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Análise de vibrações em
Redutores
Introdução
Capítulo 8
Instrutor: Edson Lopes de Almeida
Téc. Esp. Manut. Preditiva
IVA – Depto. Serviços Especiais
01dB-Metravib
1 01dB-METRAVIB Brasil Revisão 6 - 11/02/10 - Capítulo 1 - ELA 1
Manutenção condicional
Noções fundamentais
Definição de vibração segundo a norma NFE 90-001
Uma vibração é uma variação com o
tempo da grandeza característica do
movimento ou da posição de um
sistema mecânico onde a grandeza é
alternadamente maior e menor que
um certo valor médio ou de referência.
Os fenômenos de vibração são os
fenômenos periódicos ou não
periódicos mais ou menos complexos.
01dB-Metravib
2 01dB-METRAVIB Brasil 2
Manutenção condicional Noções fundamentais
A vibração senoidal
A expressão mais simples do movimento é o movimento
puramente senoidal, como o gerado por um desbalanceamento
simples.
1 2 3 4
+A 1 O sinal observado se
2 4 exprime por uma função
seno:
3
-A X = A.sen (.t
01dB-Metravib
3 01dB-METRAVIB Brasil 3
Manutenção condicional
Noções fundamentais
A amplitude A do sinal pode ser representada de diferentes
maneiras. Três delas são utilizadas em análise de vibrações:
A amplitude de pico A0-p
A amplitude pico a pico Ap-p
A amplitude eficaz Arms
A0-p Ap-p Arms
Para um sinal senoidal:
X = A0-p.sen (.t
Ap-p = 2.A0-p et
A0-p = 2.Arms
Arms=A0-p / 2
A amplitude informa a importância do evento observado
01dB-Metravib
4 01dB-METRAVIB Brasil 4
Manutenção condicional
Noções fundamentais
A freqüência F de um fenômeno é o número de repetições
(períodos) deste fenômeno em um segundo.
A freqüência se exprime em Hertz: 1 ciclo
1 Hz = 1 ciclo por segundo
Para um sinal senoidal:
X = A0-p.sen(.t
1
T=
F
No caso das máquinas
rotativas, o período
corresponde a duração de uma
volta do eixo.
01dB-Metravib
6 01dB-METRAVIB Brasil 6
Manutenção condicional
Noções fundamentais
As grandezas utilizadas: introdução
Como todo movimento, uma vibração pode ser estudada em
três grandezas:
Deslocamento
Velocidade
Aceleração
Estas grandezas físicas são ligadas entre si por relações
matemáticas. Estas relações são simples para o caso de um
sinal puramente senoidal.
A escolha de uma ou outra grandeza pode ser fundamental
para a qualidade do diagnóstico.
01dB-Metravib
7 01dB-METRAVIB Brasil 7
Manutenção condicional
Noções fundamentais
Influência da grandeza utilizada:
O deslocamento é inversamente proporcional ao quadrado
da freqüência. Quanto maior a freqüência, menor o
deslocamento: é utilizado para freqüências muito baixas:
F 100 Hz
A velocidade é inversamente proporcional à freqüência.
Quanto maior a freqüência, menor a velocidade: é utilizada
para freqüências baixas:
F 1000 Hz
A aceleração, representativa das forças dinâmicas, não
depende da freqüência: este é um parâmetro privilegiado
em análise de vibrações pelo seu grande domínio de
freqüências.
0 F 20000 Hz
01dB-Metravib
8 01dB-METRAVIB Brasil 8
Manutenção condicional
Noções fundamentais
Influência da grandeza utilizada: ilustração
F= 159,2
Hz
1 g
10 mm/s Acel.
10 µm
Acel. Vel.
Vel. (1/F)
Desl.
Desl.(1/F ) 2
01dB-Metravib
9 01dB-METRAVIB Brasil 9
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Introdução
O conjunto de definições e princípios expostos adiante são
baseados na hipótese que o sinal é uma senóide pura.
Da prática, as vibrações reais são infinitamente mais
complexas, constituidas de um grande número de
componentes de origens múltiplas e moduladas por um grande
número de parâmetros.
Não obstante, nós veremos adiante que vibrações complexas
podem aparecer com a superposição de componentes
elementares puramente senoidais para o qual estes princípios
são aplicáveis. A transformação tempo - freqüência ou
transformada de Fourier é uma das ferramentas utilizadas com
este propósito.
01dB-Metravib
1001dB-METRAVIB Brasil 10
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
A transformada de Fourier
A decomposição de um sinal de vibração periódico complexo
em suas diferentes componentes senoidais, representadas
cada uma delas por sua amplitude Ai e sua freqüência Fi é feita
por uma transformação tempo - freqüência chamada de
Transformada de Fourier.
Esta função matemática faz uma transposição do sinal de
domínio temporal para o domínio freqüêncial. A representação
do sinal obtido é denominado espectro em freqüências.
A Transformada de Fourier é implementada pelos analisadores
de espectros modernos e são chamadosde FFT (Fast Fourier
Transform ou Transformada Rápida de Fourier).
01dB-Metravib
1101dB-METRAVIB Brasil 11
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Vibrações complexas
01dB-Metravib
1201dB-METRAVIB Brasil 12
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Caso de um sinal senoidal puro
T1
A1p-p
F1=1/T1
FFT A1rms
T2
A2p-p
FFT F2=1/T2
A2rms
01dB-Metravib
1301dB-METRAVIB Brasil 13
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Caso de um sinal multi-senoidal
O espectro final contem
lum conjunto de
freqüências senoidais
(picos discretos)
+ constituidos do sinal de
=
vibração original.
FFT
+
01dB-Metravib
1401dB-METRAVIB Brasil 14
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Significado do espectro
Sinal com
domínio no
4.F0
tempo 3.F0
2.F0
F0
01dB-Metravib
1501dB-METRAVIB Brasil 15
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Caso de um sinal real
Sinal temporal
Sinal freqüencial
FFT
01dB-Metravib
1601dB-METRAVIB Brasil 16
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Transformada de sinais particulares: sinal modulado em
amplitude.
T=1/Fm O número de bandas laterais
Sinal depende da forma do sinal de
modulante modulação.
Freq. Fm F
mF mF
FFT
Sinal T=1/F
modulante
Freq. F
01dB-Metravib
1701dB-METRAVIB Brasil 17
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Transformada de sinais particulares: sinal modulado em
freqüência.
F
Fm Fm
FFT
01dB-Metravib
1801dB-METRAVIB Brasil 18
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
Transformada de sinais particulares: choques periódicos
F=1/T
T
FFT
01dB-Metravib
1901dB-METRAVIB Brasil 19
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
As escalas lineares e logarítmicas: introdução
Os espectros provenientes de sinais de vibração reais são
muito ricos em razão do grande número de fontes de
vibração presentes em uma máquina.
As informações interessantes no espectro não correspondem
necessariamente às freqüências que apresentam
As maiores amplitudes: picos espectrais de baixa amplitude
pode ser de interesse no plano da diagnose. O analista usa
para a representação dos espectros em freqüências uma
escala logarítmica de acordo com o eixo de Oy das amplidões
do sinal para poder visualizá-los: este tipo de de
representação a tem a vantagem de exibir as baixas
amplitudes e é então recomendado.
01dB-Metravib
2001dB-METRAVIB Brasil 20
Manutenção condicional
A transformação Tempo - Freqüência
As escalas lineares e logarítmicas: ilustração
Escala linear
Escala logarítmica
01dB-Metravib
2101dB-METRAVIB Brasil 21
Manutenção condicional
Análise de vibrações em
Redutores
Ferramentas do Sinal
Capítulo 2
Revisão 7 - 03/09/09 - Capítulo 1
01dB-Metravib MGL
2201dB-METRAVIB Brasil 22
Manutenção condicional
A filtragem
Introdução
A filtragem é uma operação que tem por objetivo colocar em
evidência as informações úteis contidas no sinal.
01dB-Metravib
2301dB-METRAVIB Brasil 23
Manutenção condicional A filtragem
O Filtro Passa Baixa (Low-Pass filter): introdução
O gabarito do filtro é definido pelos parâmetros seguintes:
F Exemplo de aplicação:
0 FP FA
Filtro anti-aliasing
01dB-Metravib
2401dB-METRAVIB Brasil 24
Manutenção condicional A filtragem
O Filtro Passa Alta (High-Pass filter): Introdução
O gabarito do filtro é definido pelos parâmetros seguintes:
01dB-Metravib
2501dB-METRAVIB Brasil 25
Manutenção condicional A filtragem
O Filtro Passa-Banda (Band Pass filter): introdução
O gabarito do filtro é definido pelos parâmetros seguintes:
A seletividade é:
GMIN
Fp2 -Fp1
Ondulação K= 1
FA2 -FA1
B: largura da
GMAX banda relativa:
Fp2 -Fp1
0 FA1 FP1 F0 FP2 FA2 F B=
F0
Exemplo de aplicação: acomp. de ordem
01dB-Metravib
2601dB-METRAVIB Brasil 26
Manutenção condicional A filtragem
O Filtro Corta-Banda: introdução
O gabarito do filtro é definido pelos parâmetros seguintes:
GMIN1 A seletividade é:
GMIN2
FA2 -FA1
K= 1
Fp2 -Fp1
B: largura da
GMAX banda relativa:
FA2 -FA1
0 FP1 FA1 F0 FA2 FP2 F B=
F0
Exemplo de aplicação: eliminação do 60 Hz
01dB-Metravib
2701dB-METRAVIB Brasil 27
Manutenção condicional
A filtragem
Realização prática: os filtros digitais
Os filtros digitais são destinados aos sinais amostrados. Eles
oferecem vantagens consideráveis sobre as estruturas
analógicas, sendo hoje muito utilizados para:
Realização de funções complexas não realizáveis de
modo contínuo
Características próximas do ideal (rampa infinita,
nenhuma atenuação na banda passante)
Modificação do valor do filtro por modificação dos
coeficientes de ponderação do filtro.
Reentrância do filtro com tempo e de acordo com os
componentes.
01dB-Metravib
2801dB-METRAVIB Brasil 28
Manutenção condicional
A amostragem
Definição
Passagem de um
sistema contínuo
possuindo uma
infinidade de valores
t
para um sistema
possuindo um número
finito de valores.
Ela distingue 2 etapas:
A discretização
A digitalização t
01dB-Metravib
2901dB-METRAVIB Brasil 29
Manutenção condicional
A amostragem
A discretização do sinal
A discretização do sinal
consiste em
estabelecer uma
amostragem com uma t
cadência TA sobre uma TA
duração T.
T=duração da aquisição
T=N.TA
N
T=
1 FA
FE =
TA
01dB-Metravib
3001dB-METRAVIB Brasil 30
Manutenção condicional
A amostragem
A digitalização do sinal
A digitalização do sinal consiste em
quantificar as amplitudes A das
amostras sucessivas de modo a
convertê-las para um formato binário.
n-1
A= ai.2i ai{0;1}
i=1
2n-1
O número de bits n da
F.E
conversão determina o p=
valor não quantificado p, 2n 4
3
que é o valor da incerteza. F.E : Fundo 2
de Escala 1
0
01dB-Metravib
3101dB-METRAVIB Brasil 31
Manutenção condicional
A amostragem
Os efeitos da amostragem: alteração do sinal
A amostragem provoca uma alteração do sinal:
Perda de amostragem temporal
Perda de amostragem freqüencial
Esta alteração depende da performace do sistema de aquisição
e notadamente:
Do valor da freqüência de amostragem FA
Do número de bits n do conversor Analógico / Numérico
Exemplo
Um conversor de 12 bits permite 4096 valores
Um conversor de 16 bits permite 65536 valores
01dB-Metravib
3201dB-METRAVIB Brasil 32
Manutenção condicional
A amostragem
Os efeitos da amostragem: Periodização do espectro da
freqüência de amostragem FA
FFT
t F
-FM FM
FFT
t F
TA -FA -FM FM FA
01dB-Metravib
3301dB-METRAVIB Brasil 33
Manutenção condicional
A amostragem
Os efeitos da amostragem: aliasing do espectro
FFT
t F
-FM FM
FFT
t F
TA -FA FA
01dB-Metravib
3401dB-METRAVIB Brasil 34
Manutenção condicional A amostragem
O teorema de SHANNON
Seja FMAX a freqüência máxima do
espectro do sinal a ser amostrado e
FA a freqüência de amostragem:
FA >2.FMAX
F
Se esta condição não for seguida,
-FA -FMAX FMAX FA
a amostragem introduz uma
distorção no sinal que não poderá
ser corrigida.
01dB-Metravib
3501dB-METRAVIB Brasil 35
Manutenção condicional
A amostragem
O teorema de SHANNON
Uma outra interpretação do Teorema de SHANNON utiliza a
representação temporal do sinal:
FA >2.FMAX
Amostragem
correta
TMAX
TA
2 Sub-
amostragem
Ao menos 2 pontos
por período!
01dB-Metravib
3601dB-METRAVIB Brasil 36
Manutenção condicional
Os filtros anti-aliase
Introdução
A verificação dos critérios de SHANNON supõe que o
espectro do sinal é limitado, e que este limite (FMAX) é
conhecido.
Para verificar estas condições em todos os casos, deve-se
usar na amostragem um filtro passa baixo dito anti-aliasing
tal que: FM < 0,5.FE
Filtro
Amostragem
A.A
01dB-Metravib
3701dB-METRAVIB Brasil 37
Manutenção condicional
Os filtros anti-aliase
Princípio
t F
Filtragem
t F
Amostragem
-FM FM
t F
-FE FM FE
01dB-Metravib
3801dB-METRAVIB Brasil 38
Manutenção condicional
Os filtros anti-aliase
Aplicação para os analisadores
Nos coletores / analisadores do mercado, o filtro anti-
aliasing são posicionados automaticamente em função do
range de análise.
A freqüência de amostragem é adaptada ao range de
análise, com a relação:
FE=2,56.FM FM :freqüência máxima do range de análise
01dB-Metravib
3901dB-METRAVIB Brasil 39
Manutenção condicional
Os parâmetros de aquisição e da FFT
Os parâmetros de aquisição
Sejam:
FE: freqüência de
aquisição ou de
t
amostragem
N: número de pontos TE
de aquisição T=duração da aquisição
T: duração da
aquisição
T=N.TE
N
T=
1 FE
FE =
TE
01dB-Metravib
4001dB-METRAVIB Brasil 40
Manutenção condicional
Os parâmetros de aquisição e da FFT
Os parâmetros da FFT
Eles derivam dos parâmetros de
aquisição: Em geral:
FMAX
FMAX: freqüência
FE FE
superior do range FMAX = -
de análise 2 N
F: resolução 1 FE
F = =
espectral T N
F
C: número de N
C=
pontos (linhas) do 2
espectro
01dB-Metravib
4101dB-METRAVIB Brasil 41
Manutenção condicional
Os parâmetros de aquisição e da FFT
Os parâmetros da FFT
Em muitos analisadores, a fim de normalizar o range de
freqüências, os tamanhos das amostras e números de linhas
no espectro, acha-se as seguintes relações:
01dB-Metravib
4301dB-METRAVIB Brasil 43
Manutenção condicional O zoom
Princípio
O zoom por um fator k consiste em concentrar os N pontos de
amostragem da banda [ 0;FM ] de amplitude FM numa banda
de amplitude FM/k centrada em torno de uma freqüência F0.
ZOOM
F0 FM -FS F0 FS FM
01dB-Metravib
4701dB-METRAVIB Brasil 47
Manutenção condicional
O Cepstro
Princípio
O Cepstro é resultado da transformada de Fourier inversa de
um espectro de potência: sua unidade é temporal – em
relação ao domínio das freqüências - que é chamado
quefrência:
01dB-Metravib
4801dB-METRAVIB Brasil 48
Manutenção condicional
O Cepstro
Princípio
Espectro de uma
modulação de
freqüência
F0 = 1280 Hz
F1 = 142.22 Hz
01dB-Metravib
4901dB-METRAVIB Brasil 49
Manutenção condicional
O Cepstro
Princípio
Cepstro de uma
modulação de
freqüência:
d = 1/F1=0.007s
01dB-Metravib
5001dB-METRAVIB Brasil 50
Manutenção condicional
O Cepstro
Utilização
O Cepstro da resposta da estrutura é por conseguinte a soma
do Cepstro do sinal de entrada e o Cepstro da função de
transferência. Se os domínios de freqüências forem divididos,
as componentes do sinal de entrada são fáceis de identificar
no Cepstro e as suas amplitudes são independentes das
condições de medição:
Direção da medição
Montagem do sensor,..
Sua evolução pode traduzir a aparição de defeito na condição
inicial.
01dB-Metravib
5101dB-METRAVIB Brasil 51
Manutenção condicional
O Cepstro
Terminologia
A terminologia específica relativa
ao Cepstro não é normalizada
mas a sua utilização é de uso 1a rhamônica
corrente. Assim, para distinguir a
representação cepstral da
representação espectral,
utilizam-se os termos derivados
seguintes:
Eixo das
Quefrência (tempo)
Quefrências
Rahmônica
Liftragem
01dB-Metravib
5201dB-METRAVIB Brasil 52
Manutenção condicional
O Cepstro
Exemplo: defeito do rotor de um motor assíncrono a
gaiola de esquilo
F=2.3
Hz
01dB-Metravib
5301dB-METRAVIB Brasil 53
Manutenção condicional
O Cepstro
Exemplo: defeito do rotor de um motor assíncrono a
gaiola de esquilo
=
1/F=
0.43s
01dB-Metravib
5401dB-METRAVIB Brasil 54
Manutenção condicional
O Kurtosis
Definições: variável aleatória
Uma variável aleatória é uma grandeza real cujo valor
depende do acaso. Ela pode ser caracterizada por uma lei de
probabilidades que define a probabilidade da variável ter
diferentes valores possíveis.
Uma variável aleatória é dita contínua quando ela pode ter
qualquer valor de um intervalo dado.
Uma variável aleatória é dita discreta quando ela pode
assumir um número finito de valores distintos (caso de um
sinal amostrado).
A lei das probabilidades pode ser descrita de várias maneiras:
01dB-Metravib
5501dB-METRAVIB Brasil 55
Manutenção condicional
O Kurtosis
Ilustração da densidade de probabilidade: histograma
01dB-Metravib
5601dB-METRAVIB Brasil 56
Manutenção condicional O Kurtosis
Variável aleatória Gaussiana unitária
Quando E(x)=0 e =1, a variável aleatória é dita Gaussiana
unitária se a densidade de probabilidade é a seguinte:
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
-3 -2 -1 0 1 2 3
01dB-Metravib
5701dB-METRAVIB Brasil 57
Manutenção condicional O Kurtosis
Influência do desvio padrão
Pela lei
3.0
Gaussiana, o
2.5 desvio padrão
caracteriza a
2.0 largura da
2=0.02
1.5 curva de
2=0.1 Gauss, e por
1.0 conseguinte a
2=1 dispersão dos
0.5 2=5 valores ao
0.0 redor da
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 média.
01dB-Metravib
5801dB-METRAVIB Brasil 58
Manutenção condicional
O Kurtosis
Utilização do Kurtosis
A distribuição estatística da amplitude do ruído produzido por
um rolamento em bom estado obedece a uma lei Gaussiana.
K=3
x
0
-3.00
01dB-Metravib
5901dB-METRAVIB Brasil 59
Manutenção condicional
O Kurtosis
Utilização do Kurtosis
Os choques gerados pela degradação do rolamento modificam
o andamento da curva de densidade de probabilidade de
amplitude.
x
K>3
x
0
-3.00
01dB-Metravib
6001dB-METRAVIB Brasil 60
Manutenção condicional
O Kurtosis
Comparativo do Kurtosis
K=3
K=3
x
x
0
-3.00
K>3
K>3
x
x
0
-3.00
01dB-Metravib
6101dB-METRAVIB Brasil 61
Manutenção condicional
O Kurtosis
Utilização do Kurtosis
O Kurtosis apresenta uma grande sensibilidade aos choques,
periódicos ou não periódicos.
Kurtosis
RMS
Choque
s
01dB-Metravib
6201dB-METRAVIB Brasil 62
Manutenção condicional
O Kurtosis
Utilização do Kurtosis
O Kurtosis apresenta os seguintes incovenientes:
Definição dos parâmetros
O Kurtosis é calculado após a filtragem: a banda de
freqüência escolhida deve coincidir com uma
ressonância de estrutura a fim de otimizar a
sensibilidade do indicador.
Evolução do indicador
Como o fator de crista, o Kurtosis diminui quando os
defeitos desenvolvem-se: retoma um valor próximo de 3 no
momento da quebra do rolamento. É recomendado associar-
lhe um acompanhamento da evolução do valor RMS do sinal
de aceleração.
01dB-Metravib
6301dB-METRAVIB Brasil 63
Manutenção condicional
A detecção de envelope
Princípio
Filtro passa
banda FFT
Envelope
01dB-Metravib
6401dB-METRAVIB Brasil 64
Manutenção condicional
A detecção de envelope
Programação F0
Filtro
Range de análise
Largura: L =
Fator de zoom
L
Freqüência central: a definir
FFT
Larg. do filtro L
Range: FMAX =
2 FMAX
FMAX
Resolução: F =
Num. de linhas
01dB-Metravib
6501dB-METRAVIB Brasil 65
Manutenção condicional
A detecção de envelope
Programação: Exemplo F0=7000 Hz
01dB-Metravib
6601dB-METRAVIB Brasil 66
Manutenção condicional A média
Média
Espectros
unitários
sucessivos
r +
r +
Espectro
r: Overlap = % do bloco
médio
anterior a ser usado
n: Número de médias
Dur. total da aquisição: ((n-1)x(1-r)+1)xT
01dB-Metravib
6701dB-METRAVIB Brasil 67
Manutenção condicional
Os rolamentos
Generalidades e constituição
Os rolamentos são responsáveis pelo posicionamento do
eixo sobre os mancais assegurando a transmissão dos
esforços para a estrutura.
Gaiola Pista
externa
Elemento
rolante Pista
interna
01dB-Metravib
6801dB-METRAVIB Brasil 68
Manutenção condicional
Os rolamentos
As degradações
01dB-Metravib
6901dB-METRAVIB Brasil 69
Manutenção condicional Os rolamentos
O Fator de Defeito do Rolamento
O Fator de Defeito do Rolamento é um tratamento específico
do sinal temporal adaptado ao monitoramento de rolamentos:
01dB-Metravib
7001dB-METRAVIB Brasil 70
Manutenção condicional Os rolamentos
O Fator de Defeito do Rolamento: evolução do indicador
Início
Desenvol-
vimento
Falha
01dB-Metravib
7101dB-METRAVIB Brasil 71
Manutenção condicionalOs rolamentos
O Fator de Defeito do Rolamento: utilização
01dB-Metravib
7201dB-METRAVIB Brasil 72
Manutenção condicional
Os rolamentos
O Fator de Defeito do Rolamento e a falha de lubrificação
O aumento do nível do Fator de Defeito pode estar ligado a uma
falha de lubrificação do rolamento.
Assim, na falta de um histórico da evolução, pode-se proceder a
uma troca do lubrificante do rolamento: o Fator de Defeito cai
geralmente de maneira instantânea até um certo valor.
01dB-Metravib
7301dB-METRAVIB Brasil 73
Manutenção condicional
Análise de vibrações em
Redutores
Capítulo 3
Revisão 7 - 03/09/09 - Capítulo 1
01dB-Metravib MGL
7401dB-METRAVIB Brasil 74
Manutenção condicional
Resumo
Posição do problema: os redutores de engrenagens
e a análise de vibração
Como monitorar um redutor?
Os métodos atuais de monitoramento:
Métodos freqüenciais: espectro, tendências, cepstro,
Métodos temporal e estatísticos: filtragem, momentos, auto-
correlação, vista circular
Exemplos
Síntese - recomendações
01dB-Metravib
7501dB-METRAVIB Brasil 75
Manutenção condicional
Análise de vibração: caracterizar o estado
mecânico das engrenagens e rolamentos
01dB-Metravib
7601dB-METRAVIB Brasil 76
Manutenção condicional
Sensores – mancais de rolamentos
Acelerômetros industriais
fixados nos mancais:
Falta de acesso:
implantação dos
sensores no interior da
máquina
Necessidade em certos casos
de uma fase de referência:
se a extremidade do
eixo não é visível
Para máquinas de baixas velocidades: sondas de deslocamento
01dB-Metravib
7701dB-METRAVIB Brasil 77
Manutenção condicional
Sensores – mancais de fluidos
dX
Acelerômetros e sondas de
dAX deslocamento
Movimentos radiais: 2 sondas
radiais X/Y ou 1 acelerômetro
Movimentos axiais: 1 sonda
dAX Necessidade em certos casos de
uma fase de referência: sonda
d dX
01dB-Metravib
7801dB-METRAVIB Brasil 78
Manutenção condicional
Como monitorar?
01dB-Metravib
7901dB-METRAVIB Brasil 79
Manutenção condicional Como monitorar?
Achar os bons indicadores para as medições periódicas:
descobrir assim que possível, uma evolução de
comportamento e sua causa...
pouco sensível às mudanças de carga, das fontes de
perturbação, dos ruídos, dos sensores,... : baixa dispersão em
situação normal
progressivo com o defeito:. para permitir antecipar uma
ação corretiva
Mais representativo de um defeito do que de um
comportamento: bom-ruim
(valores) reprodução antes/depois de um dano, para duas
falhas
Achar a periodicidade das medições ideal
01dB-Metravib
8001dB-METRAVIB Brasil 80
Manutenção condicional
Os métodos: freqüenciais
Análise de espectro: FFT
01dB-Metravib
8101dB-METRAVIB Brasil 81
Manutenção condicional
Tipologia do espectro N1
dentes
Fe = N1.F1 = N2.F2
Rolamento
01dB-Metravib
8201dB-METRAVIB Brasil 82
Manutenção condicional
Indicador
Valor do
indicador
Análise de tendência
M
pe e d
ri i ç õ
ód e
ic s
as
Tempo
01dB-Metravib
8301dB-METRAVIB Brasil 83
Manutenção condicional
Análise cepstral
Cepstro de
energia
Eixo de
Eixo de baixa rotação
alta rotação
FF
T
-1
Autoespectro
01dB-Metravib
8401dB-METRAVIB Brasil 84
Manutenção condicional
rolamento
Falha no
Demodulação de amplitude
Envelope
01dB-Metravib
8501dB-METRAVIB Brasil 85
Manutenção condicional
Métodos freqüenciais
Adaptados para a caracterização dos fenômenos periódicos e
estacionários (ordem 1) e ao monitoramento dos indicadores
com o tempo: tendências
Entretanto
Não adaptado aos fenômenos ciclo-estacionários e aleatórios
Não adaptado para analisar a dependência estatística das
diferentes fontes de vibração:
Dificuldade para o diagnóstico: distinguir um fenômeno de
modulação (não-linearidade) de um fenômenno de
choques ou detecção das vibrações impulsivas não
8601dB-METRAVIB
periódicas (choques)
01dB-Metravib
86
Brasil
Manutenção condicional
Métodos
Análise temporal
01dB-Metravib
8701dB-METRAVIB Brasil 87
Manutenção condicional
Técnicas de análise: análise temporal
Análise dos fenômenos lentos: baixas velocidades de rotação
Exemplo: caracterização de uma vibração senoidal de 1 Hz
Análise temporal Análise freqüencial
T0=1s
t
FFT
TAqu f
TCHOQUE Amplitude?
Amplitude?
FFT f
Choque
Choque Choque
Choque
Caracterização do choque
impossível:
Permite adquirir:
Amplitude real: ?
A amplitude pico a pico
Freqüência, duração: ?
A freqüência
Número: ?
A duração dos choques
01dB-Metravib
8901dB-METRAVIB Brasil 89
Manutenção condicional
Técnicas de análise: análise temporal
Caracterização dos fenômenos não periódicos
Choques repetitivos com velocidade ou flutuação da carga. É
o caso de um defeito de rolamento em um redutor de
engrenagens helicoidais: o esforço axial depende da carga.
Análise temporal Análise freqüencial
nenhum
nenhum
pente
pente
FFT
T0
Os espectros, os envelopes,
O ângulo de contato varia:
cepstros são pobres em
01dB-Metravib harmônicas do defeito
9001dB-METRAVIB Brasil 90
Manutenção condicional
Técnicas de análise: análise temporal
Conservação da cronologia dos eventos
Exemplo: choques gerados por vários dentes defeituosos
em um redutor, ...
Análise temporal Análise freqüencial
t
1/T0
FFT
T0
t
FFT
Choques
Choques
Os dois sinais temporais têm
Modulação praticamente a mesma
Modulação
01dB-Metravib
característica em freqüências
9201dB-METRAVIB Brasil 92
Manutenção condicional Filtragem
choques
Filtro passa
alta
01dB-Metravib
9301dB-METRAVIB Brasil 93
Manutenção condicional
Demodulação de fase
Freq. engren.
01dB-Metravib
9401dB-METRAVIB Brasil 94
Manutenção condicional
Freqüência instantânea de
Temporal engrenamento Temporal
bruto Filtro de
Zoom
Te
Busca de aciclismos
1/Te = Fe
Tempo
Filtragem ao Freqüência de
redor da engrenamento
freqüência de
engrenamento
01dB-Metravib
9501dB-METRAVIB Brasil 95
Manutenção condicional
Os momentos estatísticos
4
1 x(i ) µ
N
Kurtosis
N i
K = 6.5
K = 3.3
01dB-Metravib
9701dB-METRAVIB Brasil 97
Manutenção condicional
Os métodos Temporais
Complementares aos métodos freqüenciais para:
Entretanto
01dB-Metravib
9901dB-METRAVIB Brasil 99
Manutenção condicional As engrenagens
As diferentes classes de engrenagens
F1
F2
01dB-Metravib
100
01dB-METRAVIB Brasil 100
Manutenção condicional
As engrenagens
Princípio do engrenamento
O perfil dos dentes é determinado a fim
de conservar ao contato uma
intensidade e direção constante.
01dB-Metravib
101
01dB-METRAVIB Brasil 101
Manutenção condicional
As engrenagens
Os diferentes tipos de dentes
Os dentes helicoidais permitem uma
melhor continuidade de engrenamento de
um dente ao seguinte, mas gera uma
componente axial em seus eixos.
01dB-Metravib
102
01dB-METRAVIB Brasil 102
Manutenção condicional As engrenagens
Freqüência de engrenamento
A freqüência de engrenamento FE é
igual a: N1
dentes
FE = N1.F1 = N2.F2
Ela corresponde ao rítmo de
engrenamento dos dentes. F1
F2
A amplitude de vibração da
freqüência de engrenamento FE é
N2
dependente da carga da máquina
dentes
pois o engrenamento assume a
função de transmissão do torque.
01dB-Metravib
103
01dB-METRAVIB Brasil 103
Manutenção condicional
As engrenagens
Espectro típico inicial
Na ausência de FE
falha, o espectro de 2.F
vibração mostra a E
3.F
freqüência de
E 4.F
engrenamento FE e
E
seus harmônicos
2.FE, 3.FE ….
01dB-Metravib
104
01dB-METRAVIB Brasil 104
Manutenção condicional
As engrenagens
Desgaste generalizado dos dentes
O desgaste
generalizado dos FE 2.F
dentes se traduz por E 3.FE
folgas no perfil dos 4.FE
dentes. Aparecem
choques periódicos
na freqüência de
engrenamento, que
gera um pente de
picos de amplitudes
decrescentes.
01dB-Metravib
105
01dB-METRAVIB Brasil 105
Manutenção condicional
As engrenagens
Folga entre os dentes insuficiente
01dB-Metravib
106
01dB-METRAVIB Brasil 106
Manutenção condicional
As engrenagens
Folga entre os dentes excessiva
01dB-Metravib
107
01dB-METRAVIB Brasil 107
Manutenção condicional
As engrenagens
Um dente deteriorado em um pinhão
F1 3.F1
A passagem de um
dente deteriorado 2.F1 4.F1
provoca um choque
a cada volta. O
espectro resultante é
um pente de picos
harmônicos da
freqüência de
rotação F1 do pinhão
envolvido.
01dB-Metravib
108
01dB-METRAVIB Brasil 108
Manutenção condicional As engrenagens
Um dente deteriorado em cada pinhão
Um choque é gerado:
A cada passagem do dente do pinhão 1
A cada passagem do pinhão 2
A cada encontro dos dois dentes deteriorados
01dB-Metravib
110
01dB-METRAVIB Brasil 110
Manutenção condicional As engrenagens
Eixo com pinhão ovalizado
1/F1
FE
FE - F1 FE + F1
1/FE
01dB-Metravib
111
01dB-METRAVIB Brasil 111
Manutenção condicional
As engrenagens
Deformação complexa do eixo
Se a deformação do
eixo é mais complexa Número de bandas laterais =
que uma simples complexidade da deformação
ovalização, o número
de bandas laterais de
modulação aumenta.
