tamanho
• Dureza do material
• Estrutura mecânica da matéria -prima
• Teor de umidade
• Sensibilidade térmica
151
Operações Unitárias Redução de Tamanho
153
Operações Unitárias Redução de Tamanho
156
Operações Unitárias Redução de Tamanho
157
Operações Unitárias Redução de Tamanho
Moinho de disco
moinhos que utilizam forças de cizalhamento para a redução de
tamanho, são muito importantes para processos de moagem fina.
Moinho de disco simples: neste tipo de equipamento, o produto a ser
moído passa através de uma fenda estreita, formada por um disco
corrugado que gira à alta rotação, e a carcaça estacionária do moinho.
Uma intensa ação de cizalhamento resulta na diminuição de tamanho
do produto. O tamanho da fenda é ajustável, dependendo do tamanho
da matéria-prima e das características exigidas do produto final.
Moinho de disco duplo: nesta modificação, a carcaça contém dois
discos giratórios. Os sentidos de rotação são opostos, dando origem à
um grau de cizalhamento bem maior do que o que se obtém com o
moinho de disco simples.
158
Operações Unitárias Redução de Tamanho
Moinho de rolos
159
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
PROCESSO DE SECAGEM
160
Operações Unitárias Secagem
161
Operações Unitárias Secagem
EQUIPAMENTOS DE DESIDRATAÇÃO
162
Operações Unitárias Secagem
Secadores de Bandeja
163
164
Operações Unitárias Secagem
165
Operações Unitárias Secagem
166
Operações Unitárias Secagem
171
Operações Unitárias Secagem
172
Operações Unitárias Secagem
173
Operações Unitárias Secagem
174
Operações Unitárias Secagem
Liofilização
Curva de mudança
de estado
176
Operações Unitárias Secagem
177
Operações Unitárias Secagem
178
Operações Unitárias Secagem
179
Operações Unitárias Secagem
180