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Grupo 4:
Porto Alegre
2023
Sumário
Sumário 2
Introdução 3
Objetivos 4
Material e Métodos 5
Tratamento de Dados 9
Conclusão 17
Referências 19
2
Introdução
Os condutos forçados são aqueles que escoam com a seção transversal totalmente
preenchida pela água e com pressão diferente da atmosférica seja ela maior ou menor
(sucção). Os condutos forçados tem forte influência dos seus elementos geométricos
característicos e das forças de campo atuantes no conduto (diferenças de energia potencial
devido a ação da força da gravidade). Na prática da engenharia civil, os fatores mais
importantes a serem levados em consideração são em relação ao conduto: diámetro interno e
rugosidade; e em relação ao escoamento: vazão, velocidade do escoamento, viscosidade
cinemática do fluido e a perda de carga.
3
Objetivos
4
Material e Métodos
Para criar o escoamento dentro do conduto, foi acoplado a um tonel de 200 L uma
mangueira de 1,8 metros. Dessa forma há um reservatório que alimenta a tubulação
constantemente, evitando grandes alterações do perfil de velocidades, além de garantir que,
no ponto inicial, haja apenas a parcela de energia potencial da equação de bernoulli, já que se
trata de um reservatório a superfície livre (taquicarga e altura piezométrica nulas.)
À mangueira é conectada uma série de tubulações de 0,61 metros que são interligadas
através de conexões “T”. Essas conexões têm essa geometria pois em uma de suas saídas é
acoplada uma mangueira que leva até um quadro de piezômetros. Dessa forma é possível
medir a pressão dentro do conduto em cada um desses pontos.
5
Para realizar o procedimento foram utilizados os seguintes materiais:
6
Fig. 6: 06 tês de PVC de 25 mm Fig. 7: 02 registros gaveta de 25 mm
7
Fig. 12: 01 paquímetro
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Tratamento de Dados
ρ = 1000 × 𝑑 (II)
3
É obtido o valor ρ = 997, 5125 𝑘𝑔/𝑚
1,78 × 10 2 (III)
ν = 1+0,0337 × 𝑇 + 0,000221 × 𝑇
−7 2
É obtido o valor ν = 9, 29991 × 10 𝑚 /𝑠
Para o cálculo da vazão mássica do conduto, entra-se com o valor da massa e tempo
coletados na equação 4:
9
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎
�𝑚 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 (IV)
A velocidade média do conduto pode ser calculada através da razão entre a vazão
volumétrica e a área da seção transversal do conduto. Essa velocidade, no entanto, é um
parâmetro de cálculo para simplificar as equações utilizadas a seguir. Portanto, ela não deve
ser considerada como a velocidade real do escoamento. Isso se dá pois os escoamentos
ocorrem através de um perfil de velocidades, em que há uma variação das velocidades ao
longo do desenvolvimento do raio da seção transversal. Além disso, a variação de velocidade
ocorre também no sentido do desenvolvimento do eixo da tubulação, de forma que, tem sua
estabilização apenas após completo o desenvolvimento da camada limite, atingindo um perfil
completamente desenvolvido. O encontro das camadas limite acontece, quando se há o
desenvolvimento de, pelo menos, dez vezes o diâmetro do conduto (Zona III da figura 13).
Porém, considera-se um escoamento plenamente desenvolvido a partir de quarenta vezes o
diâmetro da tubulação (Zona IV da figura 13).
10
Finalmente, pode-se calcular a velocidade média através da equação 6:
𝑄
𝑉 = (VI)
�
2
Em que a área da seção é dada por π×𝐷
𝐴 = 4
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2) Focando o trecho do conduto com piezômetros
Uma vez de posse desses dados, basta apenas somar o último termo da soma de
Bernoulli, a taquicarga. Essa é única para todos os pontos do conduto, já que se utiliza a
aproximação da velocidade média estabelecida previamente neste trabalho.
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P4 129,0000 1,6505 130,6505
P5 125,5924 1,6505 127,2430
P6 121,8603 1,6505 123,5109
13
singularidades não pode ser estimado, por isso, as descontinuidades não foram representadas.
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3) Focando a extensão total do conduto
𝐻1 = 𝐻2 + ℎ𝑝 (VIII)
2
2
𝑝 𝑝
𝑧 + + 𝑣 =𝑧 + + 𝑣 + ℎ𝑝
γ 2𝑔 γ 2𝑔
2
0,5689
1, 72 + 0 + 0 = 0, 8 + 0 + +
2×9,806
ℎ𝑝 = 0, 9034 𝑚
Para calcular o valor do fator de perda de carga linear, pode-se utilizar a equação de
Colebrook-White que está representada na equação 9. Foi considerado para este conduto uma
rugosidade de 0,06 mm.
1 𝑒 2,51 −2
𝑓 = [𝑙𝑜𝑔( + )] (IX)
4 3,71𝐷 𝑅𝑓
De posse do fator de perda de carga linear, pode-se calcular a perda de carga linear
através da equação de Darcy-Weisbach (10), já que o diâmetro e a rugosidade são constantes.
Além disso, o comprimento total da tubulação é de 6,53 metros já que somou-se: 1, 8 + 6 ×
(0, 61) + 0, 65 + 0, 15 + 0, 27
2
𝐿
ℎ𝑝𝑙 = 𝑓 × × 𝑣 (X)
𝐷 2𝑔
Finalmente, a perda de carga linear unitária (J) é calculada pela razão da perda de
carga linear pelo comprimento total do conduto (equação 11).
ℎ𝑝
𝐽 = (XI)
�
Para se obter a parcela singular da perda de carga, pode-se subtrair da perda de carga
total obtida pela soma de Bernoulli, a perda de carga linear obtida através da equação 10.
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𝐻𝑃𝑡 = 𝐻𝑃𝑙 + 𝐻𝑃𝑠 (XII)
O valor de perda de carga singular é cerca de 4,5 vezes maior que o de perda de
carga linear. Isso é esperado visto que o sistema apresenta várias singularidades. É notável
portanto, a importância de se obter a perda de carga linear separadamente da soma de
Bernoulli, por meio das equações de Colebrook-White e Darcy-Weisbach.
1) A saída do reservatório;
2) O registro gaveta na saída do reservatório;
3) A curva que liga a mangueira aos condutos de interesse;
4) Os seis ‘tês’ entre condutos que ligam as mangueiras dos piezômetros;
5) A curva antes do registro final da tubulação;
6) O registro final da tubulação.
2
𝑣
𝐻𝑃𝑠 = 𝐾𝑠 × (XIII)
2𝑔
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Conclusão
O ramo de estudos experimentais na engenharia é de extrema importância. É possível,
através da coleta e tratamento de dados, aplicar os conceitos teóricos e principalmente
consolidar os estudos desenvolvidos. É possível, através deste experimento, compreender de
melhor forma ordens de grandeza envolvidas no estudo de condutos, assim como as unidades
que as representam.
O experimento relatado neste trabalho pode simular uma situação presente nas
atividades rotineiras de um engenheiro, seja ele civil, hídrico ou ambiental. O estudo de
reservatórios e condutos é fundamental para a formação desses. Cabe ao profissional a
capacidade de confeccionar os valores de demanda, segurança, durabilidade e economia
envolvidos nas instalações, assim como a correta interpretação dos resultados obtidos.
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Anexo I - Resumo dos Resultados Analíticos
𝑓 0,03340 (IX)
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Referências
BORGES, A.L.O. Apostila Mecânica dos Fluidos e Hidráulica - (IPH01102) -
2022/1. Porto Alegre, 2008.
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