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Felicidade da Beatriz Patrício

Electricidade, Corrente Eléctrica e Magnetismo

Novembro de 2020
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Felicidade da Beatriz Patrício

Electricidade, Corrente Eléctrica e Magnetismo

Trabalho elaborado para ser apresentado


ao Instituto Superior de ciências e
Tecnologias Alberto Chipande, para
efeitos de avaliação na cadeira de
Biofísica, do curso de Medicina Dentária
orientado pelo Mestre Agapito Lucas
Massango

Novembro de 2020
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Índice
Introdução
Conceitos
1. Electricidade 05
i. Electrização 05
ii. Electrização por atrito 06
iii. Electrização por contacto 06
iv. Electrização por indução 06
1.1.Campo eléctrico 07
1.2.Potencial eléctrico e energia potencial 07
1.3.Capacitores 08
1.4.Associação de resistências 08
1.4.1. Associação em série 09
1.4.2. Associação em paralelo 09
1.4.3. Associação mista 10
2. Corrente eléctrica 11
2.1.Leis de Ohm 11
2.1.1. 1ª Lei de Ohm 11
2.1.2. 2ª Lei de Ohm 12
2.2.Circuito de corrente contínua 12
2.3.Experiencia de circuito eléctrico (curto-circuito) 12
3. Magnetismo 13
3.1.Breve historial 13
3.2.Força magnética 14
3.3.Campo magnético 14
4. Conclusão 15
5. Referencias Bibliográficas 16
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Introdução

A electricidade e o magnetismo são áreas da física que se relacionam deforma tão estrita que
chegam ao ponto de formar o fenómeno electromagnético, ou seja, num sistema que envolve
a interacção de cargas eléctricas, é porque há um choque ou atracção entre as partículas
intermoleculares que é o fenómeno de atracção magnética. É neste sentido que o presente
trabalho de pesquisa, pretende falar sobre conhecimentos que envolvem a electricidade em
relação ao magnetismo, esta a se falar do circuito eléctrico, a corrente continua, inclusive o
próprio magnetismo.

É um trabalho que ira conferir a autora, uma apreciação ou avaliação e obtenção de uma
classificação na cadeira de Biofísica, 1º ano do curso de Medicina Dentária, um dos cursos
ministrados no Instituto Superior de Ciências e Tecnologias Alberto Chipande. Assim no se
refere a estrutura pode-se encontrar em primeiro lugar a introdução que faz uma
contextualização daquilo que é o conteúdo do trabalho em seguida está o desenvolvimento do
conteúdo, seguido das conclusões chegadas após a realização do trabalho e por último estão
as referências bibliográficas que são uma espécie de lista das obras usadas para a sustentação
do trabalho.
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O estudo da electricidade no geral é de suma importância na vida das sociedade, pois ela
acompanha a vida quotidiana do homem, ela é aplicada de uma ou de outra forma em cada
momento da sua vida, por exemplo para o próprio conforto do homem, geração de riquezas e
desenvolvimento económico entre outras aplicabilidades, assim, para melhor compreender os
detalhes sobre este assunto torna-se necessário a definição de certos conceitos-chaves.

Conceitos

1. Electricidade

De acordo com Silas 2020, electricidade “é o ramo da física, responsável pelo estudo de
quaisquer fenómenos que ocorram por causa de cargas eléctricas em repouso ou em
movimento” para o dicionário “ conceito de” 2011, a electricidade é uma propriedade física
que se manifesta pela atracção ou repulsão entre partes da matéria provocada pelas cargas
eléctricas em repouso ou em movimento. Portanto podemos perceber que a electricidade é o
resultado do choque das partículas contidas dentro da matéria, que estas partículas podem
gerar cargas eléctricas negativas ou positivas gerando luz ou mesmo calor.

