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CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 2 – 2023.2

BOMBAS E VENTURI

Professor responsável: Sandra Maria Sarmento


Aluno: Alice Maria Zeferino dos Santos
Turma: 03

Recife, 10 de Dezembro 2023


1. INTRODUÇÃO

Bombas desempenham um papel crucial em diversas indústrias, especialmente naquelas


voltadas para o ramo químico. Elas são responsáveis por facilitar o fluxo de fluidos,
convertendo energia mecânica em energia hidráulica nas formas de energia potencial, pressão
e cinética (TANNOUS e MARTINEZ, 2017).
A configuração de bombas em série ocorre quando esses dispositivos são dispostos de
maneira que compartilham a mesma descarga sucessivamente, contribuindo individualmente
para a altura total. A curva característica desse sistema é determinada pela altura de cada bomba
em relação à sua respectiva vazão, sendo uma escolha apropriada quando há uma significativa
variação na altura manométrica (MACINTYRE, 1997).
Por outro lado, a associação de bombas em paralelo envolve o uso de tubulações de
recalque que permitem que duas ou mais bombas operem simultaneamente. A curva
característica desse sistema é a soma das alturas e vazões de cada bomba, sem considerar perdas
de carga no conjunto. Geralmente, bombas idênticas são empregadas para evitar correntes
secundárias (MACINTYRE, 1997).
No escopo deste experimento, busca-se analisar e compreender os comportamentos em
diferentes regimes, incluindo operações com uma única bomba, com e sem estrangulamento,
além de sistemas envolvendo duas bombas em série e em paralelo. Também será investigado o
uso do tubo de Venturi para determinar o coeficiente de descarga (K).

2. METODOLOGIA
2.1.Objetivos

Este experimento tem como objetivo analisar o desempenho de bombas em séries e em


paralelo, assim como investigar as variações nas operações com uma única bomba, com e sem
estrangulamento. Além disso, será examinado o uso do tubo de Venturi para determinar o
coeficiente de descarga (K), proporcionando uma visão abrangente das características
operacionais desses sistemas.

2.2. Materiais e equipamentos

• Tubulações, válvulas e mangueiras;

• Inversores de frequência;
• Manômetros;

• Luxímetros;

• Tubo de Venturi;

• Bombas centrífugas.

Estes são os materiais essenciais para conduzir o experimento proposto, explorando o


desempenho das bombas centrífugas em diferentes configurações hidráulicas.

2.3.Metodologia

Para investigar o desempenho do sistema, a metodologia adotada seguiu uma


abordagem sistemática. Inicialmente, o sistema foi operado com uma única bomba, utilizando
os valores predefinidos no inversor de frequência. Nessa fase, foram registradas as vazões do
sistema, proporcionando uma base inicial para análise. As pressões de entrada e saída foram
cuidadosamente marcadas e registradas, utilizando o mano vacuômetro e o manômetro,
respectivamente.

Posteriormente, procedeu-se a alterações no inversor do sistema, registrando


meticulosamente todas as pressões e vazões resultantes para cada configuração. Essa etapa
permitiu uma compreensão mais aprofundada das relações entre as variáveis do sistema e as
mudanças induzidas pelo ajuste do inversor de frequência.

O mesmo procedimento foi replicado para o sistema composto por duas bombas,
explorando as operações em série e em paralelo. Em ambas as configurações, as vazões, assim
como as pressões de entrada e saída, foram registradas. Esse enfoque possibilitou uma
comparação direta entre o desempenho das bombas em diferentes arranjos, fornecendo insights
valiosos sobre a eficiência do sistema.

Por fim, a metodologia foi estendida para incluir o uso do tubo de Venturi. Novamente,
as vazões foram medidas, e as pressões foram registradas em diferentes pontos do sistema. Essa
abordagem permitiu avaliar a precisão e a confiabilidade do tubo de Venturi na medição da
vazão do fluido, proporcionando uma compreensão mais holística das capacidades do sistema
de medição utilizado.

Ao seguir essa metodologia abrangente, foi possível obter dados precisos e


comparativos, analisando o desempenho do sistema em diferentes condições operacionais e
configurações, contribuindo para uma compreensão mais profunda do comportamento
hidráulico das bombas utilizadas.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. Bombas

A rotação da bomba foi derivada dos valores do inversor de frequência, conforme


expresso na Equação 1. A rotação máxima do equipamento atinge aproximadamente 3330 rpm,
a partir da qual a carga e a potência foram determinadas utilizando as Equações 2 e 3,
respectivamente. Ambas as equações estão relacionadas com os diferentes valores do inversor
de frequência determinados.

Onde:
H é a carga em m;
Psaída é a pressão do manômetro em bar;
Pentrada é a pressão do manovacuômetro em bar;
g é a gravidade em m/s2;
ρ é a densidade da água a 25°C em kg/m3;
Q é a vazão volumétrica em m3/h

A tabela 1 expressa os dados para a carga e potência obtidos para uma bomba não
associada.
Tabela 1. Dados da bomba única
Inversor de P.manovac. P.manômetro Vazão W
freq (%) Rotação (rpm) (bar) (bar) (m3/h) H (m) (watt)
0,35 11,6550 -0,2533118 0,25 0,001000001 5,146 0,014
0,4 13,3200 -0,2933084 0,35 0,001166668 6,577 0,021
0,45 14,9850 -0,399966 0,4 0,001305557 8,179 0,029
0,5 16,6500 -0,4932914 0,5 0,001444446 10,156 0,040
0,55 18,3150 -0,6132812 0,6 0,001583335 12,405 0,053
0,6 19,9800 -0,7199388 0,75 0,001722224 15,029 0,070

Com base nos dados fornecidos, pode-se concluir que existe uma relação sistemática
entre os valores do inversor de frequência e os parâmetros operacionais da bomba. À medida
que o inversor de frequência aumenta, observa-se um aumento correspondente na rotação da
bomba, na pressão manométrica, na pressão no manômetro, na vazão, na altura manométrica e
na potência consumida.
A tabela fornece uma visão clara das variações desses parâmetros em diferentes
configurações do inversor de frequência. Essas informações são valiosas para entender como
ajustes na frequência afetam o desempenho da bomba, o que pode ser crucial para otimizar o
funcionamento do sistema em diferentes condições operacionais.

No experimento de bombas em série e em paralelo, as Equações 4 e 5 foram empregadas


para determinar a carga do sistema. Isso foi alcançado somando as cargas individuais de cada
bomba. Da mesma forma, a vazão volumétrica do conjunto foi calculada somando as vazões
volumétricas de cada bomba, conforme expresso nas respectivas equações.

Onde:
H é carga líquida do sistema em m;
Hi é a carga líquida de cada bomba em m;
Q é a vazão volumétrica do sistema em m3/s;
Qi é a vazão volumétrica de cada bomba em m3/s.

As tabelas 3 e 4 possuem os resultados obtidos para as bombas em serie e as bombas


em paralelo respectivamente.
Tabela 3. Bombas associadas em série
Inversor de Rotação P.manovac. P.manômetro W
freq (%) (RPM) (bar) (bar) Vazão (m3/h) H (m) ∑H (m) (watt)
0,35 11,655 -0,3466372 0,34323275 0,001222223 7,053 14,107 0,047
0,4 13,32 -0,4532948 0,44129925 0,00138889 9,147 18,293 0,069
0,45 14,985 -0,5599524 0,563882375 0,001527779 11,490 22,981 0,095
0,5 16,65 -0,6932744 0,6864655 0,001694446 14,107 28,214 0,130
0,55 18,315 -0,8532608 0,73549875 0,001916668 16,244 32,488 0,169
0,6 19,98 -0,8799252 0,784532 0,001916668 17,018 34,036 0,177

