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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ-UNIVALI

ARIELE COLLAÇO SCOLARO

BRUNA ADRIANI TILL

CASSIO FELIPE GROH

NERI JOSÉ MARTINS JÚNIOR

ODAIR JOSÉ CUSTODIO JUNIOR

RENAN MICHEL DE OLIVEIRA SACRAMENTO

BOMBAS CENTRÍFUGAS

Curvas Características e Associações

Itajaí

2016
2

ARIELE COLLAÇO SCOLARO

BRUNA ADRIANI TILL

CASSIO FELIPE GROH

NERI JOSÉ MARTINS JÚNIOR

ODAIR JOSÉ CUSTODIO JUNIOR

RENAN MICHEL DE OLIVEIRA SACRAMENTO

BOMBAS CENTRÍFUGAS

Curvas Características e Associações

Relatório no 4 apresentado como requisito parcial


para a obtenção da M3 da disciplina de Operações
Unitárias I do curso de Engenharia Química pela
Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Ciências
Tecnológicas da Terra e do Mar –CTTMar,
5operíodo-T1.
Professora: Dra. Simone Cavenati.
Data: 30/06/2016.

Itajaí

2016
3

RESUMO

O presente relatório contém a descrição do “Ensaio de uma Bomba Centrifuga”. Onde através
de uma bomba impulsionada por um motor de potência, se fez passar um verdadeiro volume
de água controlado por válvulas. Vistas as pressões primeiramente, e na saída da bomba,
obtiveram-se dados para certas velocidades mudando o volume primeiramente, e simulando
associações em série e paralelo, medindo para tanto as pressões e as amperagem a cada
simulação. Com estes dados foi possível calcular curvas características do tipo HxQ, e com
elas determinar o rendimento da máquina.

Palavras-chave: Bomba centrífuga; Curvas características; Associações


4

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4

2 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 5

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 6

4 METODOLOGIA ................................................................................................................ 7

4.1 Materiais utilizados ..................................................................................................... 7

4.2 Procedimento Experimental ....................................................................................... 8

4.3 Equações utilizadas.................................................................................................... 10

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES .....................................................................................11

6 CONCLUSÕES .................................................................................................................. 23

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 24

1 INTRODUÇÃO
5

Bombas centrífugas são equipamentos que desenvolvem a transformação de


energia através do emprego de forças centrifugas. As bombas centrífugas possuem pás
cilíndricas, com geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo essas pás fixadas a um disco e a
uma coroa circular, compondo o rotor da bomba.
O funcionamento de uma bomba centrífuga baseia-se praticamente na criação de
uma zona de baixa pressão e de uma zona de alta pressão. Para o seu funcionamento, é
necessário que a carcaça esteja completamente cheia de liquido e, portanto, que o rotor esteja
mergulhado no liquido.
Dependendo da necessidade física ou da versatilidade desejada nas instalações
elevatórias, pode-se optar por conjuntos de bombas em série ou em paralelo. Quando o
problema é de altura elevada, geralmente a solução é o emprego de bombas em série e quando
se tem que trabalhar com maiores vazões a associação em paralelo é a mais provável.
Teoricamente bombas em série somam alturas e bombas em paralelo somam vazões. Na
prática, nos sistemas de recalque, isto dependerá do comportamento da curva característica da
bomba e da curva do encanamento, como estudaremos adiante.
Para obter-se a curva característica de uma associação de bombas em série
somam-se as ordenadas de cada uma das curvas correspondentes. Exemplo: deseja-se a curva
de duas bombas iguais, assim dobram-se estas ordenadas correspondentes à mesma vazão.
Quando a associação é em paralelo somam-se as abcissas referentes à mesma altura
manométrica. Neste exemplo para duas bombas iguais dobram-se as vazões correspondentes
Se a pressão absoluta do líquido, em qualquer ponto do sistema de bombeamento
for reduzida (ou igualada) abaixo da pressão de vapor, na temperatura de bombeamento; parte
deste líquido se vaporizará, formando “cavidades” no interior da massa líquida.
As bolhas de vapor assim formadas são conduzidas pelo fluxo do líquido até
atingirem pressões mais elevadas que a pressão de vapor (normalmente na região do rotor),
onde então ocorre a implosão (colapso) destas bolhas, com a condensação do vapor e o
retorno à fase líquida. Tal fenômeno é conhecido como cavitação. Normalmente a cavitação é
acompanhada por ruídos, vibrações e com possível erosão das superfícies sólidas (pitting).
Dessa forma o presente relatório tratará de abordar e enfatizar, os processos e
resultados obtidos num ensaio com bomba centrífuga, com enfoque nas explanações didáticas
e na elaboração de curvas características para atender os objetivos da prática proposta.

