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VOITH
Engineered reliability
2016 (rev.02)
Eng. Magno Perriraz Página 1 de 110 (Apostila 2007 / Rev.01/2014 – (em fase de revisão)
VOITH - Certificada ISO 9001:2000
INDICE
1- INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 03
2- MODELOS DE TURBOACOPLAMENTO HIDRODINÂMICO VOITH..................................................................... 03
3- APLICAÇÃO.......................................................................................................................................... 03
4- PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO............................................................................................................. 05
5- CONSIDERAÇÕES GERAIS NA PARTIDA DE UMA MÁQUINA.......................................................................... 08
6- VANTAGENS COM O USO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH................................................................ 09
7- VANTAGENS DO ACOPLAMENTO A ÁGUA – VOITH...................................................................................... 10
8- MEDIDA DE EFICIÊNCIA......................................................................................................................... 11
9- REGRAS FUNDAMENTAIS PARA MÁQUINAS CENTRÍFUGAS.......................................................................... 11
10- CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS....................................................................................................... 12
11- TIPOS DE ACOPLAMENTOS E FORMA CONSTRUTIVA................................................................................. 13
12- CRITÉRIO DE SELEÇÃO........................................................................................................................ 15
12.1- TRANSMISSÃO HIDRODINÂMICA DE POTÊNCIA..................................................................................... 15
12.2- PARTIDA DO MOTOR SEM CARGA....................................................................................................... 15
12.3- TENSÕES NA CORREIA DURANTE A PARTIDA........................................................................................ 16
13- CRITÉRIO DE SELEÇÃO DEPENDENDO DA APLICAÇÃO.............................................................................. 18
14- LIMITAÇÃO DE TORQUE DE PARTIDA............................................................................................... 23
15- METODO PARA MENSURAR O TORQUE TRANSMITIDO........................................................................ 34
16- CERTIFICADO DE LIMITAÇÃO DE PARTIDA....................................................................................... 38
17- TIPOS DE ACOPLAMENTOS................................................................................................................... 40
18- PERFIL MISTO DO ROTOR TURBINA.................................................................................................. 46
19- CURVAS CARACTERÍSTICAS DO ACOPLAMENTO VOITH............................................................................. 46
20- DADOS PARA SELEÇÃO DO ACOPLAMENTO E MÉTODOS........................................................................... 48
21- PEÇAS E COMPONENTES...................................................................................................................... 51
22- RETENTOR......................................................................................................................................... 59
23- DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA –.................................................................................................... 62
23.1- BUJÃO FUSÍVEL........................................................................................................................... 62
23.2- SENSOR DE TEMPERATURA ELETRÔNICO ...................................................................................... 64
24- TIPOS DE CONEXÕES........................................................................................................................... 67
25- CARACTERÍSTICAS EXIGIDAS PARA O FLUIDO DE TRABALHO.................................................................... 82
26- POSICIONAMENTO DE MONTAGEM – ROTOR BOMBA E ROTOR TURBINA.................................................... 86
27- CONTROLE DO NÍVEL DE ÓLEO............................................................................................................. 88
28- MONTAGEM E DESMONTAGEM DO ACOPLAMENTO................................................................................... 89
29- PROBLEMAS – POSSÍVEIS CAUSAS E SOLUÇÕES.................................................................................... 91
30- INSTRUÇÕES DE REPARO – ACOPLAMENTO HIDRODINÂMICO VOITH......................................................... 93
31- ACOPLAMENTO DE ENCHIMENTO VARIÁVEL........................................................................................... 101
32- FORMULAS......................................................................................................................................... 110
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1. INTRODUÇÃO
3. APLICAÇÕES
A experiência nos mostra que 60 a 70% das aplicações de Turboacoplamento Hidrodinâmicos são
em equipamentos para movimentação de materiais em um grande número de segmento tais
como: Minerações, Portos, Siderurgias, Indústrias de Cimento, de Calcário, de Papel e Celulose,
de Açúcar e Álcool, entre outras.
Como exemplos de equipamentos de movimentação de materiais podemos citar: transportadores
de correia, de correntes ou de cabos, elevadores de canecas, pontes rolantes (na translação da
ponte ou do carro), pórticos, guindastes, empilhadeiras de pátio de minério, retomadoras de roda
de caçamba, mesas alimentadoras, entre outros.
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Além de movimentação de materiais no campo da Mineração, em plantas de alumínio na extração
da cassiterita, e na indústria do cobre, os Turboacoplamento Hidrodinâmicos são utilizados em
bombas de polpa, ventiladores, exaustores de caldeira, britadores, moinhos e peneiras
vibratórias. Como aplicação específica, ainda no campo da mineração, temos os disco de
pelotização e as máquinas para briquetar na mineração de carvão.
Na Siderurgia Integrada temos os Turboacoplamento Hidrodinâmicos de Enchimento Constante e
Turboacoplamentos Hidrodinâmicos de Velocidade Variável acionando transportadores de correia,
moinhos, mesas de rolos, trefilas de aramos, ventiladores e exaustores.
Nos Portos os Turboacoplamento Hidrodinâmicos acionam transportadores de correias,
empilhadeiras e retomadora de rodas de caçamba.
Na Indústria Cimenteira temos instalado no acionamento de fornos rotativos, britadores,
moinhos, peneiras vibratórias, elevadores de canecas, roscas transportadoras, transportadores de
correia. No acionamento de moinhos da Indústria Cerâmica é obrigatório o uso de
Turboacoplamento Hidrodinâmicos de Enchimento Constante.
Na Indústria de Papel e Celulose temos como aplicações típicas o acionamento dos descascadores
de toras, picadores de madeira, além das mesas alimentadoras de toras e transportadores de
correia.
Na Indústria Açucareira que utiliza cana de açúcar, temos inúmeras referências no acionamento
de mesas alimentadoras e mesa principal, bem como em exaustores de caldeiras que facilitam a
partida e ajudam no equilíbrio térmico da caldeira. Ainda na caldeira, os Turboacoplamento
Hidrodinâmicos acionam a bomba de alimentação de água e a alimentação do bagaço para
queima.
No processo de fabricação de açúcar, a partir da beterraba, temos notícias de aplicação do
Turboacoplamento Hidrodinâmico de Velocidade Variável no processo de transformação.
Na Indústria Petroquímica temos Conversores de Torque acionando bombas de deslocamento
positivo e Turboacoplamento Hidrodinâmico de Velocidade Variável acionando compressores a
gás. Em Plataformas de Petróleo em terra, temos várias referências de Conversores de Torque
acionando a mesa e as bombas de lama. Em plataformas marítimas (off shore), Conversores de
Torque auxiliam a partida de turbinas a gás e Acoplamentos Hidrodinâmicos de Enchimento
Constante acionam o bombeamento de petróleo.
Em Termelétricas temos exemplos notáveis de aplicações de Turboacoplamentos Hidrodinâmicos
de Velocidade Variável acionando bombas de alimentação de caldeiras.
As Indústrias Químicas e de Oleaginosas, inclusive as de Sabão e afins, utilizam
Turboacoplamentos Hidrodinâmicos de Velocidade Variável para acionarem bombas e
Turboacoplamentos Hidrodinâmicos de Enchimento Constante para bombas centrífugas,
dissolventizadores, agitadores, misturadores, separadores, secadores rotativos, etc.
Na Indústria do Couro os Turboacoplamentos Hidrodinâmicos de Enchimento Constante acionam
os fulões, que são os batedores das peles (equipamento de grande inércia).
A aplicação mais notável dos Turboacoplamentos Hidrodinâmicos de Velocidade Variável é o
acionamento de bombas de deslocamento positivo que bombeiam polpa de minério de ferro à
distância de 396 km através de mineroduto, e em acionamento de correia transportadora com
acionamento quádruplo também transportando minério de ferro.
Portanto, através destes exemplos, podemos dizer que os Turboacoplamentos Hidrodinâmicos
apresentam um sem fim de aplicações no auxílio de acionamento das mais diversas máquinas,
em praticamente todo o campo da mecânica.
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4. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
MOTOR
TURBINA
BOMBA
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FLUXO DO FLUÍDO
ROTOR BOMBA
ROTOR TURBINA
DIÂMETRO
CIRCUITO DE ÓLEO
A potência mecânica é transmitida sem desgaste por um fluxo circulante de óleo entre rotor
bomba e rotor turbina. O torque resulta da alteração do momento angular do fluído quando o
mesmo é transferido do rotor bomba para o rotor turbina.
De acordo com as leis físicas, acoplamentos hidrodinâmicos (turbo acoplamentos) são
classificados como máquinas de fluxo. Estas máquinas se caracterizam por transmitir um torque
proporcional ao quadrado da rotação de acionamento. A representação gráfica desta relação a
designamos de campo primário ou parábola de escorregamento.
O comportamento operacional (campo secundário) pode ser representada pela função do
coeficiente de potência λ= ƒ (ν) (Fig.4) o qual é proporcional ao torque transmitido.
Geralmente as características de um turbo acoplamento são descritas como torque em função da
relação de rotação ν = ωΤ/ωΡ para vários graus de enchimento (diagrama de performance
secundário). Dependendo do tipo do acoplamento e volume de enchimento, a magnitude e a
forma das curvas pode variar consideravelmente.
Para se obter um fluxo de massa que transmita potência, é necessária uma diferença de rotação
entre bomba e turbina, mesmo em condições de regime permanente. Esta diferença é designada
como escorregamento s = 1 – ν.
Para acoplamentos de partida e proteção contra sobrecarga, a curva característica na região
operação contínua deve ser tão inclinada quanto possível, para manter o escorregamento em
regime permanente SN (fig.4) num valor mínimo para qualquer grau de enchimento. Na região
de alto escorregamento até o ponto de demarragem ΤΑ, λa, a curva deve ser horizontal para se
obter limitação de torque. A limitação de torque pode ser ajustada variando-se o grau de
enchimento.
Para variadores de velocidade, a curva de torque para qualquer enchimento deve decair
continuamente com o aumento da rotação. Desta forma é possível partidas controladas com
estreita faixa de limitação de torque. Se a interseção entre curva do acoplamento e curva da
carga é bem definida, é possível se estabelecer pontos de operação estáveis abaixo da rotação
nominal permitindo, por exemplo, a inspeção do transportador em vazio.
