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DE TELECOMUNICAÇÕES (ITEL)
Electrónica vol 1
Molécula é a menor partícula em que se pode dividir uma substância de modo que ela
mantenha as mesmas características da substância que a originou.
O Átomo é a menor partícula em que se pode dividir um elemento e que, ainda assim,
conserva as propriedades físicas e químicas desse elemento.
Constituição do Átomo
O átomo é formado por uma parte central chamada núcleo e uma parte periférica
formada pelos elétrons (com carga negativa) e denominada eletrosfera.
O núcleo é constituído por dois tipos de partículas: os prótons, com carga positiva, e
os nêutrons, que são eletricamente neutros.
Electricidade é uma forma de energia associada aos fenômenos causados por cargas
Electricas em repouso e em movimento.
Ex: um exemplo de um circuito eléctrico simples é o de uma lanterna.
Os seus dispositivos básicos são: bateria, conjunto de pilhas, Lampâda e chave liga
desliga.
O estudo da eletricidade é organizado em dois campos: a Eletrostática e a
Eletrodinâmica.
Electroestática esta associada aos fenômenos associados a cargas eléctricas em repouso.
repelem´´.
Electrização Negativa
A eléctrização é negativa quando o corpo ganha electróns. Pois o numero de Electróns
fica maior que o numero de Protons.
Assim a carga Q de um corpo pode ser calculada multiplicando a carga q de um eléctron
pelo número n de electróns retirados ou inseridos do corpo.
Q= 𝒒. 𝒏
Em que:
K= 9×109N.m2/C2 (no Vácuo e no Ar);
Q= modulo da carga eléctrica em Coulomb;
d= Distância, em metro.
Note que pela expressão matematica fica claro que quanto maior for a distância menor
sera a intencidade do campo Eléctrico.
Linhas de força do campo eléctrico
Analisando o comportamento das linhas de força do campo eléctrico levando em conta as
cargas geradoras vimos o seguinte:
Qando duas cargas de sinais contrários estão proximas, as linhas de carpo divergente da
carga positiva tendem a convergir para a carga negativa por isso a força é de atracção.
Quando duas cargas do mesmo sinal estão próximas, se elas forem positivas as linhas de
campo são divergente para ambas as cargas. E se as cargas forem negativas as linhas de
campo são convergentes para ambas cargas. Por isso a força entre elas é de repulsão.
FORÇA ELÉCTRICA
Considerando uma região submetida a um campo eléctrico E uniforme.
Colocando uma carga Q num ponto dessa região essa carga fica sujeita a uma
força F , cuja unidade de medida é o newton [N] e cujo o módulo pode ser calculado
por:
Em que:
Q= Módulo da carga eléctrica em coulomb (C);
E= Módulo do campo eléctrico, em Newton por Coulomb (N/C).
LEI DE COULOMB
A lei de coulomb diz que a força de interação entre duas cargas QA e QB, é directamente
proporcional ao producto do valor dessas cargas e inversamente proporcional ao
POTENCIAL ELÉCTRICO
Um corpo com uma intensa eletrização tem maior Energia Potencial, ou maior
POTENCIAL ELÉTRICO que outro que tenha fraca eletrização, podendo portanto
realizar mais trabalho.
O potencial eléctrico é uma grandeza escalar pode ser positiva ou negativa
dependendo do valor das cargas.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Electrização dos corpos
DIFERENÇA DE POTENCIAL
Também conhecida como ddp ou TENSÃO é a comparação entre os potenciais elétricos
de 2 corpos, que podem ter cargas iguais ou diferentes. Exemplos:
Por se tratar de uma grandeza elétrica, pode ser medida e a unidade de medida é “ Volt ”.
Como qualquer outra unidade de medida, a unidade de medida de tensão (volt) também
tem múltiplos e submúltiplos adequados a cada situação. Veja tabela a seguir:
Sentido Convencional
O sentido do movimento convencional de cargas é o contrário do movimento real, ou
seja, do terminal positivo ao terminal negativo da fonte, passando pela carga.
Assim, para se evitar o uso frequênte de valor negativo para a corrente usa-se o sentido
convencional para ela.
CIRCUITO ELÉCTRICO
Circuito Eléctrico é o caminho fechado por onde circula a corrente. Caso o movimento
das cargas eléctrica seja sempre no mesmo sentido, o circuito eléctrico é chamado de
circuito de corrente continua ( CC ou DC).
O circuito eléctrico é constituido basicamente por quarto( 4) partes:
1- Fonte deTenão (bateria, gerador ``E``);
2- Conductores (fios, trilhos de baixa resistencia);
3- Carga;
4- Interruptor (fusivel, dinjuntor, chave
``S``)
Isolantes são aqueles matérias que não conduzem a eletricidade. Possuem electrões
fortemente ligados ao núcleo dos seus átomos, o que dificulta a sua movimentação e
oferece alta resistência a circulação da corrente.Ex: plástico, a madeira seca, borracha, etc.
Materias Condutores
É simbolizada pela ``R`` e a sua unidade de medida é o Ohm(Ω ). Eles podem ser fixo e
Ajustavel.
RESISTOR FIXO
Resistor fixo é aquele que o seu valor ohmico é conhecido e bem definido.
CÓDIGO DE CORES
Os valores nominais dos resitores podem ser obtidos de várias formas ( por meio de um
ohmímetro, pelo valor inscrito nele e pelo código de cores gravados neles).
Os resistores de maior potência, por terem maiores dimensões, podem ter gravados em
seus corpos os seus valores nominais e tolerância. Porem, os resistores de baixa potência
são muito pequenos, tornando inviável essa gravação.
Assim sendo, gravam-se nos resistores aneis coloridos que, a partir de um codigo de cores
preestablecido, informam os seus valores nominais e suas tolerâncias.
Tolerância: Os resistores não são componentes ideais. Por isso, os fabricantes fornecem
o seu valor nominal RN acompanhado de uma tolerância r%, que nada mais é do que a
sua margem de erro, expressando a faixa de valores prevista para ele. Assim, o valor real
R de um resistor pode estar compreendido entre um valor mínimo Rm e máximo RM , isto
é, Rm≤R≤RM
Onde:
R= a resistência eléctrica (Ω)
ρ= resistividade eléctrica do material (Ω .m)
l= comprimento do condutor (m)
S=área da secção transversal do conductor (m2)
RESISTÊNCIA E A TEMPERATURA
A resistividade dos matérias depende da temperatura, assim, uma outra característica dos
materiais é o coeficiente de temperatura, que é simbolizada pela letra grega α (lê-se
1
alfa), cuja unidade de medida é o (℃). A expressão para calcular a variação da
𝜌 = 𝜌𝑜. (1 + 𝛼𝛥𝑇°)
Onde:
𝜌= Resistividade final
𝜌𝑜 = Resistividade inicial
α = Coeficiente de temperatura
ΔT = Variação de temperatura (T-T0)
Neste caso a relação entre as resistências envolvidas, é a seguinte:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Os resistores entram na constituição da maioria dos circuitos eletrônicos, sendo que
quando for um circuito formado por mais de um resistor urge a necessidade de os
associarmos.
É importante, então, conhecer os tipos e características elétricas destas associações, que
são a base de qualquer actividade ligada à eletrônica.
Associação de Resistores
Associação de resistores é uma reunião de duas ou mais resistências em um circuito
elétrico.
Na associação de resistências é preciso considerar dois Itens: os Terminais e os
Nós.
Terminais são os pontos da associação conectados à fonte geradora.
Nós são os pontos em que ocorre a interligação de três ou mais ramos, para o nosso caso
em estudo ``resistências``.