2 OBJETIVOS
6

 Determinar a curva característica de duas bombas centrífugas de potências hidráulicas


iguais, num circuito simples, variando-se as perdas de carga na descarga e sucção;
 Realizar cálculos de eficiência de bombeamento em função das potências hidráulica e
elétrica;
 Entender as características resultantes e as limitações em casos de associação em série ou
em paralelo de bombas centrífugas;
 Simular (provocar e visualizar) fenômenos de cavitação real e induzida na sucção da
bomba.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
7

Amplamente utilizadas na execução de trabalhos de engenharia, as bombas


centrifugas são capazes de trabalhar com sensível variação de vazão, de pressão e de rotação.
As curvas características das bombas centrífugas relacionam a vazão recalcada com a altura
manométrica alcançada (H), com a potência absorvida (P) e com o rendimento (). Muitas
vezes também apresentam a altura máxima de sucção (Hs,máx) ou a energia específica
positiva líquida de sucção requerida pela bomba (NPSH ou net positive suction head) . De
modo geral, as curvas características apresentam o aspecto da Fig. 1.

Figura 1- Curvas características de uma bomba centrífuga

Onde:
H = altura de elevação manométrica ou carga total;
Q = vazão ou capacidade da bomba;
P = potência absorvida ou potência no eixo;
 = rendimento.
Nesse tipo de bomba, a energia mecânica é transferida ao líquido pelas forças
centrífugas geradas no rotor. Considerando a mesma carcaça, a intensidade dessas forças
variam com as dimensões, forma e número de giros do rotor. Assim, ao se modificar qualquer
um destes três parâmetros, altera-se de modo correspondente a curva característica da
máquina. As curvas de H vs. Q e de  vs. Q não sofrem alteração significativa para um rotor
que tenha forma, diâmetro e rotação definidos, independente do líquido bombeado, desde que
não possua viscosidade elevada (MACINTYRE, 1980).
Portanto, a curva característica da bomba representa as condições hidráulicas
operacionais da máquina trabalhando a determinada rotação (giros na unidade de tempo).
8

4 METODOLOGIA

4.1 MATERIAIS UTILIZADOS

 Bancada experimental: associação de bombas centrífugas;

Figura 2 – Bancada experimental

Em que temos:

o Tanque reservatório;
o Duas bombas centrífugas;
o Vacuômetros;
o Manômetros;
o Rotâmetros;
o Válvulas;
o Visor de cavitação;
o Painel medidor de grandezas elétricas;

4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


9

Manteve-se o reservatório cheio e todas as válvulas abertas.

Bomba individualmente (BC1):

a) Abriu-se as válvulas VSC, VT1, VT3, VR3 e VT7; e fechou-se todas as outras.
b) Ligou-se a bomba BC1 e fez-se as seguintes leituras: de pressão (recalque e sucção)
inicial nos respectivos: Manômetro MB1 e Vacuômetro Va1; tensão U e corrente I
elétrica nos respectivo Voltímetro e Amperímetro.
c) Em seguida, através da válvula VR1, variou-se a vazão de água de 5 em 5 litros por
minuto até o limite do sistema, anotando para cada vazão: as pressões na sucção e na
descarga desta bomba no respectivo Monômetro MB1 e Vacuômetro Va1. Anotou-se,
também, no Monômetro MB3 e Vacuômetro Va3; a tensão U e a corrente I elétrica no
respectivo Voltímetro e Amperímetro
d) Em seguida, fez-se as mesmas leituras de pressão e potência elétrica com a diminuição
da vazão para verificar eventuais problemas de histerese.
e) Com a válvula VR1 totalmente fechada, desligou-se a bomba centrífuga.

Associação das Bombas em paralelo (BC1 e BC2):

a) Fechou-se as válvulas VR3, VT5, VT6 e VA, e deixou-se as demais abertas.


b) Ligou-se simultaneamente as Bombas BC1 e BC2 e fez-se as leituras: de pressão
(recalque e sucção) iniciais em todos os Manômetros e Vacuômetros que sofreram
alterações; tensão U e corrente I elétrica no respectivo Voltímetro e Amperímetro.
c) Em seguida, através da válvula VR3, variou-se a vazão de água de 5 em 5 litros por
minuto até o limite do sistema, anotando: as pressões na sucção e na descarga desta
bomba nos respectivos Manômetros e Vacuômetros que sofreram variações; a tensão
U e a corrente I elétrica no respectivo Voltímetro e Amperímetro.
f) Em seguida, fez-se as mesmas leituras de pressão e potência elétrica com a diminuição
da vazão para verificar eventuais problemas de histerese.
d) Com a válvula VR3 totalmente fechada, desligou-se as bombas simultaneamente.

Associação das Bombas em série:


10

a) Fechou-se as válvulas VR3, VT2, VT3, VT5 e VA, e deixou-se as demais abertas.
b) Ligou-se primeiramente a Bomba BC2 e fez-se as leituras: de pressão (recalque e
sucção) iniciais em todos os Manômetros e Vacuômetros que sofreram alterações;
tensão U e corrente I elétrica no respectivo Voltímetro e Amperímetro.
c) Em seguida, ligou-se a Bomba BC1 e fez-se as leituras: as pressões na sucção e na
descarga desta bomba nos respectivos Manômetros e Vacuômetros que sofreram
variações; a tensão U e a corrente I elétrica no respectivo Voltímetro e Amperímetro.
d) Em seguida, através da válvula VR3, variou-se a vazão de água de 5 em 5 litros por
minuto até o limite do sistema (até 120 L/min), anotando: as pressões na sucção e na
descarga desta bomba nos respectivos Manômetros e Vacuômetros que sofreram
variações; a tensão U e a corrente I elétrica no respectivo Voltímetro e Amperímetro.
e) Em seguida, fez-se as mesmas leituras de pressão e potência elétrica com a diminuição
da vazão para verificar eventuais problemas de histerese.
f) Com a válvula VR3 totalmente fechada, desligou-se simultaneamente as duas bombas.

