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GOVERNO DA PROVÍNCIA DA LUNDA NORTE
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO 28 DE AGOSTO DO DUNDO
COORDENAÇÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICA
CONTEÚDOS DE FÍSICA
11ª CLASSES
IMP28AgD-2021/2022
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Tema: #02- CORRENTE ELÉCTRICA
Lição nº 01,02 e 03
Subtema: Carga e Campo Eléctrico
Estrutura da Matéria
A partir do conhecimento da estrutura da matéria, podemos explicar a electrização dos corpos. A matéria
é formada de pequenas partículas, os átomos. Cada átomo, por sua vez, é constituido de partículas ainda
menores os protões, os electrões e os neutrões.
Os protões e os neutrões localizam-se na parte central do átomo, formando o núcleo, que, apesar de
ser aproximadamente cem mil vezes menor que o tamanho do átomo, é onde se concentra praticamente toda a
sua massa.
Os electrões, cuja a massa é cerca de 1840 vezes menor que a dos prótons, giram em torno do núcleo
numa região chamada electrosfera. Os elétrons e os prótons apresentam uma importante propriedade física
denominada de Carga Eléctrica.
ESTRUTURA DO ÁTOMO
A carga elétrica do Próton e a do eléctron são exactamente iguais, porém de sinais contrários. A carga
do protão é positiva e a do electrão, negativa. O neutrão é desprovido de carga eléctrica.
Num átomo não existe predominância de cargas eléctricas; o número de protões é igual ao número de
electrões. Assim, o átomo é um sistema electricamente neutro. Entratanto, quando perde ou ganha electrões, fica
electrizado. Electrizado positivamente quando perde electrões e negativamente quando recebe electrões. Assim
podemos definir a carga eléctrica ou quantidade de electricidade como o número de electrões que um corpo
tem excesso ou em falta. Representada simbolicamente pela letra Q. No SI, a unidade da carga é Coulomb,
cujo o símbolo da unidade é C
O processo pelo qual um corpo se electriza é semelhanete ao de um átomo. No seu estado normal, um
corpo é neutro, isto é, apresenta a mesma quantidade de protões e de electrões, cujas as cargas de sinais
contrário se equilibram. Quando apresenta falta ou excesso de electrões torna-se um corpo electrizado.
É importante observar que a carga adquirida pelo corpo ao se electrizar só aparece em múltiplos inteiros
da carga elementar. Por essa razão dizemos que a carga é quantizada em múltiplos da carga elementar. Então, a
carga eléctrica Q de um corpo electrizado pode ser escrita sob forma:
Nota: Quando dois corpos possuem carga de mesmo sinal interagem eles repelem-se e quando de sinais opostos
atraem-se
Um corpo de massa m colocado num determinado ponto desse campo ficará sugeito à força gravitacional terrestre
comumente denominada Peso do corpo, dada por ⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗ . Assim no ponto considerado:
⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗
Um corpo electrizado, devido à sua carga eléctrica, cria ao seu redor um campo eléctrico. Cada ponto desse
campo é caracterizado por um vector ⃗⃗⃗ , denominado vector campo eléctrico. Uma carga de prova q, colocada
num ponto desse campo, sofrerá a acção de uma força eléctrica de tal forma que ⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗ . Então, no ponto
considerado:
⃗
⃗ =
Legenda:
⃗ = Intensidade do Campo Eléctrico (N/c);
F = Força Eléctrica (N);
q = Carga Eléctrica (c).
É importante observar que o campo eléctrico criado pela carga Q em torno de si, é uma proriedade dessa carga,
não dependendo da carga de prova q para a sua existência, essa última é colocada apenas para investigar as
característica do campo nesse ponto. Então:
“Existe uma região de influência da carga Q onde qualquer carga de prova q, nela
colocada, estará sob acção de uma força de origem eléctrica. A essa região chamamos Campo
eléctrico. Ou ainda, definimos que o Campo eléctrico é a região do espaço, onde a carga exerce a sua
acção.”
2. Um corpo tem electrões. Sendo que a carga elementar é de C, qual é a carga do corpo?
3. É dado um corpo electrizado com carga de 6,4 μC. Determine o número de electrões em falta no corpo? A
carga do electrão é C.
5. Uma carga C é colocada num ponto M do espaço e fica sujeita a uma força eléctrica .
Calcule a intensidade desse campo eléctrico?
Consideremos o fio metálico da figura. Sendo um elemento condutor , esse apresenta uma
grande quantidade de electrões livres, que se movimentam de maneira desordenada no seu interior.
Para conseguir um movimento ordenado, estabelece-se entre dois pontos do condutor uma
diferença de potencial (ddp), que cria no seu interior um campo Eléctrico (E) esse campo exerce em
cada electrão livre uma força ( ), capaz de movimentar esse electrão no sentido oposto ao do campo
eléctrico, já que a carga (q) dos electrões é negativa e .
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Assim, ao movimento ordenado dos electrões portador de cargas eléctricas, devido à acção
de um campo eléctrico, dá-se o nome de corrente eléctrica.
Potência Eléctrica: define-se então, o conceito genérico da Potência eléctrica (P) como a
energia absorvida ou fornecida na unidade de tempo. E mede-se em Watt (W) ou J/s.
1. Determina a Intensidade da corrente eléctrica que atrevessa uma secção transversal de um condutor,
durante 5s de tempo, sabendo que a quantidade de carga que nele passa produz um campo de
intensidade igual à 250 N/c cuja a força do referido campo é de 100N.
2. Em campo eléctrico, para se mover uma carga unitária de 15c, de um copro de massa 5Kg, localizado
numa altura de 8m. Considerando que a ⃗⃗⃗ . Determina:
3. Qual é a carga suportada por um condutor atravessado por uma corrente de intensidade igual à 2,5A
durante um período de 2s de tempo.
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Tema: #02- A Corrente Eléctrica
Lição nº 13, 14 e 15.
Subtema: As Leis de Ohm
1ª Lei de Ohm.
Estudando a corrente eléctrica que percorre um resistor, o físico e matemático alemão Georg
Simon Ohm (1787-1854) determinou, por meio de suas experiências, que a resistência R é constante para
determinados tipos de condutores mantidos em temperatura ambiente.
Legenda:
R = Resistência eléctrica (Ὡ);
U = Tensão ou Diferença de Potencial (V);
i = Intensidade da corrente (A).
2ª Lei de Ohm.
Na sequência das suas experiências, O físico Alemão George Simon Ohm verificou que a resistência de
um resistor depende tanto do material que o constitui e das suas dimensões como da sua temperatura.
Considerando um resistor (condutor) a uma dada temperactura, Ohm verificou que a resistência R deste é:
Directamente proporcional ao seu comprimento: aumentando-se o comprimento do resistor,
aumenta também sua resistência, pois maior será a oposição do resistor à passagem da corrente
eléctrica.
Inversamente proporcional à área de sua secção tranversal: Aumentando-se a espessura do
resistor, diminui a sua resistência. Ou seja, quanto maior for sua área de secção tranversal maior
facilidade haverá na passagem da corrente eléctrica.
Levando-se em conta esses factores, pode se escrever a 2ª Lei de Ohm da seguinte maneira:
Legenda:
Resistividade ou resistência específica (Ὡ.m);
l= Comprimento do fio condutor (m)
s= Área da secção transversal do condutor ( );
Também pode se dizer ainda de que a Resistência de um resistor(condutor) depende desses três factores
ou grandezas referidos acima.
A grandeza física relacionada com a grandeza do material que constitui um condutor chama-se
Resistividade ou Resistência Específica, é uma constante característica de material de que é feito o
condutor a uma dada temperatura.
A Resistividade ou Resistência específica pode ser definida como uma propriedade microscópica
característica da substância que constitui um condutor.
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TABELA DE RESISTÊNCIA ESPECÍFICA DE ALGUNS MATERIAIS À 20ºC
RESISTÊNCIA
Nº NOME DA SUBSTÂNCIA ESPECÍFICA (Ὡ.m²/m)
01 Prata 1,6.
02 Cobre 1,7.
03 Ouro 2,4.
04 Alumínio 2,8.
05 Volfránio 5,5.
06 Ferro 1,0.
07 Chumbo 2,1.
08 Niquel 7,8.
09 Aço 1,8.
10 Carbono de Amorfo 3,5.
11 Mercúrio 9,6.
12 Manganina 0,43.
13 Constatam 0,50.
Um condutor de alumínio com 8m de comprimento de secção transversal igual à 0,8 m², foi ligado ao
circuito de um acumulador. A intensidade da corrente no referido circuito é de 0,3 A. Calcula a tensão nos
polos do acumulador?
Para que seja possível o movimento orientado do portador de carga, é necessário que haja um itenenário,
por isso, instalam-se circuitos eléctricos.
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Receptor eléctrico: é dispositivo que transforma a energia eléctrica em outra modalidade de
energia -- não exclusivamente térmica. O principal receptor é o motor eléctrico, que transforma
energia eléctrica em mecânica além da parcela de energia dissipada sob forma de calor.
Representação no circuito:
Representação no Circuito:
Dispositivos de manobra: são elementos que servem para acionar ou desligar um circuito (como
chaves e interruptores).
Representação no circuito
Nota: Diz-se que um circuito está aberto quando não há passagem da corrente eléctrica e fechado quando
há passagem da corrente eléctrica,
Dispositivos de Segurança: são dispositivos que, ao serem atravessados por uma corrente de
intensidade maior que a prevista, interrompem a passagem da corrente eléctrica, preservando da
destruição dos demais elementos do circuito. Os mais comum são fusíveis e os disjuntores.
Dispositivos de controle: são utilizados nos circuitos eléctricos para medir a intensidade da
corrente eléctrica e a ddp (diferença de potencial) existente entre dois pontos ou, simplesmente,
para detectá-las. Os mais comum são:
Amperímetro: aparelho que serve para medir a intensidade da corrente eléctrica.
Voltímetro: aparelho usado para medir a diferença de potencial entre dois pontos de um
circuito eléctrico.
T.P.C.
1ª Diga o que são circuitos eléctricos.
2ª Quando podemos dizer que um circuito está aberto e quando está fechado?
Tema: #02- A Corrente Eléctrica
Lição nº 22, 23 e 24
Subtema: Ligações em série e em paralelo de resistências eléctricas.
Aplicando a 1ª Lei de Ohm a cada um dos resistores, podemos calcular a resistência dos resistor
equivalente da associação, da seguinte maneira:
Quando dois ou mais resistores estão ligados através de dois pontos em comum no circuito, isto é,
os resistores têm os terminais ligados à mesma diferença de potencial, de modo a oferecer
caminhos separados para a corrente eléctrica, temos um circuito ligado em paralelo.
Nesta ligação a corrente eléctrica divide-se em , o que quer dizer que aumenta a secção
transversal do condutor, significando assim, duramte a ligação em paralelo, soma as grandeas
inversas das resistências.
Podemos identificar uma ligação em paralelo das resistências com base as seguintes caravterísticas:
A tensão U é a mesma em todos os resistores, pois estão ligados aos mesmos terminais A e B;
A Corrente eléctrica na associação é igual a soma das correntes em cada resistor;
Em cada resistor tem uma corrente diferente do outro, tendo em conta o valor das suas resistências;
Se um resistor parar de funcionar os demais continuam recebendo a corrente eléctrica.
T.P.C
1. Diga qual é a Diferença existente entre as ligações de resistências aprendidas?
A associação mista de resistência, tal como o nome diz, é aquela na qual encontramos, ao mesmo tempo,
resistores associados em série e em paralelo, como na figura esquematizada abaixo.
A determinação do resistor eqiovalente final é feita a partir da substituição de cada uma das associações,
em série ou em paralelo, que compõem o circuito pela sua respectiva resistência equivalente.
T.P.C
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1. Dado circuito abaixo, determina a resistência equivalente entre os pontos A e B.
Os circuitos eléctricos podem conter geradores, receptores e resistências ligados de tal modo que haja mais de
um percurso para a corrente eléctrica. Esses circuitos são conhecidos por redes eléctricas.
A partir do século XIX (1824 – 1887), o Físico Alemão Gustav Robert Kirchhoff propôs um método sistemático
para análise de redes eléctricas complexas baseadas em duas leis. As leis de Kirchhoff.
Elas permitem desde que se conheça as resistências de todos os componentes da rede, bem como as forças
electromotriz de geradores e receptores, determinar a intensidade da corrente em cada um dos ramos
constituintes da rede eléctrica.
Podemos calcular as intensidades das correntes em cada ramo de uma rede eléctrica usando as seguintes
leis:
1ª Lei dos Nôs ou Nodos: “ A soma das correntes que convergem num Nô (∑ ) é igual soma das
correntes que dele divergem (∑ )”
∑ ∑
→ →
↓
2ª Lei das Malhas: “em qualquer malha a soma algébrica das forças electromotrizes é
igual a soma algébrica das diferenças de potenciais”
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∑ ∑
Para aplicar as leis de Kirchhoff em funçao de uma rede eléctrica, é necessário conhecer
os cinco seguintes passos:
1) Arbitrar-se no esquema o sentido da Intensidade da corrente;
2) Aplicar as leis de nodos ou nôs e escrever a respectiva equação;
3) Diferenciar o número das malhas independentes e arbitrar também o sentido de
circulação da corrente em cada uma delas;
4) Aplicar a lei das malhas considerando como força eléctricas positivas as que tiverem
o mesmo sentido de circulação e negativas as que forem de sentido oposto, assim
como as resistência. Logo, escrever as respectivas equações segundo o número das
malhas independentes.
5) Formar o sistema de equações.
I. Dada a rede abaixo, determine o valor das intensidades da corrente eléctrica presente na rede.
II. Dado circuito abaixo, considerando que temos seguintes valores para cada dispositivo presente,
; , . Determine os
valores das intensidades da corrente que circulam na rede.
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