Tabela 4. Bombas associadas em paralelo


Inversor de Rotação P.manovac. P.manômetro Vazão
freq (%) (rpm) (bar) (bar) (m3/h) ∑Q(m3/h) H (m) W (watt)
0,35 11,655 0,066661 0,0980665 4,73 9,46 0,321 8,253
0,4 13,32 0,2533118 0,196133 5,36 10,72 -0,585 -17,027
0,45 14,985 0,533288 0,34323275 5,92 11,84 -1,943 -62,507
0,5 16,65 0,7732676 0,4903325 6,5 13 -2,893 -102,171
0,55 18,315 0,9065896 0,588399 7 14 -3,253 -123,741
0,6 19,98 0,9065896 0,588399 8 16 -3,253 -141,418

Ao examinar as tabelas, é evidente que potências mais elevadas indicam uma maior
necessidade de energia para elevar a pressão de escoamento. Destaca-se que, nas bombas em
paralelo, uma potência mais elevada está relacionada a um aumento na vazão volumétrica.
Quando comparadas individualmente com uma única bomba, as bombas em série apresentam
uma altura manométrica maior, enquanto as bombas em paralelo exibem uma vazão
volumétrica superior. Essas conclusões conduzem à elaboração das curvas características
distintas para cada sistema, conforme representado na Figura 1.
Bomba Única Associação em Paralelo

Altura Característica (m)


Altura Característica (m)
20,000 4
15,000 3
10,000 2
5,000 1
0,000 0
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0 2 4 6 8 10
Vazão (m3\h) Vazão (m3\h)

Associação em Série
Altura Característica (m)

20,000
15,000
10,000
5,000
0,000
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025
Vazão (m3\h)

Figura 1. Curva característica obtida das bombas.


A análise da Figura 1 revela que o aumento da vazão está diretamente associado a um
crescimento na carga, sendo mais pronunciado no sistema de bombas em série. Além disso,
nota-se claramente que as bombas em paralelo contribuem para um aumento na vazão
volumétrica do sistema. Outro aspecto crucial investigado é a influência das combinações das
bombas considerando as rotações na altura manométrica e na vazão volumétrica, conforme
ilustrado nas Figuras 2 e 3, respectivamente.

Relação da altura com a rotação Relação da altura com a rotação


Altura Característica

Altura Característica

(única bomba) (bomba em série)


20,000 20,000
(m)

(m)

10,000 10,000
0,000 0,000
0,0000 10,0000 20,0000 30,0000 0 5 10 15 20 25
Rotação (RPM)
Rotação (RPM)

Relação da altura com a rotação


(bomba em paralelo)
Altura Característica

4
2
(m)

0
0 5 10 15 20 25
Rotação (RPM)

Figura 2. Relação da altura com a rotação no sistema de bombas.


Relação da Vazão com a Rotação Relação da Vazão com a Rotação
(única bomba) (bomba em série)

Vazão volumétrica (m3/h)

Vazão volumétrica (m3/h)


0,002 0,003
0,0015 0,002
0,001
0,0005 0,001
0 0
0,0000 5,000010,000015,000020,000025,0000 0 5 10 15 20 25

Rotação (RPM) Rotação (RPM)

Relação da Vazão com a Rotação


(bomba em Paralelo)
10
Vazão volumétrica (m3/h)

0
0 5 10 15 20 25
Rotação (RPM)

Figura 3. Relação da vazão com a rotação no sistema de bombas.

A análise detalhada das Figuras 2 e 3 revela claramente uma relação linear entre a altura
manométrica e a vazão volumétrica estudadas. Nota-se que as bombas em série demonstram
um aumento progressivo na altura manométrica, indicando uma elevação constante com as
rotações consideradas. Por outro lado, o comportamento das bombas em paralelo destaca-se
pela obtenção de uma vazão volumétrica mais significativa, refletindo uma resposta linear e
consistente em relação às variações nas rotações. Essa observação fornece insights importantes
sobre o desempenho e as características operacionais distintas desses dois arranjos de bombas.

