INSTRUMENTOS DE

PRESSÃO
Camila Ferreira Assis RA90819

Débora Faria Vieira Pinto RA88287

Luiza Bannwart RA90104

Nathalie Cristine Silva RA90914

Nayara Iolanda Paulino Lopes RA90452

Instrumentação, Controle e Simulação de Processo

Profa. Dra. Kelly Bossardi Dias

 (Pa)

(Psi)

Onde:
F = força

O QUE É
A = área
F

PRESSÃO? A
PRESSÃO NA BASE DE
UMA COLUNA DE
FLUIDO

Onde:
(kg/m3) = Massa específica do fluido
P 0 (N/m2 ) = Pressão exercida na superfície
= Aceleração da gravidade
h (m) = Altura

Sendo assim, a pressão também pode ser expressa

como a altura da coluna de um fluido (carga do
fluido).
Ex: mmHg; ft H20...
 EXPERIMEN
HISTÓRIA
TO Adaptando um experimento conhecido
DE como “experimento de Berti”, Torricelli
TORRICELLI defendeu que a pressão atmosférica atuante
na superfície exposta do liquido era a causa
para a sustentação da coluna de mercúrio.
Mais tarde, Pascal realizou esse
experimento em diversos pontos de
altitude, comparando as diferenças nas
EXPERIMEN
1 ATM = 760 mmhg TO colunas e confirmou a existência da pressão
DE BERTI atmosférica.
 TIPOS DE PRESSÃO
PABSOLUTA = PEFETIVA + PATMOSFÉRICA

PRESSÃO
EFETIVA
 INSTRUMENTAÇÃO
INDUSTRIAL
Manter o controle do processo
produtivo

Garantir a segurança do Uma instrumentação precisa aumenta significativamen

processo produtivo eficiência da planta

reduz custos, aumenta a produtividade e contribui com qualidade,

controle e segurança na produção.
INSTRUMENTO
 Instrumento é um dispositivo que transforma uma variável física de interesse em um formato
passível de medição pela instrumentação industrial.
 MANÔMETRO
Instrumento de medição que é responsável por medir a pressão em sistemas fechados:

Líquidos
Fundamental conhecer o
tipo de pressão aplicado no
processo

Elásticos
MANÔMETRO TIPO ELÁSTICO
 Princípio de funcionamento baseado na lei de Hooke:

A lei de Hooke diz que a força aplicada em um corpo

será proporcional a sua deformação.

                               
F – força elástica
k – constante elástica
x – deformação
 Para uma deformação
duas vezes maior que a
anterior, a força elástica
exercida pela mola é
duplicada.
MANÔMETRO DE BOURDON
 Mais usado é com formato em C, onde uma de suas extremidades é
fechada e a outra receberá a pressão do processo
 Este tubo tem uma seção oval - “oco por dentro”

 Quando o manômetro de Bourdon é exposto a uma pressão, o tubo

tende a dilatar, gerando movimento em sua ponta fechada. Quando a
pressão é aliviada, ele volta ao seu estado natural.
 Sobre a lei de Hooke, esse tipo de instrumento funciona usando esta
lei. No entanto, temos mais itens internos para fazer a indicação da
pressão.
 O que acontece é que com o movimento do tubo, as engrenagens
dentro do manômetro recebem a energia transferida pelo movimento
do tubo.
 Desta forma, o ponteiro se movimenta de acordo com a pressão
aplicada através da transferência realizada pelo braço de articulação.
 Patente 1852 – E. Bourdon
 Vantagens: baixo custo e elevada
longevidade. Os manômetros em espiral e em
hélice permitem, relativamente aos
manômetros com o tubo em C, uma maior
amplitude de movimentos permitindo
também uma maior rapidez de resposta.
Pressione o PLAY
MANÔMETRO ESPIRAL
 Formato espiral /helicoidal