De forma histórica, o termo electricidade surge no séc. VII aC, através de uma substância
“elektron”(que significa Ambar) descoberta pelo grego Tales de Mileto, ao observar que esta
substância quando friccionada tinha a tendência de atrair outros corpos (Freitas & Zancan
2011, p. 17). Isto quer dizer que o uso do termo electricidade, provem do termo grego
elektron, que é uma substância capaz de atrair outros corpos quando for posta ao atrito das
suas partículas, ou seja quando são criadas condições de electrização.

Desta forma a partir dos comentários acima surge uma outra questão a perceber que é a
electrização, assim como é feita esta electrização.

i. Electrização

Para a definição deste termo, vamos observar o seguinte exemplo dado por Barum 2019, que
diz, “se pegarmos dois materiais quaisquer, mesmo que isolantes, e começarmos um processo
de atrito entre os dois, verificaremos que os electrões dos átomos mais externos trocam
cargas eléctricas” (p.42), e se formos ao dicionário de língua portuguesa encontraremos que a
electrização é o processo de incitação de propriedades físicas, ou seja é um procedimento de
impulsionar as cargas eléctricas no sentido de ganharem as propriedades magnéticas. Desta
forma podemos concluir que a electrização é um processo de transferência de cargas
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eléctricas dos electrões mais externos ou mesmo os electrões das últimas camadas dos átomos
que constituem dois materiais colocados em contacto directo ou indirecto.

Tipos de electrização

Há três tipos de electrização que são

ii. Electrização por atrito ou fricção

Segundo Freitas & Zancan 2011, é um processo em que dois corpos diferentes e de
substâncias diferentes no seu estado neutro, são friccionados entre si, resultando na
electrização de ambos com cargas de sinais contrários mas numericamente iguais (p.19). Ou
seja a electrização por atrito é um processo de troca de electrões entre dois corpos
electricamente neutros, feitos de matérias diferentes, através da fricção ou esfregamento entre
eles até chegar a um certo equilíbrio numérico em termos das cargas opostas de ambos.

iii. Electrização por contacto

É um processo que “Consiste em electrizar um corpo inicialmente neutro com outro corpo
previamente electrizado” (Freitas & Zancan 2011, p. 20). Portanto neste tipo de electrização
encontramos uma diferença eléctrica entre os dois corpos, ou seja, antes de existir o contacto
destes, um está no estado neutro, enquanto o outro já está electrizado em outras palavras
podemos dizer que neste tipo de electrização há um certo contacto directo entre dois corpos,
um com electrões incitados no seu interior e o outro no estado neutro.

iv. Electrização por indução

Este processo que ocorre quando de um condutor electrizado A (indutor) é aproximado ao


outro condutor neutro B (induzido), ocorrendo no induzido uma separação de cargas, ficando
uma região positiva, uma região negativa e uma região neutra, porém sem a alteração da
carga total do induzido (Freitas & Zancan 2011, p. 20) assim neste tipo de processo
percebemos que um corpo electrizado é aproximado a um outro corpo electricamente neutro,
podendo este ultimo por indução separar as suas cargas internas neste caso estando uma parte
com carga negativa, outra com carga positiva e em outra com cargas neutras.
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1.1.Campo eléctrico
O campo eléctrico ⃗ Segundo Villate 2016 ee a força exercida sobre uma partícula
com carga , Num ponto por unidade de carga (p.10). Para ter mais detalhes sobre o
assunto vejamos a descrição feita por Freitas & Zancan 2011, que diz

Campo eléctrico é a região do espaço ao redor de uma carga eléctrica, em que esta
exerce efeitos electrostáticos. A carga geradora do campo é denominada carga fonte
(Q). Uma carga de valor pequeno (que não altere o campo da carga fonte) usada para
detectar o campo gerado é denominada carga de prova (q) (…) é uma grandeza
vectorial, possuindo módulo, direcção e sentido (p. 22)

Portanto podemos concluir que o campo eléctrico é o espaço que rodeia uma carga eléctrica,
sendo uma grandeza vectorial ou seja contem uma direcção e sentido, em relação a forca
pode-se dizer que este é a força que actua sobre essa mesma carga. Assim de forma numérica
o campo eléctrico pode ser definido por:

⃗ ⃗

Como grandeza vectorial e em relação a carga Q este pode ser definido por:

Carga positiva Carga negativa

O vector 𝐸⃗ se Vector 𝐸⃗ se aproxima


afasta da carga da carga em cada
em cada ponto ponto

Fonte: CTISM citado por Freitas & Zancan 2011, p.22

1.2.Potencial eléctrico e energia potencial

Falar do potencial eléctrico de acordo com Freitas & Zancan 2011, é falar da capacidade que
uma carga eléctrica tem, com base no seu campo eléctrico, de realizar trabalho. Assim para
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Barum 2019, é a energia potencia por unidade de carga. Como forma de compreender melhor
este conceito é mister perceber o que é energia potencial, dai relaciona-la com o potencial
eléctrico, sendo assim com base no dicionário da língua portuguesa, a energia potencial é “a
energia armazenada em virtude da configuração espacial dos entes massivos que integram um
sistema ou energia associada a um ente físico sensível quando imerso a um campo de forca
conservativo” de maneira que há uma estrita relação entre o potencial eléctrico que é a
possibilidade de uma carga realizar trabalho e o potencial eléctrico que é a energia
conservada a partir de uma extremidade a outra num certo material.

Segundo Markus 2001, o potencial eléctrico é uma grandeza escalar, o que significa que ele
pode assumir valores positivos assim como negativos, e é representado por V simbolicamente
e a sua unidade no SI é o volt, (p. 8) Assim de forma algébrica ele pode ser expresso por:

onde Q é a carga eléctrica expressa em C; K é a constante de Coulombo vale

; d é a distância em m

1.3.Capacitores

De acordo com Santos 2011, p.51, “O capacitor é um dispositivo muito usado em circuitos
eléctricos por ter a característica de armazenar cargas eléctricas, ou seja, energia
electrostática” e Helerbrock 2020 diz que um capacitor que também pode ser designado de
condensador, é um dispositivo usado nos circuitos para a retenção de grandes quantidade de
cargas eléctricas, que as libertam quando forem solicitados. Isto quer dizer que este
dispositivo primeiro tem a capacidade electrostática, ou seja conservação de energia, e a sua
utilidade e de auxiliar o circuito eléctrico que precisam de grande quantidade de energia.

Estes simbolicamente podem ser representados da seguinte forma:

1.4.Tipos de associações num circuito

Ao se referirem sobre os tipos de associações Markus 2001, p.45, Santos 2011, p.65, Silva
2015, p. 32, são unânimes a dizerem que os elementos passivos (resistores, capacitores e
outros) dos circuitos eléctricos podem ser associados em três maneiras portanto, associação
em séries, em paralelo, e de forma mista.
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1.4.1. Associação em série

Este tipo de associação, Silva 2015, p. 32, diz que num circuito eléctrico duas ou mais
resistências estão ligadas em série “quando estão ligados, de modo que a mesma corrente
percorra cada um deles” e para Santos 2011, p.65, “Os componentes estão em série quando a
corrente do circuito que passa por eles é a mesma, ou seja, eles constituem um único caminho
no circuito” e ainda Markus 2001, p.45 diz que, neste tipo de associação os componentes
estão ligados ou conectados de maneira que a corrente que neles passa seja distribuída de
forma proporcional ou equitativa. Isto pode nos levar a percepção de que se neste tipo de
associação há uma distribuição equitativa da corrente que passa pelos elementos passivo, e o
mesmo acontecendo que diz respeito a voltagem dissipada para cada componente assim como
acontece com as resistências. Assim para o cálculo destes dos valores deste componentes é
utilizada uma expressão matemática dependendo do tipo de grandeza que se pretende
encontrar o seu valor, desta forma tendo em conta as características deste tipo de associação
tem-se:

Onde ee a resistência equivalente ou resistência total do


circuito, ee o numero de resistência que compõem o circuito eléctrico.

Para intensidade da corrente tem-se

Para a voltagem ou diferença de potencial tem-se

1.4.2. Associação em paralelo

A associação em paralelo, de acordo com Silva 2015, p.33, dois (2) ou 2+n resistores estão
ligados em paralelo quando a intensidade total que passa pelo circuito, é igual a somadas
intensidade de cada resistor, a voltagem das suas extremidades é a mesma para cada
resistência e por ultimo o inverso da resistência total ou equivalente resulta através da adição
dos inversos de cara resistência associada ao circuito. Isto matematicamente tem-se:

Para a intensidade equivalente ou total

Para a tensão dissipada ao circuito tem-se


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e por fim para a resistência equivalente ou total tem-se

segundo Markus quando o n for igual a R então a formula toma a

seguinte forma: mas na tentativa de testar esta hipóteses pode-se chegar a conclusão

de que o resultado da resistência equivalente sempre vai tender a se aproxima para um (1) de
maneira que se pode também dizer que

Ainda quando as resistências forem duas, a fórmula acima pode ser reduzida a partir da sua
dedução para a seguinte expressão:

( ) ( )

Em outras palavras pode-se dizer que quando a associação em paralelo for apenas feita com
base em duas resistências, a resistência equivalente resulta como a razão entre o produto das
duas resistências

1.4.3. Associação mista

Markus 2001, p.47, diz que a associação mista é aquela em que na sua estrutura figuram as
duas associações (em série e em paralelo), e que apesar de isso acontecer, não existe uma
expressão matemática especifica que ajude no cálculo de especificamente este tipo de
associação. O que significa que o cálculo da resistência equivalente depende da configuração,
mas sendo mais específico deve-se

Achar a resistência total de cada um dos tipos de associações (em


série e paralela, (…) verifica-se que o circuito pode ser redesenhado
com apenas duas resistências em série que, quando somadas, obtém-
se o valor da resistência equivalente total do circuito (Santos 2011,
p.69)

Isto significa que quando se for a deparar com este tipo de circuito, o que se deve fazer é
desmonta-lo ou desmembra-lo calculando a parte que esta em séries e depois a que está em
paralelo ou vice-versa, isto para conseguir dois resultado, que por sua vez serão tratados
como se fossem duas resistências ligadas em série, achando-se o resultado final de todo o
circuito ligado de forma mista.
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Markus 2001, p.47, propõe ainda uma outra forma de calcular o valor da resistência
equivalente ou intensidade da corrente de um circuito eléctrico misto, em que passamos a
citar:

No caso de não se conhecer nenhuma tensão ou corrente interna, o método


para a sua análise é o seguinte:

1)Calcular a resistência equivalente Req do circuito; 2) calcula-se a corrente I


fornecida pela fonte de alimentação ao circuito; 3) desmembra-se a
resistência equivalente, passo a passo calculando as tensões e/ou correntes em
cada parte do circuito, conforme a necessidade, até encontrar as tensões e
correntes desejadas.

Isto revela que existem exercícios em que pode não figurar os valores da corrente interna
assim como a tensão equivalentes, então este é um dos métodos para a execução dos cálculos.

2. Corrente eléctrica

A corrente eléctrica é definida como sendo o movimento ordenado das cargas livres no
interior de um condutor por causa da acção de um campo eléctrico estabelecido no seu
interior pela aplicação de uma ddp entre dois pontos desse condutor (Freitas & Zancan 2011,
p.30), desta forma entende-se que a corrente eléctrica como o próprio nome se refere, é o
fluxo das cargas internas dos átomos que constituem um certo material impulsionado por uma
tensão do mesmo material.

2.1.Leis de Ohm

A lei de Ohm, é uma expressão matemática postulada por George Simon Ohm, que relaciona
as três grandezas básicas da electricidade que é a Tensão (V), intensidade da Corrente (I) e a
Resistência (Santos 2011, p. 75).

2.1.1. Primeira lei de Ohm

Este cientista, com base na sua experiencia em torno destas três grandezas, observou e
chegou a conclusão que culmina com a primeira lei que leva o seu nome que diz “A
intensidade da corrente que percorre um condutor é directamente proporcional à ddp que a
ocasionou, e inversamente proporcional à resistência eléctrica do condutor” (Freitas &
Zancan 2011, p.32), ou seja se ocorrer o aumento da intensidade da corrente que passa num
condutor, a tensão também aumenta a mesma quantidade ao passo que a resistência irá
diminuir a mesma quantidade. Esta lei expressa de forma algébrica fica
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por sua vez e ainda

2.1.2. 2ª lei de Ohm

George Ohm, dando continuidade com as suas experiencias com estas três grandezas, mas
desta vez incluiu uma quarta grandeza que é a área ou secção transversal do condutor em
relação ao comprimento do condutor, concluiu que ““A resistência eléctrica do condutor é
directamente proporcional ao seu comprimento (L), inversamente proporcional a sua secção
(A) e depende ainda do material com que é feito este condutor” (Freitas & Zancan 2011,
p.33) em outras palavras pode-se dizer que quanto maior for o comprimento do condutor,
maior será a sua resistência e consequentemente menor será a sua secção transversal
dependendo do tipo de material. Assim matematicamente esta lei expressa-se da seguinte
maneira:

onde é o comprimento; ee a área ou secção transversal.

2.2.Circuito de corrente contínua

Falar de um circuito eléctrico é nada mais que falar de um conjunto de elementos (geradores,
receptores e capacitores) ligados entre si por meio de fios condutores numa espécie de
caminho fechado, permitindo a circulação da corrente eléctrica. (Helerbrock 2020) o que quer
dizer que o circuito eléctrico é um caminho fechado onde passa a corrente eléctrica,
constituído por certos aparelhos geradores de correntes que pode ser uma bateria, receptores
de corrente que pode ser uma lâmpada, capacitores e outros dispositivos, ligados por meio de
fios condutores de electricidade.

Assim dentro do circuito eléctrico pode passar uma corrente contínua ou mesmo alternada,
dependendo do tipo de gerador usado.

2.3.Experiencia de circuito eléctrico (curto-circuito)

Segundo (Silva 2015, “Quando um elemento apresenta resistência nula, dizemos que este
representa um curto-circuito”, (p.27). para Nunes 2011, um curto circuito surge quando um
condutor fica sem alimentação, não circulando corrente entre as suas extremidades ficando
com resistência zero. (, p. 59). Assim tudo indica que para se saber que se esta perante um
curto-circuito, é necessário que a resistência de um sistema seja anulada ou seja que dentro do
sistema não passe nenhuma corrente. Desta forma, na pratica nas situações em que ocorre um
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curto-circuito, como diz Marques & Resende 2010, é porque se estabelece uma corrente
muito elevada, anulando a tensão nos seus terminais e ainda prossegue dizendo que por causa
do elevado nível de corrente pode-se correr o risco de danificar a fonte. Portanto falar de um
curto circuito é nada mais que falar de uma falha no circuito eléctrico, que resulta na
anulação brusca da resistência e corrente que passa nele provocando serias acções como é o
caso da deterioração da fonte que alimenta o circuito, ou seja, devido a elevada corrente que
nele passa de forma rápida, pode desencadear um superaquecimento da fonte, o que pode
causar explosão quando for em baterias, ou mesmo incêndios. Na pratica é o que acontece
quando uma bateria de telemóvel é conectada de forma incorrecta e directamente aos
condutores de um carregador, ela em menos tempo fica superquente, tende a inflamar, e
consequentemente perde a sua capacidade de conservação de energia tornando-se inútil.

3. Magnetismo
3.1.Breve historial

Como forma de contextualizar a cerca da evolução do conhecimento do magnetismo


apresentar-se-á um breve trecho retirado de Freitas & Zancan 2011,

Não se tem registo do início do estudo sobre o magnetismo, nem de sua origem. Os
gregos já sabiam desde a antiguidade que certas pedras da região da Magnésia, na
Ásia Menor, atraíam pedaços de ferros. Esta rocha era a magnetita (Fe3O4). As
rochas que contém o minério que apresenta este poder de atracção são chamadas de
imãs naturais.

Em 1600, William Gilbert descobriu a razão de a agulha de uma bússola orientar-se


em direcções definidas: a Terra é um imã permanente. E o fato de polo norte da
agulha ser atraído pelo polo norte geográfico da Terra, quer dizer que este polo é, na
realidade, polo sul magnético. Isso se verifica ao saber que polos de mesmo nome de
dois imãs repelem-se e de nomes opostos se atraem (p.51)

Assim com base nestes trechos podemos concluir que que o termo magnetismo, pode ter sido
usado ela primeira vez na região da Magnésia, tendo-se dado talvez em homenagem ao lugar
onde já se tinha descoberto, apesar de na se saber exactamente sobre o início do estudo desta
matéria, ainda podemos entender que estas rochas descobertas tinha e têm uma características
especiais de atracção de outros corpos, como acontece como considerado gigantesco íman, a
terra.

Assim na tentativa de definir o magnetismo, podemos dizer que é a parte da física que estuda
as propriedades magnéticas, ou seja é nesta parte da física onde se estudam os fenómenos de
atracção ou repulsão entre corpos, com o intuito de explicar como e em que circunstâncias
isto ocorre.
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De uma forma mais resumida pode-se dizer que o magnetismo é a capacidade que um objecto
tem de atrair um outro objecto.

3.2.Força magnética

A força magnética de acordo com Villate 2014, é um poder que atua a distância, sem
necessidade de um meio nem de contacto, tal como a força gravítica e a força eléctrica
(p.114) ou seja é a força que faz com que dois ou mais objectos tendam a se atrair ou repelir
dependendo das cargas magnéticas que actuam no sistema. Como já foi dito anteriormente,
esta forca pode ser de atracção ou de repulsão.

3.3.Campo magnético

É difícil falar de campo magnético sem falar do íman, pois este é um dos materiais
magnéticos, que apresenta taxativamente as propriedades magnéticas. Assim de acordo com
Freitas & Zancan 2011

O campo magnético é a região do espaço em torno de um material magnético onde se


observam seus efeitos magnéticos, isto é, sua atracção e sua repulsão com outros
corpos. Por ser invisível, convencionou-se que o sentido das linhas de indução é tal,
que elas saem do polo norte e entram no polo sul fora do íman, e saem do polo sul e
entram no polo norte dentro do íman ()

Isto quer dizer que o campo magnético é a região que se localiza ao redor de um íman, ou
material magnético, onde se pode notar os seus efeitos magnéticos, ou seja é o local onde se
pode observar que um certo material esta atraindo ou repelindo outros corpos e neste
processo pode –se notar a existência de dois polos norte e sul, e por convenção considera-se
que as linhas de indução saem do polo norte ao sul quando fora do íman, e o contrario dentro
do íman.

Uma outra característica ou propriedade do íman é a inseparabilidade, (idem) ou seja, a


capacidade de os polos do íman não ser possível separa-lo, pois a medida em que se tende
separar por exemplo quebrando-o ao meio ao invés de haver separação dos polos, obtém-se
dois pequenos imanes com os polos completos e com características totalmente iguais ao
íman original.
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4. Conclusão

Durante a elaboração do trabalho chega-se a conclusão de que o estudo da electricidade tem


muita aplicação mas na sua maioria nos sistemas eléctricos, neste caso em aparelhos
electrónicos, em electrodomésticos e também nas instalações de casas e outros
estabelecimentos, assim em termos dos seus elementos, os capacitores pela característica de
oferecer maior resistência e no momento em que receber a corrente eléctrica por um lado
transformam-na em calor ou seja eles aquecem, podemos dizer que sem medo de errar são os
mesmos que são aplicados em aquecedores, ferros de engomar e outros electrodomésticos de
aquecimento para não falar da utilidade de reserva de energia eléctrica para o funcionamento
de certas aplicações nos aparelhos como os telefones celulares em que estes conservam carga
para fazer funcionar os flashes, assim como os da comeras fotográficas.

Ainda concluímos que é necessário que haja uma enorme cautela quanto ao manuseio e
instalação dos circuito-eléctricos, sob risco de criar curto-circuito que de uma ou de outra
forma pode se tornar fatal para a saúde humana, ou seja onde há curto-circuito, muita coisa
pode acontecer, como por exemplo pode acontecer uma explosão, um incêndio, anda pode
danificar as fonte de energia o que também pode prejudicar o fornecimento de energia entre
outros prejuízos avultados. Ainda neste assunto, é necessário evitar a conexão directa
sobretudo nas zonas recônditas, de painéis solares em relação aos dispositivos de conservação
de cargas eléctricas, podendo sempre que possível usar os devidos carregadores, ou outros
dispositivos que possam facilitar a conservação normal de energia.

Quanto ao magnetismo, conclui-se que a terra combina com a agulha da bússola, através do
cumprimento da lei da atracção ou repulsão entre cargas com sinais diferente ou mesmo
como mesmo sinal, respectivamente. O que significa que se o ponteiro da agulha da bússola
aponta para o Norte da terra significa que para a própria bússola o lado onde a agulha aponta
é o polo sul, ou seja há uma atracção entre o polo norte da terra com o polo sul da agulha da
bússola, é por isso que a bússola orienta os marinheiros no alto mar sem noção de direcção.
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5. Referências bibliográficas

Barum A. (2019). Apostila de electricidade e magnetismo. Universidade Federal de Pelotas.

CONCEITO DE. (2011). Conceito de electricidade. Recuperado em


https://conceito.de/eletricidade
Dicionário Português for Android. Disponível em

https://play.google.com/store/app/details?id=com.farlex.dicionario.portugues

Freitas, J. A. L. de. Zancan, M. D. (2011). Electricidade. Rede e-Tec. 3. ed, Universidade


Federal de Santa Maria – RS. Santa Maria.

Helerbrock, R. (2020).Circuitos eléctricos. Mundo educação. Recuperado em

https://m.mundoeducacao.uol.com.br/fisica/circuitos-electricos.htm
Marques G. & Resende M. J. (2010). Circuitos Eléctricos: Sistemas Eléctricos e Electromecânicos

Universidade Técnica de Lisboa-Instituto Superior Técnico. Lisboa.

Markus, O. 2001. Circuitos Eléctricos: corrente contínua e corrente alternada. Editora Erica

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Nunes, D. R. (2011). Ferramenta e instrumentos de medidas eléctricas. Essentia Editora.

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Santos, K. V. Dos. (2011). Fundamentos de electricidade. Centro de Educação Tecnológica


do Amazonas. Manaus-AM
Silas, J. (2020). O que é Electricidade? Brasil escola. Recuperado em

https://m.brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-eletricidade.htm

Silva, M. F. da. (2015). Electricidade – Rede e-Tec. Universidade Federal de Santa Maria,

Colégio Técnico Industrial de Santa Maria. Santa Maria-Brasil

Villate, J. E. (30deagostode2016). Electricidade, Magnetismo e Circuitos. Faculdade de

Engenharia Universidade do Porto

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