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PLACA DE ORIFÍCIO
TUBO DE PITOT
MACAÉ
2010
MACAÉ
28/05/2010
PLACA DE ORIFÍCIO:
Introdução histórica:
Placas de orifício:
A placa de orifício é o elemento primário de vazão do tipo restrição mais usado.
Ela é aplicada na medição de vazão de líquidos limpos e de baixa viscosidade, da maioria
dos gases e do vapor d'água em baixa velocidade. Embora simples, a placa de orifício é
um elemento de precisão satisfatória. O uso da placa de orifício para a medição da vazão
é legalmente aceita em medição de vazão para transferência de custódia (AGA No 3 e
ISSO 5167), mesmo em aplicações comerciais de compra e venda de produtos.
Materiais da placa:
Tipos de Orifícios:
a) Orifício Concêntrico
Este tipo de placa de orifício é utilizado para líquido, gases e vapor que não contenham
sólidos em suspensão. Podemos ver sua representação a seguir:
A face de entrada deverá ser polida. O ângulo de entrada do orifício deverá ser de
90° com aresta viva e totalmente isenta de rebarbas e imperfeições.
Observação:
Em fluido líquidos com possibilidade de vaporização a placa deve ter um orifício na
parte superior para permitir o arraste do vapor. Em fluidos gasosos com possibilidade de
formação de condensado o furo deve ser feito na parte inferior para permitir o dreno.
b) Orifício Excêntrico
Este tipo de orifício é utilizado em fluido contendo sólidos em suspensão, os quais
possam ser retidos e acumulados na base da placa; nesses casos, o orifício pode ser
posicionado na parte baixa do tubo, para permitir que os sólidos passem.
Durante sua instalação o orifício deverá ser tangente inteiramente ao tubo, porém
admite-se que o orifício fique ligeiramente afastado do círculo inteiro do tubo sendo que
este afastamento não poderá exceder 1/16” ou seja 1,6 mm.
c) Orifício Segmental
Este tipo de placa de orifício tem a abertura para passagem do fluido disposta em
forma de segmentos de círculo. A placa de orifício segmental é destinada para uso em
fluidos em regime laminar e com alta porcentagem de sólidos em suspensão. Existem
duas maneiras para confeccionarmos orifícios segmentais.
Para tubulações pequenas o orifício é geralmente preso entre dois flanges na
tubulação.
Elemento Primário:
Elemento Secundário:
Geometria da Placa:
A placa consiste de uma pequena chapa de espessura fina, circular, plana, com
um furo com cantos vivos. A posição, o formato e o diâmetro do furo são
matematicamente estabelecidos.
c) Orifício com bordo quadrado e face da jusante em ângulo de 45º. É de uso geral.
O chanfro na face jusante serve para diminuir a turbulência e seu ângulo pode
variar a 30º a 45º, sendo também utilizado em placas espessas para que tenhamos a
“garganta” dentro de medidas recomendáveis.
Porta placa:
A pressão diferencial gerada pela placa de orifício deve ser medida e condicionada
em uma forma mais útil. Fisicamente, ambas as tomadas devem ter o mesmo diâmetro,
devem ser perpendiculares a tubulação e não devem ter rugosidade e rebarba no ponto
de contato.
As tomadas da pressão diferencial associadas com a placa de orifício podem ser
de cinco tipos básicos, cada tipo com vantagens e desvantagens.
Flange:
As distâncias a montante e a jusante são iguais entre si e iguais a 1". É a
montagem aplicável para as tubulações com diâmetro maiores que 25 mm (1"). É a
montagem mais usada no Brasil.
Canto:
As tomadas são feitas rente a placa; as distâncias são iguais a zero. Esta
montagem é conveniente para pequenas tubulações. Fisicamente se mede a pressão
junto a placa mas externamente as tomadas são feitas através das flanges, como na
tomada tipo flange.
Raio:
A distância a montante é de D e a jusante, de 0,5D. A posição das tomadas
independe do beta da placa. É uma montagem muito pouco usada.
Vena contracta:
A máxima pressão gerada não acontece exatamente na posição de orifício mas
em um ponto logo após a placa, chamado de vena contracta. Teoricamente, este é o
ponto ideal para a medição da pressão diferencial, pois se tem o menor erro relativo.
Na prática, isso não é muito vantajoso, pois o ponto de mínima pressão varia com
o beta da placa. Quando se troca a placa de orifício, a tomada a jusante deve ser
recolocada. O ponto de tomada a jusante é dado por curvas e tabelas disponíveis.
Tubo (Pipe):
A distância a montante é de 2,5D e a jusante, 8D. A tomada tipo tubo é
conveniente quando se tem pequeno sinal de pressão diferencial. Tipicamente isso
acontece em medição de gás, em vazões pequenas e com β grande.
É um dos meios mais usados para medição de fluxos. Dados de entidades da área
de instrumentação mostram que, nos Estados Unidos, cerca de 50% dos medidores de
vazão usados pelas indústrias são desse tipo.
Certamente as razões para tal participação devem ser as vantagens que apresenta:
simplicidade, custo relativamente baixo, ausência de partes móveis, pouca manutenção,
aplicação para muitos tipos de fluido, instrumentação externa, etc. Desvantagens também
existem: provoca considerável perda de carga no fluxo, a faixa de medição é restrita,
desgaste da placa, etc.
Um arranjo comum é dado na Figura. A placa (com orifício de diâmetro D) provoca
uma redução da seção do fluxo e é montada entre dois anéis que contêm furos para
tomada de pressão em cada lado. O conjunto é fixado entre flanges, o que torna fácil sua
instalação e manutenção.
A medição da diferença de pressão p 1 − p2 pode ser feita por algo simples como
um manômetro U e uma tabela ou uma fórmula pode ser usada para calcular a vazão. Ou
pode ser coisa mais sofisticada como transdutores elétricos e o sinal processado por
circuitos analógicos ou digitais para indicação dos valores de vazão.
Considerando o escoamento horizontal, as parcelas de altura na equação de Bernoulli se
anulam. Portanto,
p1 + c12 ρ / 2 = p2 + c22 ρ / 2
c22 − c12 = (2 / ρ) (p1 − p2)
Entretanto, essa fórmula só vale para fluidos ideais e escoamento laminar. Para
fluidos reais e escoamento turbulento (o mais usual na prática), deve ser introduzido um
coeficiente de escoamento Ce:
No escoamento real ocorre uma deformação das linhas de fluxo de forma
aproximada com a da Figura.
A tomada de pressão p1 corresponde aproximadamente ao diâmetro interno da tubulação.
A tomada de pressão p2 não corresponde ao diâmetro da placa. Portanto, a área efetiva
S2 não pode ser considerada como igual à área do orifício da placa.
Na igualdade anterior pode-se considerar
Precisão do sistema:
A medição de vazão com placa de orifício é precisa o suficiente para ser aceita
legalmente em operações de compra e venda de produtos. Enquanto se fala de uma
precisão de 0,5% do fundo de escala para a placa isolada, a instalação completa possui
precisão próxima de 5% do fundo de escala.
Rangeabilidade do medidor:
Define-se como rangeabilidade de um medidor, a relação do máximo valor
medidor dividido pelo mínimo valor medidor, com o mesmo desempenho. A
rangeabilidade é inerente a relação matemática que envolve a variável de processo
medida com a grandeza fisicamente sentida.
Tubo de Pitot:
Introdução:
Princípio de Funcionamento:
Determinação da vazão:
Por definição:
Ou conforme a figura:
Internet:
http://www.poli.usp.br/d/pme2332/Arquivos/Experiencia%20Tubo%20de%20Pitot.pdf
http://www.bringer.com.br/bringer_instrumentos/produtos/medidoresvazao/medidores.htm
http://www.spiraxsarco.com/br/products-services/products/flowmetering/orifice-plate-
flowmeters.asp
http://www.mspc.eng.br/fldetc/fluid_0310.shtml