 A extremidade do tubo é também selada. Com a aplicação de pressão, o

tubo tende a se movimentar gerando o desenrolamento que será
proporcional a pressão aplicada.
 Para que seja feita a indicação da pressão, sua extremidade também é
conectada mecanicamente ao ponteiro para indicação da pressão.
 Um ponto relevante é que o tipo espiral tem uma certa vantagem em
relação ao manômetro do tipo Bourdon. 
 No manômetro tipo espiral, você não tem perdas por que a conexão não é
com ligações e alavancas.
 Quando aplicado a altas pressões você pode ter até 20 espirais, mas em
baixas pressões normalmente é utilizado entre duas a três espirais.
MANÔMETRO
DIAFRAGMA
 Utiliza o movimento do diafragma para fazer o movimento do

mecânico que é proporcional a pressão aplicada.

 Existem diversos sensores de pressão que depende da deflexão de

um diafragma para fazer a medição de pressão.

 Diafragma: disco flexível pode ser plano ou ter ondulações

concêntricas, podem ser feitos mais resistentes com uma variedade

de materiais especiais.
 Diafragma:
PTFE a tântalo, Hastelloy,
titânio a ouro

Manômetro com diafragma com flange

de conexão aberta:
Na câmara de pressão maior, nenhum meio pode
se assentar.
Devido à pequena área interna do tubo de
Bourdon , existe um risco disso.
 MANÔMETRO COM LÍQUIDOS
 Manômetros com líquido de enchimento são utilizados em aplicações que possuem choque dinâmico e carga

de vibração. O enchimento de líquido amortece as vibrações que ocorrem, aliviando assim a carga dos
componentes mecânicos do manômetro.

Pressione o PLAY
MANÔMETRO DE LÍQUIDOS
 Os Manômetros de Coluna de Líquido são aparelhos básicos destinados a medir pressão ou vácuo e

servem também como padrões primários, isto é, são utilizados como padrão para calibração de outros

aparelhos.

 De construção simples, consequentemente apresentam baixo custo, além de apresentar vantagens tais

como: não requer manutenção, calibragem especial e permite medições com grande precisão.
TIPO TUBO EM U
Equação
Medir a ≠ de pressão 𝑃𝑎 − 𝑃𝑏=( 𝜌 𝑚− 𝜌 𝑓 ) 𝑥 𝑔𝑥 𝐻
entre 2 fluídos
Onde:
TIPO TUBO EM U
Também pode ser utilizado para
Líquidos mais medir gases
comuns
Unidade de medida: mm

Como é feito a medição?

 DIGITAL E
MANÔMETRO
WIRELESS
Utilizados para realizar a medição de fluídos,
oferecendo precisão e eficiência.

Vantagens:
• Fabricados com tecnologias modernas;
• Oferecem maior clareza;
• Mais rápidos;
• Mantem as medidas atualizadas em tempo real.
• Não precisa ir a campo para verificar a medição.

Desvantagem:
• Vida curta da bateria.
MANÔMETRO TIPO FOLE
Você já viu um Princípio de
fole antes? funcionamento?

Se contrai e se
expande
dependendo do
movimento feito
 MANÔMETRO TIPO FOLE
Fluído São muito utilizados em
• Preferencialmente gases conversores de sinal P/I

Nunca deve-se utilizar em líquidos

viscosos

Zero
Calibração Multiplicação ou faixa
Angularidade
MANÔMETRO COLUNA
RETA VERTICAL Recomendado para medições de baixa
pressão.

Empregabilidade é identica ao do tubo

em U.

As áreas do ramo da coluna são

diferentes, e a pressão maior é aplicada
no lado maior.

Possui mais precisão

BARÔMETRO

Barômetro de Torricelli

Barômetro Aneroide:
• Bordo de Navios;
• Casas
• Estações Climáticas.

Barômetro Mercúrio:
• Estações de Meteorologia;
• Laboratórios de Pesquisa
 O QUE É UM TRANSMISSOR
DE PRESSÃO?

