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Foz do Iguaçu
2022
MÁQUINAS DE FLUXO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
2. MATERIAIS ..................................................................................................................... 9
3. METODOLOGIA........................................................................................................... 10
4. RESULTADOS ............................................................................................................... 14
6. CONCLUSÃO................................................................................................................. 20
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 21
MÁQUINAS DE FLUXO
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1: Representação de uma bomba (a) de forma esquemática e (b) de forma estrutural. 8
Figura 1.2: Esquema simplificado de uma instalação com bomba afogada. .............................. 8
Figura 1.3: Esquema simplificado de uma instalação com bomba não afogada. ....................... 9
Figura 2.1: Sistema de tubulação e bancada utilizada. ............................................................. 10
Figura 3.1: Especificações de placa da bomba utilizada. ......................................................... 12
MÁQUINAS DE FLUXO
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 4.1: HB vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. ................................................... 16
Gráfico 4.2: 𝜂𝐵 vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. ................................................... 16
Gráfico 4.3: Ph vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. .................................................... 17
Gráfico 4.4: Pe vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. .................................................... 17
Gráfico 4.5: Pmec vs Q para as frequências de 50, 60 e 70 Hz. ................................................. 18
Gráfico 4.6: 𝜂𝐵 vs Q para a frequência de 70 Hz..................................................................... 18
Gráfico 4.7: Potência Elétrica, Mecânica e Hidráulica na frequência de 70 Hz. ..................... 19
Gráfico 4.8: Rendimento da bomba na frequência de 70 Hz.................................................... 19
MÁQUINAS DE FLUXO
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
Uma das classificações que as bombas possuem é denominada como bombas hidráulicas
centrífugas (ou apenas, bombas centrífugas). Segundo [3], esse tipo de bomba tem como
objetivo movimentar o fluido através da ação de forças que se desenvolvem na massa dele, em
consequência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor) dotado de pás, o qual
recebe o fluido pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela ação centrífuga. A Figura 1.1,
apresenta a localização de cada componente e, respectivamente, a construção de uma bomba.
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Figura 1.1: Representação de uma bomba (a) de forma esquemática e (b) de forma estrutural.
(a) (b)
Fonte: [4]; [5].
De acordo com [6], outra classificação que uma bomba possui, e que infere diretamente
em seu funcionamento, está diretamente ligada à posição do eixo da bomba em relação ao nível
d’água. Desta forma, identificam-se dois tipos de instalações: instalação com bomba afogada;
e instalação com bomba não afogada.
O primeiro, segundo [6], remete-se que a bomba estará localizada com o plano
horizontal de seu eixo abaixo do nível da superfície d’água do reservatório de sucção. A Figura
1.2 apresenta um esquema simplificado da situação descrita.
Fonte: [7].
Caso a bomba esteja acima do nível da superfície d’água do reservatório de sucção, será
classificada como não afogada. A apresenta um esquema simplificada da situação descrita.
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Figura 1.3: Esquema simplificado de uma instalação com bomba não afogada.
Fonte: [7].
2. MATERIAIS
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3. METODOLOGIA
𝒌𝒈𝒇 (1)
𝟏 = 𝟗𝟖𝟎𝟔𝟔, 𝟓 𝑷𝒂
𝒄𝒎𝟐
Da mesma forma para a vazão, dada em m3/h, utilizou-se da equação (2) para converte
em m3/s
𝒎𝟑 𝟏 𝒎𝟑 (2)
𝟏 =
𝒉 𝟑𝟔𝟎𝟎 𝒔
Para a determinação da Potência Elétrica (𝑃𝑒𝑙𝑒 ) consumida pela bomba1, basta ter
conhecimento da média de corrente a qual está circulando pelas fases do estator (𝐼𝐹 ) e a tensão
nominal (𝑉𝐹 ) lida na placa de especificações. Assim, pela equação (3), tem-se que
1
A bomba utilizada neste laboratório tem configuração Trifásica. Ou seja, 𝑉𝐿 /√3 = 𝑉𝐹 .
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𝑽𝑳 (3)
𝑷𝒆𝒍𝒆 = 𝒒𝟏 . 𝑽𝑭 . 𝑰𝑭 . 𝒄𝒐𝒔(𝝓); 𝒒𝟏 = 𝒏º 𝒇𝒂𝒔𝒆𝒔 ; 𝑽𝑭 = ; 𝑰𝑳 = 𝑰𝑭 .
√𝟑
logo,
𝑷𝒉 = 𝝆. 𝒈. 𝑯𝑩 . 𝑸 [𝑾] (5)
𝑷𝒉 (6)
𝜼𝑩 = . 𝟏𝟎𝟎%
𝑷𝒆
𝑸 𝒎𝟑 𝝅𝑫𝟐 (7)
𝑸 = 𝑽. 𝑨 → 𝑽 = [ ]; 𝑨 = [𝒎𝟐 ]
𝑨 𝒔 𝟒
Por fim, para determinar a altura da bomba em função da variação de vazão, foi utilizado
de uma modificação da equação de Benroulli. Assim, ao realizar a análise dos pontos 1 e 2 e
isolar 𝐻𝐵 , tem-se que
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4. RESULTADOS
Através dos dados obtidos pela bancada para casa frequência do inversor da bomba, é
possível obter os valores da altura da bomba (HB), de potência hidráulica (Ph), do aumento da
energia cinética (V22 - V12/2g) em metros, potência elétrica (Pele) e o rendimento da bomba (𝜂𝐵 ).
Esses valores são representados nas tabelas abaixo.
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Tabela 4.4: Valores obtidos referente aos dados das bombas em série.
Vazão (V2- Altura da Potência Potência Potência Rendimento
[m3/s] V1)2/2g bomba Hidr [W] Ele [W] Mec [W] da bomba
[m] [m] [%]
Qmax 0,0018 0,3678 9,340 159,87 1116,94 707,02 22,611%
Q1 0,0011 0,1483 20,451 222,25 1075,48 680,78 32,646%
Qmin 0,0007 0,0579 27,781 188,69 1029,14 651,45 28,965%
Fonte: Autoria própria.
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A partir dos valores obtidos, foi possível obter o comportamento gráfico das curvas
referentes a: HB vs Q; 𝜂𝐵 vs Q; e Ph,e,mec vs Q, para as frequências de 50, 60 e 70 Hz.
20,000
18,196
18,000 16,616
15,187 14,710
16,000 14,210
14,000 12,604 12,168
12,000
10,163
Hb [m]
10,024
10,000 8,996
7,892 7,713
50 Hz
8,000 6,553 6,583 60 Hz
6,000 4,920 70 Hz
4,000
2,000
0,000
0 1 2 3 4 5 6
Q [ m^3/h]
25,000%
20,000%
Eficiência [%]
15,000%
50 Hz
10,000%
60 Hz
5,000% 70 Hz
0,000%
0 1 2 3 4 5 6
Q [m^3/h]
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140,00
120,00
100,00
Ph [W]
80,00
50 Hz
60,00
60 Hz
40,00
70 Hz
20,00
0,00
0 1 2 3 4 5 6
Q [m^3/h]
900,00
800,00
700,00
600,00
Pe [W]
500,00
50 Hz
400,00
60 Hz
300,00
200,00
70 Hz
100,00
0,00
0 1 2 3 4 5 6
Q [m^3/h]
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600,00
500,00
400,00
Pmec [ W]
300,00 50 Hz
60 Hz
200,00
70 Hz
100,00
0,00
0 1 2 3 4 5 6
Q [ m^3/h]
Para o experimento envolvendo a ligação em série das bombas, segue-se os gráficos dos
parâmetros de análise adotados.
30,000 27,781
25,000
Altura da bomba [m]
20,451
20,000
15,000
9,340
10,000 Altura da
bomba [m]
5,000
0,000
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020
Vazão [m3/s]
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Potência [W]
651,45 680,78
Potenc
600,00 ia ELE
[W]
400,00 potênc
222,25 ia Mec
188,69 159,87 [W]
200,00
0,00
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020
Vazão [m3/s]
25,000% 22,611%
Rendimento [%]
20,000%
15,000% Rendi
mento
10,000% da
bomba
5,000% [%]
0,000%
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020
Vazão [m3/s]
5. ANÁLISE DE RESULTADOS
A partir das tabelas e gráficos obtidos, foi possível realizar uma análise perante o
comportamento que elas apresentam.
Para análise do Gráfico 4.1, é perceptível que, conforme há o aumento da vazão, a altura
da bomba tende a diminuir. Isso ocorre devido as perdas de energia e ao atrito do fluido no
rotor, a transformação de energia cinética em energia potencial de pressão, choques (mudanças
bruscas na direção do escoamento do fluido entre a entrada e saída do rotor) e fugas. Além
disso, a vazão tende aumentar conforme a frequência da bomba aumenta, pois, a frequência é
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6. CONCLUSÃO
As bombas são projetadas para atender a valores prefixados de acordo com o número
de rotações. No entanto, para que se tenha um funcionamento com outros valores adotados para
a vazão Q, basta alterar o número de rotações. Dessa forma, a partir do entendimento do
funcionamento de uma bomba e o comportamento das suas curvas característica, como Hb vs
Q, e as curvas de potência, foi possível determinar qual o melhor estado de funcionamento da
bomba que se deseja para a sua aplicação a partir da análise gráfica.
Portanto, este trabalho teve como finalidade, apenas entender como se obtêm as curvas
características da bomba e de potência e seus comportamentos em relação a descarga.
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7. REFERÊNCIAS
1. MAESTRO. O funcionamento das bombas e sua importância. MAESTRO, 2019.
Disponivel em: <http://www.maestro.ind.br/o-funcionamento-das-bombas-e-sua-
importancia/>. Acesso em: 21 Novembro 2022.
2. PACÍFICO, A. Bombas, 2016. Disponivel em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2089923/mod_resource/content/2/L6-
bombas.pdf>. Acesso em: 21 Novembro 2022.
3. BRASIL, A. Máquinas Termohidrálicas de Fluxo. [S.l.]. 2010.
4. LAMEIRINHAS, G. Bomba Centrífuga: quais pontos de análise de vibração. Tractian,
2021. Disponivel em: <https://tractian.com/blog/bomba-centrifuga>. Acesso em: 22
Novembro 2022.
5. DAMAQ. BOMBA MONOESTÁGIO 5 CV TRIFÁSICO SÉRIE CE C8E8 - KING.
Damaq, 21--. Disponivel em: <https://www.damaqbombas.com.br/bomba-
centrifuga/bomba-centrifuga-monoestagio-5-cv-trifasica-serie-ce-c8e8-bombas-king>.
Acesso em: 22 Novembro 2022.
6. GERALDO, P.; DE MELLO, C. Aula Prática 11 - Instalação de Bombeamento.
Universidade Federal de Lavras- UFLA. [S.l.], p. 10. 21--.
7. GERMER, E. Máquinas de Fluxo. UTFPR - CT. Curitiba, p. 109. 2013.
8. ROMA, W. Introdução às Máquinas Hidráulicas. Universidade de São Paulo. São Carlos,
p. 128. 2020.
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