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Itajubá – MG
2023
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MAYCON EDUARDO GONÇALVES GABRIEL - 2020019030
Itajubá – MG
2023
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVOS 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS 5
3.1 Materiais 5
3.2 Metodologia 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 9
4.1 Resultados 9
4.2 Discussões 13
5. CONCLUSÃO 15
6. REFERÊNCIAS 17
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1. INTRODUÇÃO
Assim, com base nesses dados, é possível determinar a vazão em um canal aberto,
permitindo a adequação do dimensionamento de estruturas hidráulicas, controle de
inundações e gerenciamento de recursos hídricos. Neste sentido, a compreensão dos
conceitos e métodos utilizados para a obtenção da curva de descarga é essencial para o
desenvolvimento de projetos na área de engenharia hidráulica, destacando ações como o
dimensionamento e controle de sistemas de escoamento hidráulico, projetos de barragens,
estações de tratamento de água e redes de esgoto.
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2. OBJETIVOS
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Materiais
• Válvula de gaveta;
• Piezômetro
3.2 Métodos
Dessa forma é importante destacar que nesse dia não houve realização do ensaio,
onde a turma como um todo não pode assistir e aferir nenhuma aferição de nenhum dado.
Em virtude disso os alunos foram instruídos a pegar dados de outra turma para realização
do relatório, sendo pego portanto, os dados de outra turma..
Ainda sim, como explicação do seguinte ensaio podemos dizer que o mesmo
funciona do seguinte modo. Tal ensaio é realizado no Laboratório Hidromecânico de
Pequenas Centrais Hidrelétricas (LHPCH) bancada de Laboratório Hidromecânico
Didático Científico (LHDC) (Figura 1), seu procedimento consiste em conferir o nível da
soleira do fundo, sendo para tanto medido sua largura.
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Figura 1 - Bancada de Laboratório Hidromecânico Didático Científico (LHDC)
Por fim, com a premissa de se desligar a válvula de gaveta e dar fim ao ensaio,
logo em seguida, é feita diferentes leituras do piezômetro (Figura 2), além de também
leituras estimadas no manômetros para h3 e h4 (Figura 3), dando dessa forma fim ao
ensaio realizado e dando início a fase de cálculos.
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Figura 3 – Manômetro usado para leitura
Ato contínuo é importante destacar que para realização dos cálculos advindos
desse ensaio, fez-se o uso de algumas equações. Tais equações podem ser vistas logo
abaixo e tem a finalidade de calcular os seguintes parâmetros:
𝟐
𝑸= 𝑪𝒅 √𝟐𝒈 𝑳𝒉𝟑/𝟐 (𝟏)
𝟑
Onde:
Q - Vazão (m³/s);
𝑸 = 𝑪𝑳𝒉𝟑/𝟐 (𝟐)
Onde:
7
𝟐
𝑪= 𝑪 √𝟐𝒈 (𝟑)
𝟑 𝒅
Analogamente para o cálculo da vazão no tubo venturi, emprega-se a seguinte
equação:
𝑪
𝑪𝒅 = (𝟓)
𝟐
𝟑 ⋅ √𝟐𝒈
• Bazin (1889):
𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 𝒉 𝟐
𝑪𝒅 = (𝟎, 𝟔𝟎𝟕𝟓 + ) ⋅ [𝟏 + 𝟎, 𝟓𝟓 ⋅ ( ) ] (𝟔)
𝒉 𝒉+𝑷
Onde:
P – Altura da Soleira P.
• Rehbock (1929):
𝟑
𝒉 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟏 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟏 𝟐
𝑪𝒅 = [𝟎, 𝟔𝟎𝟑𝟓 + 𝟎, 𝟎𝟖𝟏𝟑 ⋅ ( )] ⋅ [𝟏 + ] (𝟕)
𝑷 𝒉
Onde:
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h - Carga sobre o vertedor;
P – Altura da Soleira P.
• Francis ( 1905):
𝒉 𝟐
𝑪𝒅 = 𝟎, 𝟔𝟏𝟓 ⋅ [ 𝟏 + 𝟎, 𝟐𝟔 ⋅ ( ) ] (𝟖)
𝒉+𝑷
Onde:
P – Altura da Soleira P.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 RESULTADOS
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sendo denominada portanto equação (5) que foi reescrita para esse fim. Tais dados podem
ser vistos logo abaixo na (Tabela 2).
