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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS LONDRINA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

FERNANDO ESCUDEIRO SEIFERT


GUSTAVO LOMBARDE
PLINIO PEREIRA ROCHA
REINALDO HENRIQUE DEBIAZZI
RODOLFO SANDOLI VALEGURA

PRÁTICA PARA ANÁLISE DE CURVAS


CARACTERÍSTICAS DE UM VENTILADOR DE PÁS RETAS

LONDRINA
2019
RESUMO

O presente relatório tem como objetivo realizar a análise de dados experimentais


para o levantamento de curvas características de ventiladores de pás retas. Serão
expostas as curvas experimentais e curvas convencionais para uma posterior
análise do resultado obtido. O principal objetivo é colocar em prática o aprendizado
da disciplina de Máquinas de Fluxo, compreender os fatores que influenciam o
comportamento das curvas características e também os conceitos de funcionamento
do tipo de equipamento para se obter resultados concretos.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................4

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................7

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .........................................................................8

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................10

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................20

6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................21

7 ANEXO.....................................................................................................................22
4

1 INTRODUÇÃO

Ventiladores são máquinas de fluxo que utilizam um rotor para fornecer


energia para gases, provocando a movimentação desses, no sistema em que estão
inseridos. Os ventiladores possuem elevada aplicabilidade, sendo empregados em
ambientes residenciais, comerciais e industriais para o condicionamento do ar
(aquecimento, dissolução de poluentes, exaustão, filtragem, renovação, refrigeração,
entre outros processos).
Esse equipamento pode trabalhar a alta e baixa pressão, em baixa pressão, a
energia fornecida ao fluido não é considerável a fim de promover uma alteração na
densidade do fluido de trabalho, além disso, os escoamentos apresentam
velocidades muito baixas, possibilitando a caracterização do fluido como um fluido
incompressível.
Porém em pressões elevadas ou quando ocorrer alterações de pressão, não
será possível a atribuição de fluido incompressível, já que será necessário
quantificar a variação da densidade do fluido de trabalho para a análise do sistema.
Os ventiladores são classificados em três tipos: ventiladores axiais,
centrífugos e de fluxo misto.
Nos ventiladores axiais, figura 1, o fluxo de ar acompanha o sentido do eixo
do ventilador, são empregados em sistemas com necessidade de pressões mais
baixas, porém com alta vazão.

Figura 1 - Ventilador Axial


5

Nos ventiladores centrífugos, figura 2, o fluxo de ar é direcionado radialmente


com relação ao eixo do ventilador, assim, através de forças centrífugas, esse
equipamento consegue impor uma alta pressão no fluido de trabalho. Portanto os
ventiladores centrífugos são utilizados em sistemas com necessidade de alta
pressão, porém com vazões baixas.

Figura 2 - Ventilador Centrífugo

Nos ventiladores de fluxo misto, figura 3, o fluxo de ar é direcionado de


maneira inclinada ao eixo do rotor, possuindo uma componente axial e radial, são
empregados em sistemas com necessidade de pressão e vazões intermediárias.
6

Figura 3 - Ventilador de Fluxo Misto

Figura 4 - Faixa de aplicação dos tipos de ventiladores

Os ventiladores podem ser associados em série ou em paralelo. As


associações em série são utilizadas para aumento de pressões, já que as pressões
dos ventiladores são somadas ao serem associados dessa forma, porém sem que
se altere a vazão.
Já as associações em paralelo são utilizadas para aumento da vazão sem
uma grande alteração de pressão, não se consegue definir o aumento da vazão de
maneira proporcional, pois na definição de vazão a velocidade apresenta um
comportamento quadrático, portanto uma associação de 2 ventiladores não irá
resultar em o dobro de vazão.
7

Figura 5 - A esquerda representação da associação em série


A direita representação da associação em paralelo

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De forma semelhante às outras turbo máquinas, ventiladores também podem


ser descritos por Curvas Características, tais curvas caracterizam e relacionam as
condições de funcionamento da máquina: Vazão (Q), Diâmetro do Rotor (D),
Potência (Pot), Altura Manométrica (H), Rotações por minuto (n), Pressão estática
(ps), Pressão Dinâmica (pd) e Rendimento (𝜂). Em especial, as curvas que
relacionam a vazão (Q) como f(ps) são as mais utilizadas com ventiladores, devido à
sua importância na identificação do ponto de operação e portanto no
dimensionamento do equipamento.
O ponto de operação pode ser obtido sobrepondo a curva característica do
sistema com a curva do ventilador, o ponto de operação será o ponto onde as curvas
se interceptam, como pode ser observado na figura 6. Embora a curva do sistema
possa ser determinada matematicamente, a curva do ventilador só pode ser obtida
experimentalmente, de forma que os valores para eixo das ordenadas sejam
medidos com a variação do parâmetro especificado no eixo das abscissas, assim,
fazendo com que o valor em y seja função do parâmetro x.
8

Figura 6 - Caracterização do ponto de operação.

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A bancada utilizada para o estudo teórico das curvas características de


ventiladores está presente no laboratório K-003. A bancada possui um ventilador
ligado à um motor elétrico, que está ligado à um inversor de frequência.
Uma tubulação horizontal é utilizada para o escoamento do fluido. Observa-se
também que há pontos de medição das pressões e o regulador de vazão. A figura 7
apresenta uma ilustração dos pontos aqui descritos.
A bancada é composta por um ventilador do tipo centrífugo de pás retas, por
uma tubulação de Policloreto de Vinila (PVC) e por um regulador de vazão. Através
dos pontos 1 e 2 obtém-se os valores das pressões com o uso de manômetros de
fluído, aqui utilizados água e óleo para pressões estáticas e manométricas,
respectivamente.
Inicialmente foi verificada a neutralidade máxima possível da bancada, no que
diz respeito ao isolamento e às condições de operação dos equipamentos que
estavam sobre a mesa, evitando assim possíveis erros.
Na sequência foi programada uma frequência de 50 Hz para o motor, o que
reduz a rotação nominal do motor. Em seguida posicionou-se uma balança sob a
ancoragem de haste metálica de giro do motor, posicionou-se o paquímetro de altura
acoplado ao tubo de Pitot numa primeira posição radial interna do tubo e logo depois
posicionou-se a válvula de acordo com a primeira condição especificada.
9

Subsequentemente foram realizadas as leituras das posições radiais, em mm,


obtendo com isso os dados de pressão a cada abertura da válvula. Esta última que
se encontrava em uma das extremidades da tubulação.

Figura 7. Representação da bancada de experimentos.

MEMORIAL DE CÁLCULO

Para o cálculo da pressões a partir dos dados obtidos, utilizou-se as seguintes


equações para pressão dinâmica (𝑃𝑑𝑖𝑛 ) e estática (𝑃𝑒𝑠𝑡 ):
𝑃𝑑𝑖𝑛 = 𝜌𝐻20 . 𝑔. ℎ𝑑𝑖𝑛
É válido ressaltar que, como foi utilizado um manômetro inclina para mensurar a
altura, ℎ𝑑𝑖𝑛 é dado por: ℎ𝑑𝑖𝑛 = ℎ𝑑𝑖𝑛 . sin⁡(𝜃)

𝑃𝑑𝑖𝑛 = 𝜌𝐻20 . 𝑔. ℎ𝑒𝑠𝑡


E a pressão total fornecida por:
𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑃𝑑𝑖𝑛 + 𝑃𝑒𝑠𝑡
Para o cálculo da vazão é necessária a velocidade, a qual é fornecida pelo
aplicando o método de Bernoulli na entrada do tubo de Pitot da seguinte maneira:

2. (𝜌𝐻20 . 𝑔. ℎ𝑑𝑖𝑛 )
𝑉=√
𝜌𝑎𝑟

Sendo assim, a vazão é dada por:


𝑄 = 𝑉. 𝐴
Onde:
𝜋𝑑 2
𝐴=
4
10

Para a potência, é necessário determinar o torque aplicado na balança a partir


dos valores coletados de massa.
𝑇 = 𝑚. 𝑔. 𝐿
Assim, tem-se que:
𝑃𝑜𝑡 = 𝑇. 2𝜋. 𝑛
Onde n é a rotação aplicada no motor.
O rendimento do ventilador é calculado pela relação entre a potência útil e a
potência de eixo, conforme a equação a seguir.
𝑃ú𝑡𝑖𝑙
𝜂=
𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

DADOS EXPERIMENTAIS

Para cada estágio de funcionamento do ventilador, foram realizadas tomadas


de pressão estática na saída do ventilador, de pressões dinâmicas em sete pontos
em diferentes alturas, igualmente espaçados, e da força gerada pelo movimento do
eixo utilizando uma balança.
As alturas elencadas variam de 18 a 79 milímetros, com um passo de 12,5
milímetros, e com referência na parte superior da tubulação. O fluído utilizado para a
obtenção da pressão estática é água, enquanto que o fluído utilizado para o
manômetro para a pressão estática foi óleo.
Ainda, para a computação do torque gerado pelo motor a partir da força
exercida por este na balança, é necessário o braço de alavanca que gera tal
momento. Assim, foi realizada a medição de um comprimento de 53 centímetros.
11

A tubulação por onde se passa o escoamento apresenta um diâmetro externo


de cerca de 74 milímetros, enquanto que apresenta uma espessura de parede por
volta de 4.5 milímetros.

Tabela 1 - Ventilador com bocal totalmente fechado

Ponto 1 2 3 4 5 6

Altura [mm] 79 67 54 42 29 18

Pressão 0 0 0 0 0 0
Dinâmica [cm]

Pressão 7,9
Estática (mm)

Força na 139,5
balança (gf)

Tabela 2 - Ventilador com bocal aberto, 20% de vazão

Ponto 1 2 3 4 5 6

Altura [mm] 79 67 54 42 29 18

Pressão 4,2 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3


Dinâmica [cm]

Pressão 6,6
Estática (mm)

Força na 255,5
balança (gf)
12

Tabela 3 - Ventilador com bocal aberto, 40% de vazão

Ponto 1 2 3 4 5 6

Altura [mm] 79 67 54 42 29 18

Pressão 2,7 2,8 2,9 2,9 2,8 2,7


Dinâmica [cm]

Pressão 6,8
Estática (mm)

Força na 161,5
balança (gf)

Tabela 4 - Ventilador com bocal aberto, 60% de vazão

Ponto 1 2 3 4 5 6

Altura [mm] 79 67 54 42 29 18

Pressão 2,8 3,1 3,3 3,4 3,2 3,0


Dinâmica [cm]

Pressão 6,8
Estática (mm)

Força na 169,5
balança (gf)
13

Tabela 4 - Ventilador com bocal aberto, 80% de vazão

Ponto 1 2 3 4 5 6

Altura [mm] 79 67 54 42 29 18

Pressão 4,7 5,7 6,4 6,6 5,8 4,7


Dinâmica [cm]

Pressão 7,0
Estática (mm)

Força na 200,5
balança (gf)

Tabela 5 - Ventilador com bocal totalmente aberto

Ponto 1 2 3 4 5 6

Altura [mm] 79 67 54 42 29 18

Pressão 5,9 11,8 15,6 16,0 13,2 7,9


Dinâmica [cm]

Pressão 5,3
Estática (mm)
14

Força na 255,5
balança (gf)

PROCESSAMENTO DOS DADOS

Após a realização do levantamento de dados para os 6 estágios de


funcionamento do ventilador, estes foram processados, com base nas equações
explicitadas no Tópico 2, para a posterior análise de desempenho do sistema.
Os dados de pressão dinâmica dos seis pontos considerados foram
transformados em uma única pressão dinâmica pela utilização da velocidade média
do ar dentro da tubulação. As propriedades dos fluídos utilizados foram calculadas
na temperatura de 25ºC (WHITE, 2011).

Tabela 1 - Ventilador com bocal totalmente fechado.

Vazão média [m³/s] 0

Torque calculado pela balança [Nm] 0.0725

Potência no eixo do motor [W] 22.786

Pressão estática na saída do ventilador [Pa] 773.44

Pressão dinâmica média no bocal [Pa] 0


15

Pressão total no bocal [Pa] 773.44

Rendimento 0

Tabela 2 - Ventilador com bocal aberto, 20% de vazão.

Vazão média [m³/s] 0.2227

Torque calculado pela balança [Nm] 0.1328

Potência no eixo do motor [W] 41.73

Pressão estática na saída do ventilador [Pa] 646.16

Pressão dinâmica média no bocal [Pa] 64.62

Pressão total no bocal [Pa] 728.73

Rendimento 0.22

Tabela 3 - Ventilador com bocal aberto, 40% de vazão.

Vazão média [m³/s] 0.145

Torque calculado pela balança [Nm] 0.0840

Potência no eixo do motor [W] 26.3795


16

Pressão estática na saída do ventilador [Pa] 665.75

Pressão dinâmica média no bocal [Pa] 53.76

Pressão total no bocal [Pa] 719.51

Rendimento 0.44

Tabela 4 - Ventilador com bocal aberto, 60% de vazão.

Vazão média [m³/s] 0.1606

Torque calculado pela balança [Nm] 0.0881

Potência no eixo do motor [W] 27.6863

Pressão estática na saída do ventilador [Pa] 665.75

Pressão dinâmica média no bocal [Pa] 59.52

Pressão total no bocal [Pa] 725.27

Rendimento 0.42

Tabela 5 - Ventilador com bocal aberto, 80% de vazão.

Vazão média [m³/s] 0.2953


17

Torque calculado pela balança [Nm] 0.1042

Potência no eixo do motor [W] 32.7498

Pressão estática na saída do ventilador [Pa] 685.33

Pressão dinâmica média no bocal [Pa] 109.44

Pressão total no bocal [Pa] 794.77

Rendimento 0.37

Tabela 6 - Ventilador com bocal totalmente aberto

Vazão média [m³/s] 0.6009

Torque calculado pela balança [Nm] 0.1328

Potência no eixo do motor [W] 41.7336

Pressão estática na saída do ventilador [Pa] 518.89

Pressão dinâmica média no bocal [Pa] 222.73

Pressão total no bocal [Pa] 741.62

Rendimento 0.31

Com base nestes dados, então, é possível esboçar as curvas características do


ventilador estudado, relacionando: Pressão Total e Vazão, Rendimento e Vazão,
Potência e Vazão.
18

0,5
0,45
0,4
0,35
Rendimento (%) 0,3
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Vazão (m³/s)

Gráfico 1 - Relação entre Vazão e Eficiência

900,00
800,00
700,00
Pressão Estática (Pa)

600,00
500,00
400,00
300,00
200,00
100,00
0,00
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Vazão (m³/s)

Gráfico 2 - Relação entre Vazão e Pressão Estática


19

45,00
40,00
35,00
30,00
Potência (W)
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Vazão (m³/s)

Gráfico 3 - Relação entre Vazão e Potência no Eixo

PROCESSAMENTO DOS DADOS

Observando os gráficos 1, 2 e 3 dispostos anteriormente, e os comparando à


figura 6, curva convencional de ventiladores de pás retas, é possível realizar breves
constatações:

● Curva de Potência x Vazão: apresenta uma tendência razoavelmente linear


na porção de maior vazão, no entanto pouco se varia em vazões mais baixas.
A curva convencional apresenta essa tendência linear, no entanto se inicia
para valores de vazões mais baixos, o que indica que há poucos dados para
vazões mais baixas, ou então há erro relacionado à realização do
experimento.

