Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eletrostática
Para compreender este texto será necessário saber algumas outras coisas
relacionadas, como por exemplo a rigidez dielétrica, a polarização dielétrica e
a densidade de polarização, que podem ser vistos no artigo "Cap. 1.0.
Eletricidade: Condutores e Isolantes - PARTE 1". Para acessar o texto basta
CLICAR AQUI!
Onde:
> Q : Carga elétrica, medida em Coulomb;
> n : Número de Elétrons;
> e : Carga Elementar.
Onde:
> |F|: Força eletrostática, medida em Newtons (N);
> k: Constante eletrostática, medida em Newton metro ao quadrado por Coulomb
ao quadrado (N.m³/C³);
> |q1| e |q2|: Cargas elétricas em questão, medidas em Coulomb (C);
> r²: Distância entre as cargas, medido em metros (M).
-> Quando |q1| . |q2| tem como resultado um valor maior que 0 (Zero) então
temos forças de repulsão;
-> Quando |q1| . |q2| tem como resultado um valor menor que 0 (Zero) então
temos forças de atração;
Imagem 1
A Força que existe entre duas cargas |q1| e |q2| é proporcional ao produto
(em modulo) e inversamente proporcional ao quadrado da distância "r" entre
elas.
No gráfico abaixo podemos notar que, quanto maior for a distância entre
duas cargas, menor será a força entre elas:
Gráfico 1
Tabela 1
Onde:
> Ep: Energia potencial, medido em Joule (J);
> k: Constante eletrostática;
> Q: Carga Fonte, medido em Coulomb (C);
> q: Carga de prova ou teste, medido em Coulomb (C);
> d: Distância entre cargas, medido em metros (M).
Onde:
> E: Campo Elétrico, medido em Newtons por Coulomb (N/C) ou Volts por metro
(V/m);
> k: Constante eletrostática do material;
> Q: Carga elétrica geradora do campo elétrico, medida em Coulomb (C);
> d²: Distancia do PONTO até a carga geradora do campo elétrico.
-> O Campo Elétrico gerado pelas cargas positivas aponta para fora das
cargas;
-> Já um Campo Elétrico Negativo gerado pelas cargas negativas aponta para
dentro das cargas.
Imagem 2
Nas cargas positivas, o Campo Elétrico aponta para fora e nas cargas
negativas o Campo Elétrico aponta para dentro, fazendo com que duas cargas se
atraírem ou se repelirem através de linhas de campo. Isso tem a ver com a
polarização do material onde foi aplicado o campo elétrico. Analise a figura
abaixo:
Imagem 3
Imagem 4
Onde:
> E: Campo elétrico, medido em Newtons por Coulomb (N/C) ou Volts por metro
(V/m);
> F: Força elétrica, medida em Newtons (N);
> |q|: Carga elétrica, medida em Coulomb (C).
Envolve no mínimo dois condutores, sendo que pelo menos um deles deve estar
eletricamente carregado.
Um exemplo bem simples é: pegar um condutor carregado negativamente e
encostar em outro condutor neutro. Temos a partir daí a distribuição uniforme
das cargas entre os dois condutores através dos elétrons livres, e ao final
temos dois condutores com cargas negativas.
Se tentarmos eletrizar um material isolante, vamos ter dificuldades devido
a sua rigidez dielétrica e escassez ou inexistência de elétrons livres. Neste
caso, para eletrizar um isolante, precisaríamos recorrer à uma descarga
elétrica, que pode "descarregar" corpos eletrizados ou eletrizar um corpo
inicialmente neutro;
Fazendo fricção entre dois corpos (atrito), fazemos com que elétrons se
soltem de um dos corpos e "pulem" para o outro. Para fazer isso também
precisamos ver a afinidade entre os materiais que constituem cada corpo através
de uma consulta à Série Triboelétrica.
Tabela 2
Nela podemos ver quem é que recebe e quem é que perde elétrons, ou seja,
quem fica carregado negativamente e quem fica carregado positivamente após o
processo de fricção.
Lembrando que o atrito também gera energia térmica!
CURIOSIDADE: Para saber mais sobre o plástico PE-UHMW, bem como o elemento
elástico implementado em muitas quintas-roda, além de vários outros materiais
poliméricos, comece CLICANDO AQUI!
Talvez este seja um dos melhores exemplos de como a eletrização por atrito
pode representar um perigo de vida. Caso queira saber mais sobre dissipação de
energia estática em alguns tipos de materiais, CLIQUE AQUI! e leia o "Cap.
1.0b. Eletricidade: Condutores e Isolantes - PARTE 2".
Imagem 8
Na imagem acima temos uma esfera "A" eletricamente neutra, polarizando suas
cargas quando a barra "B", eletricamente carregada com cargas positivas, é
colocada ao seu lado.
Repare que ambos os corpos estão isoladas do chão. A barra "B" é chamada de
INDUTOR, justamente por induzir a esfera "A", que é chamada de INDUZIDO, pois
está sendo induzida a separar suas cargas.
Após polarizar a esfera, ela ainda continua eletricamente neutra, apenas
separamos as cargas positivas das negativas. Agora, para eletriza-la devemos
manter o INDUTOR próximo da esfera e ligá-la ao chão através de um condutor,
como podemos ver na imagem abaixo:
Imagem 9
Imagem 10
eletrodos são separados apenas por ar, que faz o papel de dielétrico. As ondas
sonoras que incidem no eletreto fazem-no vibrar, alterando continuamente a
distância entre o backplate, consequentemente modificando a capacitância e a
corrente de saída, que se equivalente à onda sonora, "transcrevendo" assim o
som em sinal elétrico. Observe abaixo o diagrama de um simples microfone de
eletreto:
BIBLIOGRAFIA e CRÉDITOS