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Electrónica vol 1

Engº.: Zélio Papel


Cap I- Campo Eléctrico
1.1.1 Estrutura Átomica da Matéria
Composição da Matéria
Matéria é tudo aquilo que nos cerca e que ocupa um lugar no espaço. Ela se
apresenta em porções limitadas que recebem o nome de corpos. Estes podem ser
simples ou compostos.

A matéria e, consequentemente, os corpos compõem-se de moléculas e átomos

Molécula é a menor partícula em que se pode dividir uma substância de modo que ela
mantenha as mesmas características da substância que a originou.

O Átomo é a menor partícula em que se pode dividir um elemento e que, ainda assim,
conserva as propriedades físicas e químicas desse elemento.

Constituição do Átomo
O átomo é formado por uma parte central chamada núcleo e uma parte periférica
formada pelos elétrons (com carga negativa) e denominada eletrosfera.
O núcleo é constituído por dois tipos de partículas: os prótons, com carga positiva, e
os nêutrons, que são eletricamente neutros.

Veja a representação esquemática de um átomo na ilustração a seguir.

Electricidade é uma forma de energia associada aos fenômenos causados por cargas
Electricas em repouso e em movimento.
Ex: um exemplo de um circuito eléctrico simples é o de uma lanterna.
Os seus dispositivos básicos são: bateria, conjunto de pilhas, Lampâda e chave liga
desliga.
O estudo da eletricidade é organizado em dois campos: a Eletrostática e a
Eletrodinâmica.
Electroestática esta associada aos fenômenos associados a cargas eléctricas em repouso.
Electrodinâmica esta associada aos fenômenos associados a cargas eléctricas em
movimento.
Equilibrio Estático

Os átomos são, em pricipio eléctricamente neutros, pois o numero de prótons é igual ao


numero de electrons, fazendo com que a carga total negativa anule a carga total positiva.

Ou seja podemos afirmar que qualquer porção de matéria ou corpo é electricamente


neutro.

Principio Fundamental da electroestatica tambem chamado de principio da atração e


repulsão cujo enunciado é:

`` Cargas de sinais contrarios se atraem, e cargas de mesmo sinal se

repelem´´.

A Carga Eléctrica fundamental é simbolizada pela letra q e sua a unidade de medida é o


coulomb (C).
O modulo da carga Eléctrica de um Próton e de um Elóctron vale:
Sendo que a carga do Electron é negativa e a do Próton
positiva.
Electrização dos Corpos
Processo pela qual se altera o equilíbrio estático dos corpos.
Podemos electrizar um corpo com carga Q por meio de ionização dos seus átomos, isto
é, retirando ou inserindo elétrons em suas órbitas, tornandos Íons positivos (cátions) ou
Íons negativos (ânions).
De uma forma mais simples a Elétrização pode ser positiva ou negativa.
Eléctrização Potiva
A elétrização é positiva quando o corpo perde Electrons. Pois o numero de Protons fica
maior que o número de Elétrons.

Electrização Negativa
A eléctrização é negativa quando o corpo ganha electróns. Pois o numero de Electróns
fica maior que o numero de Protons.
Assim a carga Q de um corpo pode ser calculada multiplicando a carga q de um eléctron
pelo número n de electróns retirados ou inseridos do corpo.

Q= 𝒒. 𝒏

Em que: q = −𝟏, 𝟔 × 𝟏𝟎−𝟏𝟗 C (carga de um electrón);

n positivo = número de Electróns inseridos.


n negativo = número de Electróns retirados.
Processos de Electrização
Os processos básicos de electrização dos corpos são: Atrito; Contacto e Indução.

1.1.2 Campo Eléctrico


O Campo eléctrico é o campo de forças provocado pela accão de cargas eléctricas (
Electróns, protons) ou por um sistemas delas.
Uma carga cria ao seu redor um campo eléctrico E que pode ser representado por linhas
de campo radiais orientadas, uma vez que é uma grandeza vectorial, sendo que sua
unidade de medida é o Newton /Coulomb (N/C).
Se a carga é positiva o campo é divergente ou seja as linhas saem da carga.
Se a carga for negativa o campo é convergente ou seja a linhas chegam a carga.

A Intencidade do Campo Eléctrico criado por uma carga Q é directamente proporcional


a intencidade dessa carga e da constante dieléctrica do meio K e é inversamente
proporcional ao quadrado da distância d entre a carga e o ponto cosiderado.

Em que:
 K= 9×109N.m2/C2 (no Vácuo e no Ar);
 Q= modulo da carga eléctrica em Coulomb;
 d= Distância, em metro.
Note que pela expressão matematica fica claro que quanto maior for a distância menor
sera a intencidade do campo Eléctrico.
Linhas de força do campo eléctrico
Analisando o comportamento das linhas de força do campo eléctrico levando em conta as
cargas geradoras vimos o seguinte:
Qando duas cargas de sinais contrários estão proximas, as linhas de carpo divergente da
carga positiva tendem a convergir para a carga negativa por isso a força é de atracção.

Quando duas cargas do mesmo sinal estão próximas, se elas forem positivas as linhas de
campo são divergente para ambas as cargas. E se as cargas forem negativas as linhas de
campo são convergentes para ambas cargas. Por isso a força entre elas é de repulsão.
Linhas de campo divergente Linhas de campo convergente
Quando duas placas paralelas estão electrizadas com cargas de sinais contrários, surge
entre elas um campo eléctrico unioforme, caracterizado por linhas de campo paralela.

FORÇA ELÉCTRICA
Considerando uma região submetida a um campo eléctrico E uniforme.
Colocando uma carga Q num ponto dessa região essa carga fica sujeita a uma
força F , cuja unidade de medida é o newton [N] e cujo o módulo pode ser calculado
por:

Em que:
 Q= Módulo da carga eléctrica em coulomb (C);
 E= Módulo do campo eléctrico, em Newton por Coulomb (N/C).
LEI DE COULOMB
A lei de coulomb diz que a força de interação entre duas cargas QA e QB, é directamente
proporcional ao producto do valor dessas cargas e inversamente proporcional ao
quadrado da distâncias que as separa. Matematicamente:

Essa força sera de atracção se as cargas forem de sinais contário e de repulsão se


as cargas forem de mesmo sinal.

POTENCIAL ELÉCTRICO

Um corpo com uma intensa eletrização tem maior Energia Potencial, ou maior
POTENCIAL ELÉTRICO que outro que tenha fraca eletrização, podendo portanto
realizar mais trabalho.
O potencial eléctrico é uma grandeza escalar pode ser positiva ou negativa
dependendo do valor das cargas.
A figura acima mostra que cada ponto dessa região existe um potencial para a
realização de trabalho, independente da carga ali colocada.
O Potencial Eléctrico é simbolizado pela levra V e a sua unidade de medida é o
Volt (V).
Quanto maior a Distância d entre o ponto considerado e a carga geradora, menor
é o potencial electrico (V).

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Electrização dos corpos
DIFERENÇA DE POTENCIAL
Também conhecida como ddp ou TENSÃO é a comparação entre os potenciais elétricos
de 2 corpos, que podem ter cargas iguais ou diferentes. Exemplos:

TENSÃO ELÉCTRICA É a Grandeza gerada a partir do desequilíbrio de potencial


entre 2 pontos, conhecidos como Pólos. Podendo ser simbolizada pelas lectras “ V ” , U
ou E;

Por se tratar de uma grandeza elétrica, pode ser medida e a unidade de medida é “ Volt ”.
Como qualquer outra unidade de medida, a unidade de medida de tensão (volt) também
tem múltiplos e submúltiplos adequados a cada situação. Veja tabela a seguir:
INSTRUMENTO DE MEDIDA DA TENSÃO ELÉCTRICA
Voltimetro é o Instrumento utilizado para medir a Tensão Eléctrica (Diferenca de
potencial ddp) entre dois pontos de um circuito eléctrico.
Para que o multimetro funcione como um voltimetro basta seleccionar uma das escalas
para medida da tensão (CC ou CA).
Para medir uma tensão, os terminais do voltimetro devem ser ligados aos dois pontos do
circuito em que se deseja conhecer a ddp, isto é, em paralelo podendo envolver um ou
mais dispositivos.

CAP 2- FONTES DE ENERGIA


2.1. CORRENTE ELÉCTRICA
Aplicando uma diferença de potencial num conductor metálico, os electróns livres
movimentam-se de forma ordenada no sentido contrario ao do campo eléctrico. Assim
sendo podemos definir a corrente eléctrica como sendo:
O movimento orientado de cargas, provocado pelo desequilíbrio elétrico (tensão elétrica).
É a forma pela qual os corpos tentam restabelecer o equilíbrio elétrico.
Para que haja corrente elétrica, é necessário que haja ddp e que o circuito esteja fechado.
Logo, pode-se afirmar que existe tensão sem corrente, mas nunca existirá corrente sem
tensão. Isso acontece porque a tensão orienta as cargas elétricas.
Ela é simbolizada pela Letra I ou i, sendo que a sua unidade de medida é colomb por
segundo o Ampère (A). Ou se
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉCTRICA
A intensidade instantanea da i da corrente electrica é a medida da variação da carga dQ,
em coulomb,[C] por meio da secção transversal de um conductor durante um intervalo de
tempo dt, em segundo [S]. matematicamente é dada por:
Se a variação da carga for linear, a corrente sera contínua e constante. Neste caso ela sera
simbolizada pela letra I e podera ser calculada por:

SENTIDO DA CORRENTE ELÉCTRICA


Existem dois sentidos para a corrente eléctrica, o sentido convencional e o sentido
real.
Sentido Real
O sentido do movimento real de cargas é do terminal negativo da fonte (ponto de menor
potencial) para o terminal positivo da fonte (ponto de maior potencial).

Sentido Convencional
O sentido do movimento convencional de cargas é o contrário do movimento real, ou
seja, do terminal positivo ao terminal negativo da fonte, passando pela carga.
Assim, para se evitar o uso frequênte de valor negativo para a corrente usa-se o sentido
convencional para ela.

2.2. INSTRUMENTO DE MEDIDA DA INTENSIDADE DA CORRENTE


ELÉCTRICA
O Aparelho usado para medir a corrente Electrica é o Amperimetro, o mesmo deve ser
ligado em série com o componente a ser medido.

CIRCUITO ELÉCTRICO
Circuito Eléctrico é o caminho fechado por onde circula a corrente. Caso o movimento
das cargas eléctrica seja sempre no mesmo sentido, o circuito eléctrico é chamado de
circuito de corrente continua ( CC ou DC).
O circuito eléctrico é constituido basicamente por quarto( 4) partes:
1- Fonte deTenão (bateria, gerador ``E``);
2- Conductores (fios, trilhos de baixa resistencia);
3- Carga;
4- Interruptor (fusivel, dinjuntor, chave
``S``)

MATERIAS INSOLANTES E CONDUTORES


Materias Insolantes

Isolantes são aqueles matérias que não conduzem a eletricidade. Possuem electrões
fortemente ligados ao núcleo dos seus átomos, o que dificulta a sua movimentação e
oferece alta resistência a circulação da corrente.Ex: plástico, a madeira seca, borracha, etc.
Materias Condutores
Condutores são aqueles matérias que conduzem facilmente a eletricidade. Possuem
electrões fracamente ligados ao núcleo dos seus átomos, o que facilita a sua
movimentação e oferece baixa resistência a circulação da corrente.Ex: cobre, prata, ouro,
alumínio, etc.
RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
Anteriormente, você aprendeu que para haver tensão, é necessário que haja uma diferença
de potencial entre dois pontos. Aprendeu também, que corrente elétrica é o movimento
orientado de cargas provocado pela ddp.
Além da ddp, para que haja corrente elétrica, é preciso que o circuito esteja fechado. Por
isso, você viu que existe tensão sem corrente, mas não existe corrente sem tensão.
Agora vamos tratar do conceito de resistência elétrica. Vamos tratar também das
grandezas da resistência elétrica e seus efeitos sobre a circulação da corrente.
RESISTÊNCIA é a caracteristica electrica dos materias que representa a oposição da
passagem da corrente eléctrica. Ou seja, resistência elétrica é a oposição que um material
apresenta ao fluxo orientado de cargas elétricas.

Todos os dispositivos elétricos e eletrônicos apresentam uma certa oposição à passagem


da corrente elétrica.

Essa oposição a condução da corrente eléctrica é provocada, principalmente, pela


dificuldade dos eléctrons livres se movimentarem pela estrutura atômica dos matérias.

É simbolizada pela ``R`` e a sua unidade de medida é o Ohm(Ω ). Eles podem ser fixo e
Ajustavel.
RESISTOR FIXO
Resistor fixo é aquele que o seu valor ohmico é conhecido e bem definido.

Simbologia de resistores fixos

Resistor é todo material electrico que se opõe a passagem da corrente eléctrica.


Para medir a resistência electrrica de uma resistência fixa ou variavel ou conjunto de
resistores interligados é preciso que eles não sejam submetidos a qualquer tensão, se não
corremos o risco de obter valores errados ou ate mesmo danificar o instrumento.

A Condutância é outra caracteristica dos materias e, ao contrário da resistência, expressa


a facilidade com que a corrente electrica pode atravessa- los. A condutância é o inverso
da resistência sendo simbolizada pela letra`` G`` e a sua unidade de medida é 1/Ohm (Ω-
1
) ou Siemens( S).

Resistividade elétrica é a resistência elétrica específica de um certo condutor com 1 metro de


comprimento, 1 mm2 de área de seção transversal, medida em temperatura ambiente constante de
20°C. A unidade de medida de resistividade é o Ω mm2/m, representada pela letra grega ρ ( lê-
se “rô).

CÓDIGO DE CORES
Os valores nominais dos resitores podem ser obtidos de várias formas ( por meio de um
ohmímetro, pelo valor inscrito nele e pelo código de cores gravados neles).

Os resistores de maior potência, por terem maiores dimensões, podem ter gravados em
seus corpos os seus valores nominais e tolerância. Porem, os resistores de baixa potência
são muito pequenos, tornando inviável essa gravação.
Assim sendo, gravam-se nos resistores aneis coloridos que, a partir de um codigo de cores
preestablecido, informam os seus valores nominais e suas tolerâncias.

Existem dois codigos de cores:

1º Para resistores de 5% e 10% de tolerância, formado por 4 anéis.

2º O segundo é para resistores de 1% e 2% de tolerância (resistores de precisão),


formado por 5 anéis.

O.B.S: Há também os resistores com 20% de tolerância, cujo, código de cores é


formado por 3 anéis. Atualmente, estes resistores não são mais fabricados em grande
escala.
A leitura do valor nominal e da tolerância de um resistor é feita conforme mostra o
esquema e a tabela dados abaixo

Tolerância: Os resistores não são componentes ideais. Por isso, os fabricantes fornecem
o seu valor nominal RN acompanhado de uma tolerância r%, que nada mais é do que a
sua margem de erro, expressando a faixa de valores prevista para ele. Assim, o valor real
R de um resistor pode estar compreendido entre um valor mínimo Rm e máximo RM , isto
é, Rm≤R≤RM

RESISTOR AJUSTAVEL
Resistor Ajustavel é aqule que o ser valor ohmico pode ser ajustavel, sendo chamando de
Potencíometro, Reóstato, Trimpot, e LDR.

Potenciômetro rotativos e deslizantes: são utilizados em equipamentos que precisam


da atuação constante do usuário, como o controle de volume de um amplificador de
áudio. Ex.: Quando aumentamos o volume de um rádio.
Trimpot: é utilizado em equipamentos que necessitam de calibração ou ajuste interno,
cuja ação não deve ficar acessível ao usuário, como nos instrumentos de medidas.
Reostato é a uma resistência variável de alta potência, sendo utilizado em instalações
que operam com altas correntes eléctricass, como o controle de motores eléctricos.
LDR (do inglês Light Dependent Resistor), em português Resistor Dependente de
Luz ou Fotoresistência é um componente eletrônico passivo do tipo resistor variável.
Mais especificamente, é um resistor cuja resistência varia conforme a intensidade da luz
que incide sobre ele.

Tipicamente, à medida que a intensidade da luz aumenta, a sua resistência diminui.


O LDR é construído a partir de material semicondutor com elevada resistência elétrica.
Quando a luz que incide sobre o semicondutor tem uma frequência suficiente, os fótons
que incidem sobre o semicondutor libertam elétrons para a banda condutora que irão
melhorar a sua condutividade e assim diminuir a resistência.

MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ELÉCTRICA


O instrumento que mede resistência eléctrica é chamado de Ohmímetro.
Os multímetros possuem escalas apropriadas para a medida de resistência eléctrica.
Para medir a resistência eléctrica de uma resistência fixa ou variável, ou seja, de um
conjunto de resistores interligados, é preciso que eles não estejam submetidos a qualquer
tensão, pois isso poderia acarretar em erro de medida ou até danificar o instrumento.
Assim, é necessário desconectar o dispositivo do circuito para a medida de sua resistência
eléctrica.
Para a medida, os terminais do ohmímetro devem ser ligados em paralelo com o
dispositivo ou circuito a ser medido, sem se importar como a polaridade dos terminais do
ohmímetro.
OBS: Nunca segure os dois terminais do dispositivo a ser medido com as mãos, pois a
resistência do corpo humano pode interferir na medida, causando erro.

ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVOS EM CORRENTE CONTÍNUA


Leis de Ohm
As leis de Ohm postuladas por George Simon Ohm, físico alemão, determinam a
resistência eléctrica dos condutores. Sendo por isso muito importantes no estudo da
eletricidade. Ohm estableu duas Leis.
Primeira Lei de Ohm
A primeira lei de Ohm diz que: A resistência eléctrica de um material é directamente
proporcional a diferença de potencial (ddp) aplicada entre as suas extremidades, e
inversamente proporcional a intensidade da corrente ( I) que a percorre.
Matematicamente:
Segunda Lei de Ohm
A segunda lei surgiu quando George Ohm estudou a resistência eléctrica do ponto de vista
dos elementos que têm influência sobre ela. Por esse estudo ele conclui que a resistência
eléctrica de um condutor depende fisicamente de 4 fatores que são:
1º Material do qual é feito;
2º Comprimento (L) do condutor;
3º Área de sua secção transversal (S);
4º Temperatura no condutor.
Assim ele formulou a segunda lei de Ohm que diz:
A resistência eléctrica de um condutor, é diretamente proporcional ao produto da
sua resistividade especifica (ρ) pelo seu comprimento (L), e inversamente
proporcional a sua área de secção transversal.
Matematicamente:

Onde:
R= a resistência eléctrica (Ω)
ρ= resistividade eléctrica do material (Ω mm2/m)
l= comprimento do condutor (m)
S=área da secção transversal do conductor (mm2)
RESISTÊNCIA E A TEMPERATURA
A resistividade dos matérias depende da temperatura, assim, uma outra característica dos
materiais e o coeficiente de temperatura, que é simbolizada pela letra grega α (lê-se
1
alfa), cuja unidade de medida é o (℃). A expressão para calcular a variação da

resistividade com a temperatura é a seguinte:

𝜌 = 𝜌𝑜. (1 + 𝛼𝛥𝑇°)
Onde:
𝜌= Resistividade final
𝜌𝑜 = Resistividade inicial
α = Coeficiente de temperatura
ΔT = Variação de temperatura (T-T0)
Neste caso a relação entre as resistências envolvidas, é a seguinte:

A tabelas seguintes mostram o coeficiente de temperatura, as caractéristicas e as


aplicações de diferentes materiais.
EXERCICIOS DE APLICAÇÃO

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