Desenvolver teoricamente uma curva característica otimizada para a aplicação somente a partir
das leis da hidráulica é ainda muito difícil. As curvas dos acoplamentos são, portanto
determinadas através de testes experimentais. Na fig.4 a esquerda são demonstrados os diversos
fatores que influem nas curvas características tais como forma do perfil, trajetória do fluxo etc.
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As características primárias e secundárias de um acoplamento são melhores ilustradas num
diagrama tridimensional (Fig.4). Este gráfico é útil, quando o torque aplicado durante a partida do
motor é alto o suficiente para tirar o transportador do repouso.
Como resultado de uma interação entre função primária e secundária, pode se obter as curvas de
partida dos acoplamentos considerando-se parâmetros tais como tempo, rotação,
escorregamento e volume de enchimento.
A bomba absorve a energia mecânica do motor e transforma-a em energia cinética do fluido. Esta
é absorvida pela turbina que a transforma novamente em energia mecânica.
Föttinger uniu os dois rotores (bomba e turbina) em uma construção compacta, eliminando as
tubulações e, por conseguinte, as perdas de energia por atrito que nelas ocorriam.
O fluxo de fluido circula entre os dois rotores seguindo o caminho mais curto e transmite a
energia unicamente sob forças dinâmicas não havendo desgaste uma vez que não há contato
físico entre as partes rotativas de transmissão de potência. Os torques nos eixos de entrada e de
saída são iguais, pois só existem dois elementos.
Atualmente os Turboacoplamentos Hidrodinâmicos são fabricados na forma acima:
• A carcaça é formada pelo rotor bomba e pela concha.
• Os rolamentos dos rotores são coaxiais.
• A estanqueidade é feita através de retentores.
• As aletas são radiais, paralelas ao eixo de giro.
• Grau de enchimento: 40 a 70% do volume total.
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• Escorregamento _ perda de potência _ calor _ aquecimento do fluido _ dissipação por
radiação e convecção através das superfícies do turboacoplamento.
A curva característica de torque de um Turboacoplamento Hidrodinâmico (fig.5) está
representada pelo torque (M) em função da velocidade do rotor turbina (nT) ou de forma inversa
em função do escorregamento (S).
Nota-se que quanto maior o torque maior é o escorregamento para o mesmo enchimento,
entretanto, o torque só aumenta quando há sobrecarga da máquina.
Ao definirmos o tipo ou tamanho do turboacoplamento e o volume de fluido a ser utilizado,
definimos a inter-relação entre torque e escorregamento. Pode-se considerar desprezível o efeito
do aumento da temperatura do fluido.
O Turboacoplamento Hidrodinâmico tem as mesmas características das máquinas de fluxo
(bombas centrífugas, ventiladores, etc.) e, portanto:
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• O acoplamento hidrodinâmico VOITH é montado normalmente em um motor elétrico trifásico
assíncrono (gaiola) de baixo custo comparado aos demais modelos, e que disponibiliza torque
máximo entorno de 85% da velocidade de regime;
• O acionamento com acoplamento hidrodinâmico VOITH permite que o motor parta com baixa
resistência. Somente ocorrerá o pico de corrente instantânea, característico do motor mesmo
em vaio;
• Na partida com acoplamento hidrodinâmico, praticamente todo o torque do motor está
disponível para a sua própria aceleração e do motor de acionamento. Nesta fase o
escorregamento é de até 100%, quando então o motor alcança o torque máximo de 200% do
torque nominal;
• Assim que o motor desenvolve a velocidade progressivamente, o escorregamento diminui
para o seu valor mínimo;
• O acoplamento possui proteção contra sobre-carga ou travamento da máquina movida.
Quando há o travamento total o motor desacelera um pouco até que o acoplamento atinja
100% de escorregamento e assim, haja o rompimento do bujão fusível ou o desligamento do
sistema através de sensor de temperatura (MTS, BTS ou BTM), neste exato momento, a
corrente do motor pode elevar até 2,5 vezes a nominal, no entanto, relês térmicos ou
disjuntores eletromagnéticos podem atuar também como sistema de proteção, dependendo
do ajuste imposto ao sistema de proteção elétrico.
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• Pouco espaço requerido;
• Disponibilidade de peças de reposição por prazo indefinidamente;
• Apto para instalação outdoor e indoor;
• Comissionamento simples;
• Não requer mão-de-obra especializada para parametrização e solução de problemas
operacionais;
• Imune à variação de tensão e não gera disturbios na rede elétrica;
A seguir temos uma simulação para comparação de um acoplamento a óleo e outro a água,
tomando-se como base os seguintes dados:
Dados do acionamento:
Potência motora: 100 kW
Rotação motora: 1750 rpm
Inércia: 50 Kg.m
Nota: É importante perceber (fig.6) que o escorregamento é menor para o acoplamento a água, o
que significa que haverá maior eficiência do acoplamento sobre o resultado da máquina.
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8. MEDIDA DE EFICIÊNCIA:
Escorregamento = s (%)
LIMITE NORMAL DE ESCORREGAMENTO (S%) = 2 A 4%
A eficiência do acoplamento pode varia para menos nos casos de baixa potência transmitida. Isto
está relacionado ao diâmetro (D) do acoplamento, quanto menor a potência menor o
acoplamento.
100
100
90
80 72.9
70
PO T ÊN C IA % .
60
51.2
50
40 34.3
30
21.6
20 12.5
10 6.4
0.1 0.8 2.7
0
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
VARIAÇÃOPERCENTUAL - RPM
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Observação:
No gráfico acima (fig.8) verifica-se que conforme a rotação reduz, a potência transmitida reduz
na proporção de n. Variando (reduzindo) a rotação para 30% do seu valor nominal, a potência
transmitida será igual a 2,7% do seu valor nominal (P = n3 = 0,33).
EXEMPLO: MOTOR DE 60
CV COM ROTAÇÃO DE
1800 RPM – 4 POLOS
ACOPLAMENTO VOITH 366
O acoplamento VOITH possui em sua carcaça números e letras que formam o código de
identificação do produto VOITH. Este código de identificação (fig.9 e 10) é importante quando da
verificação de informações construtivas (projetos) e referentes ao processo de compra e venda.
O TIPO E O NÚMERO DE SÉRIE SÃO ENCONTRADOS NOS PONTOS A e B
MODELO / TIPO DO ACOPLAMENTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
750 T VV S A D
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Fig. 9 – Disposição do código de identificação no acoplamento VOITH.
1- Tamanho do acoplamento (diâmetro interno) 154, 206, 274, 366, 422, 487, 562, 650, 750,
866, 1000, 1150
2- Quantidade de circuito de trabalho – T OU DT (duplo).
3- Tipo de material: S - SILUMINA, U – FERRO. Exceção: W – ÁGUA.
4- Tipo de câmara de retardo. Sem indica que não contém, V – simples e VV – prolongada.
5- Sistema de esvaziamento da câmara de retardo, Sem indicação - esvaziamento dependente do
tempo sem enchimento de retorno dinâmico, F – válvula acionada por força centrifuga, Y – com
enchimento com retorno dinâmico.
6- Tipo de tampa: Sem indicação – construção normal, S –
câmara anular.
7- Tipo de ligação com o acoplamento, Sem indicação -
Execução com acoplamento elástico, N – flange de engate
primário e acoplamento elástico no veio do acoplamento.
8- Estado de construção (informação especial de
característica construtiva – projeto) - A, B, C, E, G, H, J, K,
L, P, Q
9- Disco de estrangulamento. Sem indicação – sem disco de
estrangulamento, D – com disco de estrangulamento;
10- Informação especial de projeto – X ou Z
11- Informação complementar
Fig. 10 – Posicionamento do código no acoplamento.
Fig 11. Acoplamento de enchimento constante com câmara de retardamento e câmara anular periférica (execução).
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Este acoplamento é preenchido com o fluído de transmissão antes do seu comissionamento e não
há suprimento de óleo externo. Na execução 1 (Tipo T) o volume de óleo na câmara de trabalho é
praticamente constante em todas as condições de operação. Nas execuções 2 (Tipo TV/TVV) e 3
(Tipo TVVS) o fluído de transmissão do acoplamento é distribuído internamente de forma
desigual, particularmente nas condições transitórias de partida e parada. Este tipo de
acoplamento é geralmente escolhido para permitir uma partida sem carga do motor, limitação de
torque e para influenciar positivamente o comportamento vibratório torsional. A sua curva
característica básica, corresponde ao mostrado na Fig.4 (vide Parte I) para acoplamento de
partida cumprindo com a função de proteção contra sobrecarga.
Variadores de velocidade são utilizados em transportadores de correia com requisitos especiais,
relativamente ao tensionamento da correia, limitação do torque e situações especiais.
Os variadores de velocidade permitem alterar o volume de óleo na câmara de transmissão
durante a operação são disponíveis em duas formas construtivas:
-variador de velocidade de enchimento ajustável (execução 4)
-variadores de velocidade de fluxo controlado (execução 5)
Estes variadores são equipados com um circuito externo de fluido que pode ser utilizado para
variar o nível de fluido, bem como resfriá-lo.
Para a execução 4 (Fig. 12) o nível de fluido é determinado por meio de um tubo captador
radialmente móvel.
A construção pode variar em função dos arranjos do tubo captador de óleo e suprimento de óleo.
As curvas de performance correspondem às características de variadores de velocidade e
acoplamentos de fluxo controlado.
Na execução 5 (Fig. 13) o nível de fluido é determinado balanceando-se o fluxo fornecido com o
fluxo de escape, através de orifícios calibrados. Válvulas de controle são utilizadas para regular o
fluxo alimentador.
A execução 5 distingue-se por seu desenho compacto, boa característica de controle e pequenas
perdas.
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Fig. 13 – Variador de velocidade de fluxo controlado DTPK (execução 5).
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Em partida direta o motor aplica seu torque de demarragem dentro de milissegundos e percorre
a sua curva de torque inerente durante a partida.
Esta curva de torque x velocidade é uma característica individual do motor e não depende do
torque de carga.
