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BOMBAS E VENTURI
2. METODOLOGIA
2.1.Objetivos
• Inversores de frequência;
• Manômetros;
• Luxímetros;
• Tubo de Venturi;
• Bombas centrífugas.
2.3.Metodologia
O mesmo procedimento foi replicado para o sistema composto por duas bombas,
explorando as operações em série e em paralelo. Em ambas as configurações, as vazões, assim
como as pressões de entrada e saída, foram registradas. Esse enfoque possibilitou uma
comparação direta entre o desempenho das bombas em diferentes arranjos, fornecendo insights
valiosos sobre a eficiência do sistema.
Por fim, a metodologia foi estendida para incluir o uso do tubo de Venturi. Novamente,
as vazões foram medidas, e as pressões foram registradas em diferentes pontos do sistema. Essa
abordagem permitiu avaliar a precisão e a confiabilidade do tubo de Venturi na medição da
vazão do fluido, proporcionando uma compreensão mais holística das capacidades do sistema
de medição utilizado.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1. Bombas
Onde:
H é a carga em m;
Psaída é a pressão do manômetro em bar;
Pentrada é a pressão do manovacuômetro em bar;
g é a gravidade em m/s2;
ρ é a densidade da água a 25°C em kg/m3;
Q é a vazão volumétrica em m3/h
A tabela 1 expressa os dados para a carga e potência obtidos para uma bomba não
associada.
Tabela 1. Dados da bomba única
Inversor de P.manovac. P.manômetro Vazão W
freq (%) Rotação (rpm) (bar) (bar) (m3/h) H (m) (watt)
0,35 11,6550 -0,2533118 0,25 0,001000001 5,146 0,014
0,4 13,3200 -0,2933084 0,35 0,001166668 6,577 0,021
0,45 14,9850 -0,399966 0,4 0,001305557 8,179 0,029
0,5 16,6500 -0,4932914 0,5 0,001444446 10,156 0,040
0,55 18,3150 -0,6132812 0,6 0,001583335 12,405 0,053
0,6 19,9800 -0,7199388 0,75 0,001722224 15,029 0,070
Com base nos dados fornecidos, pode-se concluir que existe uma relação sistemática
entre os valores do inversor de frequência e os parâmetros operacionais da bomba. À medida
que o inversor de frequência aumenta, observa-se um aumento correspondente na rotação da
bomba, na pressão manométrica, na pressão no manômetro, na vazão, na altura manométrica e
na potência consumida.
A tabela fornece uma visão clara das variações desses parâmetros em diferentes
configurações do inversor de frequência. Essas informações são valiosas para entender como
ajustes na frequência afetam o desempenho da bomba, o que pode ser crucial para otimizar o
funcionamento do sistema em diferentes condições operacionais.
Onde:
H é carga líquida do sistema em m;
Hi é a carga líquida de cada bomba em m;
Q é a vazão volumétrica do sistema em m3/s;
Qi é a vazão volumétrica de cada bomba em m3/s.
Ao examinar as tabelas, é evidente que potências mais elevadas indicam uma maior
necessidade de energia para elevar a pressão de escoamento. Destaca-se que, nas bombas em
paralelo, uma potência mais elevada está relacionada a um aumento na vazão volumétrica.
Quando comparadas individualmente com uma única bomba, as bombas em série apresentam
uma altura manométrica maior, enquanto as bombas em paralelo exibem uma vazão
volumétrica superior. Essas conclusões conduzem à elaboração das curvas características
distintas para cada sistema, conforme representado na Figura 1.
Bomba Única Associação em Paralelo
Associação em Série
Altura Característica (m)
20,000
15,000
10,000
5,000
0,000
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025
Vazão (m3\h)
Altura Característica
(m)
10,000 10,000
0,000 0,000
0,0000 10,0000 20,0000 30,0000 0 5 10 15 20 25
Rotação (RPM)
Rotação (RPM)
4
2
(m)
0
0 5 10 15 20 25
Rotação (RPM)
0
0 5 10 15 20 25
Rotação (RPM)
A análise detalhada das Figuras 2 e 3 revela claramente uma relação linear entre a altura
manométrica e a vazão volumétrica estudadas. Nota-se que as bombas em série demonstram
um aumento progressivo na altura manométrica, indicando uma elevação constante com as
rotações consideradas. Por outro lado, o comportamento das bombas em paralelo destaca-se
pela obtenção de uma vazão volumétrica mais significativa, refletindo uma resposta linear e
consistente em relação às variações nas rotações. Essa observação fornece insights importantes
sobre o desempenho e as características operacionais distintas desses dois arranjos de bombas.
3.2.Venturi
No contexto do experimento com o tubo de Venturi, certas considerações e
simplificações foram incorporadas ao assumir que o escoamento é incompressível e está em
estado estacionário. Essas simplificações permitiram estabelecer uma relação entre as equações
da continuidade e de Bernoulli. O resultado desse processo é expresso nas Equações 6, 7 e 8,
proporcionando uma compreensão mais clara das interações fluidodinâmicas subjacentes a esse
experimento específico.
Em que:
• Q representa a vazão volumétrica de escoamento, medida em m³/s.
• A1 corresponde à área 1 da seção transversal, expressa em m².
• P1 denota a pressão 1, medida em bar.
• v1 representa a velocidade antes da ocorrência da redução de diâmetro,
expressa em m/s.
• A2 refere-se à área 2 da seção transversal, medida em m².
• P2 indica a pressão 2 após a redução de diâmetro, expressa em bar.
• v2 representa a velocidade após a redução de diâmetro, medida em m/s.
• g representa a aceleração devido à gravidade, medida em m²/s.
• ρ é a densidade do fluido, expressa em kg/m³.
Determinação do parâmetro K
2,00E-03 y = 6E-06x + 8E-06
1,80E-03 R² = 0,993
1,60E-03
1,40E-03
1,20E-03
Q (m3/s)
1,00E-03 Teórico
8,00E-04 Experimental
6,00E-04 Linear (Experimental)
4,00E-04
2,00E-04
0,00E+00
0 50 100 150 200 250 300
√∆P (Pa)
Ao examinar a figura 4, nota-se que o valor calculado para K foi de 6x 10-6. Além disso,
destaca-se uma considerável disparidade entre as vazões teóricas e experimentais. Essa
discrepância pode ser atribuída às simplificações adotadas nos cálculos para determinação dos
parâmetros, bem como a possíveis erros experimentais.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS