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Brigada de Incêndio

NOÇÕES BÁSICAS

NOME:______________________________________________________________________________

CONGREGAÇÃO:______________________________________________________________________

CIDADE:_____________________________________________________________________________
Brigada de Incêndio
Sumário

BRIGADA DE INCÊNDIO - PREFÁCIO 3

INTRODUÇÃO E ASPECTOS LEGAIS 4

SEÇÃO 1: COMBATE A INCÊNDIO 4

TEORIA DO FOGO 5

PREVENÇÃO E EXTINÇÃO 8

EQUIPAMENTOS 14

PLANO DE ESCAPE E ORGANIZAÇÃO 19

SEÇÃO 2: PRIMEIROS SOCORROS

SUPORTE BÁSICO DE VIDA 21

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 22

ENGASGAMENTO 28

HEMORRAGIAS 29

OUTRAS SITUAÇÕES 30

PERGUNTAS RESPONDIDAS 34
SEÇÃO 3: RECAPITULANDO

ÍNDICE DE ASSUNTOS - AVALIAÇÃO 35

REFERENCIAS 36

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Brigada de Incêndio
Prefácio

Jeová é a Fonte da vida. Todas as coisas viventes devem a vida a Deus. (Salmo 36:9) A vida é sagrada
para Deus. — Êxodo 21:22, 23; Salmo 127:3.

Os verdadeiros cristãos se preocupam com a segurança. (Deuteronômio 22:8) Os servos de Deus não
arriscam desnecessariamente a vida.

Considerando os princípios bíblicos para os cristãos, considerando as exigências da legislação sobre


combate a incêndios e visando a segurança dos que utilizam os Salões do Reino, foi elaborado este
material que será usado como base para o treinamento de formação de uma Brigada de Incêndio para
cada uma das congregações que utilizam os Salões do Reino.

O objetivo não é formar profissionais do Corpo de Bombeiros, mas proporcionar aos participantes
conhecimentos básicos sobre prevenção, isolamento e extinção de princípios de incêndio, abandono de
área, algumas técnicas de primeiros socorros e adequar os Salões do Reino às legislações específicas.
(Leia Romanos 13:1)

As informações contidas aqui foram simplificadas para fácil entendimento. As técnicas apresentadas
sobre cuidados médicos são apenas para primeiros socorros. Pode ser que, com o avanço da medicina,
algumas técnicas sofram alterações. Assim, este material apresenta apenas o que tem sido usualmente
comum em atendimentos de emergência.

Tenham uma boa leitura!

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Brigada de Incêndio
Introdução e Aspectos Legais

A Equipe de Brigada de Incêndio é um grupo organizado de pessoas


voluntárias, treinadas e capacitadas em prevenção e combate a incêndios e
primeiros socorros, para atuação em edificações ou áreas de risco. – IT-3/11
4.105
Este manual tem por objetivo:

1° Proporcionar um nível adequado de segurança aos ocupantes


2° Possibilitar a saída das pessoas em condições de segurança
3° Minimizar as probabilidades de propagação do fogo e riscos ao meio ambiente
4° Facilitar as ações de socorro público

A partir de agora analisaremos duas seções:

1) Combate a Incêndio

2) Primeiros Socorros.

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Combate a Incêndio
Teoria do Fogo
Objetivo de Aprendizagem
__________________________________________________________________________________________

Depois de ler esta seção, você será capaz de entender o que é a


combustão, seus elementos, funções, reação em cadeia, formas de propagação
do fogo e identificar as classes de incêndio.

Entenda as noções básicas – princípios gerais do fogo.

Fogo é uma reação química que fornece calor, luz e chama. Só existe
fogo na presença de três elementos básicos (combustível, comburente e calor).
O fogo pode ser definido como produto da combustão de material sólido, líquido,
gasoso, com liberação de luz e calor.

Fogo
1) Combustível Materiais sólidos, líquidos e gasosos.
2) Comburente Oxigênio
3) Calor Fonte de energia que provoca aumento de temperatura
4) Reação em cadeia É a combinação de combustível, comburente e calor.

1) Combustível:

Qualquer substância que queima. Há três tipos:

A) Sólidos: madeira, papel, tecidos, carpetes, etc.


B) Líquidos: álcool, querosene, solventes, tintas, etc.
C) Gasosos: acetileno, gás de cozinha (GLP), etc.

2) Comburente:

Elemento que possibilita a vida às chamas e intensifica a combustão.


Exemplo: Oxigênio.
FIGURA 2
3) Calor

Fonte de energia que provoca aumento de temperatura, causando uma


reação entre combustível e o comburente, mantendo e propagando as chamas.

4) Reação em cadeia

É o que mantém o fogo vivo e dependendo dos materiais envolvidos a


velocidade da queima é alterada.

O fogo pode se propagar por:

• Condução: propagação através de um meio físico (continuidade


molecular) ex. barra de aço.
• Convecção: propagação através de um meio circulante gasoso ou
líquido (correntes "térmicas” de vapores) Ex. evaporação de
solventes, vazamento de GLP.

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Combate a Incêndio – Teoria do Fogo

• Irradiação: propagação por ondas caloríficas que um corpo


aquecido transmite em todas as direções semelhantes à luz. Ex.
calor do sol; chapa de metal aquecido (solda).
• Combustão: é uma reação química em cadeia (contínua), de
oxidação rápida entre um combustível, um comburente, com adição
de energia de ativação, liberando luz e calor.

Entenda as noções básicas – Classes de Incêndio.

Os materiais combustíveis têm características diferentes e, portanto,


queimam de maneiras diferentes. Para melhor compreensão, são divididos em
quatro classes de incêndio, conforme o tipo de material:

Classes de Incêndio
A Combustíveis sólidos
B Líquidos Inflamáveis
C Equipamentos elétricos
D Metais

A Combustíveis Sólidos
FIGURA 3

Classe A: incêndio em materiais sólidos, como madeira, papel e tecido,


etc. Esses materiais apresentam duas propriedades: deixam resíduos quando
queimados (brasas, cinzas, carvão), e queimam em superfícies e em
profundidade.

FIGURA 4

B Líquidos Inflamáveis

Classe B: incêndio em líquidos inflamáveis, como óleo, gasolina,


querosene, etc. Esses materiais apresentam duas propriedades: não deixam
resíduos quando queimados e queimam somente em superfície.

FIGURA 5

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Combate a Incêndio – Teoria do Fogo

C Equipamentos Elétricos

Classe C: incêndio em equipamentos elétricos energizados, como


máquinas elétricas, quadros de força, etc. Ao ser desligado o circuito elétrico, o
incêndio passa a ser de classe A. Importante: não jogue água em fogo de classe
C (material elétrico energizado), porque a água é boa condutora de eletricidade.

FIGURA 6

D Metais

Classe D: incêndio em metais que inflamam facilmente, como alumínio


em pó, magnésio, carbonato de potássio etc. Não jogue água neste incêndio,
pois na presença da água esses metais reagem de forma violenta.

FIGURA 7

1) O que é fogo?
2) Quais são os elementos que
compõe o fogo?
O processo da queima pode ser ilustrado por um exame da chama duma
3) Quais são os materiais vela. A cera não queima diretamente, mas, antes, o gás que se desprende da cera
combustíveis que temos no aquecida vai até a ponta do pavio e se incendeia.
Salão do Reino? Dê exemplos. Prove isto por soprar uma vela que esteja queimando por algum tempo.
Depois, passe um fósforo aceso pela linha de fumaça que sobe do pavio. Uma chama
4) Quais são as classes de vai percorrer a fumaça até o pavio e reacender a vela. Há três áreas na chama: (1) a
incêndio? área interna, escura, sem combustão e (2) uma camada intermediária de combustão
incompleta, composta de hidrogênio e monóxido de carbono, que gradualmente abre
5) Explique o que significa seu caminho para (3) o cone exterior de combustão completa.
cada uma das classes de Tendo em mente os elementos essenciais para o fogo, não seria uma boa ideia
incêndio. dar uma olhada em volta para ver se não está dando ao fogo destrutivo um lugar
para começar?

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Combate a Incêndio
Prevenção e Extinção

Objetivo de Aprendizagem
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Depois de ler essa seção você será capaz de conhecer as técnicas de


prevenção para avaliação dos riscos em potencial, métodos de extinção e os
agentes extintores.

Entenda as noções básicas – técnicas de prevenção.

Todos nós somos interessados e responsáveis por manter nossos lares


e o Salão do Reino em segurança. Para isso, precisamos descobrir os riscos e
elimina-los. Assim segue abaixo algumas dicas de segurança. Estas estão
divididas em seções: 1) Prevenção de Acidentes, 2) Produtos Químicos, 3)
Instalações Elétricas e 4) Botijão de Gás.

1 Prevenção de Acidentes

Podemos evitar muitos acidentes por seguirmos sugestões simples


como:

• Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados;

• Evite bloquear as passagens nos corredores do Salão do Reino;

• Não deixe o pano de chão nas portas do Salão do Reino;

• Coloque corrimão em todas as escadas;


FIGURA 8

• Coloque fita antiderrapante na beirada de cada degrau da escada;

• Tenha piso antiderrapante no banheiro e nas áreas de serviço

• Providencie iluminação adequada em banheiros, escadas, acessos


etc.;

• Mantenha tacos e carpetes bem colados no piso. (NBR 9050/2004 item


6.1.7)

• Tapetes devem ser evitados em rotas acessíveis (NBR 9050/2004 item


6.1.7)

• Não deixe seus filhos pequenos correrem pelo Salão do Reino e


sempre os acompanhem quando eles forem tomar água ou ao irem ao
banheiro. – Veja Nosso Ministério do Reino 08/01 p.4 par.12.
FIGURA 9

Uma pessoa com 100 kg, ao escorregar ou tropeçar em objetos,


ao cair pode ter um impacto de até 200 kg e causar uma lesão
na coluna ou uma fratura grave.

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Combate a Incêndio – Prevenção e Extinção

2 Produtos Químicos

A lei mosaica continha requisitos para assegurar a limpeza.


(Lev.11:35,36; 15:1-11; Isa. 52:11) Essa condição limpa honrava a Deus e
contribuía para a saúde da nação. Hoje, também a limpeza é marca
identificadora do povo de Jeová. Ao fazermos manutenção e limpeza no Salão
do Reino, muitas vezes utilizamos produtos químicos. Como usá-los com
segurança e evitar acidentes? Vejamos.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – elabora e


normatiza instruções para assuntos técnicos como, por exemplo, normas para
fabricação de materiais de construção usados em um Salão do Reino. Dentre
esses podemos citar: tijolos, telhas, ferragem etc.

A ANVISA – Agência Nacional da Vigilância Sanitária – é o órgão público


responsável por elaborar e regularizar normas para fabricação de produtos
relacionados à saúde, dentre eles os saneantes, que são produtos para limpeza
de ambientes e tecidos.
FIGURA 10
Produtos que não possuem permissão da ANVISA para ser
comercializados, por não terem sido avaliados quanto à segurança, são
popularmente chamados de “piratas” ou clandestinos e são muito perigosos, pois
seus componentes podem causar: irritação, alergia, queimaduras, problemas
respiratórios, envenenamento e graves intoxicações.

Por isso, as dicas de segurança neste caso são:

• Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e


identificados. – km 08/03 p.3

• Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas,


armazenando-os sempre na posição vertical e na embalagem original.

• Não compre produtos clandestinos.


FIGURA 11
• Observe as normas de segurança, contidas no rótulo, ao manipular
produtos químicos.

• Guarde os produtos saneantes longe de bebidas, alimentos, crianças,


de modo protegido da chuva, sol e umidade.

• Nunca misture produtos químicos, a menos que haja uma indicação


do fabricante no rótulo do produto.