Tal equação pode ser vista logo abaixo sendo a equação (9).
𝑸 = 𝟏, 𝟓𝟗 ⋅ 𝑳 ⋅ 𝒉𝟑/𝟐
Onde:
Gráfico 1 - Q = f (h)
0,25
Lâmina do vertedor h (m)
y = 2,0685x + 0,0513
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100
Q Venturi (m3/s)
Fonte: do autor, 2023.
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Sem demora dando procedimento aos cálculos do experimento, em seguida foi
possível determinar o coeficiente de descarga Cd através de diferentes equações teóricas,
sendo elas a de Bazin equação (5), Rehbock (1929) equação (6) e Francis ( 1905) equação
(7). Tais dados podem ser vistos logo abaixo na (Tabela 3).
Por fim, buscando calcular o coeficiente C, foi empregado para esse fim a equação
(3), para tando é de-se ressaltar que foi usado a aceleração da gravidade como sendo igual
há 9,81 (m²/s). Tais valores calculados podem ser vistos logo abaixo na (Tabela 4).
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Gráfico 2 - Vazão x Coeficiente C
2,50
2,00
1,50
Coeficiente C
1,00
0,50
0,00
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120
Q Venturi (m3/s)
Coeficiente C Venturi Coeficiente C Bazin Coeficiente C Francis Coeficiente C Rehbock
Também foi possível elaborar outro gráfico denominado Vazão x Coeficiente Cd.
Esse gráfico foi elaborado com intuito de comparar os valores estimados para os
resultados do Coeficiente de Cd Venturi, com os valores obtidos na determinação do
coeficiente Cd por equações teóricas (Coeficientes de Cd Bazin, Cd Francis e Cd
Rehbock). Tal gráfico pode ser visto logo abaixo, sendo intitulado (Gráfico 3).
0,70
0,60
0,50
Coeficiente Cd
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120
Q Venturi (m3/s)
Coeficiente Cd Venturi Coeficiente Cd Bazin Coeficiente Cd Francis Coeficiente Cd Rehbock
Ato contínuo foi possível elaborar duas novas tabelas, com a finalidade de estimar
os erros percentuais (%) decorrentes do cálculo dos Coeficiente C e Cd, tais tabelas
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podem ser vistas logo abaixo sendo denominadas (Tabelas 5 e 6) respectivamente.
Tabela 5 – Erro % de C
Tabela 6 – Erro % de Cd
4.2 DISCUSSÕES
Após elaboração dos presentes cálculos e dos gráficos plotados, podemos notar
que os resultados encontrados para a equação de descarga e seu gráfico foram feitos
corretamente, todavia o Coeficiente C Francis, Coeficiente C Rehbock e Coeficiente C
Bazin apresentaram uma certa linearidade retilínea, tendo resultados quase constantes ao
longo do experimento, onde seus resultados aumentam de maneira gradativa, conforme
aumentamos a vazão, assim analogamente conforme diminuímos a vazão temos também
uma diminuição dos resultados calculados, para os três coeficientes teóricos
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Analogamente o mesmo pode ser dito para os resultados calculados em Cd que
também apresentam resultados para os coeficientes Cd teóricos bastante lineares e
constantes, sendo também retilíneos, enquanto que por sua vez o Coeficiente Cd Venturi
apresenta uma linearidade crescente
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5. CONCLUSÃO
Dessa forma, uma vez que houve erro nas medições dos aspectos referentes aos
de Lâmina do vertedor e Venturi Δh, isso fez com que o erro se propagasse para os
devidos cálculos atrelados a esses fatores, ou seja interferido em todos os cálculos
referentes a tabela 2, 3 e 4.
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comprovado através das Tabelas 5 e 6, podemos dizer que seus resultados de certa forma,
mesmo que calculados corretamente não estão de acordo com o esperado.
Por fim também podemos concluir, que mesmo apesar das discrepâncias de
medições e do erro cometido, todavia podemos dizer que o conteúdo aprendido e estudado
referente a essa prática é de grande contribuição aos alunos, sendo uma temática bastante
importante no ramo da engenharia.
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6. REFERÊNCIAS
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