Simulação para Cavitação:

a) Usando-se apenas a Bomba BC1, abriu-se as válvulas VSC, VT1, VT3, VR3 e VT7, e
fechou-se as outras.
b) Ligou-se a Bomba BC1 e através da válvula VR1, abriu-se a vazão da água até o
limite do sistema. Anotou-se as pressões na sucção e na descarga desta bomba nos
respectivos Manômetros e Vacuômetros. Anotou-se, também, no Manômetro MB3 e
Vacuômetro Va3.
c) Lentamente começou-se a fechar a Válvula Simuladora de cavitação (VSC) até que se
atinja a situação de cavitação; observa-se por ruído característico no rotor da bomba e
pela formação de bolhas de vapor de água que podem ser visualizadas no trecho de
tubulação na entrada desta bomba. O mais rápido possível, anota-se as pressões
registradas nos manômetros e a vazão resultante no rotâmetro.
d) Abriu-se totalmente a Válvula Simuladora de cavitação (VSC), e deixou-se o sistema
se normalizar;
e) Finalmente, provoca-se uma “cavitação induzida”. Abre-se a válvula VA e fecha-se a
válvula VT7.
f) E seguida, fecha-se a válvula VR1 e desliga-se a bomba BC1.

4.3 Equações utilizadas


11

Pressão: Altura Manométrica: Eficiência:


P= ρgh(1) ( P 2−P 1 ) ρgQH
H= (2) η= (3)
ρg P .útil

Potência Manométrica Potência Absorvida Eficiência Elétrica


PH =ρgQH (4) P . A=Uicos (φ)(5) P . útil
η=
P. A

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
12

Para os cálculos da potência absorvida utilizou-se o cos ϕ = 0,72 na equação 5,


para o calculo da potência útil foi utilizado o rendimento encontrado na própria bomba, que é
igual a 0,66, a tensão do sistema foi de 225V. Os dados retirados e calculados a partir do
experimento de bombeamento para a bomba estão apresentados nas tabelas abaixo:

Tabela 1 – Dados obtidos e calculado da Bomba 1.


Dados retirados da Bomba 1 Dados calculados da Bomba 1
∀ ∀ MB1 TRAP 1 MB3 TRAP 3 i1 PH η
H (m)
(L/min) (m³/s) (mca) (mmHg) (mca) (mmHg) (A) (W) (%) P.A (W) P.útil (W)
0,00 0,0000 18,00 37,00 0,00 36,00 2,00 - - - - -
20,00 0,0003 16,00 40,00 0,00 38,00 2,20 15,46 50,54 0,21 356,40 235,22
25,00 0,0004 15,25 45,00 0,00 28,00 2,25 14,64 59,83 0,25 364,50 240,57
30,00 0,0005 15,00 50,00 0,00 29,00 2,35 14,32 70,24 0,28 380,70 251,26
35,00 0,0006 14,25 51,00 0,00 28,00 2,46 13,56 77,58 0,29 398,52 263,02
40,00 0,0007 14,00 60,00 0,00 30,00 2,45 13,18 86,22 0,33 396,90 261,95
45,00 0,0008 13,50 60,00 0,00 27,00 2,55 12,68 93,32 0,34 413,10 272,65
50,00 0,0008 13,00 68,00 0,00 41,00 2,58 12,08 98,71 0,36 417,96 275,85
55,00 0,0009 12,75 75,00 0,00 43,00 2,63 11,73 105,48 0,38 426,06 281,20
60,00 0,0010 12,50 80,00 0,00 47,00 2,70 11,41 111,95 0,39 437,40 288,68
65,00 0,0011 12,00 90,00 0,00 42,00 2,75 10,78 114,52 0,39 445,50 294,03
70,00 0,0012 11,50 110,00 0,00 60,00 2,80 10,00 114,50 0,38 453,60 299,38
75,00 0,0013 10,75 120,00 0,00 65,00 2,90 9,12 111,81 0,36 469,80 310,07
80,00 0,0013 10,25 127,00 0,00 73,00 2,99 8,52 111,48 0,35 484,38 319,69
85,00 0,0014 9,50 138,00 0,00 80,00 3,00 7,62 105,94 0,33 486,00 320,76
90,00 0,0015 9,00 147,00 0,00 85,00 3,10 7,00 103,02 0,31 502,20 331,45
95,00 0,0016 8,25 165,00 0,00 92,00 3,20 6,01 93,29 0,27 518,40 342,14
100,00 0,0017 7,50 182,00 0,00 99,00 3,20 5,02 82,16 0,24 518,40 342,14
105,00 0,0018 6,50 198,00 0,00 100,00 3,30 3,81 65,36 0,19 534,60 352,84
110,00 0,0018 5,75 210,00 0,00 105,00 3,39 2,89 52,05 0,14 549,18 362,46
115,00 0,0019 5,00 225,00 0,00 115,00 3,40 1,94 36,48 0,10 550,80 363,53
13

Tabela 2 – Dados obtidos e calculados da Bomba 1 – histerese.


Dados calculados da Bomba 1 -
Dados retirados da Bomba 1 - Histerese
Histerese
∀ ∀ MB1 TRAP 1 MB3 TRAP 3 PH η
H (m)
(L/min) (m³/s) (mca) (mmHg) (mca) (mmHg) i (A) (W) (%) P.A (W) P.útil (W)
115,00 0,0019 4,75 230,00 0,00 120,00 3,40 1,62 30,50 0,08 550,80 363,53
110,00 0,0018 6,00 211,00 0,00 110,00 3,39 3,13 56,30 0,16 549,18 362,46
105,00 0,0018 6,50 200,00 0,00 102,00 3,30 3,78 64,89 0,18 534,60 352,84
100,00 0,0017 7,50 185,00 0,00 98,00 3,20 4,98 81,49 0,24 518,40 342,14
95,00 0,0016 8,25 170,00 0,00 92,00 3,20 5,94 92,23 0,27 518,40 342,14
90,00 0,0015 9,00 151,00 0,00 89,00 3,10 6,95 102,22 0,31 502,20 331,45
85,00 0,0014 9,50 140,00 0,00 80,00 3,00 7,60 105,57 0,33 486,00 320,76
80,00 0,0013 10,00 130,00 0,00 75,00 2,90 8,23 107,67 0,35 469,80 310,07
75,00 0,0013 10,75 120,00 0,00 70,00 2,83 9,12 111,81 0,37 458,46 302,58
70,00 0,0012 11,25 108,00 0,00 65,00 2,78 9,78 111,95 0,38 450,36 297,24
10,6
65,00 0,0011 12,00 98,00 0,00 59,00 2,70 113,37 437,40 288,68
7 0,39
11,1
60,00 0,0010 12,25 82,00 0,00 51,00 2,63 109,23 426,06 281,20
3 0,39
11,7
55,00 0,0009 12,75 75,00 0,00 49,00 2,58 105,48 417,96 275,85
3 0,38
12,1
50,00 0,0008 13,00 65,00 0,00 48,00 2,50 99,05 405,00 267,30
2 0,37
12,4
45,00 0,0008 13,25 60,00 0,00 43,00 2,43 91,48 393,66 259,82
3 0,35
12,9
40,00 0,0007 13,75 58,00 0,00 41,00 2,40 84,77 388,80 256,61
6 0,33
13,5
35,00 0,0006 14,25 51,00 0,00 38,00 2,30 77,58 372,60 245,92
6 0,32
14,1
30,00 0,0005 14,75 48,00 0,00 37,00 2,25 69,15 364,50 240,57
0 0,29
14,6
25,00 0,0004 15,25 43,00 0,00 32,00 2,20 59,94 356,40 235,22
7 0,25
15,2
20,00 0,0003 15,75 40,00 0,00 30,00 2,00 49,72 324,00 213,84
1 0,23

A partir dos dados apresentados nas tabelas 1 e 2, foi possível plotar gráficos da
curva característica, da potencia hidráulica e da eficiência conforme demonstrado abaixo:

Gráfico 1 – Curva característica da bomba 1 (H versus Q).


14

18
16
14
12
10
H (m)

8 H vs Q
6 H vs Q - Hist

4
2
0
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Q (L/min)

Para fins de comparação, abaixo é apresentada a figura da curva característica de


uma bomba do fabricante DANCOR S.A.

Figura 3 – Curva característica da Bomba do fabricante DANCOR S.A .

É possível notar a semelhança entre os dados obtidos na prática deste trabalho


com os dados encontrados do fabricante, do qual, apontam que a carga manométrica
necessária na bomba tende a diminuir com o aumento da vazão. Abaixo são apresentados os
demais gráficos com os dados obtidos em laboratório.
15

Gráfico 2– Potencia hidráulica versus vazão


140

120

100

80
PH (W)

60 PH vs Q
PH vs Q - Hist
40

20

0
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Q (L/min)

.
16

Gráfico 3- Rendimento versus vazão


0.45
0.40
0.35
0.30
0.25
η (%)

0.20 η vs Q
0.15 η vs Q - Hist

0.10
0.05
0.00
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Q (L/min)

Ambas as curvas plotadas a partir do experimento de bombas apresentaram curvas


características para potencia hidráulica e rendimento em função conforme encontrado na
literatura (Soares, 2011) (Fig 4).

Figura 4 – Curvas características para potência e rendimento de bombas.

A seguir, é apresentado o gráfico de potência útil em função da vazão, do qual


pode-se observar que potência aumenta com a vazão maior, devido a maior energia requerida
para transportar a energia elétrica em mecânica para o rotor e do rotor em energia hidráulica
para o fluido.
Gráfico 4 – Potencia útil versus vazão.
400.00

350.00

300.00
Pútil (W)

Pútil vs Q
250.00 Pútil vs Q -
Hist
200.00

150.00
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Q (L/min)
15

Abaixo são apresentados os dados retirados e calculados para o experimento de bombas em série. As alturas manométricas foram
somadas para o cálculo da potência hidráulica, assim se fez necessário com as correntes elétricas para o calculo da potência absorvida.
Tabela 3 – Dados obtidos do experimento de bombas em serie.
Dados Obtidos das Bombas em serie Dados calculados para bombas em serie
∀ ∀ MB1 MB2 MB3 i1 i2 H1 H2 H PH η
(L/min) (m³/s) (mca) TRAP 1 (mmHg) (mca) TRAP 2 (mmHg) (mca) TRAP 3 (mmHg) (A) (A) (m) (m) total (W) (%) P.A (W) P.útil (W)
0,00 0,0000 18,00 30,00 37,00 0,00 37,00 28,00 2,00 2,00 17,59 37,00 54,59 0,00 0,00 648,00 427,68
20,00 0,0003 16,00 40,00 32,50 0,00 32,00 28,00 2,20 2,20 15,46 32,50 47,96 156,82 0,33 712,80 470,448
25,00 0,0004 15,25 40,00 32,00 0,00 31,00 29,00 2,20 2,30 14,71 32,00 46,71 190,91 0,40 729,00 481,14
30,00 0,0005 15,00 49,00 30,50 0,00 30,00 29,50 2,30 2,40 14,33 30,50 44,83 219,91 0,44 761,40 502,524
35,00 0,0006 14,50 50,00 29,50 0,00 29,00 31,00 2,40 2,40 13,82 29,50 43,32 247,90 0,48 777,60 513,216
40,00 0,0007 14,00 51,00 28,50 0,00 28,00 33,00 2,40 2,50 13,31 28,50 41,81 273,41 0,52 793,80 523,908
45,00 0,0008 13,50 60,00 27,50 0,00 27,00 39,00 2,50 2,60 12,68 27,50 40,18 295,65 0,54 826,20 545,292
50,00 0,0008 13,25 60,00 27,00 0,00 26,00 42,00 2,58 2,60 12,43 27,00 39,43 322,37 0,58 839,16 553,8456
55,00 0,0009 13,00 70,00 26,50 0,00 25,00 47,00 2,60 2,70 12,05 26,50 38,55 346,64 0,61 858,60 566,676
60,00 0,0010 12,50 80,00 25,50 0,00 24,50 50,00 2,65 2,70 11,41 25,50 36,91 362,11 0,63 866,70 572,022
65,00 0,0011 12,00 90,00 24,50 0,00 23,50 55,00 2,78 2,80 10,78 24,50 35,28 374,90 0,63 903,96 596,6136
70,00 0,0012 11,50 102,00 23,50 0,00 22,25 60,00 2,80 2,90 10,11 23,50 33,61 384,70 0,63 923,40 609,444
75,00 0,0013 10,75 115,00 22,50 0,00 20,75 68,00 2,90 3,00 9,19 22,50 31,69 388,55 0,62 955,80 630,828
80,00 0,0013 10,25 125,00 21,25 0,00 19,75 73,00 2,95 3,00 8,55 21,25 29,80 389,78 0,61 963,90 636,174
85,00 0,0014 9,75 135,00 20,25 0,00 18,50 70,00 3,00 3,10 7,91 20,25 28,16 391,41 0,60 988,20 652,212
90,00 0,0015 9,00 150,00 19,00 0,00 17,25 85,00 3,05 3,20 6,96 19,00 25,96 382,00 0,57 1012,50 668,25
95,00 0,0016 8,25 165,00 17,75 0,00 15,75 90,00 3,10 3,30 6,01 17,75 23,76 368,99 0,54 1036,80 684,288
100,00 0,0017 7,50 187,00 16,00 0,00 13,75 95,00 3,20 3,35 4,96 16,00 20,96 342,64 0,49 1061,10 700,326
105,00 0,0018 6,50 200,00 14,50 0,00 12,00 100,00 3,25 3,40 3,78 14,50 18,28 313,82 0,44 1077,30 711,018
110,00 0,0018 5,75 210,00 12,75 0,00 10,25 105,00 3,30 3,45 2,89 12,75 15,64 281,36 0,39 1093,50 721,71
115,00 0,0019 5,00 225,00 11,00 0,00 8,25 119,00 3,40 3,60 1,94 11,00 12,94 243,30 0,33 1134,00 748,44
120,00 0,0020 4,00 240,00 9,50 0,00 6,25 128,00 3,40 3,60 0,74 9,50 10,24 200,83 0,27 1134,00 748,44
16

Tabela 4 – Dados obtidos do experimento de bombas em serie – histerese.


Dados Obtidos das Bombas em serie - HISTERESE Dados calculados para bombas em serie - HISTERESE

∀ ∀ MB1 TRAP 1 MB2 TRAP 2 MB3 TRAP 3 i1 i2 H1 H2 H PH η


(L/min) (m³/s) (mca) (mmHg) (mca) (mmHg) (mca) (mmHg) (A) (A) (m) (m) total (W) (%) P.A (W) P.útil (W)
200,8
120 0,0020 4,00 240 9,50 0 6,25 128 3,4 3,6 0,74 9,50 10,24
3 0,27 1134,00 748,44
243,9
115 0,0019 5,00 222,5 11,00 0 8,25 120 3,4 3,5 1,97 11,00 12,97
4 0,33 1117,80 737,748
285,8
110 0,0018 5,75 210 13,00 0 10,25 107 3,3 3,5 2,89 13,00 15,89
5 0,40 1090,26 719,5716
309,5
105 0,0018 6,50 200 14,25 0 11,75 100 3,3 3,4 3,78 14,25 18,03
3 0,43 1085,40 716,364
333,8
100 0,0017 7,25 190 15,75 0 13,50 98 3,2 3,3 4,67 15,75 20,42
0 0,48 1053,00 694,98
355,2
95 0,0016 8,00 175 17,25 0 15,25 92 3,2 3,3 5,62 17,25 22,87
3 0,52 1041,66 687,4956
361,6
90 0,0015 8,25 160 18,50 0 16,75 88 3,1 3,2 6,07 18,50 24,57
1 0,54 1012,50 668,25
383,5
85 0,0014 9,50 140 20,00 0 18,25 80 3,0 3,1 7,60 20,00 27,60
2 0,59 988,20 652,212
378,3
80 0,0013 10,00 145 20,90 0 19,25 75 3,0 3,0 8,03 20,90 28,93
8 0,59 963,90 636,174
380,7
75 0,0013 10,75 125 22,00 0 20,75 69 2,9 2,9 9,05 22,00 31,05
5 0,62 931,50 614,79
376,9
70 0,0012 11,25 115 23,25 0 22,50 63 2,8 2,9 9,69 23,25 32,94
5 0,62 915,30 604,098
367,4
65 0,0011 12,00 105 24,00 0 23,00 60 2,7 2,8 10,57 24,00 34,57
1 0,62 891,00 588,06
355,2
60 0,0010 12,50 95 25,00 0 24,00 52 2,6 2,8 11,21 25,00 36,21
0 0,62 866,70 572,022
55 0,0009 12,75 86 26,00 0 25,00 50 2,6 2,7 11,58 26,00 37,58 337,9 0,60 850,50 561,33
17

4
294,1
50 0,0008 13,25 75 23,75 0 26,00 43 2,5 2,6 12,23 23,75 35,98
4 0,54 826,20 545,292
296,4
45 0,0008 13,75 70 27,50 0 26,75 42 2,5 2,5 12,80 27,50 40,30
9 0,57 793,80 523,908
270,0
40 0,0007 14,00 70 28,25 0 27,75 35 2,4 2,5 13,05 28,25 41,30
9 0,52 793,80 523,908
245,6
35 0,0006 14,50 60 29,25 0 28,75 31 2,4 2,4 13,68 29,25 42,93
9 0,48 774,36 511,0776
218,2
30 0,0005 15,00 55 30,25 0 29,75 30 2,3 2,4 14,25 30,25 44,50
8 0,43 761,40 502,524
187,2
25 0,0004 15,25 50 31,25 0 30,75 30 2,2 2,3 14,57 31,25 45,82
9 0,39 720,90 475,794
154,7
20 0,0003 15,75 49 32,25 0 32,25 29 2,2 2,2 15,08 32,25 47,33
8 0,33 712,80 470,448
0 0,0000 16 44 32,7 0 34 27 2,0 2,0 15,40 32,70 48,10 0,00 0,00 648,00 427,68
17

A seguir são apresentados os gráficos referentes aos dados obtidos para o


experimento bombas em série.

Gráfico 5– Altura manométrica em função da vazão

HxQ
54.00
48.00
Altura Manométrica (m)

42.00
36.00 HxQ
30.00 H x Q - Hist
24.00 H x Q - bomba 1
18.00
12.00
6.00
0.00
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Vazão (L/min)

Gráfico 6- Potência hidráulica em função da vazão

PH x Q
450.00
400.00
Potência Hidrálica (W)

350.00
300.00
250.00 PH x Q
200.00 PH x Q - Hist
150.00
100.00
50.00
0.00
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Vazão (L/min)
18

Gráfico7- Rendimento em função da vazão

Rend x Q
0.70
0.60
0.50
Rendimento

0.40 Rend x Q
Rend x Q - Hist
0.30
0.20
0.10
0.00
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Vazão (L/min)

Gráfico 8- Potência útil em função da vazão


P.útil x Q
800
750
700
Potência útil (w)

650
P.U x Q
600 P.U x Q - Hist
550
500
450
400
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 140.00
Vazão (L/min)

Para fins de comparação, plotou-se juntamente no gráfico de altura manométrica a


curva para a bomba 1, é possível visualizar que a altura manométrica alcançou valores
maiores que o dobro, o que possivelmente pode indicar que a disposição da tubulação e a
ordem das bombas pode ter aumentado este valor de algumas forma.
As demais curvas estão de acordo com aquelas encontradas na literatura
demonstradas anteriormente, podendo-se assim concluir que não houve falhas na execução do
experimento.
19

Logo abaixo são apresentados os dados retirados e calculados referentes ao experimento de bombas em paralelo. Tirou-se a média
das alturas manométricas e das correntes a fim de calcular as potências hidráulicas e absorvidas do sistema, respectivamente.
Tabela 5 – Dados obtidos para o experimento de bombas em paralelo.
BOMBAS EM PARALELO Cálculos
∀ ∀ MB1 MB2 MB3 i1 i2 H PH η P.A
(L/min) (m³/s) (mca) TRAP 1 (mmHg) (mca) TRAP 2 (mmHg) (mca) TRAP 3 (mmHg) (A) (A) total (W) (%) (W) P.útil (W)
0 0,0000 18,00 40 18,00 45 17,50 29 2,00 2,00 17,42 0,00 0,00 324,00 213,84
20 0,0003 16,50 43 16,50 49 16,00 29 2,10 2,20 15,87 51,91 0,23 348,30 229,88
25 0,0004 16,25 45 16,25 51 15,75 28 2,10 2,20 15,60 63,75 0,28 348,30 229,88
30 0,0005 16,00 47 16,00 52 15,50 30 2,10 2,20 15,33 75,18 0,33 348,30 229,88
35 0,0006 15,75 50 15,75 58 15,20 31 2,15 2,25 15,02 85,93 0,37 356,40 235,22
40 0,0007 15,50 50 15,50 58 14,85 35 2,20 2,30 14,77 96,57 0,40 364,50 240,57
45 0,0008 15,25 52 15,25 60 14,50 40 2,20 2,30 14,49 106,60 0,44 364,50 240,57
50 0,0008 15,00 57 15,00 62 14,25 42 2,25 2,35 14,19 116,01 0,47 372,60 245,92
55 0,0009 14,75 60 14,75 65 14,00 45 2,25 2,38 13,90 125,00 0,50 375,03 247,52
60 0,0010 14,50 60 14,50 69 13,75 49 2,30 2,40 13,62 133,64 0,53 380,70 251,26
65 0,0011 14,25 60 14,25 61 13,25 53 2,25 2,40 13,43 142,70 0,57 376,65 248,59
70 0,0012 14,00 68 14,00 60 13,00 60 2,40 2,45 13,13 150,27 0,58 392,85 259,28
75 0,0013 13,75 72 13,75 83 12,75 68 2,40 2,50 12,70 155,68 0,59 396,90 261,95
80 0,0013 13,50 78 13,50 89 11,75 72 2,40 2,50 12,36 161,73 0,62 396,90 261,95
85 0,0014 13,25 82 13,25 98 12,00 80 2,45 2,55 12,03 167,13 0,63 405,00 267,30
90 0,0015 13,00 88 13,00 100 11,50 85 2,50 2,60 11,72 172,48 0,63 413,10 272,65
95 0,0016 12,75 95 12,75 109 11,25 91 2,55 2,60 11,36 176,49 0,64 417,15 275,32
100 0,0017 12,50 100 12,50 112 10,75 98 2,60 2,60 11,06 180,80 0,65 421,20 277,99
105 0,0018 12,25 110 12,25 120 10,50 100 2,60 2,65 10,69 183,45 0,65 425,25 280,67
110 0,0018 12,00 115 12,00 128 10,00 108 2,63 2,70 10,35 186,10 0,65 431,73 284,94
115 0,0019 12,00 122 11,75 133 9,75 118 2,65 2,70 10,14 190,68 0,67 433,35 286,01
120 0,0020 11,75 128 11,50 142 9,50 125 2,70 2,75 9,79 192,06 0,66 441,45 291,36
125 0,0021 11,50 140 11,50 150 9,25 135 2,70 2,80 9,53 194,73 0,66 445,50 294,03
130 0,0022 11,25 148 11,25 155 8,75 145 2,75 2,80 9,19 195,32 0,66 449,55 296,70
135 0,0023 11,00 160 11,00 165 8,50 155 2,78 2,85 8,79 194,02 0,64 456,03 300,98
20

Tabela 6 – Dados obtidos para o experimento de bombas em paralelo – histerese.


