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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI

INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS - IRN


LABORATÓRIO HIDROMECÂNICO DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS – LHPCH

RELATÓRIO: HIDRÁULICA PRÁTICA III

ENSAIO DE ROTAÇÃO CONSTANTE DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

Data de realização: 09/05/2023


Data de Entrega: 23/05/2023

Maycon Eduardo Gonçalves Gabriel - 2020019030

Itajubá/MG

2023

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI
INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS - IRN
LABORATÓRIO HIDROMECÂNICO DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS - LHPCH

RELATÓRIO: HIDRÁULICA PRÁTICA III

ENSAIO DE ROTAÇÃO CONSTANTE DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

Relatório Prático apresentado como requisito


parcial para avaliação na disciplina de Hidráulica
Prática (HID006.2), da Universidade Federal de
Itajubá, sob orientação do Prof. Oswaldo Honorato
de Souza Junior.

Itajubá/MG
2023

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS 5
3.1 Materiais 5
3.2 Métodos 5
4. RESULTADOS 12
5. CONCLUSÃO 16
6. REFERÊNCIAS 17

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1. INTRODUÇÃO

A realização de testes de desempenho em bombas centrífugas é essencial para avaliar a


eficiência do equipamento e sua capacidade de fornecer o fluxo e a pressão necessários para as
aplicações específicas. Entre esses testes, o ensaio de rotação constante se destaca como um dos
mais importantes e úteis para os profissionais que atuam em projetos e manutenção de sistemas de
bombeamento.

Através do ensaio de rotação constante de uma bomba centrífuga é possível determinar a


relação entre o fluxo e a pressão da bomba em diferentes pontos de operação, bem como a potência
requerida para a sua operação. Além disso, esse teste também pode ajudar a identificar grandezas
fundamentais como potência elétrica, eficiência e curva característica da bomba, bem como de
também identificar anomalias no equipamento que podem afetar negativamente seu desempenho,
permitindo que ajustes e reparos sejam feitos para garantir o máximo rendimento e durabilidade
do equipamento.

Para a realização do ensaio de rotação constante, é necessário ter um conhecimento


profundo das características da bomba e do sistema de tubulação ao qual ela está conectada.
Também é importante realizar a medição precisa do fluxo e da pressão em diferentes pontos do
sistema, bem como a potência consumida pela bomba durante o teste. Com essas informações, é
possível avaliar de forma precisa o desempenho da bomba e determinar se as condições de
operação estão dentro dos parâmetros desejados.

Ato contínuo, o ensaio de rotação constante de uma bomba centrífuga é uma ferramenta
essencial para garantir o máximo desempenho e confiabilidade do equipamento em uma ampla
variedade de aplicações industriais e comerciais. Por isso, é importante contar com profissionais
especializados e equipamentos de medição de alta qualidade para garantir a precisão e
confiabilidade dos resultados obtidos durante o teste.

Com base nessas informações, é possível avaliar o grau de eficiência da bomba e otimizar
o seu desempenho para atender melhor às necessidades do processo industrial. Ah vista disso neste
relatório, vamos abordar de forma detalhada o ensaio de rotação constante de uma bomba
centrífuga e discutir os aspectos mais relevantes relacionados a essa técnica, mostrando e
discutindo todos os itens previamente calculados logo abaixo.

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2. OBJETIVOS

• Fazer análises sobre os seguintes diagramas: Altura efetiva versus Vazão, Potência de Eixo,
Potência Hidráulica e Potência Elétrica versus Vazão e Rendimento Total e do Grupo versus
Vazão.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

• Quadro de comando;

• Tubo de Venturi;

• Manômetro de água invertido;

• Manômetro de mercúrio em U;

• Motor elétrico com rotação constante de 1200 rpm;

• Acoplamento hidrocinético;

• Bomba Hidráulica;

• Densímetro;

• Trena.

3.2 Métodos

Para a realização do ensaio de rotação constante de uma bomba centrífuga, primeiramente fez-
se necessário preparar a bancada de ensaio (Figura 1). Para tanto num primeiro momento todos os
todos os alunos presentes no vigente dia 09/05/2023 foram a princípio instruídos pelo professor
Oswaldo e pelo técnico Thiago a respeito do funcionamento do ensaio e das etapas do procedimento
que seriam posteriormente realizadas.