Amplitude das
bandas laterais
Quanto mais = importância da
importante for a deformação
deformação do eixo,
mais elevadas são as
amplitudes das bandas
laterais.
01dB-Metravib
112
01dB-METRAVIB Brasil 112
Manutenção condicional
As engrenagens
Combinação de falhas
A soma de diferentes
falhas (dentes FE
deteriorados e 2.F
ovalização do eixo por
exemplo) é freqüente
E
3.F
na prática e conduz ao E
01dB-Metravib
113
01dB-METRAVIB Brasil 113
Manutenção condicional
As engrenagens
Ambiguidades do diagnóstico
A distinção das diferentes falhas pode ser feita pela
comparação das amplitudes das componentes do espectro:
Folga insuficiente:
2.FE FE
Desgaste:
Amplitudes caem Folga excessiva:
Amplitudes cte.
01dB-Metravib
114
01dB-METRAVIB Brasil 114
Manutenção condicional
As engrenagens
Ambiguidades do diagnóstico
A presença de ressonância de estrutura pode modular
com as amplitudes relativas das diferentes
componentes e podem modificar o espectro
correspondente, distorcendo o diagnóstico. Deve-se
então preferir se interessar pela evolução ao longo do
tempo das amplitudes dos picos do espectro.
01dB-Metravib
115
01dB-METRAVIB Brasil 115
Manutenção condicional
Os choques periódicos
Choques periódicos (choques na rotação)
Os choques periódicos podem ser internos ou externos à
máquina:
Origem dos choques periódicos externos:
Falha de fixação
De uma outra máquina (alternativa, prensa,…)
Origem dos choques periódicos internos
Degradação de rolamentos
Degradação de engrenamentos
Folgas excessivas
01dB-Metravib
116
01dB-METRAVIB Brasil 116
Manutenção condicional
Os choques periódicos
Tipologia dos choques periódicos
A manifestação espectral do fenômeno de choques
periódicos se dá por um pente de picos.
FFT
01dB-Metravib
117
01dB-METRAVIB Brasil 117
Manutenção condicional
Os choques periódicos
Ambiguidades de diagnóstico
Um pente de picos podem ser gerados por outros fenômenos
além dos choques periódicos:
Desbalanceamento
Forte desalinhamento
Fenômenos de modulação
Amplificação por uma ressonância
A determinação da origem exata deste tipo de espectro é
delicada.
01dB-Metravib
118
01dB-METRAVIB Brasil 118
Manutenção condicional
Análise de vibrações em
Redutores
Cases
Capítulo 4
Revisão 7 - 03/09/09 - Capítulo 1
01dB-Metravib MGL
119
01dB-METRAVIB Brasil 119
Manutenção condicional
Exemplo 1: redutor de extrusora
Redutor de 4MW, velocidades :
Entrada: 1500 RPM Monitoramento
Saída: 220 RPM bimestral
Revisão de 09 maio 2001:
Controle visual dos dentes: OK
Troca dos rolamentos
Controle de vibração: OK
Controle de vibração de 25 junho 2001:
Falha: choques periódicos de importância !!!
Parada do redutor
Anomalia constatada: 5 dentes quebrados
01dB-Metravib
120
01dB-METRAVIB Brasil 120
Manutenção condicional
N2 = 56
V2 = 3.66 Hz
N1 = 19
V1 = 10.8 Hz
01dB-Metravib
121
01dB-METRAVIB Brasil 121
Manutenção condicional
Nível global
Parada por
anomalia
25/06/01
Revisão NG mm/s
09/05/01:
início estável!!
01dB-Metravib
122
01dB-METRAVIB Brasil 122
Manutenção condicional
Controle após revisão 09/05
2F 3F
Fe Controle de 25/06
e e
2F 3F
Fe
e e
01dB-Metravib
123
01dB-METRAVIB Brasil 123
Manutenção condicional
Indicadores freqüenciais
Energia do
engrenamento
Fe
engrenamento
Parada
25/06
03/99
Controle após
revisão
09/05
Taxa de
modulação
01dB-Metravib
124
01dB-METRAVIB Brasil 124
Manutenção condicional
Indicadores cepstrais
Pinhão
Pinhão BV
Parada
BV+A
25/06
V
Pinhão
BV-AV
Pinhão
GV
01dB-Metravib
125
01dB-METRAVIB Brasil 125
Manutenção condicional Filtragem
Após
parada
25/06 F
I
L
T Ressonância
em 142 Hz
R excitado pelos
choques em
A 3.66 Hz
G
E
M
Ressonância: 142 Hz
Choques
em 3.66
Hz
01dB-Metravib
126
01dB-METRAVIB Brasil 126
Manutenção condicional
Auto-correlação
09/05 após revisão 09/06 falha inicial
F = 140 Hz
Fe = 205 Hz
01dB-Metravib
127
01dB-METRAVIB Brasil 127
Manutenção condicional
Indicadores estatísticos
Parada
25/06
Kurtosis
autocorrelação
Kurtosis
temporal bruto
01dB-Metravib
128
01dB-METRAVIB Brasil 128
Manutenção condicional
Demodulação de fase
Após
revisão 05/06
09/05 falha
inicial
Fe = 205 Hz
25/06
falha
avançada
01dB-Metravib
129
01dB-METRAVIB Brasil 129
Manutenção condicional
Freq. instantânea do engrenamento
Temporal Temporal
bruto filtrado em
Te Fe
25/06 falha
avançada
Após Variações
revisão de Fe
09/05 05/06
falha
inicial
01dB-Metravib
130
01dB-METRAVIB Brasil 130
Manutenção condicional
Exemplo 2: redutor de extrusora
Falha do rolamento do eixo intermediário:
Referência: 182252 rolamento de rolos
Diâmetro primitivo: 365 mm
Diâmetro dos elementos rolantes: 60 mm
Número de elementos rolantes: 19
Ângulo de contato: 0°
Freqüência de rotação: 10.79 Hz ou 647 RPM
Freqüências de falha:
Falha da pista interna: 119.5 Hz
Falha da pista externa: 85.7 Hz
Falha dos elementos rolantes: 63.89 Hz
Falha da gaiola: 4.51 Hz
01dB-Metravib
131
01dB-METRAVIB Brasil 131
Manutenção condicional
01dB-Metravib
132
01dB-METRAVIB Brasil 132
Manutenção condicional
Os métodos: freqüenciais
Análise de espectro: FFT
2F 3F
Fe
e e
Freqüências
de defeito
01dB-Metravib
133
01dB-METRAVIB Brasil 133
Manutenção condicional
Demodulação de amplitude
Envelope
espectral:
Freqüência
central 10 KHz
01dB-Metravib
134
01dB-METRAVIB Brasil 134
Manutenção condicional Filtragem
Kurtosis = 3
Kurtosis =
10
choques
Filtragem
passa alta
2kHz
01dB-Metravib
135
01dB-METRAVIB Brasil 135
Manutenção condicional
Estatística de escorregamento
Envelope do
sinal
Filtragem
passa alta
2kHz
01dB-Metravib
136
01dB-METRAVIB Brasil 136
Manutenção condicional
Envelope do
sinal
10 chocs = 0.116 s
01dB-Metravib
138
01dB-METRAVIB Brasil 138
Manutenção condicional
18 dentes
69 dentes
01dB-Metravib
139
01dB-METRAVIB Brasil 139
Manutenção condicional
2F 3F
Fe
e e
Rolament
o
01dB-Metravib
140
01dB-METRAVIB Brasil 140
Manutenção condicional
Filtro passa
alta 7kHz
01dB-Metravib
141
01dB-METRAVIB Brasil 141
Manutenção condicional
Resposta 8kHz
Engrenamento
ou rolamento?
01dB-Metravib
142
01dB-METRAVIB Brasil 142
Manutenção condicional
Filtragem ao
redor de Fe
01dB-Metravib
143
01dB-METRAVIB Brasil 143
Manutenção condicional
Exemplo 3: conclusão
Constatado:
Choques na freqüência de engrenamento: amplitudes
desiguais + modulações na freqüência de rotação AV
Nenhuma variação instantânea na freqüência de
engrenamento
Nenhuma modulação de amplitude na freqüência de
engrenamento
Diagnóstico:
Folga excessiva no rolamento (deslocamento axial do eixo de
entrada).
01dB-Metravib
144
01dB-METRAVIB Brasil 144
Manutenção condicional
Exemplo 4: redutor de bombas à vazio
24.84 Hz Entrada 24 dentes
84 dentes
Fe = 250.6 Hz
29 dentes
69 dentes
Fe = 720.4 Hz
Saída 2.98 Hz
01dB-Metravib
145
01dB-METRAVIB Brasil 145
Manutenção condicional
Espectro do mancal BV bomba LA
INÍCIO:
Nível max: 0.5 g
Nenhum espectro de choque Fe
Níveis nBV e nAV: baixos
Níveis Fe e nFe BV: baixos
Níveis AF: baixos
01dB-Metravib
146
01dB-METRAVIB Brasil 146
Manutenção condicional
Espectro do mancal BV bomba LA
Redutor
correto
Redutor
deficiente
01dB-Metravib
147
01dB-METRAVIB Brasil 147
Manutenção condicional
Temporal mancal BV bomba LA
Choques
periódicos para o
mancal BV
Amplitudes:
14 g !!!
Kurtosis: 3.5
Redutor
correto
Kurtosis:
2.6
01dB-Metravib
148
01dB-METRAVIB Brasil 148
Manutenção condicional
Temporal filtrado mancal BV bomba LA
Filtro passa
banda ao redor
de 250 Hz (Fe
BV)
Redutor
correto
01dB-Metravib
149
01dB-METRAVIB Brasil 149
Manutenção condicional
Cepstro mancal BV bomba LA
01dB-Metravib
150
01dB-METRAVIB Brasil 150
Manutenção condicional
Freqüência de engrenamento
Dist. 37 Hz
28,7°
01dB-Metravib
151
01dB-METRAVIB Brasil 151
Manutenção condicional
Exemplo 5: redutor de compressor a pistões
7 6
5
VOLANTE
3 2 1
MOTOR
COMPRESSOR
4
REDUTOR
01dB-Metravib
154
01dB-METRAVIB Brasil 154
Manutenção condicional
Análise do problema
Desbalanceamento do eixo AV do redutor?: improvável!!
OK na radial, controle visual dos dentes: OK, após reparo: níveis
corretos
01dB-Metravib
155
01dB-METRAVIB Brasil 155
Manutenção condicional
Espectro mancal AV axial LA
Fo AV
4 Fo BV
Ressonância?
01dB-Metravib
156
01dB-METRAVIB Brasil 156
Manutenção condicional
Espectro mancal AV axial LA
01dB-Metravib
157
01dB-METRAVIB Brasil 157
Manutenção condicional
Freqüência de engrenamento
01dB-Metravib
159
01dB-METRAVIB Brasil 159
Manutenção condicional
Conclusão:
Problema de fixação do redutor no skid metálico: ruptura da
solda
Atenção, é impossível corrigir um problema de acoplamento
(rigidez) ou insuficiencia de folgas (eixo AV do redutor)
Recomendação:
Controle da fixação do redutor e das folgas
Após, análise das freqüências naturais …