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Instrumentação

Controle de Processos
• O que é Controle:
É um termo técnico usado na Análise do Comportamento, também é
utilizado no senso comum com significados diferentes na ciência.

• O que é Processo :
“Processo é uma operação unitária onde existe uma variação química
ou física de um material”.
Instrumentação Industrial

Refere-se ao grupo de equipamentos e


dispositivos que servem para à Medição e
controle de processos objetivando à
qualidade aos processos industriais.
• Exemplo 1
P&ID –Diagrama de instrumentação e Processo
Figura 1
Figura:2
Escolha do CLP (Controlador Logico
Programável) e CPU
Programação de Módulos analógicos

Medição de pressão ,nível ,temperatura, vazão e outras variáveis.


utilizando na medição a conversão de sinais para 4 a 20 mA.
Inserindo módulos analógicos com 4 entradas
Programação de Módulos Analógicos
SISTEMA DE COMANDO DE ALARMES NA SALA DE CONTROLE
Inserindo módulos analógicos com 2 saídas
Como inserir entradas e saídas analógicas na programação
Entradas Saídas
Variável de Processo:

É o agente físico que recebe a ação é altera o


meio controlado.

Por exemplo numa caldeira é a vazão de água


de alimentação.
• Principais Variáveis de Processos
• 1- Pressão
• 2-Nível
• 3-Vazão
• 4-Temperatura
Medição de Pressão
CALIBRADOR
Sensor de pressão Piezo-resistivos ou Strain Gage
Na sua grande maioria, são formados por elementos cristalinos (strain gage)
interligados em ponte (wheatstone) com outros resistores que provêm o ajuste de zero,
sensibilidade e compensação de temperatura. O material de construção varia de
fabricante para fabricante e hoje em dia é comum em sensores de estado sólido. A piezo-
resistividade refere-se à mudança e resistividade elétrica com a deformação/contração
como resultado da pressão aplicada.
Estes sensores para temperaturas altas por longos períodos são inviáveis,
uma vez que a difusão degrada os substratos em altas temperaturas. Várias técnicas
baseadas na fabricação de sensores de silício piezo-resistivo (silicon substrate) estão
emergindo, mas são suscetíveis a degradação de seus sinais em função da temperatura e
exigem circuitos complexos para a compensação, minimização do erro e sensibilidade do
zero.
Na figura abaixo, todos os resistores têm o mesmo valor R e, quando submetidos a
uma carga, dão a mesma variação ∆R. Resolvendo a ponte, chegamos à seguinte
fórmula:
Vout = Vin ∆R
R
A propriedade de variação de resistência com a deformação é chamada de
“efeito Piezo-resistivo”.
Transmissor pneumático
O transmissor pneumático envia o sinal padrão a partir da medição
da variável de processo.
O sinal pneumático padrão é o de 20 a 100 kpa (em unidades do
sistema internacional) ou seus equivalentes 3 à 15 psi e 0,2 à 1,o
kgf/cm².
Foram apresentados exemplos com analogias entre sistemas de
diferentes naturezas. Assim como na transmissão a longas distâncias de sinais
de tensão, a resistência dos condutores resulta numa queda de tensão, em
um sistema de transmissão de sinal pneumático, o atrito e os vazamentos nas
paredes e conexões dos cilindros produzem uma queda de pressão.
• Sinais digitais
Em muitos casos, o transmissor contém um sistema microprocessado
que faz, por exemplo, a correção da não linearidade de um elemento
primário a partir de dados de calibração armazenados em sua memória; em
outro, o transmissor poderá conter, também funções de comunicação e
estar ligado a um barramento de campo.
Nesse último caso, o sinal transmitido pode conter outras informações
além da correspondente à variável de processo, tais como informações de
diagnóstico. Existem diferentes protocolos de comunicação para a
transmissão que podem ser proprietários (somente equipamentos do
fabricante e desenvolvedor podem utilizá-los em seus dispositivos, desde
que mantenham os padrões estabelecidos). Os protocolos abertos mais
utilizados são o HART, FOUNDANTION FIELDBUS, PROFIBUS,
DEVICENET e MODBUS.
Medidores de Nível
Medição de Vazão
Vazão

Introdução
A medição de vazão de fluidos sempre esteve
presente na era da modernidade. Não precisamos ir
muito longe. O Hidrômetro de uma residência, o
marcador de uma bomba de combustível são exemplos
comuns no dia-a-dia das pessoas. Em muitos processos
industriais, ela é uma necessidade imperiosa, sem a
qual dificilmente poderiam ser controlados ou operados
de forma segura e eficiente.
Tipos e Aplicações

Existe uma variedade de tipos de medidores de


vazão, simples e sofisticados, para as mais diversas
aplicações.
O tipo a usar sempre irá depender do fluido, do seu
estado físico (líquido ou gás), das características de
precisão e confiabilidade desejadas e outros fatores.
Tipos
1. Medidores de pressão
diferencial
1. Placa de orifício
2. Tubo de Pitot
3. Outros
2. Medidores de Área variável
(rotâmetro)
3. Medidores de deslocamento
positivo
4. Medidores tipo turbina
5. Medidores eletromagnéticos
6. Medidores de efeito Doppler
7. Medidor de Corioles
8. Medidores tipo ultra-sônico
9. Medidores mássico
10. Outros tipos de medidores
1. Medidores de
pressão diferencial
1.1 Placa de Orifício
É um dos meios mais
usados para medição de
fluxos. Dados de
entidades da área de
instrumentação mostram
que, nos Estados Unidos,
cerca de 50% dos
medidores de vazão
usados pelas indústrias
são deste tipo.
Projetado para medição
de vazões em vapor, é
indicado para sistemas
onde haja consumo
regular.
Funcionamento

A placa (indicada em vermelho)


provoca uma redução da seção do
fluxo e é montada entre dois anéis
que contêm furos para tomada de
pressão em cada lado. O conjunto é
fixado entre flanges, o que torna fácil
sua instalação e manutenção. A
medição da diferença de pressão p1-
p2 pode ser feita por algo simples
como um manômetro U e uma tabela
ou uma fórmula pode ser usada para
calcular a vazão. Ou pode ser coisa
mais sofisticada como transdutores
elétricos e o sinal processado por
circuitos analógicos ou digitais para
indicação dos valores de vazão.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens: Desvantagens:
➢ Simplicidade; ➢ provoca considerável perda
➢ custo relativamente baixo; de carga no fluxo;
➢ ausência de partes móveis; ➢ a faixa de medição é
➢ pouca manutenção; restrita;
➢ aplicação para muitos tipos ➢ desgaste da placa, etc.
de fluido;
➢ instrumentação externa,
etc.
1.3 Outros tipos de medidores de
pressão diferencial
• Em 1, o chamado tubo de Venturi, em homenagem ao seu inventor (G B Venturi,
1797).
• O arranjo 2 é chamado bocal. Pode ser considerado uma placa de orifício com
entrada suavizada.
• Em 3 um cone é o elemento redutor de seção.
• No tipo joelho (4) a diferença de pressão se deve à diferença de velocidade entre
as veias interna e externa. Há menor perda de carga no fluxo, mas o diferencial de
pressão é também menor.
2. Medidores de área
variável (rotâmetro)
2.1 Medidores de área variável
(rotâmetro)

Embora possa ser visto como um medidor de


pressão diferencial, o rotâmetro é um caso à parte
por sua construção especial.
Funcionamento
• Um tubo cônico vertical de
material transparente (vidro ou
plástico) contém um flutuador
que pode se mover na vertical. A
posição vertical y do flutuador é
lida numa escala graduada.
• Se não há fluxo, o flutuador está
na posição inferior 0. Na
existência de fluxo, o flutuador
sobe até uma posição tal que a
força para cima resultante da
pressão do fluxo se torna igual ao
peso do mesmo.
3. Medidores de
deslocamento positivo
3.1 Medidores de deslocamento
positivo
• Os medidores de deslocamento positivo operam de forma
contrária a bombas de mesmo nome: enquanto nessas um
movimento rotativo ou oscilante produz um fluxo, neles o
fluxo produz um movimento.
• Em geral, não se destinam a medir a vazão instantânea, mas
sim o volume acumulado durante um determinado período.
São mais adequados para fluidos viscosos como óleos
(exemplo: na alimentação de caldeiras para controlar o
consumo de óleo combustível).
Funcionamento
• A Figura 5 dá exemplo de um tipo
de lóbulos elípticos que são
girados pelo fluxo. Existem vários
outros tipos aqui não
desenhados: disco oscilante,
rotor com palhetas, pistão
rotativo, engrenagem, etc.
• O movimento rotativo ou
oscilante pode acionar um
mecanismo simples de
engrenagens e ponteiros ou
dispositivos eletrônicos nos mais
sofisticados.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens: Desvantagens:
• adequados para fluidos • não apropriados para
viscosos, ao contrário da pequenas vazões.
maioria. • alta perda de carga devido à
• baixo a médio custo de transformação do fluxo em
aquisição. movimento.
• custo de manutenção
relativamente alto.
• não toleram partículas em
suspensão e bolhas de gás
afetam muito a precisão.
4. Medidores tipo
turbina
4.1 Medidores tipo turbina

• O fluxo movimenta uma


turbina cuja pás são de
material magnético. Um
sensor capta os pulsos, cuja
freqüência é proporcional à
velocidade e, portanto, à
vazão do fluido.
• Os pulsos podem ser
contados e totalizados por
um circuito e o resultado
dado diretamente em
unidades de vazão.
Turbina de inserção

• É projetado para medir fluxo de líquidos e gases em


tubulações de diâmetros de médio e grande porte, onde o
preço seria muito elevado para o tipo convencional em linha.

• Entre as vantagens de se usar as turbinas de inserção, além da


facilidade de instalação ou remoção, é a baixa perda de carga.
Funcionamento
O fluido ao passar pelo rotor faz
girar as lâminas do rotor
sensibilizando um pick-up
magnético instalado na estrutura
que suporta o rotor. A freqüência
do sinal gerado é proporcional à
velocidade do líquido ou gás que
passa através do rotor. Os pulsos
são tratados pelo instrumento
eletrônico que pode indicar a
vazão instantânea ou a
velocidade, ou ainda a totalização
do fluido.
5. Medidores elétricos
magnéticos
5.1 Medidores elétricos
magnéticos
Os medidores eletromagnéticos
têm a vantagem da virtual
ausência de perda de pressão,
mas só podem ser usados com
líquidos condutores de
eletricidade.
O princípio se baseia na lei de
Faraday, isto é, uma corrente
elétrica é induzida num condutor
se ele se move em um campo
magnético ou vice-versa.
Funcionamento
Um tubo de material não
magnético contém duas bobinas que
geram um campo magnético B no
seu interior. Dois eletrodos são
colocados em lados opostos do tubo
e em direção perpendicular ao
campo. O fluido faz o papel do
condutor e a tensão V gerada tem
relação com a velocidade do fluxo e,
portanto, com a sua vazão.
6. Medidores efeito
Doppler
6.1 Medidores efeito Doppler

• Esses medidores estão na categoria dos ultra-sônicos pois


usam ondas nesta faixa de freqüências.
Só devem ser usados com fluidos que tenham partículas em
suspensão.
Funcionamento
Um elemento transmissor emite
ultra-som de freqüência
conhecida. As partículas em
suspensão no fluido refletem
parte das ondas emitidas. Desde
que estão em movimento, o
efeito Doppler faz com que as
ondas sejam captadas pelo
elemento receptor em freqüência
diferente da transmitida e a
diferença será tanto maior
quanto maior a velocidade, ou
seja, há relação com a vazão do
fluxo.
7. Medidor de Coriolis
7.1 Medidor de Coriolis

• O nome é dado devido ao efeito da aceleração de Coriolis.


• A grande vantagem deste tipo é ser um medidor de fluxo de
massa e não de volume. Assim, não há necessidade de
compensações para mudanças de condições de temperatura e
pressão.
• Pode ser usado com uma ampla variedade de fluidos. Desde
tintas, adesivos até líquidos criogênicos.
Funcionamento

• O fluido passa por um tubo em forma de U dotado de uma certa


flexibilidade. Um dispositivo magnético na extremidade e não mostrado
na figura faz o tubo vibrar com pequena amplitude na sua freqüência
natural e na direção indicada.
• A aceleração de Coriolis provoca esforços em sentidos contrários nas
laterais do U, devido à oposição dos sentidos do fluxo. E, visto de frente, o
tubo é deformado e isso pode ser captado por sensores magnéticos
8. Medidores tipo ultra-sônicos
8.1 Medidores tipo ultra-sônicos
Um novo, universal e não intrusivo medidor de vazão para líquidos limpos,
sujos e com bolhas de ar ou gases. Não requer sólidos em suspensão ou
trechos retos na tubulação, para o seu funcionamento. Montagem tipo
clamp-on, em tubulações de 1” a 72". Possui indicação de vazão
instantânea, filtros digitais e ajustes de freqüência automáticos.
Aplica-se a todos os líquidos independente de suas propriedades físicas e
químicas.
9. Medidores Mássicos
MFM 4085 K
Diâmetros: DN 15 / 1/2“ - 100 /
4”
Temperatura: 130°C
(opcional 150°C - ver catálogo)
Pressão máxima: 64 bar
Exclusivo sistema de tubo reto.
Baixa perda de carga.
Sem fadiga no tubo.
Sem divisores de fluxo.
Medição de líquidos.
MFM 2080 K

• Modelo tradicional em curva


Diâmetros 1/4" a 4"
Pressão máxima: 63 bar
Temperatura até 200ºC
Tubos em inox 316, hastelloy
Medição de gases e líquidos
10. Outros tipos de
medidores
Spiraflo
Polivalente com alta precisão

Projetado para medir vapor


saturado ou superaquecido e
indicado para diversas aplicações.
Possui sensor de temperatura
incorporado e suporta todo o
desgaste causado pelo vapor.
Com excelente rangeabilidade
25:1, pode ser aplicado a
praticamente todos os processos
industrias que utilizam vapor.
Ideal para pequenas caldeiras e
para medir o consumo de
equipamentos
Gilflos
Altíssima precisão para fluidos

• O Gilflo é o mais completo dos medidores de vazão já


projetados. Apresenta rangeabilidade de 100:1, e precisão de
mais ou menos 1% ao longo de toda a faixa de trabalho.
Fornecido nas versões de 2 até 16 polegadas de diâmetro,
pode atender desde pequenas linhas de processo até
complexos industriais de grande porte, como usinas de álcool
e petroquímicas. Garante eficiência absoluta na medição de
qualquer fluido industrial (vapor, gases e líquidos, inclusive
criogênicos) ou mesmo fluidos viscosos até 30 CP.
TABELA COMPARATIVA
Tabela Comparativa
Aplicações desses
medidores à bordo
Medição de Temperatura
Como exemplo, um padrão pode ser:
a) medida materializada: massa padrão de uma balança;
b) instrumento de medição: indicador tipo manômetro;
c) material de referência: uma solução tampão de pH.

O Sistemal (SI) estabelece um conjunto composto por sete unidades de


medidas básicas, que são adotadas como padrão para todas as outras unidades de
medidas derivadas. O quadro abaixo, mostra as grandezas fundamentais com suas
respectivas unidades básicas de medidas.
- Tipos de Padrões
Ao realizar compras a granel no mercado, você já pensou quem calibra a
balança usada na pesagem do seu produto? Será que a mesma quantidade, quando
pesado na balança de outro estabelecimento indicaria o mesmo valor? Como é
possível garantir a confiabilidade em balanças diferentes? Pois bem, para garantir
medições corretas em diferentes equipamentos, recorremos ao uso de padrões.
Porém, existem vários tipos de padrões metrológicos que podem ser definidos
quanto a sua origem, a sua localização ou sua aplicação. Mas como garantir a
confiabilidade de todos esses padrões? Com o objetivo de assegurar a uniformidade
das medições e a rastreabilidade ao Sistema Internacional das Unidades (SI), foi
criada a Agência Internacional de Pesos e Medidas ( Bureau International des Poids
et Mesures – BIPM). O BIPM, surgiu a partir da Convenção do Metro, assinada em
París em em 20 de maio de 1875 por 17 Estados, dentre os quais o Brasil. O BIPM é
o orgão internacional encarregado de estabelecer os padrões e especificar as
escalas para as grandezas fundamentais, conservar os protótipos dos padrões
adotados internacionalmente e efetuar a comparação entre os padrões internacionais
e os nacionais. A figura abaixo mostra a estrutura da hierarquia dos padrões usados
na metrologia.
Transdutor de pressão capacitivo
Na figura abaixo, está ilustrado um transdutor de pressão capacitivo. Nele são
eliminados elementos mecânicos para a transferência de deslocamento (força) e a carga produz
a deformação de uma das armaduras do capacitor, variando assim, a capacitância.
Transdutores ou Transmissores? Esse é um questionamento muito
comum em instrumentação industrial. Podemos finalmente, concluir
que:
Transdutor – É todo elemento natural ou não, que converte uma forma
de energia em outra, mas que o sinal de saída desse elemento não
é padronizado, isso é, não tem uma unidade ou valor definidos. Um
exemplo é o termopar, que tem uma saída em mV ou o PT100 que
tem uma variação de resistência; outro exemplo é um cristal
piezoelétrico que, por sua vez, fornece uma variação mínima de
tensão.
Transmissor – É um equipamento que consegue ler uma variável de
um processo e fornecer um sinal de saída padronizado, como o 4 à
20mA ou, em forma de rede, como a DeviceNet: o transmissor
obrigatoriamente tem um transdutor interno, contudo um transdutor
pode ser utilizado sem um transmissor.
INTRODUCAO AO CONTROLE AUTOMATICO

◼ ACAR e PARKIN (1996), considera a automação


como uma filosofia de projeto, baseada na
integração de Microeletrônica, Computação e
Controle em Sistemas Mecânicos, para se
obter a melhor solução de projeto e produtos
com um certo grau de inteligência e
“flexibilidade”.
INTRODUCAO A ENGENHARIA DE CONTROLE
◼ Processo (SIGHIERI e NISHINARI, 1973).

◼ Os sensores captam as informações do mundo analógico,


que são processadas digitalmente, resultando em ações
de controle. O sistema de controle age sobre o sistema
físico através de atuadores. Disto resulta em sistemas
realimentados, que são sistemas com níveis variados de
complexidade (COZMAN e FURUKAWA, 2000).
CONTROLE
◼ Auto-operados

◼ Operados por alguma energia externa


(temperatura, nível, pressão, vazão, pH,
velocidade, posição, e etc).

◼ Controlador pneumático
◼ Controlador hidráulico
◼ Controlador elétrico ou eletrônico
CONTROLE
CONTROLADOR ELETRICO OU ELETRONICO

◼ Valor desejado – Set - Point (SP)

◼ Valor real ou valor do processo (PV)

◼ Algoritmo de controle
ALGORITIMO DE CONTROLE

◼ Controle liga-desliga (ON-OFF)


◼ Controle com ação proporcional (P)
◼ Controle com ação integral (I)
◼ Controle com ação derivativa (D)
◼ Controle com ação proporcional mais integral
(PI)
◼ Controle com ação (PID)
ALGORITIMO DE CONTROLE
CONTROLE LIGA/DESLIGA(ON-OFF)

◼ Ar-condicionado
◼ Controle de nível de tanques
◼ Válvula aberta ou fechada
◼ Resistência ligada ou desligada
◼ Compressor ligado ou desligado
◼ Estufas, entre outros.
CONTROLE LIGA/DESLIGA (ON-OFF)
CONTROLE LIGA/DESLIGA
CONTROLE LIGA DESLIGA (ON-OFF)
Controle proporcional
Em processos que requerem um controle mais suave que aquele
fornecido pelo controlador liga-desliga (ON-OFF), pode ser empregado
o controle proporcional (P).
O controle proporcional fornece uma relação linear fixa entre o valor
da variável controlada e o valor que o atuador de controle. Este é um
processo em que a temperatura de operação pode variar de 50C a
550C. O elemento controlador tem um raio de ação que fornece ao
processo uma faixa de temperatura que vai de 150C a 450C. O ponto
central é 300C com uma faixa variação de controle de ±150C. Quando a
temperatura está em 150C ou menos, o elemento controlador é todo
aberto. Quando a temperatura está entre 150C e 450C, o elemento
controlador movimenta-se para uma posição que é proporcional ao
valor da grandeza controlada. A 225C o elemento controlador está 75%
aberto, a 300C está 50% aberto a 375C está 25% aberto e a 450C ou
mais o elemento controlador está 0% aberto, isto é, completamente
fechado.
Controle Proporcional
Controle Proporcional
◼ Pensando eletronicamente, podemos visualizar um controle
proporcional na abaixo, onde temos um circuito subtrator com
Amplificadores Operacionais, no qual, calculamos primeiramente o
erro entre o (SP) e o (PV), e depois vem um amplificador onde
amplificamos o erro para corrigir o valor (PV) alterado pelo processo.
Nessa mesma figura podemos imaginar a seguinte situação: temos que
controlar a velocidade de um motor e partirmos do princípio de que o
motor está rodando na velocidade determinada pelo (SP).
◼ • Uma alteração na carga do motor implicará em uma variação da
rotação e, conseqüentemente, em uma variação do valor do (PV) que,
por exemplo, está sendo gerado por um tacogerador;
◼ • Essa variação implicará em uma alteração de tensão na saída do
subtrator, fazendo com que o circuito tente corrigir esse distúrbio
alterando a tensão de saída que está acionando motor.
◼ A alteração é proporcional ao erro e dada pelo ganho do circuito
amplificador (R1/R2).
Controle proporcional
Off-set

◼ Porém, quando o circuito se estabiliza ele não se estabiliza no set-point


(SP), sim em um valor fora dele que é chamado de off-set (Figura
abaixo). Esse erro é uma característica do circuito proporcional e é
maior quanto menor for o ganho do circuito, tornando-se menor à
medida que aumentamos o ganho. Em contrapartida, quando
aumentamos o ganho aumenta também a possibilidade de oscilações
na variável do processo, portanto, esse é um parâmetro que deve ser
otimizado no controlador.
◼ Para a correção desse off-set existem em alguns controladores
industriais um reajuste manual que soma e subtrai do valor de saída
um valor correspondente à eliminação do oft-set (no nosso exemplo
da abaixo ajuste manual soma ou subtrai tensão).
Off set
CONTROLE INTEGRAL
◼ Quando se tem um sistema onde utilizamos controlador
proporcional, alterações da carga o reajuste do oft-set
deve ser feito de forma automática, e não manualmente,
como citado acima.
◼ Integrando-se o valor do erro no tempo obtemos esse
reajuste; na prática o controle integral é utilizado em
conjunto com o controle proporcional - integral, o (PI).
◼ Podemos entender mais claramente a visualização do
circuito eletrônico onde foi implementada uma ação
proporcional com a ação integral (Figuras abaixo).
CONTROLE COM ACAO INTEGRAL
CONTROLE PROPORCIONAL + INTEGRAL
CONTROLE DERIVATIVO

◼ O ajuste derivativo aplica ao sistema uma correção proporcional à


velocidade com que o desvio aumenta.

◼ A ação derivativa associada com a ação proporcional (PD) resulta em


uma correção antecipada a um desvio que ainda não aconteceu,
podemos chamar também de supercorreção.

◼ Após a correção inicial, o controlador começa a diminuir os seus


efeitos deixando que as respostas proporcionais (com ou sem ação
integral em conjunto) posicionem o elemento de controle final. Pode
acontecer, também, uma combinação das ações proporcional e
derivativa utilizando amplificadores operacionais (Figura abaixo).
CONTROLE DERIVATIVO
CONTROLE P+I+D
◼ Processos onde o tempo morto é elevado (da ordem de 2 minutos) e/ou
retardos de processo são difíceis de controlar utilizando controles
proporcionais com ação integral ou proporcionais com ação derivativa.
Processos que tenham a faixa proporcional a ser posicionada extremamente
ampla e onde o tempo de reajuste são grandes a fim de se evitar oscilações.

◼ As condições de controle de um sistema (PID) podem ser estudadas utilizando


algoritmos de controle integrais e diferenciais, porém, eles são muito
complicados, nem sempre estão disponíveis, e demandam um tempo muito
grande de análise e, portanto, não são utilizados na prática.

◼ Existem métodos mais simples de regulagem de um controlador,


principalmente utilizando gráficos de resposta de variáveis do processo.

◼ Em uma malha de controle o objetivo é alcançar a estabilidade no menor


tempo possível. Um controlador bem ajustado é aquele que tem um caimento
de ¼, como mostra a (Figura abaixo).
CONTROLE P+I+D
CONTROLE COM P+I+D
PROGRAMACAO NO PLC DE UM CONTROLE P+I+D
Elementos Finais de Controle
ELEMENTOS FINAIS DE CONTROLE

DEFINIÇÃO

É um mecanismo que varia a quantidade de energia ou material (agente de


controle), em resposta ao sinal enviado pelo controlador, a fim de
manter a variável controlada em um valor (ou faixa de valores) pré -
determinado.
A válvula de controle é o elemento final mais usado nos
sistemas de controle industrial. Em sistemas de controle
gases e ar são também usados o “damper”, porém
poderemos citar outros elementos, tais como: inversores de
frequência, resistências elétricas, motores, variadores de
velocidade, etc.

Dumper Inversor de Frequência


Como o controlador, o elemento final de controle pode ser operado por meios
elétricos, pneumáticos e mecânicos.
A posição do elemento final de controle (EFC) na cadeia automática de
controle é mostrado na figura a seguir.
Válvulas de Controle
Tipos de operação de Válvulas

a)Manual operação da abertura e fechamento a ser realizada é feita pelo


homem

b) Auto reguladora A operação de abertura e fechamento é realizada utilizando a


energia contida no fluido

c) Controle ou válvula proporcional, utiliza-se uma força auxiliar para operação


e, o acionamento é feito de acordo com os sinais provenientes dos
controladores
Válvula de Controle
Válvula de Controle
Válvula de Controle
3
Inversores de frequência
Inversor de frequência
Ligações e Programações
Ligações motor/força e aterramento

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