Dependendo do seu tipo e construção, o acoplamento hidrodinâmico pode aliviar o motor
assíncrono de várias formas. A carga a ser suportada pelo motor durante a partida, resultado do
torque da carga e das massas a serem aceleradas, é somente determinada pelo acoplamento; o
transportador de correia é virtualmente desacoplado do motor. O torque do acoplamento eleva-se
do zero com o quadrado da rotação do motor.
Para condições idênticas de operação em regime permanente, pode se estabelecer o torque de
partida dentro de uma ampla gama (fig 7).
Dependendo do seu projeto, os acoplamentos de enchimento constante podem transmitir um
torque considerável durante a partida do motor (curvas características a até c). Variadores de
velocidade esvaziados geram um torque residual quase insignificante (curva d).
Mesmo acoplamentos hidrodinâmicos da execução 1 sem câmara de retardamento, permitem um
significativo alívio do motor na região de alta corrente. Ele permite
uma elevação do torque em segundos ao invés de milissegundos e o seu fluido de transmissão
opera como uma capacidade de armazenamento térmico adicional na partida. O gráfico da Fig. 7
também mostra como este tipo se desenvolveu nos últimos anos do tipo T para o tipo TVV e
TVVS com câmara de retardamento convencional e periférica.
A aplicação de variadores de velocidade das execuções 4 e 5 eliminam praticamente todas as
desvantagens do motor assíncrono.
Como consequência é vital que os sistemas de acionamentos atendam estes requisitos. Condições
transitórias tais como partida e parada com cargas variáveis significam exigências extremas ao
acionamento.
O sistema de acionamento deve assegurar uma elevação suave do torque (tensionamento inicial
da correia), limitação do torque e uma adaptação do torque de partida às condições de carga. Os
variadores de velocidade com atuadores e sensores adequados permitem controlar o tempo de
elevação do torque, a limitação do mesmo e a adaptação às condições de carga, dentro de
estreitos limites.
Dependendo da sua concepção, acoplamentos de enchimento constante suprem as necessidades
de graus variados (Fig. 14).
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Fig. 14 – Torque de partida em transportador de correia para vários tipos de acoplamento de enchimento constante.
Adequado para transportadores de correias curtos com uma limitação de torque de até 1,8 vezes
o torque nominal com um bom escorregamento nominal. O torque não se adapta a condição
carga do transportador. Geralmente são aplicados com moto redutores.
Adequado para transportadores de correia médios com uma limitação de torque possível de 1,6
vezes o torque nominal para o tipo TV e 1,4 vezes o torque nominal para o tipo TVV.
Em função da sua execução a curva de partida se adapta, ainda que de forma limitada, a
diferentes condições de carga.
Execuções standard são disponíveis em combinação com motores e redutores.
Devido a elevação suave do torque, este tipo é adequado também para transportadores de
correias longos com tempos de partida de até 50 s. Limitação de torque de até 1,4 vezes o torque
nominal são possíveis para um bom escorregamento nominal.
A adaptação do torque de partida à condição de carga da correia é excelente. Para partidas sem
carga os torques de partida são menores que o torque nominal poupando a correia de
tensionamentos desnecessários. Este tipo de acoplamento é o resultado de uma cooperação de
longo prazo com fabricantes de transportadores de correia e operadores. A longa experiência na
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fabricação de turbo acoplamentos é ilustrada na tabela para acoplamentos de enchimento
constante (Fig.15).
Como resultado da separação do fluido durante a partida (V, VV, S) válvulas centrífugas (F) e
controle do esvaziamento da câmara de retardamento em função do escorregamento (Y) pode-se
produzir uma característica de partida otimizada. Isto é obtido com componentes standard
comuns, a todos os acoplamentos usados para moinhos, transportadores de correntes, etc.
Além dos critérios de seleção dados pela correia e motor, outros fatores devem ser considerados.
O aquecimento aumenta proporcionalmente com o escorregamento que é inerente ao principio
hidrodinâmico de transmissão. Em regime permanente ou durante a partida, este calor gerado
pelo escorregamento pode ser dissipado através da superfície (acoplamentos de enchimento
constante) ou através de um circuito de resfriamento externo com trocador de calor (variadores
de velocidade).
Portanto, o número de partidas por período e as condições ambientais e de instalação devem ser
consideradas pois elas afetam a dissipação de calor.
Mesmo em novas instalações podem haver diferenças como consequência de tolerâncias nos
diâmetros dos tambores e no escorregamento nominal dos motores (de acordo com normas VDE
0530 ± 20%).
Estes efeitos podem ser reforçados com desgastes e substituição de componentes do
acionamento.
A adaptação do escorregamento é feito alterando-se o grau de enchimento durante a parada do
transportador ou em variadores de velocidade controlando-se o nível de fluído, o que permite
equalizar a carga tanto na partida como em regime permanente. O acoplamento de enchimento
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constante que mais se assemelha ao variador no sentido de permitir equalizar as cargas nas
condições transitórias e permanentes é o tipo TVVS (execução 3).
Turbo acoplamentos podem influenciar diretamente a parada de um transportador (com
variadores de velocidade através da interrupção do fluxo de potência por drenagem do mesmo)
ou menos indiretamente (com acoplamentos de enchimento constante separando-se as massas
rotativas). Devido ao seu principio operacional, os turbo acoplamentos são também adequados
para situações especiais tais como velocidade reduzida (variadores de velocidade) e frenagem
regenerativas. Estas condições de operação devem ser discutidas mais detalhadamente com o
fabricante do acoplamento.
Uma elevação suave do torque e uma adaptação às condições de carga existentes foram
comprovadas em medições em bancos de testes e na prática em um transportador ascendente
com dois tambores e três acionamentos.
Os motores partem sequencialmente. Após a aceleração o torque que é proporcional a potência
consumida é somente levemente superior ao necessário para manter o transportador a
velocidade constante (potência permanente).
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Esta boa limitação do torque só é possível em sistemas muito bem balanceados, já que as curvas
características para acoplamentos de enchimento constante sempre mostra pequenas modulações
como consequência do seu princípio operacional.
Fig. 18
12.3.1 FORMULAS
A seguir serão apresentadas alguns cálculos desenvolvido para auxiliar na especificação do
acoplamento.
A simulação de partida do transportador é realizada como modelo de massa simples usando
Torque Efetivo e a Inércia reduzida ao eixo de saída do redutor (cálculo utilizando norma DIN
22101 ou outra literatura).
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Cálculo de Inpercia
Fig. 19
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14. LIMITAÇÃO DE TORQUE DE PARTIDA
Fig.20
NOTA:
A norma ABNT NBR 6177:2014 expõe outros esclarecimentos ao termo TCLD (Overland
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conveyor) em seu parágrafo 2.1.4.
14.6. PARTIDA
Fig. 22
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Fig. 23
A partida do motor este gera um alto torque que será aplicado para mover inicialmente a sua
própria inércia (rotor) e subsequentemente a inércia da máquina a ser acionada, neste caso, o
transportador de correia. Quanto maior a inércia a ser vencida no momento da partida (start-up)
maior serão os esforços resultantes em todo o sistema para pôr a máquina em movimento. O
comportamento do torque de partida do motor normalmente se apresenta conforme fig. 24 e 25.
Fig. 24 Fig. 25
De modo geral podemos considerar que o transportador varia de 3 a 10 partidas em uma (01)
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hora, em intervalos de tempo igualmente espaçados, ou 2 a 4 partidas consecutivas.
Para efeito de calculo com mais de uma (01) partida deverá ser considerado na simulação de
partida da máquina (transportador) a temperatura operacional do dispositivo auxiliar de partida
no momento da partida, ou melhor, a temperatura ambiente (40°C) mais a variação de
temperatura final em operação (média final).
Fig. 26
O torque de partida é o torque transmitido do motor para a máquina a ser movida. Este torque
pode ser integral, neste caso sem dispositivo auxiliar de partida, ou controlado, quando então se
transmite o torque desejado, calculado para a aplicação objetivando reduzir o torque gerado no
motor, ou transmitindo parcialmente este torque.
14.12. GENERALIDADES
O motor é dimensionado para oferecer uma potência acima do requerido pela máquina,
consequentemente o torque resultante também o será. Este torque muito alto disponível no
motor quando aplicado na partida diretamente a máquina gera esforços excessivos que,
dependendo das características do transportador como, por exemplo, os TCLD, são altamente
prejudiciais a todos os componentes (acionamento, tambores, revestimentos, rolamentos,
mancais, correia, estrutura, raspadores, etc.). Para transportadores de pequeno porte ou de
alimentação pode-se utilizar motor com partida direta. A utilização de alguns dispositivos
auxiliares de partida fica a critério do projetista para no caso além de limitar o torque, também
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proporcionar proteção contra bloqueio mecânico momentâneo ou permanente.
Cada dispositivo auxiliar de partida possui a sua tecnologia e as suas particularidades funcionais,
possuindo assim a capacidade de controlar ou limitar o torque que será transmitido ao
transportador (correia) a valores cada vez menores e mais confiáveis.
Quanto menor for o torque transmitido no momento da partida, quanto mais controle houver
sobre o torque gerado pelo motor para o transportador, melhores serão as condições de partida.
A rampa de aceleração, ou também curva de partida, será neste caso suave demandando maior
tempo para atingir a velocidade final na correia, com consequente redução de impactos
mecânicos e picos de corrente no motor, aumentando assim a vida útil dos componentes da
correia e diminuindo o consumo de energia elétrica.
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Fig.27
Fig. 28
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14.13. DISPOSITIVO AUXILIAR DE PARTIDA
Atualmente o mercado disponibiliza diferentes meios de controle de torque dependendo do DAP
especificado / instalado, seja pelo principio hidrodinâmico, elétrico ou magnético. O acoplamento
hidrodinâmico VOITH além de proporcionar partida suave, também oferece proteção do sistema,
principalmente sistema de acionamento.
Fig. 29
Isto significa que o torque transmitido é função principalmente do diâmetro do circuito (câmara)
de trabalho, da rotação motor e do volume e densidade do fluido aplicado. Em resumo, para cada
aplicação o volume de fluido deve ser devidamente calculado dado às características técnicas de
cada transportador e o torque exigido para coloca-lo em movimento. Normalmente volume abaixo
de 45% não é suficiente para gerar o torque necessário ao movimento do transportador, o que no
momento da partida irá gerar escorregamento excessivo entre rotores e superaquecimento do
fluido com posterior atuação dos elementos de proteção térmica do acoplamento hidrodinâmico.