Tipos de Associações de Resistência
As resistências podem ser associadas de modo a formar diferentes circuitos eléctricos que
são:
Associação Série;
Associação Paralela;
Associação Mista.
Cada um desses tipos de associação apresenta características especificas de
comportamento eléctrico.
Aos circuitos formados por várias resistências ligadas em série ou em paralelo,
alimentadas por uma única fonte (E), denominamos de rede resistiva.
Associação Série
Na associação série, os resistores estão ligados de forma que a corrente (I) que passa por
eles seja a mesma, e a tensão total (E) aplicada aos resistores se subdivida entre eles
proporcionalmente aos seus valores.
Ou seja, nesse tipo de associação, as resistências são interligadas de forma que exista
apenas um caminho para a circulação da corrente eléctrica entre os seus terminais.
Associamos em série quando queremos ter um resistor de maior valor.
Ex:. Na figura abaixo mostra dois circuitos séries.
Matematicamente a lei de Ohm nos diz que o resultado E/I corresponde a resistência
equivalente ou resistência total (Req ou Rt) da associação série, isto é, a resistência que
a fonte de alimentação entende como sendo sua carga é:
Se os valores nominais dos resistores da associação série forem iguais, a resistência equivalente
pode ser calculada por:
Req = n. R
Onde:
R: é o valor dos resistores iguais associados em série.
n: é o número de resistores associados em série.
Associação Paralela
Na associação paralela os resistores estão ligados de forma que a tensão total aplicada
ao circuito seja a mesma em todos os resistores, e a corrente I total do circuito se
subdivida entre eles de forma inversamente proporcional aos seus valores. Ou seja, trata-
se de uma associação em que os terminais dos resistores estão interligados de forma que
exista mais de um caminho para a circulação da corrente eléctrica.
Associamos em paralelo quando queremos ter um resistor de menor valor.
Ex:.As figuras abaixo mostram circuitos de associação em paralelo.
1 1 1 1 1 1
Req = 1 1 1 1 1 = + + + ⋯+
+ + + +⋯+ 𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑛
𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅4 𝑅𝑛
Associação Mista
𝑹𝒊
𝑽𝒊 = .𝑬
𝑹𝒆𝒒
𝑅1 𝑅2
𝑉1 = .𝐸 𝑉2 = .𝐸
𝑅1 + 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2
Divisor de Corrente
Podemos deduzir de igual modo uma equação geral para calcular a corrente Ii num
determinado resistor Ri da associação em função da corrente total It.
𝐸
Como os resistores estão em paralelo, temos: 𝐼𝑖 = (I)
𝑅𝑖
Quando um condutor é percorrido por corrente, ou seja, quando os electrões livres que
nele existem se movimentam por acção de um campo eléctrico exterior, ocorrem choques
dos electrões livres com as partículas estacionárias que formam o material. Então, sempre
que há um choque, a energia cinética que o campo eléctrico tinha fornecido aos electrões
livres para eles se moverem liberta-se e é convertida em calor, fazendo aumentar a
temperatura do condutor. Há, portanto, uma transformação da energia do campo eléctrico
em calor.
Lei de Joule
Como visto anteriormente a corrente eléctrica é a quantidade de carga que passa atravez
de um conductor durante um intervalo de tempo. I= Q/t
Então a quantidade de carga eléctrica que passa atravez desse segmento é:
Q=I.t
A=Q.V
E como visto na equação anterior a carga eléctrica é I.t então podemos escrever a equação
do trabalho da força electrica como sendo:
A=V.I.t
A=R.I2.t
Aqui estamos a considerar as correntes eléctricas invariáveis no tempo; por isso todo este
trabalho da corrente eléctrica transforma-se em calor pelo efeito de Joule; isto é, calor
desenvolvido na resistência em questão: Q=A
Isto é:
Q=R.I2.t
Em um circuito elétrico a Potência pode também ser defina como sendo a quantidade de
carga elétrica Q que uma fonte de tensão V pode fornecer num intervalo de tempo 𝛥t. A
sua equação é dada por:
Sendo Q/𝛥t corresponde a corrente elétrica I fornecida pelo circuito. Assim a equação
resume em:
A sua unidade é Volt Ampere [VA]. Mas em circuito CC normalmente não se usa como
unidade de medida o [J/s] ou [V.A]. É mais utilizado a unidade equivalente denominada
watt [W].