Ah vista disso é de se dizer que a bancada de ensaio estudada se encontrava no Laboratório


Hidromecânico de Pequenas Centrais Hidrelétricas (LHPCH), sendo composta por um motor elétrico
com rotação constante, que aciona um acoplamento hidrocinético que, por sua vez, aciona a bomba hidráulica
(Figura 1). Dessa maneira, com o início da prática proposta, buscou-se seguir os seguintes passos a
fim de se cumprir com os objetivos mensurados no item 2.

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Figura 1 – Bancada de Ensaio do Conjunto Motor-Hidrocinético-Bomba

Fonte: Disponibilizado pelo professor, 2023.

• Abriu-se as válvulas B.2 e D.2;

• Fechamento das válvulas G.4 e L.5;

• Acionou-se o conjunto motor-bomba;

• Abriu-se a válvula gaveta H.2 e retirou o ar dos manômetros de coluna C.6;

• Variou-se a abertura da válvula gaveta H.2, partindo da máxima abertura até a mínima;

• Buscou-se manter-se a rotação constante em torno de 1200 rpm através das botoeiras;

• Anotou-se os valores de L1, L4, R1, R4, hv e Pel, para cada grau de abertura da válvula gaveta.

Ato contínuo, tendo em vista quem alguns dados foram previamente ofertados aos alunos
(Tabela 1), , após a realização de cada medição vigente, foi possível preencher a devida tabela que
foi entregue para cada aluno. Tais anotações podem ser vistas na (Tabela 2 no item 4 Resultados)
e constam dados que servirão posteriormente para cálculos e comparações futuras (Tabelas 3 e 4).

Para realização dos cálculos advindos desse ensaio fez se o uso de algumas equações, tais
equações podem ser vistas logo abaixo e tem a finalidade de calcular os seguintes parâmetros:

A) Vazão:
A vazão do sistema foi medida através do vertedor retangular de parede fina do canal de
fuga da bancada.
𝑄 = 0,083257 ∙ √Δh𝑣𝑒𝑛𝑡𝑢𝑟𝑖
Onde:
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• Q – Vazão no vertedor – (m3/s);
• ∆hventuri – Diferença de nível do manômetro referente ao tudo de Venturi.

B) Velocidade nos pontos C1 e C3:

4∙𝑄 4∙𝑄
𝐶1 = e 𝐶4 =
𝜋∙𝐷12𝑖𝑛𝑡 𝜋∙𝐷32𝑖𝑛𝑡
Onde:

• Q – Vazão no vertedor – (m3/s);


• C1 – Velocidade média na entrada da bomba (tubo de sucção) – (m/s);
• C4 – Velocidade média na saída da bomba – (m/s);
• 𝐷1𝑖𝑛𝑡 – Diâmetro interno no ponto 1 previamente fornecido = 0,2 m;
• 𝐷3𝑖𝑛𝑡 – Diâmetro interno no ponto 4 previamente fornecido = 0,15 m.

C) Pressões no Ponto 1 e 4:

Para a obtenção desse parâmetro fez-se necessário obter as pressões relativas aos pontos 1
e 4. Para tanto foi necessário realizar a manometria do sistema para os dois referentes pontos.

Para ponto P1:

𝑝1
+ ℎ1 ∙ 𝛾𝐻2𝑂 − ℎ2 ∙ 𝛾𝐻2𝑂 − 𝐿1 ∙ 𝐻2𝑂 + 𝐿1 ∙ 𝐻𝑔 − 𝑅1 ∙ 𝛾𝐻𝑔 − 𝑅 ′1 𝛾𝐻2𝑂 = 0 ∶ (𝜌𝑔)
γ

− ℎ1 ∙ 𝛾𝐻2𝑂 + ℎ2 ∙ 𝛾𝐻2𝑂 + 𝐿1 ∙ 𝐻2𝑂 − 𝐿1 ∙ 𝐻𝑔 + 𝑅1 ∙ 𝛾𝐻𝑔 + 𝑅 ′1 𝛾𝐻2𝑂


𝑝1 =
𝛾𝐻2𝑂

𝑝1 = −ℎ1 + ℎ2 + 𝐿1 − 13,6 ∙ 𝐿1 + 𝑅1 ∙ 13,6 + 𝑅 ′1

𝑝1 = −ℎ1 + ℎ2 − 12,6𝐿1 + 13,6𝑅1 + 𝑅 ′1

Para ponto P4:

𝑉4 ∙ 𝛾𝐻2𝑂 + ℎ4 ∙ 𝛾𝐻2𝑂 − 𝐿4 ∙ 𝐻2𝑂 − 𝐿4 ∙ 𝐻𝑔 − 𝑅4 ∙ 𝛾𝐻𝑔 + 𝑅 ′ 4 𝛾𝐻2𝑂


𝑝4 =
𝛾𝐻2𝑂

𝑝4 = −𝑉4 + ℎ4 + 𝐿4 − 13,6 ∙ 𝐿4 + 𝑅4 ∙ 13,6 + 𝑅 ′ 4

𝑝4 = − 𝑉4 + ℎ4 − 12,6𝐿4 + 13,6𝑅4 + 𝑅 ′ 4

Onde:

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• L1, L1’, L4’, R1, R4, R4’ – São alturas de coluna de mercúrio e coluna de água, mensurados
de acordo com a Figura 1.

• V4 – Diferença de altura entre o eixo da tubulação e o manômetro, sendo fixo = 1,665 m

• ρ – Massa específica da água (ρ = 1000 kg/m³);

• ρm – Massa específica do mercúrio (ρm = 13600 kg/m³);

• g – Aceleração da gravidade (g = 9,81m/s²);

• (h2 – h1) – Diferença de altura entre o eixo da tubulação e o manômetro.

D) Perdas nas tubulações e nos acessórios entre os pontos 1 e 3:

Para determinação desse parâmetro primeiramente se faz necessário o cálculo do número


que Reynolds para os pontos 1 e 3, esse pode ser calculado a partir da seguinte equação.

𝑉∙𝐷
𝑅𝑒𝑦 =
𝑣
Onde:

• Re – Reynolds;

• V – Velocidade;

• 𝐷1𝑖𝑛𝑡 – Diâmetro interno no ponto 1 previamente fornecido = 0,2 m;

• 𝐷3𝑖𝑛𝑡 – Diâmetro interno no ponto 4 previamente fornecido = 0,15 m.

• 𝑣 – Velocidade Cinemática da água = 10-6 m2/s.

Posteriormente o próximo passo foi o de calcular o fator de atrito f, para tanto através de
pesquisa e levantamento bibliográfico, fez se necessário a determinação da rugosidade do material
Aço Inox, sendo essa obtida através da (Figura 2) abaixo.

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Figura 2 -Valores da rugosidade absoluta equivalente

Fonte: www.researchgate.net/figure/Figura-113-Diagrama-de-Moody-Rouse_fig1_343858524.

Fator de atrito f:

0,125
8 6 −16
64 Ɛ 5,74 2500
f = {( ) + 9,5 ∙ [𝑙𝑛 ( + ) − ( ) ] }
𝑅𝑒𝑦 3,7 ∙ 𝐷 𝑅𝑒𝑦 0,9 𝑅𝑒𝑦

Onde:

• f – fator de atrito;

• Rey – Número de Reynolds;

• 𝐷1𝑖𝑛𝑡 𝑒 𝐷3𝑖𝑛𝑡 – Diâmetro interno do duto;

• Ɛ – Rugosidade: essa rugosidade do material Aço Inox é determinada através de pesquisa,


sendo obtida através de informações previas obtidas do Site Research Gate, sendo igual
há 0,002 mm ou 2 x 10-6 m.

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Perda de carga distribuída pode ser calculada pela fórmula universal de perda de
carga.
𝐿 ∙ 𝑣2
Δh = 𝑓 ∙
𝐷∙2∙𝑔
Onde:

h – perda de carga de 1-2 e 3-4;

f – fator de atrito;

L – Comprimento do duto;

v – Velocidade do fluido no escoamento;

g – Aceleração da gravidade = 9,785 [m/s2].

Perdas nas tubulações e acessórios entre os pontos 1 e 2, 3 e 4 (Perdas trecho x1 + x4


e difusor): Para tanto é importante destacar que as perdas no trecho foram disponibilizadas
previamente pelo professor.

ℎ𝑝 = 𝑓 ∙ 𝑄 2

Onde:

• ℎ𝑝1−2 𝑒 ℎ𝑝3−4 − Perdas nas tubulações e acessórios entre os pontos;

• f – fator de atrito;

• Q – Vazão no vertedor – (m3/s).

ℎ𝑝 = ℎ𝑝1−2 + ℎ𝑝3−4

Onde:

• ℎ𝑝 − Perdas nas tubulações e acessórios entre os pontos;

• ℎ𝑝1−2 𝑒 ℎ𝑝3−4 − Perdas nas tubulações e acessórios entre os pontos 1 e 2;

• ℎ𝑝3−4 − Perdas nas tubulações e acessórios entre os pontos 3 e 4.

