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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA-DET


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA II – LEQ II

ROTEIRO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL

ROTEIRO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL

Prática :Bombas

1.INTRODUÇÃO

Bombas são máquinas operatrizes hidráulicas que transferem energia ao


fluido com a finalidade de transporta-lo de um ponto ao outro. Recebem energia de
uma fonte motora qualquer e cedem parte desta energia ao fluido sob forma de
energia de pressão, energia cinética.

Bomba Centrífuga é aquela que desenvolve a transformação de energia


através do emprego de forças centrifugas, tem por princípio de funcionamento a
transferência de energia mecânica para o fluido a ser bombeado em forma de
energia cinética. Por sua vez, esta energia cinética é transformada em energia de
potencial sendo está a sua característica principal. A quantidade de energia
fornecida ao líquido é proporcional à velocidade na extremidade, ou periferia, da
hélice do impulsor, ou seja, quanto mais rápido o impulsor move-se, ou quanto
maior é o impulsor, maior será a velocidade do líquido na hélice, e tanto maior será
a energia fornecida ao líquido. A energia cinética do líquido, tende a diminuir pelas
resistências que se opõem ao fluxo.

2. OBJETIVOS

A obtenção de dados a partir de um sistema de bombas em série e paralelo


para a construção da curva característica do sistema.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As bombas centrífugas são as mais empregadas, pela simplicidade, baixo


custo e facilidade de operação nas condições mais variadas de temperatura,
pressão e vazão.

As bombas centrífugas são classificadas em função dos tipos e formas dos


rotores, assim, podem ser divididas na seguinte classificação:

• Radiais ou Puras: Quando a direção do fluido bombeado é perpendicular ao


eixo de rotação.

• Fluxo misto ou Semi-axial: Quando a direção do fluido bombeado é


inclinada em relação ao eixo de rotação.

• Fluxo Axial: Quando a direção do fluido bombeado é paralela em relação ao


eixo de rotação.

A geração da força centrífuga se dá a partir da entrada do líquido no bocal de


sucção e, logo em seguida, no centro de um dispositivo rotativo conhecido como
impulsor. Quando o impulsor gira, ele imprime uma rotação ao líquido situado nas
cavidades entre as palhetas externas, proporcionando-lhe uma aceleração
centrífuga. Cria-se uma área de baixa-pressão no olho do impulsor, causando mais
fluxo de líquido através da entrada, como folhas líquidas. Como as lâminas do
impulsor são curvas, o fluido é impulsionado nas direções radial e tangencial pela
força centrífuga, na Figura 1 indica o movimento do fluido dentro da bomba.

Figura 1: Fluido dentro da bomba.


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As bombas podem operar em série, paralelo ou em qualquer combinação


série-paralelo de acordo com as características do sistema.

3.1 Associação de Bombas

As bombas podem ser associadas em série e em paralelo dependendo


das características do sistema. A associação em série é útil quando se tem
uma altura manométrica grande que não pode ser conseguida com uma
única máquina e a associação em paralelo é adequada quando se deseja
alcançar uma vazão elevada.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

As bombas foram associadas em série e em paralelo. A associação em série para


obter uma altura manométrica grande que não pode ser conseguida com uma
única máquina e a associação em paralelo quando se deseja alcançar uma vazão
elevada.

4.1 Aparato Experimental

Figura 1: Bombas usadas nos experimentos

✓ 2 Bombas modelo MARK NXDP2 120 TRI 0,5V;


✓ 2 Vacuômetro;
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✓ 2 Manômetros;
✓ 3 Medidores de vazão;
4.2 Procedimento Experimental
Bombas em série:

✓ Fechar as válvulas R2, R3 e R6 e abre as demais (Mostrada na figura a baixo);

✓ Girar gradativamente os inversores de frequência ajustando, de forma que a


bomba 1 e a bomba 2 permaneçam com a mesma vazão;
✓ Deve ser executado para diferentes vazões;
Bombas em paralelo:

✓ Fechar a válvula R4 e abre as demais;


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✓ Girar gradativamente os inversores de frequência ajustando, de forma que a
bomba 1 e a bomba 2 permaneçam com a mesma vazão;
✓ Deve ser executado para diferentes vazões;
Dados:

Aceleração da gravidade 9,81 m/s²

Massa específica da água (25oC) 997kg/m³

Diâmetro de sucção 32 mm

Diâmetro de Recalque 32 mm

Tabelas para sistema de bombas em paralelo

Bomba 1

Manômetro Vacuômetro Vazão Altura Manômetrica


No M' M V' V Q' Q
Kgf/cm2 mca mmHg mca L/h m3/h mca
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Bomba 2

Manômetro Vacuômetro Vazão Altura Manômetrica


No M' M V' V Q' Q
Kgf/cm2 mca mmHg mca L/h m3/h mca
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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Tabelas para sistema de bombas em série

Bomba 1

Manômetro Vacuômetro Vazão Altura Manômetrica


No M' M V' V Q' Q
Kgf/cm2 mca mmHg mca L/h m3/h mca
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Bomba 2

Manômetro Vacuômetro Vazão Altura Manômetrica


No M' M V' V Q' Q
Kgf/cm2 mca mmHg mca L/h m3/h mca
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Equação de Bernoulli

𝒗𝒅 𝟐 𝑷 𝒅 𝒗𝒔 𝟐 𝑷 𝒔
𝑯𝑩 = ( + + 𝒛𝒅 ) − ( + + 𝒛𝒔 )
𝟐𝒈 𝜸 𝟐𝒈 𝜸
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5.ANÁLISE DOS DADOS

• Construa a curva do sistema da bomba;


• Discuta os resultados obtidos para as diferentes associações

6.BIBLIOGRAFIA
CREMASCO, M. A. Operações unitárias para sistemas particulados e fluido
mecânicos; editora blucher, 2012.
FOUST, A. S.; WENZEL, L. A.; CLUMP, C. W. Princípios das operações unitárias.
Guanabara dois, Rio de Janeiro, 2012.

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