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UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA

RELATÓRIO REFERENTE AO LABORATÓRIO DIDÁTICO DE


BOMBAS EM SÉRIE
MÁQUINAS DE FLUXO

GABRIEL BRUGUES SOARES,


HUGO FERREIRA DOS SANTOS

Foz do Iguaçu
2022
MÁQUINAS DE FLUXO

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7

1.1 OBJETIVO ............................................................................................................... 7

1.2 BOMBAS HIDRÁULICAS CENTRÍFUGAS ........................................................ 7

1.3 BOMBA AFOGADA E NÃO AFOGADA ............................................................. 8

2. MATERIAIS ..................................................................................................................... 9

3. METODOLOGIA........................................................................................................... 10

4. RESULTADOS ............................................................................................................... 14

5. ANÁLISE DE RESULTADOS ...................................................................................... 19

6. CONCLUSÃO................................................................................................................. 20

7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 21
MÁQUINAS DE FLUXO

RESUMO

Este relatório apresenta às atividades desenvolvidas referentes ao laboratório da disciplina de


Máquinas de Fluxo, integrado ao curso de Engenharia de Energia. O objetivo foi realizar o
estudo quantitativo de uma bomba afogada ligada à um sistema de tubulações quando há 3
variações de frequência (50,60 e 70 Hz). Ao final, quantificar, também, o comportamento da
corrente, pressão, vazão volumétrica, altura da bomba, potência hidráulica, potência elétrica e
rendimento nominal que a bomba produz quando em funcionamento.

Palavras-chave: Máquinas de Fluxo; Bombas em série.


MÁQUINAS DE FLUXO

LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1: Representação de uma bomba (a) de forma esquemática e (b) de forma estrutural. 8
Figura 1.2: Esquema simplificado de uma instalação com bomba afogada. .............................. 8
Figura 1.3: Esquema simplificado de uma instalação com bomba não afogada. ....................... 9
Figura 2.1: Sistema de tubulação e bancada utilizada. ............................................................. 10
Figura 3.1: Especificações de placa da bomba utilizada. ......................................................... 12
MÁQUINAS DE FLUXO

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1: Dados da bancada para frequência de 50 Hz. ........................................................ 12


Tabela 3.2: Dados da bancada para frequência de 60 Hz. ........................................................ 13
Tabela 3.3: Dados da bancada para frequência de 70 Hz. ........................................................ 13
Tabela 3.4: Dados da bancada para frq. de 70 Hz (Bomb. série). ............................................ 14
Tabela 4.1: Valores obtidos referente aos dados de 50 Hz. ...................................................... 14
Tabela 4.2: Valores obtidos referente aos dados de 60 Hz. ...................................................... 15
Tabela 4.3: Valores obtidos referente aos dados de 70 Hz. ...................................................... 15
Tabela 4.4: Valores obtidos referente aos dados das bombas em série. ................................... 15
MÁQUINAS DE FLUXO

LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 4.1: HB vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. ................................................... 16
Gráfico 4.2: 𝜂𝐵 vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. ................................................... 16
Gráfico 4.3: Ph vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. .................................................... 17
Gráfico 4.4: Pe vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. .................................................... 17
Gráfico 4.5: Pmec vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. ................................................. 18
Gráfico 4.6: 𝜂𝐵 vs Q para a frequência de 70 Hz..................................................................... 18
Gráfico 4.7: Potência Elétrica, Mecânica e Hidráulica na frequência de 70 Hz. ..................... 19
Gráfico 4.8: Rendimento da bomba na frequência de 70 Hz.................................................... 19
MÁQUINAS DE FLUXO

1. INTRODUÇÃO

Segundo [1], algumas indústrias e residências têm a necessidade de locomover o fluido


de trabalho que desejam de um local para o outro de forma eficiente e prática. Assim, se faz
necessário a utilização de bombas hidráulicas, que são equipamentos capazes de adicionar
energia a um fluido a partir da energia mecânica incidida sobre o dispositivo. [2].
Como objeto de estudo, este relatório buscou apresentar uma análise quantitativa feita
em laboratório referente a utilização individual, e em série, de um conjunto de duas bombas da
marca Weg, modelo W22.

1.1 OBJETIVO

O principal intuito deste relatório é, de forma quantitativa, obter dados referentes a


pressão de sucção e de descarga, corrente, vazão volumétrica, potência (hidráulica e elétrica),
curvas características e o rendimento nominal que a bomba gera quando aplicadas as seguintes
frequências: 50, 60 e 70 Hz.
As vazões analisadas dentro do intervalo de frequência proposto foram: 0,5; 1,00; 2,00;
3,00 e 𝑄𝑚á𝑥 em m3/s (lido quando abertas todas as válvulas).

1.2 BOMBAS HIDRÁULICAS CENTRÍFUGAS

Uma das classificações que as bombas possuem é denominada como bombas hidráulicas
centrífugas (ou apenas, bombas centrífugas). Segundo [3], esse tipo de bomba tem como
objetivo movimentar o fluido através da ação de forças que se desenvolvem na massa dele, em
consequência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor) dotado de pás, o qual
recebe o fluido pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela ação centrífuga. A Figura 1.1,
apresenta a localização de cada componente e, respectivamente, a construção de uma bomba.

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Figura 1.1: Representação de uma bomba (a) de forma esquemática e (b) de forma estrutural.

(a) (b)
Fonte: [4]; [5].

1.3 BOMBA AFOGADA E NÃO AFOGADA

De acordo com [6], outra classificação que uma bomba possui, e que infere diretamente
em seu funcionamento, está diretamente ligada à posição do eixo da bomba em relação ao nível
d’água. Desta forma, identificam-se dois tipos de instalações: instalação com bomba afogada;
e instalação com bomba não afogada.
O primeiro, segundo [6], remete-se que a bomba estará localizada com o plano
horizontal de seu eixo abaixo do nível da superfície d’água do reservatório de sucção. A Figura
1.2 apresenta um esquema simplificado da situação descrita.

Figura 1.2: Esquema simplificado de uma instalação com bomba afogada.

Fonte: [7].

Caso a bomba esteja acima do nível da superfície d’água do reservatório de sucção, será
classificada como não afogada. A apresenta um esquema simplificada da situação descrita.

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MÁQUINAS DE FLUXO

Figura 1.3: Esquema simplificado de uma instalação com bomba não afogada.

Fonte: [7].

De acordo com o posicionamento da bomba, a leitura da pressão realizada na entrada da


bomba pode ser positiva ou negativa. Para o segundo caso, a bomba deve estar localizada à
cima do reservatório d’água de sucção.
Neste trabalho, a localização da bomba se situa abaixo da superfície d’água do
reservatório de sucção.

2. MATERIAIS

O experimento foi realizado através dos seguintes equipamentos:

• Sistema de bombeamento e tubulação: Sistema composto pela bomba da marca Weg,


um reservatório e tubulações para direcionamento de água (Figura 2.1);
• Inversor: Dispositivo da marca De Lorenzo, capaz de alterar a frequência (Hz) da
bomba;
• Manômetro (kgf/cm2): Dispositivo utilizado para medir a pressão d’água dentro das
tubulações;
• Vacuômetro (kgf/cm2): Dispositivo utilizado para medir a pressão d’água na tubulação
de sucção da bomba;
• Painel de Leitura: Painel utilizado para leitura da corrente consumida pela bomba;

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MÁQUINAS DE FLUXO

Figura 2.1: Sistema de tubulação e bancada utilizada.

Fonte: Autoria própria.

3. METODOLOGIA

Com as medidas de segurança adequadas, a utilização do equipamento foi baseada na


alteração da frequência do inversor, o qual controlava a potência elétrica fornecida à bomba.
Para cada frequência escolhida, foi analisado a corrente (A), pressão que a tubulação de sucção
e recalque possuía (em kgf/cm2) e vazão (m3/h).
Como a pressão no manômetro e vacuômetro é dada em kgf/cm2, é necessário utilizar a
conversão de kgf/cm2 para Pa em cada pressão obtida, dada pela equação (1) abaixo.

𝒌𝒈𝒇 (1)
𝟏 = 𝟗𝟖𝟎𝟔𝟔, 𝟓 𝑷𝒂
𝒄𝒎𝟐

Da mesma forma para a vazão, dada em m3/h, utilizou-se da equação (2) para converte
em m3/s

𝒎𝟑 𝟏 𝒎𝟑 (2)
𝟏 =
𝒉 𝟑𝟔𝟎𝟎 𝒔

Para a determinação da Potência Elétrica (𝑃𝑒𝑙𝑒 ) consumida pela bomba1, basta ter
conhecimento da média de corrente a qual está circulando pelas fases do estator (𝐼𝐹 ) e a tensão
nominal (𝑉𝐹 ) lida na placa de especificações. Assim, pela equação (3), tem-se que

1
A bomba utilizada neste laboratório tem configuração Trifásica. Ou seja, 𝑉𝐿 /√3 = 𝑉𝐹 .
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MÁQUINAS DE FLUXO

𝑽𝑳 (3)
𝑷𝒆𝒍𝒆 = 𝒒𝟏 . 𝑽𝑭 . 𝑰𝑭 . 𝒄𝒐𝒔(𝝓); 𝒒𝟏 = 𝒏º 𝒇𝒂𝒔𝒆𝒔 ; 𝑽𝑭 = ; 𝑰𝑳 = 𝑰𝑭 .
√𝟑

logo,

𝑷𝒆𝒍𝒆 = √𝟑. 𝑽𝑳 . 𝑰𝑳 . 𝒄𝒐𝒔(𝝓) [𝑾] (4)

onde cos (𝜙) é o fator de potência que a bomba possui.


A Potência Hidráulica (𝑃ℎ ) para uma bomba é essencial para, posteriormente, realizar o
cálculo do rendimento nominal da bomba. Desta forma, para obtê-la, utilizou-se da equação
(5).

𝑷𝒉 = 𝝆. 𝒈. 𝑯𝑩 . 𝑸 [𝑾] (5)

onde 𝐻𝐵 é a altura da bomba, 𝜌 a densidade do fluido de trabalho (água), dado em kg/m3; 𝑔 a


aceleração da gravidade em m/s2; e 𝑄 a vazão volumétrica em m3/s.
Para a análise do rendimento nominal da bomba pôde ser calculado através da equação
(6), dada abaixo.

𝑷𝒉 (6)
𝜼𝑩 = . 𝟏𝟎𝟎%
𝑷𝒆

Com a utilização do diâmetro de sucção e de recalque fornecidos pelo manual, foi


possível calcular a velocidade com que o fluido de trabalho se movimento nos pontos desejados
(1 e 2, pela Figura 2.1). Assim, as velocidades foram calculadas de acordo com a equação (7).

𝑸 𝒎𝟑 𝝅𝑫𝟐 (7)
𝑸 = 𝑽. 𝑨 → 𝑽 = [ ]; 𝑨 = [𝒎𝟐 ]
𝑨 𝒔 𝟒

Por fim, para determinar a altura da bomba em função da variação de vazão, foi utilizado
de uma modificação da equação de Benroulli. Assim, ao realizar a análise dos pontos 1 e 2 e
isolar 𝐻𝐵 , tem-se que

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𝑷𝟐 − 𝑷𝟏 𝑽𝟐𝟐 − 𝑽𝟐𝟏 (8)


𝑯𝑩 = ( )+( ) + (𝒛𝟐 − 𝒛𝟏 )
𝜸 𝟐. 𝒈

onde 𝑃2 e 𝑃1 são as pressões medidas no manômetro e no vacuômetro, respectivamente; 𝑉2 e


𝑉1 as velocidades de cada ponto; e (𝑧2 − 𝑧1) a altura geométrica entre o manômetro e o
vacuômetro.
A utilização das especificações da bomba Weg (Figura 3.1) foram de suma importância
para a determinação dos parâmetros citados anteriormente.
Através da leitura do painel para cada frequência e da conversão das unidades
necessárias para o Sistema Internacional, foi possível obter os dados, a qual mostra os
respectivos parâmetros estudados em função da frequência alterada.

Figura 3.1: Especificações de placa da bomba utilizada.

Fonte: Autoria própria.

Durante o experimento foram recolhidos os parâmetros que a bancada fornece. Os dados


obtidos são apresentados nas tabelas abaixo.

Tabela 3.1: Dados da bancada para frequência de 50 Hz.


Vazão Frq do Hgeo. entre Psucção [Pa] Pdescarga [Pa] Corrente
[m3/h] Inversor os [A]
[Hz] manômetros
[m]
Qmax 4,5 50 0,64 -24517,50 10787,70 2
Q1 3 50 0,64 -11768,40 43150,80 1,88

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Vazão Frq do Hgeo. entre Psucção [Pa] Pdescarga [Pa] Corrente


[m3/h] Inversor os [A]
[Hz] manômetros
[m]
Q2 2 50 0,64 -3922,80 65706,90 1,73
Q3 1 50 0,64 -1961,40 79436,70 1,65
Qmin 0,5 50 0,64 -980,70 90714,75 1,58
Fonte: Autoria própria.

Tabela 3.2: Dados da bancada para frequência de 60 Hz.


Vazão Frq do Hgeo. entre Psucção [Pa] Pdescarga [Pa] Corrente
[m3/h] Inversor os [A]
[Hz] manômetros
[m]
Qmax 5,3 60 0,64 -37266,60 11768,40 3,1
Q1 3 60 0,64 -11768,40 78456,00 2,85
Q2 2 60 0,64 -8826,30 106896,30 2,53
Q3 1 60 0,64 -6864,90 125529,60 2,41
Qmin 0,5 60 0,64 -4903,50 137298,00 2,3
Fonte: Autoria própria.

Tabela 3.3: Dados da bancada para frequência de 70 Hz.


Vazão Frq do Hgeo. entre Psucção [Pa] Pdescarga [Pa] Corrente
[m3/h] Inversor os [A]
[Hz] manometros
[m]
Qmax 5,65 70 0,64 -39228,00 19614,00 3,5
Q1 3 70 0,64 -11768,40 98070,00 3,2
Q2 2 70 0,64 -8826,30 127491,00 3
Q3 1 70 0,64 -7845,60 148085,70 2,8
Qmin 0,5 70 0,64 -4903,50 166719,00 2,7
Fonte: Autoria própria.

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Tabela 3.4: Dados da bancada para frq. de 70 Hz (Bomb. série).


Vazão Frq do Hgeo. entre Psucção (1) Psucção (2) Pdescarga Corrente
[m3/h] Inversor os [Pa] [Pa] [Pa] [A]
[Hz] manometros
[m]
Qmax 6,3 70 0,65 - -38247,30 31382,40 4,58
50015,70
Q1 4 70 0,65 - 68649,00 171622,50 4,41
20594,70
Qmin 2,5 70 0,65 -9807,00 122587,50 254982,00 4,22
Fonte: Autoria Prórpia.

4. RESULTADOS

Através dos dados obtidos pela bancada para casa frequência do inversor da bomba, é
possível obter os valores da altura da bomba (HB), de potência hidráulica (Ph), do aumento da
energia cinética (V22 - V12/2g) em metros, potência elétrica (Pele) e o rendimento da bomba (𝜂𝐵 ).
Esses valores são representados nas tabelas abaixo.

Tabela 4.1: Valores obtidos referente aos dados de 50 Hz.


Vazão (V2- Altura Potência Potência Potência Rendimento
[m3/s] V1)2/2g da Hidr [W] Ele [W] Mec [W] da bomba
[m] bomba [%]
[m]
Qmax 0,0013 0,6701 4,920 60,15 487,75 308,74 19,482%
Q1 0,0008 0,2978 6,553 53,41 458,48 290,22 18,403%
Q2 0,0006 0,1324 7,892 42,88 421,90 267,06 16,056%
Q3 0,0003 0,0331 8,996 24,44 402,39 254,71 9,595%
Qmin 0,0001 0,0083 10,024 13,62 385,32 243,91 5,584%
Fonte: Autoria própria.

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Tabela 4.2: Valores obtidos referente aos dados de 60 Hz.


Vazão (V2- Altura da Potência Potência Potência Rendimento
[m3/s] V1)2/2g bomba Hidr [W] Ele [W] Mec [W] da bomba
[m] [m] [%]
Qmax 0,0015 0,9296 5,583 90,79 756,01 478,55 19,808%
Q1 0,0008 0,2978 6,553 82,83 695,04 439,96 18,827%
Q2 0,0006 0,1324 7,892 68,49 617,00 390,56 17,536%
Q3 0,0003 0,0331 8,996 38,60 587,73 372,04 10,377%
Qmin 0,0001 0,0083 10,024 20,63 560,91 355,05 5,811%
Fonte: Autoria própria.

Tabela 4.3: Valores obtidos referente aos dados de 70 Hz.


Vazão (V2- Altura da Potência Potência Potência Rendimento
[m3/s] V1)2/2g bomba Hidr [W] Ele [W] Mec [W] da bomba
[m] [m] [%]
Qmax 0,0016 1,0564 7,713 118,39 853,55 540,30 21,912%
Q1 0,0008 0,2978 12,168 99,18 780,39 493,99 20,077%
Q2 0,0006 0,1324 14,710 79,93 731,62 463,11 17,259%
Q3 0,0003 0,0331 16,616 45,14 682,84 432,24 10,444%
Qmin 0,0001 0,0083 18,196 24,72 658,46 416,80 5,930%
Fonte: Autoria própria.

Tabela 4.4: Valores obtidos referente aos dados das bombas em série.
Vazão (V2- Altura da Potência Potência Potência Rendimento
[m3/s] V1)2/2g bomba Hidr [W] Ele [W] Mec [W] da bomba
[m] [m] [%]
Qmax 0,0018 0,3678 9,340 159,87 1116,94 707,02 22,611%
Q1 0,0011 0,1483 20,451 222,25 1075,48 680,78 32,646%
Qmin 0,0007 0,0579 27,781 188,69 1029,14 651,45 28,965%
Fonte: Autoria própria.

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A partir dos valores obtidos, foi possível obter o comportamento gráfico das curvas
referentes a: HB vs Q; 𝜂𝐵 vs Q; e Ph,e,mec vs Q, para as frequências de 50, 60 e 70 Hz.

Gráfico 4.1: HB vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz.

20,000
18,196
18,000 16,616
15,187 14,710
16,000 14,210
14,000 12,604 12,168
12,000
10,163
Hb [m]

10,024
10,000 8,996
7,892 7,713
50 Hz
8,000 6,553 6,583 60 Hz
6,000 4,920 70 Hz
4,000

2,000

0,000
0 1 2 3 4 5 6
Q [ m^3/h]

Fonte: Autoria própria.

Gráfico 4.2: 𝜂𝐵 vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz.

25,000%

20,000%
Eficiência [%]

15,000%
50 Hz
10,000%
60 Hz
5,000% 70 Hz
0,000%
0 1 2 3 4 5 6
Q [m^3/h]

Fonte: Autoria própria.

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MÁQUINAS DE FLUXO

Gráfico 4.3: Ph vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz.

140,00

120,00

100,00

Ph [W]
80,00
50 Hz
60,00
60 Hz
40,00
70 Hz
20,00

0,00
0 1 2 3 4 5 6
Q [m^3/h]

Fonte: Autoria própria.

Gráfico 4.4: Pe vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz.

900,00
800,00
700,00
600,00
Pe [W]

500,00
50 Hz
400,00
60 Hz
300,00
200,00
70 Hz
100,00
0,00
0 1 2 3 4 5 6
Q [m^3/h]

Fonte: Autoria própria.

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Gráfico 4.5: Pmec vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz.

600,00

500,00

400,00

Pmec [ W]
300,00 50 Hz
60 Hz
200,00
70 Hz
100,00

0,00
0 1 2 3 4 5 6
Q [ m^3/h]

Fonte: Autoria própria.

Para o experimento envolvendo a ligação em série das bombas, segue-se os gráficos dos
parâmetros de análise adotados.

Gráfico 4.6: 𝐻𝐵 vs Q para a frequência de 70 Hz.

30,000 27,781

25,000
Altura da bomba [m]

20,451
20,000

15,000
9,340
10,000 Altura da
bomba [m]
5,000

0,000
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020
Vazão [m3/s]

Fonte: Autoria Própria.

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MÁQUINAS DE FLUXO

Gráfico 4.7: Potência Elétrica, Mecânica e Hidráulica na frequência de 70 Hz.


1200,00 1075,48 1116,94
1029,14
1000,00 Potênc
ia Hidr
800,00 707,02 [W]

Potência [W]
651,45 680,78
Potenc
600,00 ia ELE
[W]
400,00 potênc
222,25 ia Mec
188,69 159,87 [W]
200,00

0,00
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020
Vazão [m3/s]

Fonte: Autoria Própria.

Gráfico 4.8: 𝜂𝐵 vs Q na frequência de 70 Hz.


35,000% 32,646%
28,965%
30,000%

25,000% 22,611%
Rendimento [%]

20,000%

15,000% Rendi
mento
10,000% da
bomba
5,000% [%]
0,000%
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020
Vazão [m3/s]

Fonte: Autoria Própria.

5. ANÁLISE DE RESULTADOS

A partir das tabelas e gráficos obtidos, foi possível realizar uma análise perante o
comportamento que elas apresentam.
Para análise do Gráfico 4.1, é perceptível que, conforme há o aumento da vazão, a altura
da bomba tende a diminuir. Isso ocorre devido as perdas de energia e ao atrito do fluido no
rotor, a transformação de energia cinética em energia potencial de pressão, choques (mudanças
bruscas na direção do escoamento do fluido entre a entrada e saída do rotor) e fugas. Além
disso, a vazão tende aumentar conforme a frequência da bomba aumenta, pois, a frequência é

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MÁQUINAS DE FLUXO

proporcional a rotação do rotor e a rotação do rotor é proporcional a vazão da bomba. Assim,


se há o aumento da rotação, haverá o aumento da vazão do fluido na bomba.
Já no Gráfico 4.2, percebeu-se que há pouca variação nas eficiências. No entanto, é
evidente que, conforme há o aumento da vazão a eficiência também aumenta. Isso justifica-se
devido ao comparativo da eficiência em relação a quantidade de energia que a bomba fornece
para o fluido, ou seja, quanto maior a energia cedida ao fluido maior será a eficiência da bomba
e a vazão.
Por fim, o Gráfico 4.3, Gráfico 4.4 e Gráfico 4.5 representam as potências da bomba, as
quais possuem características semelhantes. As Potências Elétrica, Mecânica e Hidráulica
aumentam conforme há o aumento da vazão, sendo a única mudança em relação aos seus
módulos. Desta forma. devido as percas que o sistema possui, a Potência Elétrica será maior
que a Potência Mecânica e, da mesma forma, a Potência Mecânica será maior que a Potência
Hidráulica.

6. CONCLUSÃO

As bombas são projetadas para atender a valores prefixados de acordo com o número
de rotações. No entanto, para que se tenha um funcionamento com outros valores adotados para
a vazão Q, basta alterar o número de rotações. Dessa forma, a partir do entendimento do
funcionamento de uma bomba e o comportamento das suas curvas característica, como Hb vs
Q, e as curvas de potência, foi possível determinar qual o melhor estado de funcionamento da
bomba que se deseja para a sua aplicação a partir da análise gráfica.
Portanto, este trabalho teve como finalidade, apenas entender como se obtêm as curvas
características da bomba e de potência e seus comportamentos em relação a descarga.

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MÁQUINAS DE FLUXO

7. REFERÊNCIAS
1. MAESTRO. O funcionamento das bombas e sua importância. MAESTRO, 2019.
Disponivel em: <http://www.maestro.ind.br/o-funcionamento-das-bombas-e-sua-
importancia/>. Acesso em: 21 Novembro 2022.
2. PACÍFICO, A. Bombas, 2016. Disponivel em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2089923/mod_resource/content/2/L6-
bombas.pdf>. Acesso em: 21 Novembro 2022.
3. BRASIL, A. Máquinas Termohidrálicas de Fluxo. [S.l.]. 2010.
4. LAMEIRINHAS, G. Bomba Centrífuga: quais pontos de análise de vibração. Tractian,
2021. Disponivel em: <https://tractian.com/blog/bomba-centrifuga>. Acesso em: 22
Novembro 2022.
5. DAMAQ. BOMBA MONOESTÁGIO 5 CV TRIFÁSICO SÉRIE CE C8E8 - KING.
Damaq, 21--. Disponivel em: <https://www.damaqbombas.com.br/bomba-
centrifuga/bomba-centrifuga-monoestagio-5-cv-trifasica-serie-ce-c8e8-bombas-king>.
Acesso em: 22 Novembro 2022.
6. GERALDO, P.; DE MELLO, C. Aula Prática 11 - Instalação de Bombeamento.
Universidade Federal de Lavras- UFLA. [S.l.], p. 10. 21--.
7. GERMER, E. Máquinas de Fluxo. UTFPR - CT. Curitiba, p. 109. 2013.
8. ROMA, W. Introdução às Máquinas Hidráulicas. Universidade de São Paulo. São Carlos,
p. 128. 2020.

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