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TREINAMENTO COLHEDORA

COLHEDORA TANDEM

MÓDULO II: TÉCNICO E PRÁTICO


TREINAMENTO

Curso: Treinamento Colhedora Tandem Módulo II

SENAI SP – 2008

Coordenação Marta Regina Pavelqueires (CFP - 6.02)

Elaboração e Diagramação Ademar Cardoso Izaias (CFP – 6.02)

Revisão Técnica Lilian de L. G. Ravanelli Pessa (CFP – 6.02)


Gislaine C. Cândido Almeida (CFP - 6.02)

Colaboração Marco Antonio Gobesso (Santal Equipamentos S/A)


Antonio Carlos Vasconcelos (Santal Equipamentos S/A)
Éder Rogério Daniel (Santal Equipamentos S/A)
Edgard Daniel (Santal Equipamentos S/A)

SENAI SÃO PAULO, Treinamento Colhedora Tandem Módulo II,, por Ademar Cardoso
Izaias, Ribeirão Preto Maio de 2008.

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


CFP – 6.02 Escola Engenheiro Octávio Marcondes Ferraz
Setor de Treinamento
Rua Capitão Salomão, 1813 – Jardim Mosteiro
Ribeirão Preto – SP
CEP: 14085-430
14085

Telefone (16) 3632


3632-6900
Fax (16) 3632
3632-6900

E-mail senairibeiraopreto@sp.senai.br
Home Page www.sp.senai.b
www.sp.senai.br/ribeiraopreto

ESTA APOSTILA FOI DESENVOLVIDA PARA USO EXCLUSIVO DO TREINAMENTO


COLHEDORA TANDEM MÓDULO ii E TEM SUA REPRODUÇÃO PROIBIDA
Conteúdo
PRINCIPIO DE PASCAL.................................................................................................................... 8
O QUE É PRESSÃO?........................................................................................................................ 9
RESERVATÓRIO DE ÓLEO HIDRÁULICO ....................................................................................... 10
FILTROS........................................................................................................................................ 10
MANÔMETROS ............................................................................................................................ 11
VACUÔMETRO ............................................................................................................................. 11
TUBULAÇÕES ............................................................................................................................... 12
CONEXÕES ................................................................................................................................... 13
VEDAÇÕES ................................................................................................................................... 13
TIPOS ........................................................................................................................................... 14
FLUIDOS HIDRÁULICOS................................................................................................................ 15
BOMBAS HIDRÁULICAS ............................................................................................................... 15
CILINDROS HIDRÁULICOS ............................................................................................................ 16
CILINDROS DE SIMPLES AÇÃO ..................................................................................................... 17
CILINDROS DE DUPLA AÇÃO ........................................................................................................ 17
CILINDROS DE DUPLA AÇÃO COM AMORTECIMENTO ................................................................ 18
MOTORES HIDRÁULICOS ............................................................................................................. 18
VÁLVULA DE RETENÇÃO .............................................................................................................. 20
VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO MÁXIMA (VÁLVULA DE ALIVIO) ........................................ 20
VÁLVULA DE SEQÜÊNCIA ............................................................................................................ 21
CAVITAÇÃO .............................................................................................................................. 21
AERAÇÃO ..................................................................................................................................... 22
TABELA PARA FATORES DE CONVERSÃO .................................................................................... 22
PRINCIPIO DA ELÉTRICA .............................................................................................................. 24
COMPONENTES DO SISTEMA ELÉTRICO...................................................................................... 24
LIGAÇÃO EM SÉRIE ...................................................................................................................... 25
LIGAÇÃO EM PARALELO .............................................................................................................. 26
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................ 26
BATERIA ....................................................................................................................................... 28
RELÉ ............................................................................................................................................. 29
FUSÍVEL........................................................................................................................................ 30
MULTÍMETRO .............................................................................................................................. 31
TREINAMENTO COLHEDORA
COLHEDORA TANDEM

HIDRÁULICA

MÓDULO II: TÉCNICO E PRÁTICO


TREINAMENTO

PRINCIPIO DE PASCAL

A palavra hidráulica provém do grego: HYDRA, que significa ÁGUA e AULOS que
significa CANO.. A hidráulica consiste no estudo e uso dos fluidos confinado.

No século XVII, o ramo da hidráulica começou a ser utilizada. Baseava-se


Baseava se no principio
descoberto por PASCAL e consistia no uso do fluido confinado para transmitir e multiplicar
forças.

Podemos resumir a LEI DE PASCAL em: A pressão exercida em qualquer pon ponto de um
liquido estático é a mesma em todas as direções e exerce forças iguais em áreas iguais.

A pressão é transmitida em todos os sentidos de um fluido confinado.

Durante a Revolução Industrial, um mecânico chamado Joseph Bramah veio a


aperfeiçoar
oar a descoberta de Pascal, aplicando o principio da FORÇA X ÁREA.. Este principio é
utilizado em um macaco hidráulico ou uma prensa hidráulica.
TREINAMENTO

O QUE É PRESSÃO?

A pressão é resultado da resistência oferecida ao fluxo de óleo. A resistência ocorre em


função de:
• Carga de um atuador (ex: cilindros e motores);
• Restrição na tubulação ou mangueira.
TREINAMENTO

COMPONENTES DO SISTEMA
HIDRÁULICO
RESERVATÓRIO DE ÓLEO HIDRÁULICO
HID

Reservatório é um depósito de fluido hidráulico a ser utilizado no sistema, além desta


função primordial o reservatório possui outras funções, tais como: ajudar no resfriamento do
fluido e na precipitação (decantação) das impurezas contidas no fluido hidráulico.
É construído no chassi da própria máquina, possui um engate rápido para
abastecimento
mento do fluido hidráulico, tampa de inspeção e limpeza por ocasião da troca do
fluido e dreno para esgotar o fluido hidráulico.
Os acessórios que um reservatório deve ter:
• Visor de nível: controla os níveis mínimo e máximo de trabalho;
• Engate rápido para abastecimento: Serve para fazer o abastecimento do reservatório.

FILTROS
Filtros são dispositivos que tem a função de reter por meio de material poroso
(elemento filtrante), as impurezas sólidas do fluido hidráulico, para evitar o desgaste
prematuro do componentes no sistema (bombas, válvulas, cilindros, etc.).
TREINAMENTO

MANÔMETROS

Com os manômetros, podemos indicar e medir as pressões do equipamento. Na foto


ao lado temos um manômetro utilizado na Colhedora Tandem. Quando a pressão aumenta a
agulha move-se
se no sentido horário, quando a pressão cessa a agulha volta a sua posição de
repouso.

VACUÔMETRO

O vacuômetro pode indicar se os filtros hidráulicos estão ou não em bom estado e dar
alguns indícios sobre o que está errado.
O vacuômetro pode ter escala numerada, zonas pintadas com cores diferentes ou
combinações de números e cores.
As unidades de depressão da máquina (vácuo parcial) são dadas em polegadas de
mercúrio (in Hg);
Quando temos na máquina mais do que 5”Hg (polegadas de mercúrio), temo um vácuo
parcial muito grande na entrada das bombas, isso pode causar uma falta de alimentação e
causar sobre aquecimento e também falta de lubrificação das bombas podendo causar
fundição dos eixos e buchas das bombas.
TREINAMENTO

TUBULAÇÕES

As tubulações hidráulicas podem ser do tipo:

• TUBULAÇÕES RIGIDAS: feitas em tubos de aço;

• TUBULAÇÕES FLEXIVEIS: feitas com mangueiras e borracha com reforços.

Para a tubulação flexível (mangueiras), a correta instalação das mangueiras devem ser
conforme as orientações do quadro abaixo, se a instalação
instalação for feita incorretamente as
mangueiras poderão sofrer rompimento.
TREINAMENTO

CONEXÕES

As conexões para tubulações hidráulicas mais usuais são do tipo de anel de


penetração. Estas conexões são bastante usadas devido as suas facilidades de instalação e
manuseio e excelente vedação. São fabricadas para atender ligações entre tubos e estes com
os componentes do sistema e estão disponíveis para reposição como: cotovelos, curvas, etc.

VEDAÇÕES

As vedações são elementos destinados a não permitir vazamentos do fluido no


componentes hidráulicos. As vedações podem ser de dois tipos:

• ESTÁTICAS: vedam a passagem do fluido entre superfícies fixa. Ex: tampa de


válvulas;

• DINÂMICAS: vedam a passagem de fluido hidráulico entre superfícies em


movimento. Ex:: cilindros;
TREINAMENTO

TIPOS

ANEL “O” (“O” RING): São anéis com a seção transversal circular. Os anéis “O” são
empregados em vedações estáticas.

ANEL “COPO”: O anel tipo “COPO” é usado em muitos êmbolos de cilindros. Ele atua por
pressão e a vedação é efetuada forçando-se
forçando se o lábio do copo contra a parede da camisa do
cilindro.

RETENTOR: Os retentores são usados dinâmicas rotativas. Deve-se


D se sempre considerar as
características do projeto.
TREINAMENTO

FLUIDOS HIDRÁULICOS

As principais características de um fluido hidráulico são:


• Transmissão de energia;
• Lubrificar peças móveis;
• Vedar folgas;
• Resfriar e dissipar calor.

E as características complementares:
• Anti-espumante;
• Anti-oxidante;
• Anti-desgastante;
• Detergentes;
• Viscosidade relativamente estável a variações de temperatura;
• Longevidade com baixo custo de troca.

TIPOS:
ÓLEO MINERAL – Para máquinas e equipamentos que trabalham em temperatura
ambiente;
São derivados de petróleo e aditivados para corresponder as características do
equipamento. São utilizados na maioria das máquinas e equipamentos, pois trabalham em
temperatura ambiente.

FLUIDOS RESISTENTES AO FOGO OU SINTÉTICOS – Para máquinas e equipamentos


que trabalham a quente. São os fosfatos de ésteres e cloridratos de hidrocarbonetos, que
devido as suas estruturas químicas oferecem resistência ao fogo. Ex: Siderúrgica.

BOMBAS HIDRÁULICAS

BOMBA DE ENGRENAGENS: Ao girar as engrenagens, o óleo é arrastado da câmara de


sucção, através dos vãos dos dentes, para o interior da câmara de pressão.
TREINAMENTO

BOMBAS DE PISTÕES: As bombas de pistões axiais trabalha, com os pistões paralelo são
eixo motriz. O giro do eixo motriz transmite o movimento de rotação ao bloco que, por sua
vez, arrasta os pistões consigo provocando assim o movimento de vai e vem dos pistões. Desta
maneiraa os cilindros são enchidos na câmara de sucção e esvaziados na câmara de pressão. A
placa inclinada possui um ponto de articulação e é mantida totalmente desinclinada pela ação
das molas.

CILINDROS HIDRÁULICOS
ULICOS

O s cilindros hidráulicos são formados por um tubo cilíndrico (camisa) e um embolo. Sua
função é transformar energia de pressão do liquido em energia mecânica. Todas as formas de
construção dos cilindros hidráulicos podem
podem-se resumir em duas formas básicas:
• Cilindros de simples ação;
• Cilindros de dupla ação.
TREINAMENTO

CILINDROS DE SIMPLES AÇÃO

Nesse tipo de construção o êmbolo é submetido á ação do fluido sob pressão apenas
de um lado. Por isso, ele exerce força em apenas um sentido. Quando o êmbolo alcança o seu
final de curso ele deve retornar a sua posição inicial mediante força externa (peso da máquina,
elevador, etc.) e o fluido deve sair da câmara do cilindro.

CILINDROS DE DUPLA AÇÃO

Neste tipo de construção, o êmbolo é submetido à ação do fluido hidráulico sob


pressão de um lado ou de outro alternadamente. Na máquina utilizamos cilindros de dupla
ação no flap, na direção, etc.
TREINAMENTO

CILINDROS DE DUPLA AÇÃO COM AMORTECIMENTO

Em cilindros que desenvolvem velocidades muito altas em com cargas muito pesadas
(elevador), é necessário impedir o choque mecânico do êmbolo contra os cabeçotes nos fins
de curso para não danificar o cilindro. Neste caso, os mesmos são dotados de amortecimento,
isto é: no final do curso do êmbolo o fluido que está saindo livremente
livremente para o tanque é
desviado a passar por uma válvula de estrangulamento e com isto haverá redução na vazão
para o reservatório e redução da velocidade do cilindro. A baixa velocidade o choque contra o
cabeçote é menor. Uma válvula de retenção é incorpo
incorporada
rada para que na partida do cilindro o
fluido hidráulico atue na área total do êmbolo, assim o cilindro tem toda a força.

MOTORES HIDRÁULICOS

A construção do motor hidráulico é semelhante à construção da bomba. A diferença é


que a bomba empurra o fluido enquanto o motor é empurrado por ele. O motor, a partir disso,
desenvolve torque e movimento rotativo continuo por meio de engrenagens, rotores e
pistões. O motor hidráulico transforma a energia hidráulica em energia mecânica de
movimento rotativo desenvolvendo torque.
TREINAMENTO

Motor de pistões axiais

Identificação dos Motores Sauer OMS


TREINAMENTO

VÁLVULA
ÁLVULA DE RETENÇÃO

A válvula de retenção é usada nos circuitos hidráulicos para permitir a passagem do


fluido num determinado sentido e fazer seu bloqueio no sentido oposto. No equipamento esta
válvula é utilizada no circuito da máquina principalmente nos motores dos extratores (primário
e secundário), para evitar que os mesmos ao serem desligados fiquem girando sem a
lubrificação.

VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO MÁXIMA (VÁLVULA DE


ALIVIO)

A finalidade dessa válvula é limitar a pressão máxima de trabalho a um determinado


valor ajustado. Com uma válvula limitadora de pressão protegemos a instalação contra
pressões excessivas do fluido. Essa válvula abre-se
abre se quando se passa a pressão ajustada
ajustada. É
constituída de um corpo (1), um parafuso de ajuste (2), um mola (3) e um cone ou esfera (4).
A válvula permanece fechada até que a força F supere a força da mola (3). Se a pressão
do fluido aumenta, a válvula abre-se
abre e o fluido flui para a tubulação de retorno T até que a
pressão diminua e a força da mola feche a válvula novamente.
TREINAMENTO

VÁLVULA DE SEQÜÊNCIA

A válvula de seqüência é usada em sistemas para acionar os cilindros em uma


determinada ordem e também manter uma pressão mínima predeterminada na linha de saída.
Essa operação serve, por exemplo, para o movimento da direção da máquina no qual um
cilindro deve começar a atuar primeiro para que o outro também comece a girar, ou seja, se
um cilindro começar a virar o outro deve ter uma contra pressão na saída para que este não
esvazie rapidamente durante a operação.

BOMBAS HIDRÁULICAS – CAVITAÇÃO


E AERAÇÃO
Cavitação e aeração são anormalidades que acontecem nas
nas bombas hidráulicas devido
a erros de concepção (projeto), montagem, manutenção e falta de limpeza no filtro de sucção.
A cavitação e aeração danificam a bomba como veremos a seguir:

CAVITAÇÃO

Cavitação é a presença de espaços vazios (vácuo) no fluido devido à deficiência de


alimentação da bomba. Como o fluido vaporiza no vácuo e submetido à pressão implodem
provocando arranque de material das partes rodantes da bomba. As crateras formadas têm a
superfície da cor do material.

Causas prováveis:
• Fluido muito viscoso;
• Rotação da bomba acima do permitido;
• Diâmetro de tubulação de sucção insuficiente;
• Filtro de sucção saturado.
Sintomas: Aumento do nível de ruído como se fossem esferas que estivessem soltas
dentro da tubulação.
TREINAMENTO

AERAÇÃO

A aeração é a ingestão
stão de ar pelo fluido. Quando temos a presença de ar no fluido à
bomba será danificada por falta de refrigeração (falta de óleo) e o aquecimento provoca fusão
nas partes rodantes da bomba. As crateras formadas têm a superfície escura.

Causas prováveis:
• Baixo
aixo nível do reservatório;
• Conexão de sucção mal apertada;
• Óleo hidráulico de má qualidade;
Sintomas: Ruído semelhante ao barulho de uma metralhadora quando o sistema esta
pressurizado e que quando o sistema está despressurizado ouve-se
ouve se o barulho somente do
motor.

TABELA PARA FATORES DE CONVERSÃO

UNIDADE MULTIPLIQUE POR

ATM
1 ATM 1,03325 kgf/cm2
1 ATM 1,01325 bar
1 ATM 14,696269 PSI (lbf/pol2)
1 ATM 760 mmHg

kgf/cm2
1 kgf/cm2 0,96781 ATM
1 kgf/cm2 0,98064 bar
1 kgf/cm2 14,223343 PSI (lbf/pol2)
1 kgf/cm2 735,5078 mmHg

BAR
1 BAR 0,98692 ATM
1 BAR 1,019738 kgf/cm2
1 BAR 14,504085 PSI (lbf/pol2)
1 BAR 735,5078 mmHg

PSI (lbf/pol2)
1 PSI (lbf/pol2) 0,06044 ATM
1 PSI (lbf/pol2) 0,0703069 kgf/cm2
1 PSI (lbf/pol2) 0,068946 BAR
1 PSI (lbf/pol2) 51,71606 mmHg
TREINAMENTO COLHEDORA
COLHEDORA TANDEM

ELÉTRICA

MÓDULO II: TÉCNICO E PRÁTICO


TREINAMENTO

PRINCIPIO DA ELÉTRIC
ELÉTRICA

O sistema elétrico pode ser comparado ao sistema hidráulico, onde a tensão seria a
altura da caixa d’água em relação à saída da mesma. A corrente seria o fluxo de água através
do cano, que por sua vez seria
ia o condutor e a resistência seria o pequeno diâmetro do cano ou
eventuais obstruções à passagem de água.
Quanto mais se eleva a caixa d’água mais temos força da água, ou seja, se
aumentarmos tensão deveríamos aumentar o tamanho da bateria. Existe uma correlação,
correlação, se
aumentamos a tensão, aumentamos à corrente.
Se colocarmos um cano muito longo, a própria extensão do cano aumenta a resistência
ao óleo, a mesma coisa acontece com a eletricidade, se aumentamos o comprimento de um
cabo, aumentamos a resistência
resistência.
Se colocarmos uma torneira no final do nosso cano teremos uma resistência à saída da
água controlamos essa mesma saída, ou seja, se colocamos uma resistência variável, podemos
controlar a passagem da corrente.

Potência elétrica é o trabalho realizado num determinado intervalo de tempo. Uma


lâmpada que brilha mais, ela tem mais potência. Um motor tem mais potência quando gira
mais rápido.

COMPONENTES DO SISTEMA
SISTE ELÉTRICO

Um circuito elétrico simples é normalmente composto de bateria, condutores, fus


fusível,
interruptor e consumidor (lâmpada). Temos alguns componentes da do sistema elétrico e suas
respectivas funções.
TREINAMENTO

LIGAÇÃO EM SÉRIE

Para fazer uma ligação em série de baterias, devemos unir o terminal positivo de uma
com o terminal negativo da outra.
outr
Quando temos baterias ligadas em série, a tensão total entre elas será a soma das
tensões de cada bateria. Por exemplo, três baterias de 12 V ligadas em série, fornecerão 36 V
ao todo.
TREINAMENTO

LIGAÇÃO EM PARALELO

Para fazer uma ligação em paralelo de baterias, devemos interligar todos os terminais
negativos das baterias entre si e, da mesma forma, interligar todos os terminais positivos entre
si.
Quando temos baterias ligadas em paralelo, a tensão total entre elas será igual à maior
tensão entre elas.
No entanto, a capacidade de fornecimento de corrente elétrica será a soma de todas
as capacidades das baterias.

Por exemplo:
Bateria 1 possui 12 V e 36 Ah.
Bateria 2 possui 12,5 V e 36 Ah.
Bateria 3 possui 12,7 V e 36 Ah.
A tensão total será 12,7 V e capacidade total de 108 Ah.

Alternador

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
FUNCION

Se, entre o campo magnético de um imã, fizermos girar uma espira, nesta espira será
introduzida uma tensão elétrica.
TREINAMENTO

O valor de tensão elétrica gerado, depende do número de espiras, da força do imã e da


velocidade do giro da espira. Quando a tensão induzida na espira não é constante, trata
trata-se de
uma tensão alternada.

O alternador é formado por um motor no qual um imã e um estator, aonde vão


conectadas três bobinas defasadas em 120°. Ao girar o rotor, na saída de cada bobina é gerada
uma tensão alternada.
As três bobinas geram três tensões alternadas (U1, U2 e U3), defasadas em 120°.
120° As
três fases alternadas dão o nome a este tipo de gerador de Alternador Trifásico.. O alternador
gera uma tensão alternada, porém para a rede elétrica do veículo, é necessário uma tensão
contínua.
Nos alternadores, os responsáveis pela tarefa de realizar essa transformação são os
diodos (placas de diodo).
TREINAMENTO

BATERIA

A bateria é um dos componentes elétricos mais importantes do veículo.


veículo Seu
funcionamento perfeito contribui de forma essencial para o funcionamento de todo circuito
elétrico do veículo.
Além da função destinada à partida do motor, a bateria do veículo também assume as
funções de armazenar e fornecer energia elétrica para os sistemas eletroeletrônicos do
veículo.
A bateria do veículo é formada por uma série de acumuladores. Isso significa que está
em condições de absorver energia elétrica, armazená-la
armaze e disponibilizá-la
la posteriormente de
acordo com as necessidades.
A manipulação e uso das baterias de acordo com as necessidades do serviço pressupõem
certos conhecimentos básicos.
TREINAMENTO

A bateria que permanece por um longo período de tempo descarregada (+ (+ de 1 mês)


sofre o que chamamos de cristalização do sulfato. Este sulfato cristalizado necessita de mais
energia para ser quebrado

RELÉ

O relé é um dos vários dispositivos cujo funcionamento se baseia no


eletromagnetismo.

Ele é composto por uma bobina que, ao ser energizada, cria um campo magnético que
atua sobre uma parte metálica ligada aos contatos. Ai temos dois tipos de relés, os
TREINAMENTO

normalmente abertos os contatos se fecham e os normalmente fechados os contatos se


abrem.
A corrente necessária para se energizar a bobina (corrente de comando), é muito
menos do que a corrente da carga a ser acionada (corrente de carga), pois o circuito de carga é
isolado do circuito de comando, o que é uma grande vantagem do emprego dos relé relés.

Outra vantagem é a alta velocidade de atracamento dos contatos,reduzindo o


desgaste dos contatos por arco elétrico.

FUSÍVEL

Sua função é proteger o circuito elétrico contra sobrecarga de corrente elétrica. Uma
eventual avaria no chicote elétrico poderia
poderia causar um aumento na corrente elétrica consumida
pelo circuito, provocando danos aos seus componentes eletroeletrônicos.
Para evitar maiores prejuízos decorrentes dessas avarias, o fusível é projetado para se
romper caso a corrente elétrica, que o atravessa, ultrapasse sua capacidade nominal.
Normalmente, são montados no lado de alimentação positiva do componente, o que
acaba ajudando na interpretação do esquema elétrico deste. A capacidade de corrente do
fusível pode ser identificada pelo número gravado
gr em seu corpo.
Os fusíveis são organizados em suportes,
suportes, devidamente distribuídos pela máquina a fim
de permitir a sua rápida localização.
TREINAMENTO

Instrumento de medição

MULTÍMETRO

É um instrumento que inclui pelo menos amperímetro, voltímetro e ohmímetro.


ohmímetro. Para
medir, basta selecionar a função e a escala desejada, e utilizar o instrumento com segurança
para efetuar as medidas de acordo com os padrões.
• VOLTÍMETRO: É utilizado para medir a tensão elétrica em volts. Importante: quando
formos fazer medição de tensão no circuito deveremos colocar o multímetro em
paralelo como mostra a figura a seguir.

• OHMÍMETRO: É utilizado para medir a resistência de um circuito.Importante:


circuito.Importante: para se
utilizar o ohmímetro deveremos desligar o circuito que estaremos efetuando a
medição.
TREINAMENTO

• AMPERÍMETRO: É utilizado para efetuarmos a medição de quanto um consumidor


está consumindo de eletricidade naquele determinado momento. Importante:
devemos colocar o amperímetro em série com o circuito.

No caso acima nossa lâmpada esta consumindo 50 mA.


Bibliografia
Apostila Parker M2001 Tecnologia Hidráulica Industrial – Brasil Fevereiro de 2005
Apostila SENAI Hidráulica – CFP 6.02 Ribeirão Preto 2003
Curso Sobre Eletricidade Automotiva Volkswagen – Outubro de2007
Apostila de Sistemas Elétricos da Fiat Automóveis – Brasília 2007
Avenida dos Bandeirantes, 384 - Ribeirão Preto/ SP - CEP: 14030 - 680
Tel.: (16) 2101-66
6622. Fax (16) 2101-6602. Fone 2101-6671
6671
E-mail:
mail: santal@santal.com.br - http://www.santal.com.br

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