Em contrapartida, volume superior a 80% irá gerar torque excessivo podendo até provocar o
desarme do motor no momento de sua partida, além disto, este volume excessivo danifica os
componentes do transportador, pois o acoplamento não estará atuando corretamente,
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principalmente no tocante a limitação de torque de partida e proteção do equipamento no
momento de bloqueios momentâneos. Volume excessivo reduz a capacidade do acoplamento
hidrodinâmico de proporcionar partida suave. Em casos excepcionais, como por exemplo, parada
inesperada por sobrecarga, a acoplamento pode ser abastecido acima do volume recomendado
(calculado), limitando-se a 45° do quadrante esquerdo ou direito superior conforme mostrado na
fig. 30.
Fig. 30
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Fig.31
Fig. 32
Este tipo de acoplamento por possibilitar o enchimento da câmara de trabalho de forma variável,
possibilita um controle mais fino da limitação de torque de partida, podendo chegar a níveis de
até 110% do torque requerido pela máquina. Dada esta condição e, sendo a rampa de aceleração
resultante mais retilínea e suave (Fig. 33), este dispositivo (DAP) é utilizado em transportadores
que possuem grandes inércias e potências, tipo TCLD. Este controle se dá via PLC do cliente.
Fig. 33
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14.13.3. ACOPLAMENTO HIDRODINÂMICO DE ENCHIMENTO CONTROLADO
Seguindo o mesmo princípio do acoplamento hidrodinâmico de enchimento variável, porém, com
a possibilidade de controlar mais precisamente o volume de fluido (óleo) no interior da câmara de
trabalho através de válvulas solenoides, este tipo de acoplamento possibilita um controle mais
preciso do enchimento, estabelecendo um fluxo capaz de resultar em diferentes limitações de
torque de partida e consequentemente, diferentes tempos de partida (muito mais longos). Sua
limitação de torque de partida pode chegar a 105% do torque requerido em alguns casos, o que
confere a este tipo de acoplamento hidrodinâmico condições de proporcionar ao transportador
uma rampa de aceleração ainda mais suave e retilínea. O tempo de partida pode em alguns casos
chegar à ordem de até 6 minutos se necessário.
Tempo de partida maior significa maior escorregamento rotor bomba em relação rotor turbina, o
que exigirá a troca mais rápida de calor do fluído em operação, resultando assim na instalação de
trocador de calor (cooler) maior (Fig.34).
Fig. 34
Sequencia de partida
Fig. 35
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Fig. 36
Atualmente existem softwares ainda mais sofisticados capazes de simular de modo geral o
comportamento do transportador em relação ao torque transmitido pelo acionamento. Estes
softwares, além disto, possuem diferentes recursos capazes de dimensionar, ou melhor, verificar
todo o transportador no que se refere a valores para especificar motor, redutor, correias,
contrapeso, etc. Entretanto estes resultados, apesar de possuírem certa precisão, são cálculos
empíricos e dependem também das pessoas que o manuseiam, portanto devem ser monitorados
seus valores dependendo da anormalidade que esteja sendo verificada no sistema de
acionamento.
Uma das formas mais comum de se calcular este valor é através do cálculo realizado a partir da
corrente elétrica consumida pelo motor. Porém, este valor não retrata fielmente os torques
envolvidos na região do tambor e consequentemente na ponta de eixo saída do redutor. Estes
são amortecidos pelo sistema de acionamento e pela correia transportadora. Além disso, há uma
diferença de tempo entre a ocorrência do torque e o registrado pela corrente elétrica do motor.
Analisando este cenário, existe o registro empírico dos valores do torque através de sensores
piezelétricos (strain-gauges) em barras cilíndricas. Veja no gráfico a seguir (Fig. 37) um exemplo
da diferença entre uma medição feita a partir da corrente elétrica do motor (linha vermelha) e
outra feita utilizando os strain-gauges (linha azul):
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Fig.37
Como se pode observar, o valor nominal de torque é o mesmo para ambas as medições, porém,
o comportamento real do torque e seus valores de picos são bem distintos.
O sistema conta com princípios básicos de engenharia. Quatro strain-gauges são conectados na
forma de ponte de Wheatstone. Os strain-gauges são sensores que medem pequenas
deformações superficiais através da variação do comprimento das resistências existentes neles. É
sabido que torques em barras cilíndricas provocam modificações na superfície desta barra apenas
em ±45º (dependendo do sentido do torque). Portanto, através da variação sofrida pelos strain-
gauges na direção informada, gera-se um diferencial de tensão, o valor resultante é trabalhado
para chegar no valor do torque real (fig.38 e 39)
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Este sinal coletado é enviado através de um sistema de antenas a uma unidade demoduladora
que, por fim, envia-o (via cabo) a um sistema de aquisição de dados. Portanto, pode-se dividir
este sistema em duas partes: rotativa e estática (fig. 40, 41 e 42).
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Além de ler e armazenar o torque em função do tempo, o software integrante do sistema de
monitoramento permite trabalhar com os dados no domínio da frequência, gerando um gráfico
em que se pode fazer um comparativo dos ciclos sofridos pelo eixo e a curva de fadiga dos
componentes que fazem parte da cadeia de acionamento. Vide na fig. 43 exemplo de instalação
de Strain Gage em um eixo de polia.
Fig. 43
O monitoramento de torque pode ser obtido por meio de dispositivo do tipo permanente ou
temporário. O que difere de um sistema do outro é a forma construtiva, isto é, o sistema
permanente, além de um conjunto completo de hardware e software; também tem uma fonte
permanente de energia (wireless - sem fios), e seu designer construtivo oferece melhor
visualização (aparência). Um anel de poliamida contém os componentes do sistema existente no
eixo onde está sendo monitorado o torque. O sistema temporário oferece coleta de dados e
elaboração de relatórios limitada uma vez que as baterias utilizadas para a alimentação do sensor
de torque (strain-gauge) têm uma capacidade limitada. A energia vem de uma bateria que
depende de sua qualidade e da atmosfera onde ela está instalada. Sua durabilidade pode ser de
1-28 dias. Os componentes instalados no eixo são envolvidos (revestidos) com fita adesiva e fita
metálica de alta resistência.
No sistema temporário como mencionado acima a qualidade e o material com o qual a bateria é
fabricada, e as condições ambientais (calor, presença de água, produtos químicos, etc.) no qual
está instalado o sistema irá definir a vida útil da bateria e, assim, o tempo de monitoramento. No
entanto, as baterias podem ser facilmente trocados para gerar um novo período de
monitoramento.
Para um perfeito monitoramento de torque os transportadores de correia devem estar em
perfeito condições de manutenção, sem agentes que possam contribuir para o aumento da carga
resistiva (aumentar a potência demandada), além disso, deve operar com capacidade total do
projeto. A limitação de torque, estudo nesta norma, ocorre essencialmente durante o processo
de partida do transportador de correia, desta forma, recomendamos um mínimo de 5 (cinco)
partidas do transportador de correia com carga total durante o período de monitoramento de
torque no sistema temporário.
Para a instalação adequada do sistema de monitoramento, temporária ou permanentemente,
alguns pontos importantes devem ser observados:
A superfície do eixo onde serão instalados (colados) os strain-gauges (medidores de deformação)
deve ser preparada com polimento em aparência espelhada;
A superfície do eixo na região de fixação do sensor (strain-gauges) deve estar isenta de
oleosidade e outros contaminantes;
O ambiente não deve oferecer alta temperatura e umidade. A bateria e o rotor-eletrônico estão
aptos à temperatura de até 80°C. A cola pode suportar a temperatura de até 120 ° C. Para a
colagem a temperatura não deve ser inferior a 0 ° C. Baterias suporta temperatura até -15 ° C.
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Umidade não deve ser superior a 95%, devido à cola (Z70) utilizada nos strain-gauges. Outras
colas como X60 não têm limitações de umidade.
Para um sistema temporário a distância máxima entre os strain-gauges / rotor-electrónico e a
antena deve ser 10m, dependendo das condições ambientais. Uma grande quantidade de aço em
torno do strain-gauges / rotor-electrónica no eixo exige uma menor distância (1m) até a antena.
Muito espaço livre em torno do eixo permite que a antena seja colocada a uma distância maior.
A distância máxima entre a antena e a unidade demoduladora para a medição temporária deve
ser de 100 m. O uso de um amplificador de sinais é possível, assim, a distância pode ser maior
do que 100 m.
A distância máxima entre o anel (rotor-eletrônico) e a unidade de torque demoduladora para a
medição permanente deve ser de no máximo 30m.
A distância máxima entre o anel de torque (rotor-eletrônico) e do sinal pick-up (cabeça indutivo)
deve ser no máximo 3 centímetros, sem movimento relativo entre o anel e pick-up
Recomenda-se a integração entre o sistema de monitoramento de torque e sistema de controle
do cliente, a fim de sincronizar os dados de cada sistema;
O cliente deve oferecer um lugar apropriado para instalar a unidade de monitorização
(computador portátil e caso DAQ para o sistema temporário ou gabinete montável / caixa
eléctrica para o sistema permanente) de acordo com a distância máxima acima mencionada;
230VAC é necessário para o fornecimento de energia para o computador / laptop sistema DAQ
230VAC é necessário para os componentes dentro do gabinete eletroeletrônico para um sistema
permanente
A forma como será elaborada desta documentação técnica (certificado ou declaração de garantia)
que irá formalizar e assegure os resultados simulados e informados pelo fornecedor, ficará a
critério do emitente (fornecedor / fabricante) em comum acordo com o solicitante (cliente /
usuário). Os gráficos de simulação aqui expostos e que podem ser exigidos dos fornecedores
podem demonstrar variação na sua precisão de resultados face variáveis do próprio projeto e do
princípio de simulação aplicado, entretanto esta variação percentual deve ser mencionada. É
importante que esta documentação contenha ao menos informações que tenham amparo legal
em caso de divergências no resultado informado e real apurado.
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16.2. GRÁFICO DE PARTIDA
Este tipo de gráfico já foi inicialmente discutido no item 5.1 e 10.2, fig. 3 e 7. Cada dispositivo
auxiliar de partida (DAP) apresentará um gráfico específico. Para a simulação de partida do
transportador deve ser considerada a temperatura ambiente de 40ºC (Brasil) e a temperatura do
DAP no momento de partida, porém, sempre considerando que o DAP tenha de partida logo após
parada operacional, sem intervalo para resfriamento natural ou forçado, o que consequentemente
resultará em uma temperatura acima da ambiente.
Similar ao gráfico anterior, porem contendo no mínimo 2 partidas consecutivas e com desarme do
motor no máximo 5 a 10 segundos após partida, e tempo de rearme 120 segundos entre
partidas, ou conforme critérios estabelecidos pelo fabricante do motor em comum acordo com o
cliente (fig. 44 ex.: simulação com acoplamento hidrodinâmico).
Fig.44
Fig.45
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17. TIPOS DE ACOPLAMENTOS
SECUNDÁRIA (TURBINA)
BUJÃO DE DRENO
CÂMARA DE TRABALHO
(CIRCUITO DE TRABALHO)
RETENTOR
ROLAMENTO
BUJÃO DE DRENO
(INSPEÇÃO)
MODELO DT
BUJÃO DE RESTRIÇÃO
TV
(câmara de retardo)
TVV
(câmara de retardo ampliada)
Para uma atenuação mais eficiente da Corrente de Partida , o fluxo de trabalho que
escapa da câmara de retardamento deve incidir sobre a parte frontal do rotor Turbina
Fig. 49 – Tipo TV – processo de aceleração.
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Misturador;
Retomadora de rodas de caçamba;
Elevedor de canecos; etc.
Possui câmara de retardamento ampliada e câmara periférica (anular) a qual permite reduzir
ainda mais o torque de partida. Durante as rotações iniciais no processo de partida a força
centrifuga faz com que a câmara periférica seja completamente preenchida com o fluido de
operação vindo da câmara de trabalho. O aumento do torque segue por esvaziamento gradual da
câmara de retardamento ampliada para a câmara de trabalho.
Este novo conceito de Turboacoplamento Hidrodinâmico (fig.50) foi projetado especialmente para
acionamento de transportadores de correia.
BUJÃO DE DRENO
VV S
(câmara de retardo ampliada) (câmara anular)
BUJÃO DE RESTRIÇÃO
BUJÃO DE DRENO
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TIPO TVVS - EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Correias transportadoras de médio e grande porte;
Moinho de barras e de bolas;
Ventiladores e exaustores;
Misturador;
Retomadora de rodas de caçamba;
Elevedor de canecos;
Equipamentos de grandes inércias, etc.
RI
(polia
)
TVRI
(polia e câmara de retardo)
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17.5. DIFERENÇAS NO USO DO TIPO TV E TVVS
UTILIZAÇÃO DO TIPO TV
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Fig. 54 – Comportamento da correia com uso do TVVS.
VANTAGENS:
Excelente alívio do motor em caso de redução da velocidade (tensão insuficiente e sobre
carga / bloqueio momentâneo).
Bom alívio do motor em alcances de escorregamento elevados.
Sistema de alimentação (tensão) moderada a instável.
Motor a diesel.
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Máquina com alta inércia e baixa variação de torque.
Partida com limitação de torque altamente eficaz.
O perfil misto das aletas axiais do rotor turbina (cor azul na foto abaixo), garante maior
suavidade na partida e assegura aceleração com torque mais uniforme (suave).
Cada tipo de acoplamento apresenta a sua curva de partida característica (fig.56), sendo que a
partida do equipamento pode se dar de forma mais rápida (tipo T - 10 seg.) ou de forma mais
lenta (tipo TVVS - 40 seg.).
Conforme já foi mencionado anteriormente o tempo de partida é função da inércia da máquina,
quanto maior a inércia maior deverá ser o tempo de partida do acoplamento hidrodinâmico.
O torque limite de partida, imposto pelo acoplamento, pode varia de 110 a 200% do torque
nominal (torque da carga).
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T/TN T/TN T/TN
1 TL
1
TK
TORQUE
Tnom
2 70%
60%
50% Tnom
1
40%
O escorregamento
aumenta
proporcionalmente
0 0 100
n1 % 100 n2
Não atinge o torque % S
necessário para por a
máquina em movimento Escorregamento
Em outra seção desta apostila já foi mencionado o efeito do volume de fluido sobre o
comportamento do acoplamento, no gráfico acima temos exatamente este efeito, dado os
diferentes volumes de fluido no interior do acoplamento: 40%, 50%, 60%, 70% e 80%.
É nitidamente possível verificar que para um volume baixo de fluido o escorregamento é
excessivo, em contrapartida, para um volume alto o acoplamento passa a não ter
escorregamento, se tornando cada vez mais rígido (fig.57).
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20. DADOS PARA SELEÇÃO DO ACOPLAMENTO E MÉTODOS
Referência - TAG
Quantidade de acionamento Um ou mais
Furação Acabada
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Fig. 59 – Gráfico de seleção – acoplamento de enchimento constante T, TV e TVV.
20.2. SOFTWARE:
Depois de selecionado o tamanho do acoplamento (fig.59) é utilizado um software desenvolvido
pela VOITH em banco de teste para se ter a curva real de partida (fig.60) e operação do
acoplamento, entre outros dados; tudo para garantir uma qualidade no processo de seleção do
melhor tamanho e modelo de acoplamento para a máquina a ser acionada.
T-Select (versão antiga)
T-CYCLE32
TURBOSIN 2
TURBOSIN 3 (versão atual)
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20.2.1 TURBOSIN 2
Gráfico de partida
TEMPERATURA
TOQUE ACUMULADO
2 ACOPLAMENTOS ACELERAÇÃO
MÁQUINA
DIÂMETRO DO
TORQUE DA MÁQUINA
PARAFUSO DE
RESTRIÇÃO
TORQUE INDIVIDUAL
ESCORREGAMENTO
TOTAL
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Gráfico de partidas consecutivas em 1 hora
1 2 3 4 5 6
(1 hora)
Armazenamento (proteção):
Partes de aço carbono – RUST – VETO da Houghton
Partes de alumínio – Óleo hidráulico altamente refinado, antiespumante, antifrição, alta
penetração, etc (ex: TELLUS 32 – SHELL).
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PEÇAS DO TURBOACOPLAMENTO TIPO TVVS
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21.1. TIPOS 206 / 274 T + conexão ERK
Peças de desgaste Outras peças
Pos. Nr. Denominação Pos. Nr. Denominação
0130 Rolamento ranhurado 0040 Veio oco
de esferas
0170 Retentor 0050 Parafuso de fixação
0395 Parafuso fusível 0070 Freio
0660 Elástico 0080 Disco de retenção
0090 Roda interior
0190 Tampa
0230 Bujão de enchimento
0265 Bujão
0300 Roda exterior
Fig. 63 – Peças 206 e 274T
0390 Bujão de enchimento
0670 Cubo
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21.3. TIPO 274 T / TVV + conexão ENK - SV
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Fig. 66 – Peças 422 a 866TVVS + ENK-SV e ENK-SX
0410 Câmara de
retardamento
0455 Parafuso calibrado
0800 Tampa do rolamento
0830 Tampa do retentor
1800 Cubo
1810 Flange
1830 Parafuso
1840 Anilha elástica
1845 Fuso roscado
1) A partir da dimensão 487 a pos. 0396 é equipamento standard, caso contrário acessório!
2) Nas dimensões 366 e 422 posicionado radialmente!
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21.6. TIPOS 366/422/487/562/650 TVN/TVVN
1) A partir da dimensão 487 a pos. 0396 é equipamento Standard, caso contrário acessório!
2) Nas dimensões 366 e 422 posicionado radialmente!
3) Só nas dimensões 366 e 422!
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21.9. TIPOS 422/487/562/650/750/866 TVVS/TWVVS
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22. RETENTOR
Os retentores utilizados nos turbo acoplamentos Voith, de forma distinta dos retentores
estacionários onde somente o eixo gira, foram projetados para girar.
Deste modo, o seu lábio de vedação fica sujeito à força centrífuga, sendo necessária uma
construção especial do mesmo para que ele não ‘abra’ em serviço, considerando-se uma
geometria especifica do lábio e rigidez adequada da mola.
Portanto, os únicos retentores com performance garantida para aplicação nos turbo acoplamentos
Voith são os fornecidos por ela, pois foram especialmente projetados e são fabricados
exclusivamente para Voith.
Os retentores Voith são importados da Alemanha (GOETZE e Freudenberg) e, embora existam
bons fabricantes de retentores no mercado nacional, nenhum deles se mostrou apto a
desenvolver e fabricar retentores para acoplamentos Voith no País. Todos os testes mostraram
falhas e problemas de vazamento, tornando o processo inviável.
Não recomendamos utilização de retentores comuns disponíveis no mercado com as mesmas
medidas nominais, pois mesmo tendo um custo de aquisição inferior ao retentor original Voith,
acabam por gerar custos subseqüentes de manutenção, centenas de vezes maior do que o valor
da peça, devido perdas de óleo, perda de produção e danos ao acoplamento.
A Voith dispõe de retentores em dois tipos de materiais:
Temperatura Operação Pico
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A especificação do material utilizado é fundamental para o bom desempenho e duração dos
vedadores.
Portanto é de extrema importância haver compatibilidade entre temperatura de trabalho, fluidos
e atrito com o material utilizado no componente de vedação.
VITON (FPM)
É considerada a borracha de maior importância na aplicação em vedações com temperaturas
elevadas de trabalho, sendo superior a qualquer outro tipo aplicado às mesmas condições. É
altamente resistente ao calor a ataques químicos, e tem excelentes propriedades mecânicas. Tem
excelente desempenho quando submetido a trabalhos de vácuo, ácidos, óleos minerais,
hidrocarbonetos halogenados, aromáticos, etc.
Existem poucos fluídos em que o viton tem baixa resistência, sendo eles: ésteres e acetona. Tem
dureza variável de 70 a 90 shore “A”.