A potência para este circuito será: 𝑃 = 𝐸. 𝐼 mais como tensão no resistor é a mesma, isto
é, E=V. Assim a potência dissipada pelo resistor é: Pe=P. A energia está sendo
transformada pela resistência em energia térmica (calor) por efeito de joule. No resistor,
a potência em função de R também pode ser calculada sendo que P=V.I podemos
aplicando a lei de Ohm obter as seguintes equações:
𝐕.𝐕 𝑽𝟐
Abrindo a corrente I=V/R temos: 𝑷= 𝐑 𝑷=
𝐑
Energia Eléctrica
𝑾𝒆𝒍 =P.t
Essa expressão é usada para calcular a energia eléctrica consumida por circuitos
eléctronicos, equipamentos eléctrodomesticos, lâmpadas e maquinas eléctricas.
Por essa expressão a unidade de medida da energia electrica é o joule (J) ou
Watt.segundo (W.s).
Prem, como a ordem de grandeza do consumo da energia eléctrica em residências e
industrias é elevada, a unidade de medida utilizada no lugar de W.s é o quilowatt.hora
(K.h).
OBS.: por todas as expresões pode-se concluir que trabalho realizado (A) por uma carga
eléctrica refere-se a energia Eléctrica. Ou seja estamos a afirmar que A=Wel.
Sendo que o trabalho é: A=V.I . Como V.I corresponde a potência (P=V.I)
podemos escrever
A=P.t
Leis de kirchhoff
Malha: Qualquer parte de um circuito eléctrico cujos ramos formam um único caminho
fechado pra a corrente elétrica.
Ou
``A soma das correntes que chegam a um nó é igual á soma das correntes que saem
desse mesmo nó``.
``A soma das tensões que elevam o potencial do circuito é igual a soma das tensões que
causam a queda de potencia``.
Ou
Para eliminar o efeito causado por um gerador de tensão, ele deve ser substituído por um
curto-circuito.
Para eliminar o efeito causado num circuito por um gerador de corrente, ele deve ser
substituido por um circuito aberto.
O circuito fica :
Olhando para o circuito podemos aplicar a formula de divisor de tensão para calcularmos
a tensão em RA (VA) R2 e Rx estão em paralelo o que faz com que a tensão sobre eles seja
a mesmo logo podemos escrever:
Tendo a tensão em Rx podemos calcular a corrente que circula por ele pela lei de Ohm
O circuito fica :
Olhando para o circuito podemos aplicar a formula de divisor de tensão para calcularmos
a tensão em RB (VB) R1 e Rx estão em paralelo o que faz com que a tensão sobre eles seja
a mesmo logo podemos escrever:
Tendo a tensão em Rx podemos calcular a corrente que circula por ele pela lei de Ohm:
Rth: Resistência equivalente vista pelo bipolo ou ramo de interesse, quando todos os
geradores de tensão são substituidos por curto-circuito e todos os geradores de correrte
são substituidos por circuitos abertos:
EXEMPLO
No circuito abaixo vamos determinar a corrente e a tensão no resistor Rx
Aplicando a lei de kirchoff para as tensões podemos calcular a I que circula pelo
circuito e a tensão de thévenin ETh
RN: Resistência equivalente vista pelo bipolo ou ramo de interesse, quando todos os
geradores de tensão são substituídos por curto-circuitos e todos os geradores de corrente
são substituidos por circuuitos abertos.
Podemos ver pelo circuito acima que o circuito esta em série logo RN sera dada por: