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A Terra Prometida
1º Edição
EXERCÍCIOS 1
1.1.3 Íons
No seu estado natural, o átomo possui o número de prótons igual ao número de
elétrons. Nessa condição, dizemos que o átomo está em equilíbrio ou eletricamente
neutro.
O átomo está em desequilíbrio quando tem o número de elétrons maior ou menor que o
número de prótons. Esse desequilíbrio é causado sempre por forças externas que podem
ser magnéticas, térmicas ou químicas.
Íon é quando átomo está desequilibrado. O íon pode ser negativo ou positivo
Os íons negativos são os ânions
Os íons positivos são os cátions.
Íons negativos, ou seja, ânions, são átomos que receberam elétrons.
Íons positivos, ou seja, cátions, são átomos que perderam elétrons.
1.1.4 Eletrização
Eletrização é o processo pelo qual se faz com que um corpo eletricamente neutro
fique carregado é chamado.
Um corpo se eletriza negativamente (-) quando ganha elétrons e positivamente
(+) quando perde elétrons.
Entre corpos eletrizados, ocorre o efeito da atração quando as cargas elétricas têm
sinais contrários. O efeito da repulsão acontece quando as cargas elétricas dos corpos
eletrizados têm sinais iguais.
1.1.5 Potencial elétrico
Uma carga elétrica gera em seu redor um campo elétrico. Dá-se o nome de
potencial elétrico a medida associada ao nível de energia potencial de um ponto de um
campo elétrico. Colocando uma carca de prova q em um ponto P de um campo elétrico,
essa carga adquire uma energia devido ao potencial elétrico deste ponto. A unidade de
medida do potencial elétrico é o volt (V) Apresenta-se na Figura 1.2 uma carga elétrica e
o seu potencial elétrico.
A tensão elétrica (V), que também é medida em volt (V) é a diferença de potencial
elétrico entre dois pontos. A tensão elétrica indica o trabalho que deve ser feito, por
unidade de carga, contra um campo elétrico para se movimentar uma carga qualquer.
Separando um corpo neutro em duas regiões com cargas opostas cria-se uma
tensão elétrica entre essas regiões.
Figura 2.1: Símbolos de fonte de tensão. (a) Fonte de tensão contínua. (b) Fonte de tensão alternada
Quando uma carga de prova é submetida a uma tensão elétrica, ela move-se da
região de maior potencial para a região de menor potencial. A tensão elétrica é a grande
responsável pelo surgimento da corrente elétrica.
Note: Quando se compara o trabalho realizado por dois corpos eletrizados,
automaticamente está se comparando os seus potenciais elétricos. A diferença entre os
trabalhos expressa diretamente a diferença de potencial elétrico entre esses dois corpos.
A diferença de potencial (abreviada para ddp) existe entre corpos eletrizados com
cargas diferentes ou com o mesmo tipo de carga.
Q
𝐼= [A] (ampère)
△t
Sendo Q a carga total que atravessa o corpo e △t o intervalo de tempo considerado
(Obs: o tempo deve ser considerado em segundos).
Figura 4.2: Oposição do fluxo de cargas elétricas. (a) Isolante. (b) Condutor.
b) Comprimento
Fig.5.1
A tensão total será igual a soma de todas as quedas de ensao em cada cada
resisencia
UT=U1+U2+U3+…+Un
𝑅1×𝑅2
R1,2 = 𝑅1+𝑅2
Onde:
R O valor de uma das resistências
n O numero de resistências
O sentido de corrente que se adota como referência para o estudo dos fenômenos
elétricos (eletrônico ou convencional) não interfere nos resultados obtidos. Por isso, ainda
hoje, encontram-se defensores de cada um dos sentidos.
Utilização
Esse tipo de geração de energia elétrica por ação térmica é utilizado num
dispositivo chamado par termoelétrico, usado como elemento sensor nos pirômetros que
são aparelhos usados para medir temperatura de fornos industriais.
EXERCÍCIOS 1
i) O que é molécula?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2. Responda:
a) O que é eletrização?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
b) Em que parte dos átomos o processo de eletrização atua?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
2. Resolva as seguintes questões.
a) Relacione a segunda coluna com a primeira:
1) Processo que retira elétrons de um material neutro. ( ) Eletrização
2) Processo através do qual um corpo neutro fica ( ) Eletrização positiva
eletricamente carregado. ( ) Eletrização negativa
3) Processo que acrescenta elétrons a um material ( ) Neutralização
neutro.
b) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada uma das afirmativas:
1) ( ) Dois corpos eletrizados negativamente quando aproximados um do
outro, se repelem.
2) ( ) Dois corpos eletrizados, um positivamente e outro negativamente,
quando aproximados um do outro, se atraem.
b) O que acontece com as cargas elétricas em uma descarga elétrica entre dois
corpos eletrizados?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
c) Pode existir corrente elétrica entre dois pontos igualmente eletrizados (mesmo
tipo e mesma quantidade de cargas em excesso)? Por quê?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
3. Determinar o número de eletrões por segundo que cruzam a secção normal de um fio
condutor pelo qual circula a corrente de 0.125 A.
R: 0.78x1018electrões/s
4. A corrente elétrica num fio varia com o tempo, de acordo com a relação i = 4 + 2t2
(S.I.). Quantos coulombs passam pela secção do fio no intervalo de tempo t = 5 s e t = 10
s?
R: 603.3 C
7. Uma fonte de iluminação elétrica de 60Watts está ligado durante 5h. calcule o consumo
de energia elétrica.
R: 300Watss.h
8. Uma fonte de iluminação elétrica de 100watss, consome uma energia de 36KWh num
mês. Supondo que um mês contem 30dias.
a) Determine o tempo em que esteve ligado
b) Quantas horas permaneceu ligado por dia
R: 360h; 12h
9. Um fogao elétrico consome durante uma semana 300KWh. Calcule a potencia em KW.
R:1,78KW
10. Calcule a resistência elétrica de uma lâmpada de 200W com uma corrente de 6A.
R: 5,5Ω
11. Qual e a tensão aplicada numa lâmpada de 100W com uma resistência de 484 Ω?
R: 220V
12. Um condutor em de cobre com 200m de comprimento e uma secção de 2,5mm2 deve
ser substituído por um condutor em alumínio com o mesmo comprimento e a mesma
resistência. Qual será o diâmetro do condutor alumínio?
FORMADOR/TÉCNICO: Fernando Kalandula Teixeira Cardoso TEL.: 940099748/924059800
Curso de Eletricidade_A Terra Prometida 23
R: 2,26mm
13. Determine a resistência elétrica de um condutor de cobre sabendo que a sua secção e
de 1,5mm2 e o comprimento e de e de 50Cm.
R: 57.10-4 Ω
17. Determinar a resistência de um fio de cobre cuja secção é 5x10-6 m2. A resistividade
do cobre é 1.7x10-8mΩ. O comprimento do fio é 200 m.
R: 0.68Ω
21. Um circuito tem três condutores associados em série que são ligados a uma fonte de
energia eléctrica de tensão de 24 V. A resistência do primeiro condutor é igual a 4Ω e do
segundo é de 6Ω. A queda de tensão nos extremos do terceiro condutor é de 4 V.
Determine a intensidade de corrente elétrica nos condutores. R: 2 A
Riscos Químicos
Nos processos de produção industrial, sabe-se que certas substâncias químicas
utilizadas são libertadas no ambiente através de processos de pulverização,
fragmentação ou emanações gasosas. Essas substâncias podem apresentar-se nos
estados sólido, líquido ou gasoso.
As vias respiratórias é a principal “porta” de entrada dos agentes químicos no
nosso organismo, no entanto o risco de ingestão também se encontra presente tal como
a via cutânea.
Riscos Físicos
As condições físicas do ambiente em que desenvolvemos o nosso trabalho têm
uma importância fundamental para o bom desempenho das nossas funções, como se
sabe gastamos alguma da nossa energia, para realizar determinada tarefa, sendo
importante que as condições em que estamos inseridos, como, por exemplo, o nível
de ruído e a temperatura sejam aceitáveis, o que nos faz produzir mais com menor
esforço.
Quando os nossos limites de tolerância são excedidos, atingimos facilmente o
incómodo e a irritação, causando muitas vezes o aparecimento de cansaço, queda de
produção, falta de motivação e desconcentração.
Pode-se mencionar como principais riscos físicos:
Ruído, considerando-se todo o som que provoca uma sensação desagradável.
Vibrações, estas caracterizam-se pela amplitude e frequência.
Amplitudes térmicas, o frio ou o calor em excesso ou a brusca mudança de
temperatura, são prejudiciais para a saúde.
Riscos Biológicos
Podemos considerar-se que o risco é similar ao que temos no dia-a-dia em nossa casa
ou pelos locais que passamos; relaciona-se com a presença de microrganismos como
bactérias, vírus, fungos, bacilos, etc.
Riscos Ergonómicos
Por vezes verifica-se que não há uma adaptação perfeita do posto de trabalho às
características do operador, quer quanto à posição do equipamento com que trabalha, quer
no espaço disponível ou na posição das ferramentas e materiais que utiliza nas suas
funções.
2.3.1 Definição.
Choque elétrico É o efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma
corrente elétrica, chamada de corrente de choque, através do organismo humano, podendo
provocar efeitos de importância e gravidades variáveis, bem como fatais. (BRASIL.
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.
Recomendação Técnica de Procedimentos: instalações elétricas temporárias em
canteiros de obras. São Paulo: FUNDACENTRO, 2007, 44 p.)
Intensidade da corrente;
Tempo de exposição;
Percurso através do corpo humano;
Condições orgânicas do indivíduo.
b) Barreiras ou invólucros
São destinados a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalação
elétrica, sendo que as partes vivas devem estar no interior de invólucros ou atrás de
barreiras.
c) Obstáculos.
São destinados a impedir os contatos diretos acidentais com partes vivas, sendo
instalados em compartimentos cujo acesso é permitido somente a pessoas autorizadas. A
seguir um exemplo de obstáculo:
Medidas Elétricas
e) Finalidade de utilização
Para laboratórios: aparelhos que primam pela exatidão e precisão;
Voltímetro
Instrumento destinado à medida de tensões, o voltímetro deve ser ligado em
paralelo com o elemento cuja tensão quer-se determinar.
Wattímetro
É o aparelho apropriado para a medida de potência ativa. Os wattímetros analógicos
possuem duas bobinas, uma para a medida de tensão (também chamada bobina de
potencial) e outra para medir a corrente (bobina de corrente). O aparelho é construído de
tal forma que o ponteiro indica o produto dessas duas grandezas multiplicado, ainda, pelo
cosseno da defasagem entre elas (fator de potência).
DEFININDO OBJETIVOS
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Relembrar as fontes geradoras de eletricidade.
Aprender o funcionamento da rede elétrica.
Identificar cada parte que compõe o grande sistema energético.
SISTEMA ELÉTRICO
SISTEMA ELÉTRICO
a) Fonte Geradora
A produção de eletricidade ocorre em uma usina geradora que pode ser de
qualquer um dos tipos estudados nas aulas anteriores. O gerador elétrico pode ser de dois
tipos:
Dínamo para geração de corrente contínua, muito utilizado em bicletas
para fornecer eletricidade ao farolete delas.
Alternador para geração de corrente alternada; este, sim, utilizado nas
fontes de eletricidade citadas anteriormente.
Mas você pode estar se perguntando: por que usar energia alternada e não
contínua? Veja só, a energia alternada é, neste caso, melhor do que a contínua porque:.
O gerador elétrico produz eletricidade CA naturalmente, graças ao giro do
rotor. E para conseguir eletricidade CC, basta uma conversão utilizando
um retificador como, por exemplo, o eliminador de pilhas.
c) Linha de transmissão
É o terceiro componente da rede elétrica a interligar uma subestação elevadora
com outra subestação, só que abaixadora. Essa interligação é feita por meio de cabos
instalados em grande torres metálicas de transmissão de energia.
d) Subestação abaixadora.
Você sabe identificar os componentes da Figura 7? Então veja que quase no centro
é possível observar a existência de um transformador de potência (caixa cinza). À
esquerda dele, chega o barramento de alta tensão da rede de transmissão de energia. Já à
direita do transformador, é possível ver a saída do barramento da rede de distribuição.
f) O consumidor
A energia produzida pela usina viajou por centenas de quilômetros até chegar ao
destino final, o consumidor. A razão da existência do sistema elétrico é, portanto, atender
as necessidades do consumidor. Eletricidade para trabalhar, estudar, descansar, brincar,
etc.
Mas você sabe como a energia entra numa casa? Pois bem, a Figura 9 representa
bem a ligação do consumidor com a rede de distribuição. Se a residência for alimentada
com energia monofásica, a ligação do poste será entre uma fase e o neutro. Depois disso,
os fios seguem por uma tubulação até a caixa de medição, onde ficará o medidor
monofásico, com a finalidade de registrar o consumo de energia elétrica do consumidor.
O medidor é de propriedade da concessionária local de energia. Somente seus
funcionários podem mexer no medidor.
RESUMINDO
5.1 CONDUTORES
5.2 FUSÍVEIS
5.3 DISJUNTORES
5.1 CONDUTORES
Podemos definir condutor de energia como o meio pelo qual se transporta energia
desde um determinado ponto, denominado fonte ou alimentação, até um terminal
consumidor ou carga.
Quanto ao tipo de material usado para construção dos condutores, temos dois
materiais utilizados. Um deles, o alumínio, possui maior utilização em condutores
elétricos para sistemas de potência. Já o cobre é o mais utilizado em instalações prediais,
comerciais e industriais. Cabos de alumínio, conforme NBR-5410, somente podem ser
utilizados para seções iguais ou superiores a 16 mm².
Em relação aos materiais utilizados para isolação dos cabos temos na baixa tensão
como principais o PVC (policloreto de vinila), o PE (polietileno termoplástico), o EPR
(borracha etileno propileno) e o XLPE (polietileno reticulado). Já na média tensão
encontramos cabos isolados em EPR e XLPE.
Os diferentes tipos e formas de fabricação de condutores elétricos variam de acordo
como cada um deles será utilizado. Cada tipo e forma é própria para um determinado tipo
de aplicação. Abaixo temos alguns conceitos importantes quando falamos sobre formação
de condutores.
Fio Metálico – Produto maciço, de seção transversal invariável e
comprimento muito maior do que sua dimensão transversa (diâmetro).
Os principais tipos de fios são:
Fio Nu – fio sem revestimento metálico, isolação ou cobertura.
O tipo de condutor fio sólido (a) está limitado à seção de 10mm², pois acima disto
apresenta pouca flexibilidade e grandes dificuldade de trabalhos de puxamento,
acomodação e ligação. O cabo rígido (b), é uma alternativa quando são necessárias seções
nominais maiores que 10mm², porém também possuem pouca flexibilidade e grandes
dificuldade de trabalhos de puxamento, acomodação e ligação. O cabo redondo compacto
(d) apresenta uma classe de encordoamento 2, melhorando em flexibilidade e trabalhos
de instalação. Já os cabos flexíveis (c) apresentam classes de encordoamento 4, 5 e 6,
sendo os mais fabricados de classe 4 e 5 (flexíveis), normalmente usados em instalações
fixas, e de classe 6 (extra flexíveis), normalmente utilizados para equipamentos móveis,
como uma máquina de solda por exemplo. Estes cabos possuem grande flexibilidade e
facilidades de trabalhos de puxamento, acomodação e ligação. Por outro lado,
evidentemente, possuem maior custo de aquisição que deve ser composto com o custo de
instalação, o que leva normalmente em instalações industriais ao uso deste tipo de cabos
flexíveis. Mesmo em instalações prediais (cabos até 10mm²) os cabos flexíveis tem
ocupado espaço, principalmente em obras de médio e grande porte.
Blindagem
Para os cabos de potência de baixa tensão a blindagem é utilizada em cabos para
cargas que são alimentadas por fontes que geram interferências eletrostáticas
(conversores de frequência alimentando motores elétricos, por exemplo).
Os cabos podem receber uma proteção mecânica através de uma armação de fios
de aço galvanizado ou fios de cobre estanhado. Estes tipos de cabos são aplicáveis em
locais que necessitam uma proteção reforçada como em aplicações navais, por exemplo.
A capa de proteção (ou cobertura) dos cabos é uma proteção externa, não metálica,
que tem a finalidade de proteger o material da isolação contra abrasão e poluição. A figura
2 ilustra os componentes de um cabo de média tensão.
1- Condutor de cobre;
2- Blindagem do condutor – composto termofixo semicondutor;
3- Isolação – XLPE ou EPR;
4- Blindagem da isolação – composto termofixo semicondutor;
5- Blindagem metálica – fios de cobre nu (complementa a blindagem da
isolação) ;
6- Separador – fita higroscópica de poliéster para manter a formação da
blindagem metálica;
7- Cobertura ou capa de proteção – em PVC
Cabos multipolares: são aqueles constituídos por vários cabos (1), com
isolação (2) e dotados de capa de proteção (3). Os cabos multipolares de
potência são construídos nas formas bipolares, tripolares e tetrapolares. A
figura 5 ilustra um cabo multipolar.
5.2 FUSÍVEIS
5.3 DISJUNTORES
ii. EMENDAS
v. OLHAL
vi. CONECTORES
Introdução
Em instalações elétricas, o técnico responsável pelo serviço tem de saber o uso
correto das ferramentas e equipamentos que auxiliam no trabalho, os materiais que estão
sendo usados, reconhecendo-os se estão em ótima qualidade e sendo usados corretamente
de acordo com as indicações do fabricante, entre outras preocupações.
O foco desse relatório é sobre emendas e conectores nas instalações elétricas, a
fim de esclarecer o método correto de realizar uma emenda e quando se deve usar um
conector e não uma emenda.
As principais consequências de realizar uma instalação de forma incorreta, com
conexões frouxas, mal soldadas (se for necessário) e usando cabos ou fios inadequados
para dada corrente elétrica são as seguintes:
Curto-circuito;
Aquecimento (Efeito Joule);
Vazamento de energia;
Choques elétricos;
Aumento do consumo de energia;
Incêndios, provocados por curtos;
Maus funcionamentos de aparelhos, em alguns casos param de funcionar;
Etc.
Emendas
É o processo geralmente utilizado para unir dois ou mais fios ou quando o
mesmo não satisfaz (curto) ao projeto que se encontra em execução.
Deve-se ter cuidado para não exagerar na emenda, tanto para ela não se romper
por está acochado demais, ou para não se aquecer, chegando às vezes até se solta.
LÂMPADAS
Luz
A partir dos estudos de fenômenos elétricos e magnéticos, passou a considerar a luz
como sendo formada por ondas eletromagnéticas que se propagam mesmo na ausência de
matéria.
A luz visível refere-se ao conjunto de ondas capas de provocar sensação visual num
observador normal.
Lâmpadas elétricas são dispositivos que transformam energia elétrica em energia
luminosa.
1) Lâmpada Incandescente
Base
Bulbo
Suporte Gas ( Nitrogênio ou Argônio )
Filamento
2) Lâmpadas de descarga
Nessas lâmpadas o fluxo luminoso é gerado pela passagem de corrente através de
um gás, ou de uma mistura de gases ou vapores, sem a existência de filamento.
As lâmpadas de descarga podem ser: fluorescentes (tubulares, compactas ou
eletrônicas); vapor de sódio; vapor de mercúrio ou multi-vapor metálico.
a) Fluorescente
A lâmpada fluorescente é constituída, na grande maioria dos casos, por um tubo
cilíndrico, (em alguns casos este tubo pode ter outras formas).
Fluorescente tubular
Apresentam diâmetros de 16 a 33,5 mm; IRC de aproximadamente 70; eficiência
luminosa 4 a 6 vezes maior que as incandescentes; vida média de 6.000 a 9.000 horas;
baixa luminância (menor possibilidade de ofuscamento).
Fluorescente tubular
descarga aquece e vaporiza o mercúrio, cuja maior quantidade está inicialmente sob
estado líquido.
Simbologia
SIMBOLOGIA : INTERRUPTOR
a) Ligação em Paralelo
A intensidade I total será igual a soma de todas intensidades
IT= I1 + I2 + I3 + … + In
A tensão U é a mesma para todas as resistências
UT=U1=U2=U3=Un
b) Ligação em Série
Esquema funcional
Ponto comum
Note: Para comutação de dois grupos podemos usar os dois retornos (um para cada grupo),
fazermos as ligações em serie, paralelo ou mista. O neutro será comum para os dois grupos.
Esquema Unifilar
Note: Para comutação de um grupo de lâmpadas podemos usar o retornos (que vai para lâmpada),
para fazermos as ligações em serie, paralelo ou mista.
Aplicação
Utilizamos um inversor por cada ponto de comando que queremos mais. Por
exemplo, se pretender comandar o mesmo circuito elétrico de 5 sítios diferentes terei que
utilizar dois comutadores de escada e três inversores.
Note: Para comutação de um grupo de lâmpadas podemos usar o retorno (que vai para lâmpada),
para fazermos as ligações em serie, paralelo ou mista.
Esquema Unifilar
Note: Para comutação de um grupo de lâmpadas podemos usar os dois retornos independentes
(que vâo para lâmpadas), para fazermos as ligações em serie, paralelo ou mista. E, para comutação
de mais de dois pontos, podemos usar n inversores duplo.
Esquema Unifilar
6) Sensores
Conceitos básicos
Nas plantas automatizadas os sensores são elementos muito importantes. Na nossa
vida cotidiana, os sensores estão presentes em várias situações, ainda que muitas vezes
não nos damos conta. Vamos analisar, por exemplo, o funcionamento de um termômetro.
Ele indica a temperatura do nosso corpo através do mercúrio, uma substância que se
expande com o aumento da temperatura. Então, podemos dizer que o mercúrio é o sensor
da temperatura do corpo.
Quando subimos numa balança analógica e observamos nosso peso, por exemplo,
estamos diante de um processo que faz uso de um sensor. A balança indica nosso peso ou
massa porque uma mola sofre uma deformação mecânica proporcional a ele. A
informação da deformação é transformada (mecanicamente) e faz girar o ponteiro da
balança.
Há outros inúmeros exemplos do uso de sensores como o velocímetro de um
automóvel que indica a velocidade de deslocamento porque existe um sensor que é capaz
de medir a velocidade das rodas. Ou então, a porta de uma geladeira que ao ser aberta
acende a luz, porque há um sensor que indica que ela foi aberta.
Literalmente, podemos definir a palavra sensor como “aquilo que sente”.
Sensor é um dispositivo capaz de monitorar a variação de uma grandeza física e
transmitir esta informação a um sistema em que a indicação seja inteligível para nós ou
para o elemento de controle do sistema.
Todos os dispositivos sensores são compostos por elementos denominados
transdutores, pois são capazes de transformar um tipo de energia em outro.
Transdutor: é todo dispositivo que recebe um sinal de entrada na forma de uma
grandeza física, e fornece uma resposta na saída, da mesma espécie ou diferente, que
reproduz certas características do sinal de entrada a partir de uma relação definida.
Sinal Digital
O sinal digital binário (“bi=dois”) só pode assumir dois valores. Estes valores
são associados a estados que podem indicar, por exemplo, se uma pressão está
acima ou abaixo de uma determinada referência. O valor 0 (zero) é geralmente
utilizado para indicar estados como “falso”, “aberto”, “desligado” ou “abaixo da
referência”, enquanto o valor 1 (um) pode indicar estados como “verdadeiro”,
“fechado”, “ligado” ou “acima da referência”.
Tipos de Sensores
Sinal Analógico
Um sinal analógico é um sinal contínuo que representa a evolução de uma
grandeza, de uma variável e que apresenta infinitos valores mesmo que estes
valores estejam em uma faixa determinada. Vamos nos imaginar medindo o nível
de um reservatório e que este nível pode variar de 0 a 10 metros de altura. Há
infinitos valores de nível nesta faixa e um sinal analógico, por ser contínuo, pode
representar todos estes valores. Por exemplo, o nível do reservatório pode ser de
2 metros, de 3,5 metros, de 9,75 metros, ou seja, qualquer valor entre 0 e 10
metros.
Tipos de Sensores
Potenciômetro de Resistência
Sensor de Temperatura (Os sensores termopar e os termorresistor)
Sensor ultra-sônico
Campainha
Os circuitos de sinalização funcionam normalmente a tensão reduzida, sendo para
tal necessário intercalar um transformador que transforme a tensão da rede (230 V ~) em
valores adequados aos receptores (geralmente de 3, 5, 8, 12 ou 24 V ~).
Esquema funcional de uma Campainha
D.G D. de Circuitos
Independentes
Disjuntor Dispositivo
termomagnético diferencial residual
Interruptor
Botão de teste
Bipolar Tetrapolar.
Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro
não pode ser aterrado após o DR.
Nota: Interruptores DR devem ser utilizados nos circuitos em conjunto com dispositivos a sobrecorrente
(disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR.
Bifásico
Feito a três fios: duas fases e um neutro, com tensão de 110 ou 127 V~ entre
fase e neutro e de 220 V~ entre fase e fase. Normalmente, é utilizado nos casos em que
apotência ativa total da instalação é maior que 12 kW e inferior a 25 kW. É o mais
utilizado em instalações residenciais.
Trifásico
Feito a quatro fios: três fases e um neutro, com tensão de 110 ou 127 V~ entre
fase e neutro e de 220 V~ entre fase e fase. Normalmente, é utilizado nos casos em que a
potência ativa total da instalação é maior que 25 kW e inferior a 75 kW, ou quando houver
motores trifásicos ligados à instalação.
Através do circuito de distribuição, a energia é levada do medidor (ponto de
entrega) até o quadro de distribuição, mais conhecido como quadro de luz.
Potência elétrica
Para compreendermos melhor a definição de potência elétrica, vamos adotar como
exemplo a lâmpada. Ao ligarmos uma lâmpada à rede elétrica, ela se acende,
transformando a corrente que passa pelo seu filamento em luz e em calor. Como a
resistência (R) da lâmpada é constante, a intensidade do seu brilho e do seu calor aumenta
ou diminui conforme aumentamos ou diminuímos a corrente (I) ou a tensão (U).
Essa intensidade de luz e calor percebida por nós (efeitos), nada mais é do que a
potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica
(calor).
Note: Para haver potência elétrica, é necessário haver tensão e a corrente elétrica.
P=UxI
Por ser um produto da tensão e da corrente, sua unidade de medida é o volt-ampère
(VA).
A essa potência dá-se o nome de potência aparente.
Residência-modelo
Note: A norma NBR 5410 não estabelece critérios de iluminação de áreas externas em residências, ficando
a decisão por conta do projetista.
Note: As potências listadas nesta tabela podem ser diferentes das potências nominais dos
aparelhos a ser realmente utilizados. Verifique sempre os valores informados pelo fabricante.
Primeiro passo: calcule a potência ativa de iluminação e dos pontos de tomada a partir
da potência aparente, utilizando o fator de potência.
Potência Total dos Pontos de Tomadas (PTomadas)
Potência dos pontos de tomada = 5.500 VA
Fator de potência utilizado = 0,8
Potência ativa = 5.500 VA x 0,8 = 4.400 W
PTotal = 13.200 W
𝑰𝒄
𝐈𝐛 = 𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒂𝒈𝒓𝒖𝒑𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
Quinto passo: esse valor (10.300W) corresponde à potência ativa instalada no circuito
de distribuição. Para encontrar a corrente é preciso transformá-la em potência aparente
(VA). Então, divida os 10.300W pelo fator de potência de 0,95:
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
PPAPARENTE = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
10.300 𝑊
PPAPARENTE = 0,95
PPAPARENTE = 10.843 VA
Sexto passo: obtida a potência aparente do circuito de distribuição, calcule sua corrente
Ic. Para calcular a corrente Ic do circuito de distribuição, utilize sempre a maior tensão
que ele fornece. Neste caso, como o circuito é composto de duas fases e um neutro, utilize
a tensão entre fase e fase (220Va).
P
𝐈𝐜 =
U
10.843 𝑉𝐴
𝐈𝐜 =
220V
𝐈𝐜 = 49,3 A
Circuito de distribuição
Ic = 49,3 A
Note1: Os circuitos foram divididos desta maneira, seguindo os critérios já citados anteriormente.
No caso de um projeto real, pode-se optar por uma quantidade menor de circuitos conforme a
necessidade.
Note2: os valores de tensão utilizados podem ser diferentes conforme a região e seu
sistema de distribuição. Neste exemplo foram utilizados o sistema bifásico em estrela com
tensão entre fase e neutro de 127 V~, e fase e fase de 220 V~.
Segundo passo: calcule a potência total de cada circuito com os valores calculados
anteriormente.
Tabela 7 – Potências e correntes calculadas dos circuitos (Ic)
Circuito Nº Tensão Potência Tensão Corrente
(V~) Local Qde x Pot. Total (V~) Ic
Locais (VA) (VA) calculada
Ic = P/U
1 Sala 1 x 220
Iluminação 127 Dormitório 1 x 220 640 127 5A
Social Corredor 1 x 100
Banheiro 1 x 100
2 Cozinha 1 x 160
Iluminação 127 Área de serviço 1 x 100 260 127 2A
Serviço
3 Cozinha 3 x 600
Pontos de 127 1 x 100 1.900 127 15A
Tomada
4 Área de serviço 3 x 600
Pontos de 127 Corredor 1 x 100 2.800 127 22A
Tomada Banheiro 3 x 100
1 x 600
5 Sala 4 x 100
Pontos de 127 Dormitório 4 x 100 800 127 6A
Tomada
6 Torn. Elétrica 1 x 3.500
Circuitos 220 3.500 220 16A
Independent
es
7
Circuitos 220 Chuveiro 1 x 4.400 4.400 220 20A
Independent
es
Circuito Circuito entre
de 220 o quadro de 10.843 220 50A
distribuição distribuição
e o quadro
do medidor
Note: as potências aparentes do chuveiro e da torneira podem ser consideradas iguais às suas
respectivas potências ativas. Como as lâmpadas incandescentes, elas possuem apenas carga
resistiva, e, portanto, o fator de potência utilizado é igual a 1,00.
Maior nº de Nº de Fator de
circuitos circuitos agrupamento
Circuitos agrupados no agrupados (f)
mesmo 1 1,00
eletroduto 2 0,80
1 4 3 0,70
2 4 4 0,65
3 3 5 0,60
4 4 6 0,56
5 4 7 0,55
6 3 Tabela 9 - Fatores de agrupamento de
7 3 circuitos
Distribuição 1
Tabela 8 - Agrupamentodos circuito
Ib = 8A
* Se a altura (h) do espaço for entre 1,5 e 20 vezes maior que o diâmetro (D) do(s)
eletroduto(s) que passa(m) por ele, o método adotado deve ser B2. Se a altura (h) for
maior que 20 vezes, o método adotado deve ser B1.
Após determinar o método de referência, escolhe-se a bitola do cabo ou do fio
que serão utilizados na instalação a partir da tabela 12. A quantidade de condutores
carregados no circuito (fases e neutro) também influencia a escolha.
No exemplo do circuito 1, há dois condutores carregados (uma fase e um neutro).
Conforme a tabela 10, sua corrente corrigida Ib é 8A, e o método de referência que
devemos utilizar é B1. Portanto, de acordo com a tabela 12, a seguir, a seção (bitola)
mínima do condutor deve ser 0,5 mm2 .
Tabela 12 – Capacidades de condução de corrente, em ampères, em relação aos métodos
de referência B1, B2 e D.
Características e condições de temperatura dos condutores
Condutores: cobre
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
Métodos de referência indicados na tabela 11
Seções B1 B2 D
nominais Número de condutores carregados
(mm2) 2 3 2 3 2 3
Capacidades de condução de corrente (A)
0,5 9 8 9 8 12 10
0,75 11 10 11 10 15 12
1 14 12 13 12 18 15
1,5 17,5 15,5 16,5 15 22 18
2,5 24 21 23 20 29 24
4 32 28 30 27 38 31
6 41 36 38 34 47 39
10 57 50 52 46 63 52
16 76 68 69 62 81 67
25 101 89 90 80 104 86
35 125 110 111 99 125 103
50 151 134 133 118 148 122
95 232 207 201 179 216 179
150 309 275 265 236 278 230
240 415 370 351 313 361 297
Porém, a norma NBR 5410 determina seções mínimas para os condutores de acordo
com a sua utilização, que devem prevalecer sobre o calculado na tabela 13.
Tabela 14 - Seções mínimas dos condutores segundo sua utilização
Tipo de circuito Seção mínima (mm2)
Iluminação 1,5
Força (pontos de tomada, circuitos 2,5
Independentes e distribuição).
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
Terra Prometida
III. DISJUNTOR
DICAS
Note: A proteção contra sobretensão, proveniente de raios, pode ser dispensada se a conseqüência
dessa omissão for um risco calculado, assumido e estritamente material. A proteção não poderá
ser dispensada em hipótese alguma se essas conseqüências oferecem risco direto ou indireto à
segurança e à saúde das pessoas.
Disjuntor
O disjuntor protege os fios e os cabos do circuito. Quando ocorre uma
sobrecorrente provocada por uma sobrecarga ou um curto-circuito, o disjuntor é
desligado automaticamente. Ele também pode ser desligado manualmente para a
realização de um serviço de manutenção.
Note: O dispositivo DR (diferencial residual) não dispensa o disjuntor. Os dois devem ser
ligados em série, pois cada um tem sua função. A norma NBR 5410 recomenda o uso do
dispositivo DR (diferencial residual) em todos os circuitos, principalmente nas áreas frias e
úmidas ou sujeitas à umidade, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço e áreas externas
(piscinas, jardins). Assim como o disjuntor, ele também pode ser desligado manualmente se
necessário.
Observações:
A exigência de proteção adicional por dispositivo DR de alta sensibilidade se
aplica às tomadas de corrente nominal de até 32 A;
Quanto ao item 4, admite-se a exclusão dos pontos que alimentem aparelhos de
iluminação posicionados a pelo menos 2,50 m do chão;
O dispositivo DR pode ser utilizado por ponto, por circuito ou por grupo de
circuitos
Ib = 29A
E a secção utilizar é de 4 mm2, cuja corrente máxima Iz = 32 A.
In ≥ Ib => In ≥ 29 A
A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser igual ou menor que a corrente
máxima (Iz) do fio escolhido.
In ≤ Iz => In ≤ 32 Portanto: 29 A ≤ In ≤ 32 A
A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 29 A e 32 A.
Note: Utilize o disjuntor bipolar em circuitos com tensão de 220 V~ (fase-fase). Nunca utilize
dois disjuntores monopolares interligados, pois dessa maneira apenas uma das fases é desarmada
e a outra continua carregada, não cumprindo a função de desligar totalmente o circuito. Nos casos
em que a tensão entre fase e neutro é de 220 V~, deve-se utilizar um disjuntor monopolar. Os
condutores neutro e/ou terra jamais devem ser ligados ao disjuntor.
Advertências
Quando um disjuntor desliga um circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma
sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por
isso, nunca troque seus disjuntores por outros de corrente mais alta (amperagem maior).
Como regra, a troca de um disjuntor por outro de corrente mais alta requer, antes, a troca
dos fi os e dos cabos elétricos por outros de seção (bitola) maior. Da mesma forma, nunca
desative ou remova o dispositivo DR contra choques elétricos mesmo em caso de
desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem frequentes e,
principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa que a
instalação elétrica apresenta anomalias internas. A desativação ou remoção do interruptor
significa a eliminação de medida protetora contra choques elétricos e risco de vida para
os usuários da instalação.
LEVANTAMENTO DE MATERIAL
As medidas do eletroduto no plano horizontal são feitas com auxílio de uma régua
ferramenta de medição de comprimento (no CAD) diretamente na própria planta
residencial. Uma vez efetuadas, estas medidas devem ser convertidas para o valor real,
através da escala em que a planta foi desenhada. A escala indica qual é a proporção entre
a medida representada e a real. Por exemplo, na escala 1:100 significa que a cada 1 cm
no desenho corresponde a 100 cm nas dimensões reais.
Somar, quando for o caso, os eletrodutos que descem ou sobem até as caixas.
As medidas dos eletrodutos que descem até as caixas são determinadas descontando
da medida do pé direito mais a espessura da laje da residência a altura em que a caixa está
instalada.
Caixas de derivação
Lmax = 15 – 3.N
𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙−𝐿𝑚𝑎𝑥
A=
6
Onde:
Lmáx é o comprimento máximo de um trecho entre duas caixas;
N é o número de curvas de 90º existente no trecho (de zero a três);
Lreal é o comprimento real do trecho;
A são os aumentos de bitolas nominais do eletroduto.