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E) Altura de elevação:
𝑝
Uma vez que se pode estimar as pressões nos pontos 2 e 3, calculou-se a altura de
𝜌𝑔
elevação pela fórmula:
𝑝3 𝑝2 𝐶32 − 𝐶12
𝐻𝑒 = ( − ) + ( ) + 𝑧′
𝛾 𝛾 2∙𝑔

Onde:

• 𝐻𝑒 − Altura de elevação – (m);

• Z’ – Distância vertical entre os pontos 1 e 3 em metros;

• C1 e C3 – Velocidade nos pontos 1 e 3 – (m/s);

• g – Aceleração da Gravidade = 9,81 (m/s2).

F) Potência Hidráulica
𝑃ℎ = 𝜌 . 𝑔 . 𝑄 . 𝐻𝑒 . 10−3
Onde:

• 𝑷𝒉 − Potencia Hidráulica;

• ρ (kg/m³) – Massa específica da água = 103kg/m³;

• g (m/s²) – Aceleração da gravidade = 9,81 (m/s2);

• He (m) – Altura de elevação;

• Q (m³/s) – Vazão.

G) Rendimento Global:
𝑃ℎ
𝜂𝑔 =
𝑃𝑒𝑙
Onde:

• 𝜂𝑔 − Rendimento Global;

• Pel (kW) – Potência elétrica (lida no Wattímetro);

• Ph (kW) – Potência Hidráulica.

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H) Rendimento do Grupo Hidrocinético – bomba:
𝜂𝑔
𝜂ℎ𝑏 =
𝜂𝑒𝑙
Onde:

• ɳhb – Rendimento do Hidrocinético – bomba;

• ɳg – Rendimento Global;

• ɳel – Rendimento elétrico retirado do da curva do motor = 85%.

I) Rendimento total da bomba:


𝜂ℎ𝑏
𝜂𝑡 =
𝜂ℎ𝑐
Onde:

• ɳt – Rendimento total da bomba;

• ɳhb – Rendimento do Hidrocinético – bomba;

• ɳhc – rendimento do Hidrocinético, tirado da curva do motor = 93%.

J) Potência de eixo da bomba


𝑃𝑒𝑏 = 𝜂𝑒𝑙 𝜂ℎ𝑐 𝑃𝑒𝑙
Onde:

• Peb – potência de eixo da bomba – (kW);

• ɳel – rendimento elétrico (retirado do ensaio do gerador);

• ɳhc – rendimento do Hidrocinético, tirado da curva do motor;

• Pel – potência elétrica (lida no Wattímetro) – (kW).

Tabela 1 – Quadro de grandezas lidas


R4’
D1=D2=D4 (m) 0,2 (m) 0,407 X1 (m) 0,7 X3 (m) 0,25 g (m/s2) 9,81
D3 (m) 0,15 L1’ (m) 0,326 X4 (m) 0,782 h1 (m) 0,795 𝑣 cinemática (m) 10-6
Rendimento
A1=A2=A4 (m) 0,03142 V4 (m) 1,665 ρ (kg/m3) 1000 h2 (m) 0,195 elétrico 0,85
rendimento do
A3 (m) 0,01767 h3 (m) 0,633 ρm (kg/m3) 13600 z1 =z2 (m) 0,418 Hidrocinético 0,93

Ɛ (m) 2 x10-6
Fonte: Disponibilizado pelo professor, 2023.
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4. RESULTADOS

A partir das equações acima no item 3.2 pode-se elaborar as seguintes (Tabelas 2, 3, e 4).

Tabela 2 – Dados estimados em laboratório com vazão e velocidade calculadas


Δh
R1 Vazão C1 C3
Número L1 [m] L4 [m] R4 [m] venturi Pel ηel ηhc
[m] [m³/s] [m/s] [m/s]
[m]
1 0,5310 0,363 0,865 1,199 1,500 0,102 18,90 93% 85% 3,25 5,77
2 0,5280 0,366 0,85 1,215 1,387 0,098 18,95 93% 85% 3,12 5,55
3 0,5230 0,373 0,84 1,225 1,367 0,097 19,03 93% 85% 3,10 5,51
4 0,5180 0,376 0,817 1,246 1,298 0,095 19,05 93% 85% 3,02 5,37
5 0,5140 0,379 0,795 1,269 1,223 0,092 18,85 93% 85% 2,93 5,21
6 0,5100 0,383 0,778 1,285 1,176 0,090 18,87 93% 85% 2,87 5,11
7 0,5310 0,363 0,756 1,298 1,110 0,088 18,82 93% 85% 2,79 4,96
8 0,5280 0,366 0,728 1,336 1,059 0,086 18,80 93% 85% 2,73 4,85
9 0,5230 0,373 0,667 1,368 0,819 0,075 18,30 93% 85% 2,40 4,26
10 0,5180 0,376 0,666 1,399 0,780 0,074 18,05 93% 85% 2,34 4,16
11 0,5140 0,379 0,647 1,418 0,694 0,069 17,87 93% 85% 2,21 3,92
12 0,5100 0,383 0,625 1,437 0,597 0,064 17,25 93% 85% 2,05 3,64
13 0,5060 0,387 0,604 1,46 0,514 0,060 16,70 93% 85% 1,90 3,38
14 0,5030 0,391 0,582 1,479 0,417 0,054 16,22 93% 85% 1,71 3,04
15 0,4980 0,395 0,565 1,499 0,326 0,048 15,33 93% 85% 1,51 2,69
Fonte: Elaborado pelo autor, 2023.

Tabela 3 – Dados calculados buscando definir as perdas de carga


Δh 1-2 Δh 3-4
hp1-2 hp3-4 hp
Número P1/Ƴ P4/Ƴ Rey1-2 Rey3-4 f1-2 f3-4 (Distribuída) (Distribuída) P2/Ƴ] P3/Ƴ
[m] [m] (m)
[m/s] [m/s]
1 -1,05 4,34 649152 865536 0,01268 0,01219 0,024 0,108 -1,07 4,45 0,000132 0,000127 0,00026
2 -0,97 4,75 624222 832296 0,01277 0,01226 0,022 0,100 -0,99 4,85 0,000123 0,000118 0,00024
3 -0,81 5,01 619705 826274 0,01278 0,01227 0,022 0,099 -0,84 5,11 0,000121 0,000116 0,00024
4 -0,71 5,59 603863 805150 0,01284 0,01232 0,021 0,094 -0,73 5,68 0,000115 0,000111 0,00023
5 -0,62 6,18 586157 781543 0,01290 0,01238 0,020 0,089 -0,64 6,27 0,000109 0,000105 0,00021
6 -0,51 6,61 574784 766378 0,01294 0,01242 0,019 0,086 -0,53 6,70 0,000105 0,000101 0,00021
7 -1,05 7,06 558422 744562 0,01300 0,01247 0,018 0,082 -1,07 7,15 0,000100 0,000096 0,00020
8 -0,97 7,93 545442 727256 0,01305 0,01252 0,017 0,078 -0,99 8,01 0,000096 0,000092 0,00019
9 -0,81 9,14 479670 639560 0,01334 0,01278 0,014 0,062 -0,83 9,20 0,000076 0,000073 0,00015
10 -0,71 9,57 468110 624147 0,01340 0,01283 0,013 0,059 -0,72 9,630,000072 0,000069 0,00014
11 -0,62 10,07 441551 588734 0,01353 0,01295 0,012 0,053 -0,63 10,12 0,000065 0,000062 0,00013
12 -0,51 10,61 409532 546043 0,01371 0,01311 0,010 0,046 -0,52 10,65 0,000057 0,000054 0,00011
13 -0,41 11,18 379999 506665 0,01389 0,01327 0,009 0,040 -0,42 11,22 0,000049 0,000047 0,00010
14 -0,32 11,72 342270 456360 0,01415 0,01350 0,007 0,033 -0,32 11,75 0,000041 0,000039 0,00008
15 -0,20 12,20 302628 403505 0,01446 0,01379 0,006 0,027 -0,21 12,23 0,000033 0,000031 0,00006
Fonte: Elaborado pelo autor, 2023.

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Tabela 4 – Resultados estimados para as potências e rendimentos

Número He (m) Ph (kW) ng ηhB ηt peb

1 6,90 6,90 37% 39% 46% 14,94


2 7,13 6,86 36% 39% 46% 14,98
3 7,22 6,89 36% 39% 46% 15,04
4 7,63 7,10 37% 40% 47% 15,06
5 8,07 7,29 39% 42% 49% 14,90
6 8,35 7,40 39% 42% 50% 14,92
7 9,29 7,99 42% 46% 54% 14,88
8 10,04 8,43 45% 48% 57% 14,86
9 10,88 8,04 44% 47% 56% 14,47
10 11,17 8,06 45% 48% 56% 14,27
11 11,50 7,83 44% 47% 55% 14,13
12 11,85 7,48 43% 47% 55% 13,64
13 12,25 7,18 43% 46% 54% 13,20
14 12,61 6,65 41% 44% 52% 12,82
15 12,90 6,02 39% 42% 50% 12,12
Fonte: Elaborado pelo autor, 2023.

A partir dos dados calculados pode-se elaborar três gráficos visando a comparação entre os
seguinte atributos: Altura efetiva versus vazão (Gráfico 1), Potência de Eixo, Potência Hidráulica
e Potência Elétrica versus Vazão (Gráfico 2) e Rendimento versus vazão (Gráfico 3).

Gráfico 1 - Altura de Elevação da bomba em função da vazão no


ensaio à rotação constante (1200 RPM)
16,00

14,00

12,00

10,00
Hb [m]

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
Vazão [m³/s]
Fonte: Elaborado pelo autor, 2023.

14
Gráfico 2 - Potência Hidráulica, Elétrica e de Eixo de Bomba de em
25,00
função da vazão no ensaio à rotação constante (1200 RPM)

20,00
Potência (KW)

15,00

10,00

5,00

0,00
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
Vazão [m³/s]
Potência Hidráulica (Ph) Potência Elétrica (Pel) Potência de Eixo (Pe)

Fonte: Elaborado pelo autor, 2023.

Gráfico 3 - Rendimento total da Bomba e do Grupo em função da


vazão no ensaio á rotação constante (1200 RPM)
60%
Rendimento da Bomba [%]

50%

40%

30%

20%

10%

0%
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12

Vazão [m³/s]
Rendimento da bomba Rendimento do grupo

Fonte: Elaborado pelo autor, 2023.

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5. CONCLUSÃO

A partir dos ensaios realizados no dia 09/05/2023 dos cálculos feitos e dos gráficos
plotados pode-se averiguar algumas conclusões a respeito do ensaio.

Primeiramente pode-se concluir que a utilização de bombas é essencial para avaliar a


eficiência do equipamento e sua capacidade de fornecer o fluxo e a pressão necessários para as
aplicações específicas, sendo muito importante por exemplo para dimensionamento de projetos,
uma vez que são vitais para a indústria e outros tipos de aplicação que envolvem a necessidade
de transferência de fluidos de um lugar para outro.

Além disso, uma bomba hidráulica bem projetada e dimensionada pode melhorar a
eficiência do sistema hidráulico, reduzindo assim os custos de energia, bem como também
podendo aumentar a durabilidade dos equipamentos.

No que diz respeito à elaboração dos cálculos podemos dizer que o mesmo está de acordo
com o que era esperado, estando de acordo com a teoria apresentada, tal afirmativa pode ser
confirmada a partir dos gráficos plotados.

Em relação ao gráfico 1 podemos averiguar que conforme temos um aumento da altura


efetiva (He) a vazão (Q) tende a diminuir, ocorrendo o contrário quanto temos uma diminuição da
altura efetiva (He) onde nesse caso a vazão tende a aumentar. Esse fenômeno pode ser explicado
ao fato de que existe uma maior resistência ao escoamento para velocidades maiores ocorrendo
dessa maneira um fenômeno denominado perda de carga onde é aumentado a pressão em
decorrência da velocidade.

Já em relação ao gráfico 2 pode-se concluir que conforme a bomba tende a aumentar a


vazão para tentar suprimir as perdas de carga advindas da altura de elevação as potências de Eixo
Hidráulica e Elétrica tendem a aumentar, uma vez que será necessário uma maior demanda dessas
potências para que a bomba instalada possa manter-se num rendimento constante.

Fator esse que pode ser confirmado no gráfico 3 onde podemos averiguar que em
consequência de uma maior vazão há uma queda de rendimento da bomba e do grupo como um
todo, já que uma vez que o sistema da maquina demanda de mais eletricidade para suprir as perdas
e manter seu rendimento constante, a mesma irá perder no quesito rendimento, estando todos esses
fatores portanto interligados e de acordo com a teoria.

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6. REFERÊNCIAS

JUNIOR, O W de S. Roteiro ensaio Bomba LHDC com n cte. pdf. In Itajubá. Universidade
Federal de Itajubá. 2023.

PORTO, R. de M. Hidráulica Básica, 4ª edição. São Carlos: EESC-USP, Ed. Projeto REENGE,
2006.

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