TRANSMISSOR Instrumento responsável por captar o sinal do

detector (sensor) e converter o sinal em um sinal
ES OU de saída padronizado, que é transmitido a um
mostrador ou controlador.
TRANSDUTORE
S DE PRESSÃO
A EVOLUÇÃO DOS
TRANSMISSORES

Pneumáticos Analógico Digital Ondas de

rádio
FUNCIONA
MENTO
FUNCIONAMENTO
CALIBRAÇÃO
 Conferência entre valores indicados por um instrumento
de medição e os indicados por um padrão;

 São baseadas na comparação de um modelo para

determinar a exatidão de outros equipamentos;

 Aumento da confiabilidade dos produtos;

 Garante que os instrumentos utilizados estejam dentro

dos critérios aceitáveis e não causem nenhum prejuízo
na qualidade final do processo.
 De acordo com o guia de calibração do INMETRO seguimos o requisito 5.10 da norma NBR ISO/IEC
17025:2005 e o Vocabulário Internacional de Metrologia - VIM.
 Verificação
Regulamentos Técnicos Metrológicos
RTM (Portaria INMETRO nº 163):
• Verificar se o instrumento possui placa com
as inscrições obrigatórias
• Verificar a integridade da marca de
verificação da marca de selagem
• Verificar se o instrumento não sofreu
modificações evidentes e alterações de suas
características metrológicas
Calibração
Rede Brasileira de Calibração
(Portaria INMETRO nº 232):
• Determina o desvio da medição no
instrumento de medição
• Desvio da medição entre a indicação do
valor medido e o valor de referência é
registrado
• Resultados de medição confiáveis com
rastreabilidade a padrões internacionais
 CALIBRAÇÃO X AJUSTE X
VERIFICAÇÃO

Pressione o PLAY
 Modelo de certificado de calibração de
equipamentos
MÉTODO:

 Equipamento limpo;
 Posicionamento do instrumento;
 Medir o desnível entre o padrão e o equipamento;
FREQUÊNCIA:
 Não existe uma regra de frequência de calibração, é importante analisar as condições de uso do instrumento
para determinar esse período, pode existir uma variação ( 1 ano, 8 meses, 6 meses ...);
 Para estabelecer períodos podemos levar em consideração os itens a seguir:

a) Recomendação do fabricante
b) Tipo de equipamento
c) Tendência dos dados de calibrações anteriores
d) Histórico registrado de manutenção e serviço
e) Tendência ao desgaste e à instabilidade
f) Extensão e severidade de uso
g) Influência do ambiente
h) Exatidão requerida ou pretendida para medida
SIMBOLOGIA
 As normas de instrumentação estabelecem símbolo para identificação dos
instrumentos dentro de um processo;

 Utilizamos atualmente ISA D5.1;

 Estabelecer um padrão de linguagem;

 • Conjunto de letras;

• Números;
Simbologia feita através: • Funções matemáticas;

• Símbolos de representação;

• Tipos de conexões e válvulas.

P&ID
 APLICAÇÃO
 Porque usar controle de pressão em caldeira?

Pressione o PLAY
 APLICAÇÃO
 Quais instrumentos usar?

Válvula de pressão

manômetro
APLICAÇÃO

Transdutor tomada de
pressão

Válvula de segurança, garante a PMTP Pressostato de segurança

(pressão máxima
de trabalho admissível).
CONCLUSÃO
 Importância de medir/controlar a pressão:
 medir a pressão de fluídos corretamente oferece precisão e eficiência para que as operações industriais
ocorram de maneira flexível e prática, diminuindo custos e aumentando a eficiência de processos.

 A medição efetiva garante que a pressão e a temperatura estejam corretas, em casos diversos é
preferível controlar a pressão para manter a temperatura.

 Por meio dos números de pressão, é, inclusive, fácil de inferir outras variáveis como nível, volume,
vazão e densidade.

 Utilizando os controles de segurança de pressão corretamente evita-se incidentes por vezes

catastróficos.