3.2.Venturi
No contexto do experimento com o tubo de Venturi, certas considerações e
simplificações foram incorporadas ao assumir que o escoamento é incompressível e está em
estado estacionário. Essas simplificações permitiram estabelecer uma relação entre as equações
da continuidade e de Bernoulli. O resultado desse processo é expresso nas Equações 6, 7 e 8,
proporcionando uma compreensão mais clara das interações fluidodinâmicas subjacentes a esse
experimento específico.
Em que:
• Q representa a vazão volumétrica de escoamento, medida em m³/s.
• A1 corresponde à área 1 da seção transversal, expressa em m².
• P1 denota a pressão 1, medida em bar.
• v1 representa a velocidade antes da ocorrência da redução de diâmetro,
expressa em m/s.
• A2 refere-se à área 2 da seção transversal, medida em m².
• P2 indica a pressão 2 após a redução de diâmetro, expressa em bar.
• v2 representa a velocidade após a redução de diâmetro, medida em m/s.
• g representa a aceleração devido à gravidade, medida em m²/s.
• ρ é a densidade do fluido, expressa em kg/m³.

Os resultados obtidos estão documentados na Tabela 5, onde estão registradas as


pressões monitoradas tanto de entrada quanto de saída. Por outro lado, a Tabela 6 apresenta os
resultados referentes aos desvios entre as vazões teóricas e experimentais analisadas.

Tabela 5. Dados experimentais para o tubo de venturi.


Q.exp Q.exp P.ent P.sai
Inversor de frequência (%) Rotação (m3/h) (m3/s) (bar) (bar)
35 1165,5 3,80 0,0011 0,050 -0,25
40 1332 4,30 0,0012 0,065 -0,30
45 1498,5 4,83 0,0013 8,000 -0,36
50 1665 5,33 0,0015 0,120 -0,42
55 1831,5 5,82 0,0016 0,140 -0,48
60 1998 6,29 0,0017 0,180 -0,56

Os dados fornecidos correspondem a um experimento com um inversor de frequência,


onde diferentes porcentagens de inversor foram avaliadas. A rotação da bomba, medida em
rpm, aumenta de forma linear à medida que a porcentagem do inversor de frequência aumenta
de 35% para 60%.
Relativo à vazão volumétrica (Q.exp), observa-se um crescimento proporcional ao
aumento da porcentagem do inversor de frequência. A vazão é apresentada em metros cúbicos
por hora (m³/h) e metros cúbicos por segundo (m³/s).
As pressões, registradas em bar, revelam a pressão na entrada (P.ent) e na saída (P.sai)
do sistema. Notavelmente, as pressões de saída são negativas, sugerindo que a bomba está
gerando uma pressão inferior à entrada em todas as configurações.
Esses dados fornecem uma visão geral das relações entre a porcentagem do inversor de
frequência, a rotação da bomba, a vazão volumétrica e as pressões no sistema, constituindo uma
base para análises mais aprofundadas sobre o desempenho e eficiência do sistema em diferentes
configurações.
Tabela 6. Perda de carga e o desvio para tubo Venturi.

Inversor de Q.exp Q.exp P.ent P.sai Q.teórico


frequência (%) Rotação (m3/h) (m3/s) (bar) (bar) √∆P (Pa) (m3/s)
35 1165,5 3,80 0,0011 0,050 -0,25 173,2051 6,17E-04
40 1332 4,30 0,0012 0,065 -0,30 191,0497 6,80E-04
45 1498,5 4,83 0,0013 8,000 -0,36 914,3304 3,26E-03
50 1665 5,33 0,0015 0,120 -0,42 232,3790 8,27E-04
55 1831,5 5,82 0,0016 0,140 -0,48 248,9980 8,87E-04
60 1998 6,29 0,0017 0,180 -0,56 272,0294 9,69E-04

Os dados apresentam os resultados de um experimento que examinou o desempenho de


uma bomba em diversas configurações de inversor de frequência. A porcentagem do inversor
variou de 35% a 60%, influenciando diretamente a rotação da bomba, medida em rpm. Foi
observado um aumento linear na rotação à medida que a porcentagem do inversor aumentava.
As vazões volumétricas experimentais (Q.exp) da bomba, expressas em metros cúbicos
por hora (m³/h) e metros cúbicos por segundo (m³/s), foram registradas para cada configuração.
Simultaneamente, as pressões de entrada (P.ent) e saída (P.sai) do sistema foram analisadas,
destacando-se que as pressões de saída eram negativas, indicando uma pressão inferior à
entrada.
A raiz quadrada do delta da pressão (√∆P) foi calculada em pascal (Pa), proporcionando
uma medida da variação de pressão no sistema. Adicionalmente, a vazão volumétrica teórica
(Q.teórico), expressa em metros cúbicos por segundo (m³/s), foi estimada para cada
configuração.
Esses dados oferecem uma compreensão abrangente das interações entre a porcentagem
do inversor de frequência, a rotação da bomba, as vazões volumétricas, as pressões e a vazão
teórica, fornecendo valiosos insights sobre o comportamento do sistema em diferentes
condições operacionais.
Com base nos dados obtidos, procedeu-se à criação de um gráfico com regressão linear.
Esse processo visava determinar o valor de K, conforme ilustrado na figura 4.

Determinação do parâmetro K
2,00E-03 y = 6E-06x + 8E-06
1,80E-03 R² = 0,993

1,60E-03
1,40E-03
1,20E-03
Q (m3/s)

1,00E-03 Teórico
8,00E-04 Experimental
6,00E-04 Linear (Experimental)
4,00E-04
2,00E-04
0,00E+00
0 50 100 150 200 250 300
√∆P (Pa)

Figura 4. Linearização para identificação do K.

Ao examinar a figura 4, nota-se que o valor calculado para K foi de 6x 10-6. Além disso,
destaca-se uma considerável disparidade entre as vazões teóricas e experimentais. Essa
discrepância pode ser atribuída às simplificações adotadas nos cálculos para determinação dos
parâmetros, bem como a possíveis erros experimentais.

4. CONCLUSÃO

Explorando os princípios fundamentais relacionados a bombas e ao tubo de Venturi,


este experimento proporcionou uma análise abrangente, especialmente voltada para o setor
químico e suas variadas aplicações industriais. Os casos investigados englobaram desde uma
única bomba sem associação até configurações mais complexas, como uma bomba sem
associação com a restrição da válvula de escoamento do fluido, e sistemas de duas bombas em
série e em paralelo.
Os resultados obtidos ofereceram insights significativos. Ficou evidente que o aumento
na rotação influencia diretamente na potência dissipada pelos sistemas em estudo. No cenário
de restrição da válvula, observamos um aumento na carga do sistema, acompanhado de uma
redução nas vazões e potências dissipadas.
A análise dos sistemas de duas bombas revelou diferenças notáveis. Enquanto as
bombas em série apresentaram um aumento na altura manométrica do sistema, as bombas em
paralelo demonstraram um acréscimo na vazão volumétrica, conforme refletido pelas curvas
características. Surpreendentemente, a análise do tubo de Venturi revelou resultados
discrepantes, com um desvio superior a 40% na comparação entre os resultados experimentais
e teóricos, mesmo nas mesmas condições operacionais.
Essas descobertas destacam a complexidade e a sensibilidade dos sistemas hidráulicos,
enfatizando a importância de considerar variáveis como a rotação, associação de bombas e
estrangulamento em válvulas. Essa compreensão aprofundada é crucial para otimizar o
desempenho desses sistemas em ambientes industriais, onde precisão e eficiência são
imperativos.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TANNOUS K., MARTINEZ P. F. M. BOMBA CENTRÍFUGA E SUA CURVA


CARACTERÍSTICA.
EQ701 - Laboratório de Engenharia Química II – Bombas. Unicamp, Campinas – SP, 2017.
MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2 ed. Ver. Rio de Janeiro: LTC,
1997

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