O retentor de FPM também pode ser utilizado em baixas temperaturas resultando numa maior
durabilidade.
Observação:
• Atualmente a VOITH Brasil oferece seus acoplamentos somente com VITON (FPM).
A velocidade periférica, a rotação e o diâmetro do eixo a ser vedado definem o material a ser
utilizado na fabricação do retentor convencional, respeitando-se também a Tabela de
Compatibilidade. O gráfico abaixo ilustrado contém valores básicos para os perfis convencionais
de retentores. Alguns modelos ultrapassam os limites de velocidade periférica exibidos no gráfico.
A velocidade periférica é um determinador da triagem do material a ser empregado na fabricação
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do retentor, em virtude da dissipação de calor proveniente do atrito entre o eixo e o lábio de
vedação.
Fig.71
Muito cuidado deve ser adotado para não haver danos nos retentores, não usar material
pontiagudo sobre o retentor, não usar equipamento de alta pressão direcionado diretamente para
o retentor, não usar produto químico não seja incompatível com o material do retentor. NBR
(Nitrila-Butadieno-cautchu) & FPM/FKM (Fluor-cautchu)
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23. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA – SENSOR DE TEMPERATURA
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POROSIDADE
Metal fundente desconhecido. Neste caso estava
atuando prematuramente. Muito abaixo de abaixo
de 160°C.
Material de liga totalmente diferente da usada pela
VOITH
CONDUTIVIDADE TÉRMICA DIFERENTE
Não há o desbaste na rosca para alivio de pressão
RISCOS:
- Atuação prematura do metal fundente causando
constantes paradas operacionais;
- Atuação tardia do metal fundente danificando os
retentores;
- Na pior das hipóteses o não rompimento pode levar a
explosão do acoplamento por excessiva pressão
interna (aumento excessivo da temperatura).
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23.2 INTERRUPTOR TÉRMICO MTS (DISPOSITIVO COMUTADOR TÉRMICO -
MECÂNICO)
Modo de funcionamento:
O elemento lógico liberta um pino quando atinge a temperatura de ajuste. O pino acionado que
está girando juntamente com o acoplamento entra em contato um interruptor. O sinal pode, por
exemplo, ativar um alarme ou desligar o motor de acionamento.
Após acionado o elemento lógico tem de ser substituído.
ATENÇÃO:
Acoplamento montado na posição invertida – Neste caso o acionamento se dá pelo rotor interno e
no caso de um bloqueio da maquina acionada, o funcionamento já não é garantido.
O MTS está previsto para turboacoplamentos a partir da dimensão 274 DT.
O interruptor pode ser fornecido nos modelos seguintes:
– blindado [tipo de proteção IP 65],
– apropriado para aplicação em áreas sujeitas a perigo de explosão [tipo de proteção de
inflamação EEx d IIc T6].
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– apropriados para aplicação em áreas sujeitas a perigo de explosão [tipo de proteção de
inflamação EEx ia/ib IIc T6].
VANTAGENS:
Economia de bujões fusíveis, óleo e tempos para recolocar a máquina em Funcionamento.
Menor tempo de sobrecarga.
Permite automatização de sistemas.
Retorno de investimento rápido: (4 a 5 atuações).
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23.4 INTERRUPTOR TÉRMICO BTM (INTERRUPTOR TÉRMICO SEM CONTACTO /
MONITORAMENTO ON-LINE)
Modo de funcionamento
O BTM é um dispositivo de monitoramento de temperatura capaz de avaliar a temperatura de até
4 acoplamento em operação. O sensor de temperatura é aparafusado no acoplamento e sua
extremidade de medição de calor alcança diretamente o fluido no interior do acoplamento. O
sensor de temperatura transfere o sinal medido sem contato para antena estacionária, que passa
o sinal para o avaliador eletrônico via cabos de conexão.
O avaliador eletrônico mostra on line a temperatura medida dos vários canais de medição.
A temperatura medida é transmitida por sinais de 4 a 20 mA que correspondem a 0°C a 200°C.
Duas saídas de transmissão estão disponíveis por canal com princípio de comutação (ex.: alarme
e desligamento) ajustável separadamente via teclado existente no avaliador eletrônico.
VANTAGENS
• GPK: Acoplamentos de ligação de lâminas em aço inoxidável para desmontagem radial do
acoplamento sem movimentar motor e redutor.
• Distribuição do peso do acoplamento equitativamente entre motor e redutor.
• Não necessita de lubrificação e manutenção, por não ter elementos de desgaste.
• Torcionalmente rígido.
• Tolerância de desalinhamento angular e radial mais adequada.
• Intercambiável para tipos T, TV, TVV, TVVS.
• Força axial controlada.
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LADO MOTOR LADO REDUTOR
BUJÃO FUSÍVEL
BUJÃO DE ENCHIMENTO POSIÇÃO AXIAL
PARAFUSO DE
INSPEÇÃO COM
BUJÃO FUSÍVEL
POSIÇÃO RADIAL
TAMBOR / DISCO
Fig.78 – TVVS + GPK.
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Fig. 79 – TVVS + GPK (componentes).
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ALINHAMENTO COM GPK série 9000
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Fig. 83 – Abertura de posição das lâminas da GPK.
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Fig. 84 – Tabela de valores para alinhamento.
ATENÇÃO
É muito importante que os torques e as tolerâncias recomendadas sejam rigorosamente
obedecidos para garantia de segurança e manutenção da vida útil do equipamento como um
todo.
NOVA GPK – série 9001
A diferença técnica entre as versões se deu em função do dispositivo de saque das lâminas, que
nesta nova série é com ação axial, o que evita a sua quebra como no caso da série 9000.
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Fig.86
fig. 87
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Fig. 88
Fig. 89
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Fig. 90
Fig. 91
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Fig. 92
VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO
Fig. 93
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Fig. 94
Fig. 95
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Fig. 96
Fig. 97
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CONEXÃO GPK / FALHA – LÂMINAS APRESENTANDO ONDULAÇÃO
Fig. 99
Fig. 100
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Lâminas com falha
Fig.101
Fig. 102
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24.2. OUTROS TIPOS DE CONEXÕES
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Fig. 106 – Conexões G.
TROCA DO FLUIDO – O óleo deve ser trocado a cada 15.000 horas ou 3 anos, o que ocorrer
primeiro. A água deve ser trocada a cada 8.000 horas ou 1 ano, 0 que ocorrer primeiro.
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A água deve ser tratada e de boa qualidade (potável), pois partículas decorrentes do processo de
tratamento da água podem se depositar na carcaça do acoplamento e com o tempo se soltar
provocando entupimento do bujão de restrição.
VOLUME EXATO DE FLUIDO – É calculado conforme as características técnicas e operacionais
do equipamento onde será instalado o acoplamento. Para acoplamentos de um mesmo modelo
(tipo) aplicados em diferentes máquinas, podem-se ter diferentes volumes de fluido dependendo
destas características.
Somente como referência a tabela abaixo informa o volume máximo (+ 80%) de fluido, entre
outros dados.
366 6 36 7 40 8 42 / / 60 144 60
422 10.5 55 12 57 13.5 60 14.5 65 60 144 60
487 14.7 79 18 80 21 88 23.5 95 60 144 60
562 24 120 28 122 32 132 37 142 60 144 60
650 36 180 42 180 48 195 60 212 60 144 60
750 54 265 64 275 70 295 90 313 144 295 144
866 88 410 105 415 115 440 150 490 144 295 144
1000 135 590 170 615 190 650 / / 144 295 144
1150 205 830 235 900 265 990 / / 144 295 144
Fig. 107 – Tabela de volume máximo e peso por tipo de acoplamento.
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T / TW
TAMANHO VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME
VOLUME FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO PESO
MÁX. % - (L) 74% 72% 70% 67% 65% 63% 60% 58% 56% 55% 53% (KG)
274 80.0 2.39 2.2 2.2 2.1 2.0 1.9 1.9 1.8 1.7 1.7 1.6 1.6 35
366 79.9 6.0 5.6 5.4 5.3 5.0 4.9 4.7 4.5 4.4 4.2 4.1 4.0 36
422 81.4 10.5 9.5 9.3 9.0 8.6 8.4 8.1 7.7 7.5 7.2 7.1 6.8 55
487 75.3 14.7 14.4 14.1 13.7 13.1 12.7 12.3 11.7 11.3 10.9 10.7 10.3 79
562 79.6 24.0 22.3 21.7 21.1 20.2 19.6 19.0 18.1 17.5 16.9 16.6 16.0 120
650 79.9 36.0 33.4 32.5 31.6 30.2 29.3 28.4 27.0 26.1 25.2 24.8 23.9 180
750 85.6 54.0 46.7 45.4 44.1 42.2 41.0 39.7 37.8 36.6 35.3 34.7 33.4 265
866 80.0 88.0 81.4 79.2 77.0 73.7 71.5 69.3 66.0 63.8 61.6 60.5 58.3 410
1000 80.0 135.0 124.9 121.5 118.1 113.1 109.7 106.3 101.3 97.9 94.5 92.8 89.4 590
1150 80.0 205.0 189.6 184.5 179.4 171.7 166.6 161.4 153.8 148.6 143.5 140.9 135.8 830
TAMANHO
TV / TWV
VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME
VOLUME FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO PESO
MÁX. % - (L) 74% 72% 70% 67% 65% 63% 60% 58% 56% 55% 53% (KG)
274 80.0 2.9 2.7 2.6 2.5 2.4 2.3 2.3 2.2 2.1 2.0 2.0 1.9
366 75.1 7.0 6.9 6.7 6.5 6.2 6.1 5.9 5.6 5.4 5.2 5.1 4.9 40
422 77.2 12.0 11.5 11.2 10.9 10.4 10.1 9.8 9.3 9.0 8.7 8.5 8.2 57
487 74.3 18.0 17.9 17.4 17.0 16.2 15.7 15.3 14.5 14.1 13.6 13.3 12.8 80
562 76.0 28.0 27.3 26.5 25.8 24.7 23.9 23.2 22.1 21.4 20.6 20.3 19.5 122
650 76.5 42.0 40.6 39.5 38.4 36.8 35.7 34.6 32.9 31.8 30.7 30.2 29.1 180
750 80.0 64.0 59.2 57.6 56.0 53.6 52.0 50.4 48.0 46.4 44.8 44.0 42.4 275
866 80.0 105.0 97.1 94.5 91.9 87.9 85.3 82.7 78.8 76.1 73.5 72.2 69.6 415
1000 80.0 170.0 157.3 153.0 148.8 142.4 138.1 133.9 127.5 123.3 119.0 116.9 112.6 615
1150 80.0 235.0 217.4 211.5 205.6 196.8 190.9 185.1 176.3 170.4 164.5 161.6 155.7 900
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TAMANHO
TVV / TWVV
VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME
VOLUME FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO PESO
MÁX. % - (L) 74% 72% 70% 67% 65% 63% 60% 58% 56% 55% 53% (KG)
274 80.0 2.88 2.7 2.6 2.5 2.4 2.3 2.3 2.2 2.1 2.0 2.0 1.9
366 85.6 8.0 6.9 6.7 6.5 6.3 6.1 5.9 5.6 5.4 5.2 5.1 5.0 42
422 72.8 13.5 13.7 13.4 13.0 12.4 12.1 11.7 11.1 10.8 10.4 10.2 9.8 60
487 75.1 21.0 20.7 20.1 19.6 18.7 18.2 17.6 16.8 16.2 15.7 15.4 14.8 88
562 75.0 32.0 31.6 30.7 29.9 28.6 27.7 26.9 25.6 24.7 23.9 23.5 22.6 132
650 74.6 48.0 47.6 46.3 45.1 43.1 41.8 40.5 38.6 37.3 36.0 35.4 34.1 195
750 71.6 70.0 72.3 70.3 68.4 65.5 63.5 61.6 58.6 56.7 54.7 53.7 51.8 295
866 80.0 115.0 106.4 103.5 100.6 96.3 93.4 90.6 86.3 83.4 80.5 79.1 76.2 440
1000 80.0 190.0 175.8 171.0 166.3 159.1 154.4 149.6 142.5 137.8 133.0 130.6 125.9 650
1150 80.0 265.0 245.1 238.5 231.9 221.9 215.3 208.7 198.8 192.1 185.5 182.2 175.6 990
TAMANHO
TVVS / TWVVS
VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME VOLUME
VOLUME FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO FLUIDO PESO
MÁX. % - (L) 74% 72% 70% 67% 65% 63% 60% 58% 56% 55% 53% (KG)
422 71.9 14.5 14.9 14.5 14.1 13.5 13.1 12.7 12.1 11.7 11.3 11.1 10.7 65
487 71.4 23.5 24.3 23.7 23.0 22.0 21.4 20.7 19.7 19.1 18.4 18.1 17.4 95
562 71.2 37.0 38.5 37.4 36.4 34.8 33.8 32.7 31.2 30.1 29.1 28.6 27.5 142
650 72.6 60.0 61.1 59.5 57.8 55.4 53.7 52.1 49.6 47.9 46.3 45.4 43.8 212
750 73.9 90.0 90.1 87.7 85.3 81.6 79.2 76.7 73.1 70.6 68.2 67.0 64.5 313
866 80.0 150.0 138.8 135.0 131.3 125.6 121.9 118.1 112.5 108.8 105.0 103.1 99.4 490
1000
1150
VALORES SOMENTE PARA REFERÊNCIA
Fig. 109
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26. POSICIONAMENTO DE MONTAGEM – ROTOR BOMBA E ROTOR
TURBINA
NOTA: A inversão da posição de entrada do acoplamento pode ser feita, porém é
importante atentar para alguns fatores:
A temperatura de partida se eleva mais rapidamente, pois a dissipação de calor é
dificultada.
Devido o rotor turbina estar operando como rotor bomba, o seu perfil misto passa a
não apresentar o efeito desejado, apresentando menor eficiência, o torque de partida é
mais alto.
Não há uma atuação adequada da câmara de retardo, pois a sua atuação se dá no
momento de rotação da parte externa.
A maior concentração de peso do acoplamento fica sobre o eixo do motor.
Dificulta a verificação do nível de fluido, devido dificuldade em girar a máquina na
maioria dos casos.
No caso de bloqueio repentino, os componentes absorvem um pico maior de torque,
pois o momento de inércia da parte externa é 4 a 10 vezes maior que da parte interna.
ACOPLAMENTO
CONEXÃO
MOTOR
REDUTOR
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POSIÇÃO DE MONTAGEM INVERTIDA
REDUTOR
ACOPLAMENTO CONEXÃO
MOTOR REDUTOR
AO ESVAZIAR O ACOPLAMENTO
RETIRANDO O BUJÃO DE DRENO,
RETIRAR TAMBÉM O PARAFUSO DE
RESTRIÇÃO PARA PASSAGEM DO AR
E MELHOR CIRCULAÇÃO DO FLUIDO
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27. CONTROLE DO NÍVEL DE ÓLEO
Conforme já foi mencionado em outra parte desta apostila, o nível de fluido de trabalho é
calculado caso a caso, ou melhor, para um mesmo tipo de acoplamento há a possibilidade de
diferentes volumes de fluido para a condição mais adequada de partida da máquina. Este volume
(nível) pode ser controlado através da quantidade de parafusos (Z) ou através da altura até o
ponto (X).
Fig.114
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28. MONTAGEM E DESMONTAGEM DO ACOPLAMENTO
1- Não pode ser utilizado maçarico ou martelo, nada que ofereça impacto ou calor excessivo.
2- O aquecimento do cubo oco facilita a montagem, mas muito cuidado para não ultrapassar 80º
C.
3- Fixar as pontas de eixo e lubrificar com M OLYKOTE D, G RAPID PLUS & TP 42 - Resistente a
-20º C A 180º C, água e contra ferrugem).
4- Aplicar o disco d retenção fornecido para acoplamentos a partir de 366. O disco de retenção
possui um pino de fixação que elimina a possibilidade de rotação.
5 – Montar o acoplamento sem fluido.
6 – Em acoplamentos com câmara de retardo, ao colocar ou retirar o fluido no acoplamento abra
um outro ponto para passagem do ar, e conseqüente eficiência no controle do volume de fluido
no interior do acoplamento.
NOTA: Para cada tipo de conexão (GPK, EPK & EEK) existe uma forma de montagem /
alinhamento.
Nota: Os valores indicados descrevem os valores máximos permitidos como desvio radial e axial. Com o uso
do método laser-óptico buscar valores próximos de “0” (zero).
Fig. 115 – Valores de desalinhamento admissíveis.
NOTA:
1. Para a conexão GPK há maior tolerância de desalinhamento, conforme já mostrado no
capítulo referente a este tipo de conexão.
2. Os níveis de tolerância também ficam a critério das normas da empresa onde será
instalado o acoplamento.
COM CARGA NOMINAL DE TRABALHO O ESCORREGAMENTO PODE ESTAR:
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ENTRE 1,5 % A 3,0 % - POTÊNCIAS ACIMA DE 50 CV
ENTRE 3,0 % A 6,0 % - POTÊNCIAS MENORES QUE 50 CV
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29. PROBLEMAS – POSSÍVEIS CAUSAS E SOLUÇÕES
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MOTOR COM ROTAÇÃO
VERIFICAR NO GRÁFICO DE SELEÇÃO A
ABAIXO DO LIMITE
ROTAÇÃO RECOMENDADA E AJUSTAR
ESPECIFICADO AO
DENTRO DO RANGE DE ROTAÇÃO
ACOPLAMENTO
VERIFIQUE ESCORREGAMENTO. AUMENTE
O VOLUME DE ÓLEO ATÉ QUE SE OBTENHA
A ROTAÇÃO NORMA, COM
ESCORREGAMENTO ENTRE 1,5 A 4%
RELACIONADO AO TAMANHO DO
VOLUME DE ÓLEO ABAIXO ACOPLAMENTO E CONDIÇÕES DE
DO NECESSÁRIO; ACIONAMENTO
VERIFIQUE O APERTO DOS BUJÕES
FUSÍVEIS, ARRUELAS E VEDAÇÕES.
REAPERTE OS PARAFUSOS DE UNIÃO DAS
CARCAÇAS. TROQUE AS ARRUELAS DOS
VAZAMENTO DE ÓLEO; BUJÕES FUSÍVEIS.
VERIFIQUE A POTÊNCIA CONSUMIDA E
COMPARE COM AS ESPECIFICAÇÕES
MÁQUINA ACIONADA COM PADRÃO. ANALISAR AMPERAGEM DO
SOBRECARGA; MOTOR.
MÁQUINA MOVIDA
ABSORVENDO MUITA
POTÊNCIA
(SUBDIMENSIONADA,
COMPONENTES MEDIR A POTÊNCIA ABSORVIDA E
TRAVADOS, CARGA ACIMA COMPARAR COM O PADRÃO. ANALISAR
DA PROJETADA, ETC) AMPERAGEM DO MOTOR.
MOMENTO DE INÉRCIA DA
MÁQUINA MOVIDA MUITO AUMENTAR A QUANTIDADE ÓLEO / ÁGUA
ALTA; NO ACOPLAMENTO.
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ROLAMENTO DO
CONJUNTO COM DANOS SUBSTITUIR O ROLAMENTO
1 - Antes de iniciar o trabalho de manutenção do seu acoplamento, é necessário que você tenha
em mãos o Manual de Instalação e Operação de Acoplamento Hidrodinâmico VOITH, fornecido
juntamente com o equipamento. Caso sua empresa não disponha do mesmo, sugerimos solicitar
uma cópia eletrônica através da nossa central de atendimento.
2 - Drene o óleo do acoplamento antes do reparo.
3 - Observe na página 12 a forma correta de içamento para o manuseio do equipamento.
4 - É necessário limpar externamente o acoplamento antes da desmontagem.
5 - Marcas de referência
Para desmontagem do acoplamento, é necessário fazer marcas de referência para a posição dos
componentes, conforme fig.75 abaixo:
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6 - Desmontagem do acoplamento
As descrições a seguir devem ser consideradas como exemplo.
O desenho exato e os números de item das peças individuais de seu acoplamento devem ser
consultados em seu plano de montagem ou no manual de operação enviado com o acoplamento.
6.1 - Retire os parafusos de fechamento POS. 530, 470 da câmara de retardamento POS. 410
(no caso de acoplamentos TV) ou da tampa POS. 990 (no caso de acoplamentos T) e remova-a
(fig.76).
6.2 - Retire o retentor POS. 170 da câmara de retardamento ou da tampa, dependendo do seu
acoplamento, conforme fig.77 abaixo:
6.3 - Solte os parafusos POS. 540, 550, 560 que acoplam a roda primária POS. 300 com a
concha POS. 190 e saque-a com o auxílio de um dispositivo, conforme fig.78 abaixo:
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6.4 - Solte os parafusos POS. 800, 810, 840 da tampa do retentor POS. 830 e remova-o.
6.5 - Saque o rolamento POS. 130 da roda primária POS. 300 com o auxílio de uma prensa,
conforme abaixo:
6.10 - Retire o retentor POS. 160 da tampa do retentor que foi desmontada na seqüência
anterior:
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6.11 - Saque o rolamento POS. 140 da concha POS. 190 com o auxílio de uma prensa e retire o
anel de ajuste POS.210, conforme fig.82 abaixo:
7 - Inspeção
7.1 - Lave as peças do acoplamento após a desmontagem.
7.1.1 - Para a remoção do óleo e graxa utilize solventes ou detergentes adequados.
7.1.2 - Todas as peças deverão ser limpas com ar comprimido.
7.2 - Verifique todas as peças quanto a danos ou deformações, em particular as pás da roda
secundária POS. 90 e roda primária POS. 300, as superfícies de vedação e centragem.
7.3 - Verifique a existência de sulcos na pista de vedação dos retentores no cubo secundário POS
40, caso exista a formação de sulcos o mesmo deverá ser enviado para a VOITH para
recuperação.
7.4 - Medir os alojamentos dos rolamentos da concha POS. 190 e da roda primária POS. 300 e
analisar a necessidade de recuperação com anel de ajuste (tipos TB, TVB) ou reajuste (demais
modelos), vide tabela no final deste manual.
8 - Montagem do acoplamento
Separe as peças adquiridas, faça uma análise visual evitando a montagem de peças que podem
ter sofrido danos no transporte e na armazenagem.
8.1 - Aplicar uma fina camada de adesivo (3M – Aplicação em Motor Diesel) nas extremidades
dos retentores e montá-los, com o auxílio de uma prensa e uma flange adequada, conforme
fig.83 abaixo:
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8.2 - Engraxe o espaço entre os lábios dos retentores.
8.3 - Monte o anel de ajuste na roda primária POS. 300 e na concha POS. 190.
8.4 - Engraxe os anéis de ajuste.
8.5 - Monte os rolamentos (observe a perpendicularidade, use uma base para suportar o
alojamento do rolamento) com auxílio de uma prensa e flange, forçando sempre o anel externo
do rolamento, conforme fig.85 abaixo:
- Monte o anel de ajuste na roda primária POS. 300
8.6 - Lubrifique com óleo as partes em aço e a pista de rolagem dos rolamentos.
8.7 - Coloque a concha POS. 190 sobre a parte secundária POS. 90, 40, 100, 110 e pressione-
a com auxílio de uma bucha apoiada sobre o anel interno do rolamento:
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Fig. 129 – Detalhe de manutenção 12.
8.8 - Verifique se a concha POS. 190 gira livremente sobre a parte secundária POS. 40, 90,
100, 110.
8.9 - Coloque o fio de teflon (1 mm) sobre a face de vedação da concha POS. 190, conforme
fig.87 abaixo:
8.10 - Coloque a roda primária POS. 300, com os lados das pás para baixo, na pré-montagem
da unidade, posicione as furações usando os parafusos circunferências e pressione-a na prensa
com o auxílio de uma bucha no anel interno do rolamento, conforme fig.88abaixo:
BUCHA
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8.11- Monte a tampa do retentor POS. 800 sobre o rolamento da roda primária POS. 300, com
o respectivo o’ring POS. 820.
Obs.: para acoplamentos 562 ao 1000 T montar também o anel POS. 805, com os respectivos
o’ring POS. 820.
Montar a tampa POS. 800 de modo que as furações coincidam com as furações da roda primária
POS. 300.
8.12 - Coloque o fio de teflon (1mm) na superfície de vedação da roda primária POS. 300 para
montar a tampa de retardamento POS. 410 (TV) ou a tampa de vedação POS. 944 (T),
conforme fig.89 abaixo:
8.13 - Coloque a tampa de retardamento POS. 410 e pressione-a sobre o acoplamento. Observe
o pino guia POS. 475 existente na tampa de retardamento. Aparafuse usando 4 parafusos na
circunferência.
8.14 - Aparafuse completamente o acoplamento usando o torque correto (tabela no final do
manual).
8.15 - Aparafuse completamente os bujões do acoplamento com o torque correto (tabela no final
do manual).
9 - Formas de Içamento
Para sua segurança, ao transportar o acoplamento VOITH deverão ser tomados alguns cuidados
básicos que ajudam na prevenção de acidentes e evitam danos ao acoplamento. Para o içamento
do acoplamento no momento da retirada e da instalação na máquina acionada, siga a fig.133
abaixo:
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Tabela de Torque
Acoplamento hidrodinâmico VOITH
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31. ACOPLAMENTO DE ENCHIMENTO VARIÁVEL
Este acoplamento por ter o seu volume de fluido variável, normalmente óleo, permite que a
velocidade de saída varie de acordo com este volume a mais ou a menos de fluido no interior da
câmara de trabalho. Conforme informado no inicio desta apostila, o volume de fluido varia com a
introdução de um tubo captador que é posicionado (posição de 0 a 100%) por um atuador
eletromecânico da ABB (contrac). Este posicionador é acionado por um sinal de 4 a 20 mA
originado no sistema de controle do cliente através de CLP ligado ao painel de controle do
variador de velocidade VOITH. Através deste painel do variador é possível controlar a rotação
(rpm), a temperatura do fluido (º C) e a pressão do fluido (bar).
O fluido que circula no interior do variador é bombeado por uma bomba de engrenagens acionada
pelo eixo de entrada do variador ou por um motor multivolt (220, 330 ou 440 V) de 5, 10 ou 15
CV. Esta bomba e seu motor são especificados com base na vazão calculada para uma melhor
troca de calor no sistema de refrigeração (cooler).
Este acoplamento de velocidade variável é utilizado onde se deseja um maior tempo de
aceleração da máquina, proporcionando menor torque e suavidade na partida, prolongando a vida
util dos componentes e adeguando os parametros medidos ao processo produtivo.
Este acoplamento além de possuir o mesmo dispositivo de segurança convencional (bujão fusível)
existente no acoplamento de enchimento constante, também possui alarmes (2 níveis)
interligados aos parametros de controle mencionados anteriormente.
O atuador ABB Contrac (PME 120 ou RHD 250) com Unidade eletrônica EAN ou EBN para controle
de velocidade com posicionamento modular do tubo captador, comandado através de um atuador
mecânico com posicionamento eletrônico , comandado por um sinal de 4-20 mA e com sinal de
retorno de 4-20 mA de posição correspondente (protocolo HART ) além de sinal digital de 0%
posição ( condição básica de partida ), é parametrizado por meio de um software ABB, o que
possibilita ao cliente estabelecer os controles desejados no processo e definir o posicionamento
do tubo captador no momento de parada por emergência.
Fotos ilustrativas:
Fig. 136 – Modelo SVNL. Fig. 137 – Modelo SVTL. Fig. 138 – Modelo SVL.
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Gráficos de seleção - Variador de velocidade hidráulico
Fig. 139 – Gráfico seleção - SVNL Fig. 140 – Gráfico seleção - SVNL-G
Fig. 141 – Gráfico seleção - SVTL Fig. 142 – Gráfico seleção - SVL
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OBSERVAÇÕES GERAIS:
• Quando utilizar água ou jato de vapor para limpeza, poderá haver entrada de impurezas
ou água no equipamento. Proteja a vedação de eixos (labirintos) e respiros do VARIADOR
para impedir entrada de jatos de água ou vapor.
• Fazer o devido aterramento da máquina acionada, pois correntes de fuga podem passar
através do VARIADOR DE VELOCIDADE HIDRODINAMICO através do eixo de entrada e
danificar os mancais e engrenagens da bomba por faíscas.
APLICAÇÃO:
Correias transportadoras, ventiladores, exaustores, bombas de caldeira, moinhos, forno rotativo,
britadores, etc.
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Seção Longitudinal Simplificada
1 Rotor primário
2 Rotor secundário
3 Concha
4 Carcaça do tubo captador
5 Tanque de óleo
6 Bomba de engrenagem óleo
(trabalho e lubrificação)
7 Tubo captador
8 Cooler
9 Mancal de rolamento
10 Carcaça monobloco aço soldado
Fig. 147 – Desenho 1000 SVNL 21 com painel, instrumentos e motor/bomba externo.
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Máquina
motor acionada
Valor
Controle de posição atual
Sensor de
velocidade
Máquina
motor acionada
Conversor de
medida de
velocidade
Valor
position controller atual
Valor
Valor atual do tubo captador
desejado
Valor atual
process controller Valor desejado 4-20 mA
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Dados operacionais:
ALINHAMENTO DO CONJUNTO:
Os eixos conectados pelos acoplamentos de ligação não devem ser alinhados na condição de
repouso, mas devem ser montados com deslinhamentos axiais e radiais. Estes desalinhamentos
compensam os deslocamentos esperados na partida e durante a operação.
ATENÇÃO
EX: 487 SVTL
Os valores variam de
acordo com o tamanho.
Vide manual de instalação
NOTA:
Temperatura assumida da carcaça: na instalação 20 °C (68 °F), durante operação 80 °C (176 °F)
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NOTA: O HVSD expande + 0,055 mm a cada 100 mm de altura do eixo
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Nível de óleo:
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32. FORMULAS
T = F. r
v = (∏. n . r)/ 30
ω = 2 ∏n/60
T = J . ∝ = J ∆ ω/ ∆t
n = (120. f)/ np
1 cv = 0,7457 Kw
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