BOMBAS EM PARALELO - HISTERESE Cálculos
∀ ∀ MB1 MB2 MB3 i1 i2 H PH η P.A
(L/min) (m³/s) (mca) TRAP 1 (mmHg) (mca) TRAP 2 (mmHg) (mca) TRAP 3 (mmHg) (A) (A) total (W) (%) (W) P.útil (W)
135 0,0023 11,00 160 11,00 165 8,50 155 2,76 2,80 8,79 194,02 0,65 450,36 297,24
130 0,0022 11,25 148 11,25 158 9,00 145 2,65 2,70 9,17 194,89 0,68 433,35 286,01
125 0,0021 11,50 140 11,50 150 9,25 135 2,65 2,68 9,53 194,73 0,68 431,73 284,94
120 0,0020 11,50 135 11,50 157 9,50 125 2,63 2,65 9,51 186,67 0,66 427,68 282,27
115 0,0019 12,00 130 11,75 140 9,75 115 2,61 2,65 10,04 188,76 0,67 426,06 281,20
110 0,0018 12,25 125 12,25 128 10,50 100 2,60 2,63 10,53 189,37 0,68 423,63 279,60
105 0,0018 12,25 120 12,25 125 10,50 100 2,60 2,60 10,58 181,70 0,65 421,20 277,99
100 0,0017 12,50 115 12,50 120 10,75 98 2,50 2,60 10,90 178,25 0,65 413,10 272,65
95 0,0016 12,75 105 12,75 119 11,25 90 2,50 2,50 11,23 174,38 0,65 405,00 267,30
90 0,0015 13,00 100 13,00 118 11,50 85 2,45 2,45 11,52 169,48 0,65 396,90 261,95
85 0,0014 13,25 90 13,25 112 12,00 80 2,43 2,45 11,88 165,05 0,63 395,28 260,88
80 0,0013 13,50 80 13,50 112 13,25 73 2,40 2,43 12,19 159,50 0,62 391,23 258,21
75 0,0013 13,75 75 13,75 95 12,75 70 2,40 2,40 12,59 154,43 0,60 388,80 256,61
70 0,0012 14,00 70 14,00 88 13,00 60 2,35 2,40 12,93 147,93 0,58 384,75 253,94
65 0,0011 14,25 65 14,25 86 13,25 60 2,30 2,40 13,22 140,53 0,56 380,70 251,26
60 0,0010 14,50 60 14,50 80 13,75 51 2,30 2,37 13,55 132,91 0,53 377,87 249,39
55 0,0009 14,75 60 14,75 76 14,00 50 2,25 2,30 13,83 124,32 0,51 368,55 243,24
50 0,0008 15,00 58 15,00 70 14,25 45 2,20 2,30 14,13 115,51 0,48 364,50 240,57
45 0,0008 15,25 52 15,25 69 14,75 40 2,20 2,25 14,43 106,15 0,45 360,45 237,90
40 0,0007 15,50 50 15,50 65 15,00 49 2,15 2,20 14,72 96,26 0,41 352,35 232,55
35 0,0006 16,00 48 15,75 63 15,25 35 2,15 2,20 15,12 86,53 0,37 352,35 232,55
30 0,0005 16,25 45 16,00 62 15,50 30 2,10 2,20 15,40 75,52 0,33 348,30 229,88
25 0,0004 16,50 45 16,25 58 15,75 30 2,05 2,10 15,67 64,07 0,29 336,15 221,86
20 0,0003 16,75 42 16,50 58 16,25 28 2,00 2,00 15,95 52,14 0,24 324,00 213,84
21

A seguir são apresentados os gráficos referentes aos dados obtidos para o


experimento bombas em paralelo.

Gráfico 9– Altura manométrica em função da vazão


HxQ
18.00

16.00
Altura manométrica (m)

14.00 HxQ

12.00 H x Q - Hist.

10.00

8.00

6.00
0 20 40 60 80 100 120 140 160

Vazão (L/min)

Gráfico 10– Potência hidráulica em função da vazão

PH x Q
250.00

200.00
Potência Hidráulica (w)

PH x Q
150.00
PH x Q - Histerese
100.00

50.00

0.00
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Vazão (L/min)
22

Gráfico 11– Rendimento em função da vazão


Rend x Q
0.80

0.70

0.60
Rend x Q
Rendimento

0.50 Rend x Q - Hist


0.40

0.30

0.20

0.10
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Vazão (L/min)

Gráfico 12 – Potência útil em função da vazão.

P.útil x Q
320.00

300.00
Potência Útil (w)

280.00
PU x Q
260.00
PU x Q - Hist
240.00

220.00

200.00
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Vazão (L/min)

A relação de altura manométrica permanece a mesma neste caso, porém percebe-


se que nos gráficos 10 e 11 seria possível obter muito mais pontos, confirmando que as
bombas utilizadas em paralelo possibilitam uma vazão muito maior. É possível notar também
a excelente eficiência hidráulica obtida neste método, chegando a ser maior daquela descrita
para eficiência elétrica da bomba com um valor no pico de 0,68. Comparativamente, os
gráficos se assemelham novamente com aqueles encontrados na literatura, confirmando mais
uma vez a ausência de erros na prática.
23

6 CONCLUSÕES

A prática de bombas em operações unitárias mostrou-se indispensável para o


entendimento profundo do bombeamento, é possível ver os fenômenos proporcionados por
esta operação claramente, assim como quais as diferenças e aplicabilidades da utilização de
bombas em série e/ou em paralelo.
Os resultados obtidos na prática foram satisfatórios, de modo que atenderam as
expectativas, se assemelhando com dados fornecidos por um fabricante e por aqueles
encontrados na literatura. Foi possível verificar tanto o aumento da altura manométrica
fornecida pelas bombas em serie quanto a maior vazão proporcionada pelas bombas colocadas
em paralelo e a eficiência obtida com ambos os métodos. Não foram encontradas muitas
dificuldades na execução da prática ou dos cálculos, de forma que é possível analisar e
concluir todas as informações obtidas na prática.
24

REFERÊNCIAS

Perry, R. H.; Chilton, C. H., Manual do Engenheiro Químico, 5ª. Ed., Editora Guanabara
Dois, 1979.

MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalações de Bombeamento, Ed. Guanabara Dois, 1980.

Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Bomb04.html. Acesso em: 20.


jun.2016.

SOARES, H. Hidráulica Geral, 2011.

Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Bomb04.html. Acesso em: 20.


jun.2016.

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