● Curva Eficiência x Vazão: apresenta um perfil crescente até um certo valor de


vazão, e decresce com o aumento dessa. A curva convencional apresenta
também esse perfil crescente - decrescente, o que se torna um bom
indicativo.

● Curva Pressão Estática x Vazão: da mesma forma que a eficiência, apresenta


um perfil crescente - decrescente, mas que no entanto não se inicia com
20

valores nulos, uma vez que mesmo que não haja vazão no sistema há uma
pressão estática de saída. O perfil da curva obtido não apresenta exatamente
uma semelhança com a curva convencional, o que indica uma possibilidade
de erro de execução de experimento.

Figura 8. Curva convencional para ventiladores de pás retas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante refletir sobre as fontes de erros do experimento, uma vez que a


curva característica obtida, se comparada à curva dada como convencional,
apresenta algumas discrepâncias em seu comportamento.
Primeiramente, a tomada de dados de pressão dinâmica à partir do tubo de
Pitot. Foi constatado que o tubo de Pitot utilizado não estava corretamente alinhado
ao fluxo de ar dentro da tubulação, o que diverge as informações sobre o
escoamento presente.
Por este motivo, as curvas de velocidade do escoamento se tornam
perturbadas pelo erro, e consequentemente o levantamento das vazões médias
também sofrem desvios de valor.
A leitura dos manômetros utilizados também pode ter uma parcela
significativa de erro, uma vez que erros de leitura e de paralaxe também podem
estar associados ao procedimento.
Por fim, a tomada de dados aconteceu em uma faixa de vazões relativamente
21

próximas, o que caracterizou de maneira satisfatória apenas uma faixa de operação


do equipamento, e impossibilitou o esboço de uma curva abrangendo grandes
pontos de operação.

6 REFERÊNCIAS

UFRN. Ventiladores. Disponível em:


<http://servidor.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/-ventiladores_arquivos-Image201_g
if_arquivos/ventiladores.htm>. Acesso em 13 de julho de 2019.

Industrial Electronics. Process Plant Machinery. Disponível em:


<http://www.industrial-electronics.com/engineering-industrial/process-plant-mach_13.
html>.Acesso em 13 de julho de 2019.

Neto, A.H.,Tribess, A., E.V.V., Fiorelli, F.A.S. Ensaio de Ventiladores. Disponível


em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1737711/mod_resource/content/1/Apostila_
PME2479_Laboratorio.pdf>. Acesso em 13 de julho de 2019.

Fluid Mechanics and Thermodynamics of Turbomachinery


BLEIER, F. P. Fan handbook: selection, application, and design. Nova York:
McGraw-Hill, 1997
22

7 ANEXO

clear all
clc

rhoar=1.23;
rhoagua=998;
g=9.81;
d=0.065;
L=0.053;
n=50;
A=pi*d^2/4;
theta=atan(1/5);
%Torque
massa=[0.13950; 0.2555; 0.16150; 0.16950; 0.20050; 0.25550];
for i=1:length(massa)
T(i)=massa(i)*g*L;
end

%Potência
for i=1:length(massa)
Pot(i)=T(i)*2*pi*n;
end

%Vazão
hdin=[0; 0.013; 0.028; 0.031; 0.057; 0.116];
hdin=hdin*sin(theta)
hest=[0.079; 0.066; 0.068; 0.068; 0.070; 0.053];
for i=1:length(hdin)
Pdin(i)=rhoagua*g*hdin(i);
Pest(i)=rhoagua*g*hest(i);
V(i)=(2*(Pdin(i)/rhoar))^1/2;
Q(i)=V(i)*A;
Ptotal(i)=Pdin(i)+Pest(i);
end

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