FIGURA 12
• Verifique se o rótulo possui informações sobre o fabricante, registro da
ANVISA, avisos sobre perigos e informações de primeiros socorros,
número do SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor e validade.

• Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova


de fogo.

• Mantenha o armário dos produtos químicos organizado da seguinte


maneira: em cima – materiais secos como panos, papéis, copos; no
meio – produtos de limpeza secos como sabão em pó, sapólio, etc.;
mais embaixo – produtos de limpeza líquidos como detergentes, limpa-
vidros, etc.; e por último, produtos líquidos que possuem embalagem
grande, como por exemplo, água sanitária, desinfetantes, etc. O armário
deve estar fechado, porém, com ventilação suficiente.
FIGURA 13
• Ao manipular produtos químicos, utilize os equipamentos de
proteção – como luvas, máscaras, calçados antiderrapantes, etc..

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Combate a Incêndio – Prevenção e Extinção
• Pode-se manter no Salão do Reino uma lista das atividades em relação
à limpeza, onde se guarda os materiais e como utilizá-los. – km 08/03
p.3

• Sob a supervisão dos pais, as crianças podem ser incluídas, sendo


assim ensinadas a mostrar apreço por esse privilégio. Lembrando que
todos os produtos químicos usados na limpeza devem ser mantidos fora
do alcance das crianças. – km 08/03 p.3

1) O que são produtos saneantes? Quais destes temos em nosso Salão do


Reino?
2) Quais são os danos que os produtos químicos podem causar?
3) Porque e o que precisamos observar no rótulo dos produtos químicos? Qual
a importância de comprarmos produtos que tenham o registro na ANVISA?
4) Como devemos guardar os produtos químicos e que cuidados devemos ter
ao manipulá-los?

3 Instalações Elétricas

Como apreciamos nosso privilégio de nos reunir no Salão do Reino.


Assim, devemos manter o sistema elétrico do Salão do Reino em boas
condições.

Como regras gerais, todos os circuitos devem dispor de dispositivos de


proteção contra sobre correntes (sobrecarga e curto-circuito).

Todo circuito deve dispor de condutor de proteção “fio-terra” em toda sua


extensão. Um condutor de proteção pode ser comum a mais de um circuito. E
toda a rede elétrica deve estar ligada aos condutores de proteção.

Todas as tomadas de corrente fixas das instalações devem ser do tipo


com polo de aterramento (2 pólos + terra, ou 3 pólos + terra).

Os quadros de distribuição devem ser instalados em locais de fácil


acesso e serem providos de identificação do lado externo, legível e não
facilmente removível. Além disso, deve ser afixada, no lado externo dos
quadros elétricos, sinalização de alerta.
FIGURA 14
Todos os componentes (disjuntores) dos quadros devem ser
identificados de tal forma que a correspondência entre os componentes e os
respectivos circuitos possa ser prontamente reconhecida. Essa identificação
deve ser legível, durável, posicionada de forma a evitar risco de confusão e
corresponder à notação adotada no projeto.

Os circuitos dos sistemas de segurança (alarmes, luzes de


emergência) devem ser independentes de outros circuitos. Ex. Ao desligar o
quadro de luz, a iluminação de emergência deve acionar automaticamente e de
modo independente, assim como o alarme contra roubo deve continuar ligado e
funcionar em caso de arrombamento do Salão do Reino.

O sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) – para-


raios – deve estar em conformidade com a NBR 5419/05.

Nota aos anciãos: Para detalhes de como fazer a manutenção elétrica


no Salão do Reino, vejam Manual para Manutenção de Salões do Reino.

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Combate a Incêndio – Prevenção e Extinção

Consegue identificar?
Os condutores e os fios estão devidamente instalados e em boas condições?
Os circuitos elétricos (disjuntores) possuem proteção contra sobre corrente?
Todos os fios e suas emendas estão encapados?
Todo o circuito dispõe de condutor de proteção “fio-terra”?
Todas as tomadas de corrente fixas são do tipo com polo de aterramento
(2 ou 3 Pólos + Terra)?
Os quadros de distribuição estão instalados em local de fácil acesso?
Os quadros de distribuição possuem identificação externa legível?
Os componentes dos quadros (disjuntores) estão identificados de forma a
indicar prontamente a qual circuito elétrico corresponde?
Caso possua, o sistema de proteção contra descargas elétricas (para-raios) está
devidamente instalado?
Os quadros, circuitos e fios dos sistemas de segurança são independentes dos
circuitos comuns?

Ademais, algumas dicas de segurança são úteis:

• Não deixe equipamentos elétricos ligados após sua utilização.


• Não improvise instalações elétricas.
• Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização de
“plugues T” (benjamim) ou extensões.
• Verifique, antes de fazer alguma manutenção elétrica, se os
equipamentos estão desligados.
• Não ligue mais de um aparelho elétrico na mesma tomada.
• Não utilize fios elétricos descascados ou estragados.

Muitas pessoas não sabem, mas um choque elétrico em qualquer


voltagem pode causar danos e até a morte. Aprenda a evitá-lo.

4 Botijão de Gás

Em alguns Salões do Reino existem casas anexas e nestas é comum o


uso de botijão de gás. Assim, para prevenir acidentes, algumas dicas são úteis.
São elas:
• Verifique o estado do botijão. Ele não pode estar amassado,
enferrujado ou apresentar qualquer outro tipo de danificação.
• Nunca coloque os botijões em compartimentos fechados e sem
ventilação (como armários, gabinetes, vãos de escada, porões,
etc.). Mantenha-os em local ventilado.
• Nunca instale o botijão próximo a ralos ou grelhas de
escoamento de água. Por ser mais pesado que o ar, o gás pode
se infiltrar em seu interior e explodir.
• Ao comprar o regulador de pressão e a mangueira, verifique se
possuem a identificação do INMETRO (NBR) gravada e dentro
da validade.
• Não tente eliminar vazamentos de maneira improvisada.

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Combate a Incêndio – Prevenção e Extinção

Entenda as noções básicas – métodos de extinção.

Após entendermos o que compõe os elementos básicos do fogo,


podemos prevenir incêndios por conhecer os métodos de extinção do fogo.
Analisaremos: 1) Retirada do material combustível (Isolamento), 2) Retirada
do calor (Resfriamento), 3) Retirada do comburente (Abafamento) e 4)
Eliminação da reação em cadeia (Extinção química).

1 Retirada do material

Trata-se de retirar do local o material (combustível) que está queimando


e também outros materiais que estejam próximos às chamas.

Por exemplo: caso note que está pegando fogo no ventilador, procure
retirar as cadeiras, bolsas, pastas, livros, etc. que estejam próximos das chamas.
FIGURA 15
.

2 Retirada do calor

Trata-se de diminuir a temperatura (calor) do material em chamas.

Caso real: em um Salão do Reino, crianças colocaram fogo em um cesto


de lixo que estava no banheiro. Um balde com água resolveu a situação.
FIGURA 16

3 Retirada do comburente

Trata-se de eliminar o oxigênio (comburente) da reação, por meio de


abafamento do fogo.

Podemos fazer isso por colocar uma tampa ou um cobertor sobre as


chamas.
FIGURA 17

4 Eliminação da reação em cadeia

Este método consiste no seguinte: o combustível, sob a ação do calor,


gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma
mistura inflamável.

Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas


moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura
inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra mistura não
inflamável, eliminando o fogo.

Mas, o que são agentes extintores e quais suas aplicações? Vejamos.

FIGURA 18

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Combate a Incêndio – Prevenção e Extinção

Entenda as noções básicas – agentes extintores.

Os extintores são agentes de extinção de incêndio exigidos em todas as


edificações (pequenas ou grandes). Foram criados para combate de pequenos
focos de incêndio.

Atenção: há vários tipos de extintores de incêndio, cada um contendo


uma substância diferente e servindo para diferentes classes de incêndio. Vamos
conhecê-los.

Extintor de pó para classes ABC

É o extintor mais moderno no mercado, que atende a todas as classes


de incêndio. O pó especial é capaz de combater princípios de incêndios em
materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos energizados.

É o extintor usado atualmente nos veículos automotivos.

Extintor com água pressurizada

É indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido, materiais


sólidos em geral). A água age por resfriamento e abafamento, dependendo da
maneira como é aplicada.

Figura 19 Extintor com gás carbônico

Indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico energizado),


por não ser condutor de eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de
classes A e B.

Nota: Tem pouca eficácia em ambientes abertos.


Figura 20

Extintor com pó químico seco

Indicado para incêndio de classe B (líquidos inflamáveis). Age por


abafamento. Pode ser usado também em incêndios de classes A e C, porém,
danifica ou causa perda do equipamento elétrico, visto que deixa resíduo.

Atenção: Quando utilizado juntamente com água seu efeito é anulado.


Figura 21

Extintor com pó químico especial

Indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis). Age por


abafamento.

FIGURA 22 1) Quais são os métodos de extinção de fogo?


2) O que são agentes extintores?
3) Descreva a característica de cada agente extintor e para qual classe de
incêndio cada um deles é indicado.

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Combate a Incêndio
Equipamentos

Objetivo de Aprendizagem
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Depois de ler essa seção você será capaz de conhecer os


Equipamentos de Proteção Individual – EPI mais comuns no Salão do Reino,
entender como usar os extintores e aprender sobre outros equipamentos como
hidrantes, mangueiras, equipamentos de detecção, alarme, luz de emergência e
comunicações.

Entenda as noções básicas – uso de equipamentos de proteção individual - EPI.

A preocupação de Deus com o bem-estar de seu povo no Israel antigo


era evidente em muitas de suas leis. Por exemplo, visto que o terraço das casas
dos israelitas era uma área muito utilizada, Deus exigia que eles construíssem
um parapeito a fim de evitar acidentes. (Deuteronômio 22:8; 1 Samuel 9:25, 26;
Neemias 8:16; Atos 10:9) Deus também ordenou que touros perigosos fossem
mantidos presos. (Êxodo 21:28, 29) Desconsiderar essas exigências mostrava
total falta de respeito pelo bem-estar dos outros e podia resultar em culpa de
sangue.

Podemos aplicar os princípios que servem de base para essas leis, por
usarmos os EPIs.

EPI – Equipamento de Proteção Individual - é qualquer meio ou


dispositivo destinado a ser utilizado por uma pessoa contra possíveis riscos
ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma
determinada atividade.

Os tipos de EPIs utilizados podem variar dependendo do tipo de


atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do
trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:

• Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;

• Proteção respiratória: máscaras e filtro;

• Proteção visual e facial: óculos e viseiras;

• Proteção da cabeça: capacetes;

• Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;

• Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;


FIGURA 23
• Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.

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Combate a Incêndio – Equipamentos

Entenda as noções básicas – equipamentos de combate a incêndio e acessórios.

Os extintores de incêndio portáteis ajudam a controlar pequenos acidentes


— como o fogo na cortina provocado pelo ar condicionado —, impedindo que fuja
do controle. Instrumentos de ação rápida, os extintores foram projetados para
vencer o inimigo cruel antes que ele aumente em intensidade.

Vamos aprender como utilizá-los e onde colocá-los.

Orientações de uso dos extintores

FIGURA 25
.

Página 15
Combate a Incêndio – Equipamentos

• Caso não consiga enxergar o rótulo do extintor, uma leve batida


no casco pode ajudar. Se o casco ‘tilintar’ é provável que seja o de
água pressurizada. Caso o som seja ‘seco’ é provável que seja de
pó químico ou de CO2.

• Para retirar o extintor da parede: com uma das mãos segure a


alça na vertical e com a outra mão segure embaixo do extintor.
Faça o movimento de puxar e levantar. Caso perceba que não
conseguirá segurá-lo e/ou carregá-lo, peça que alguém próximo
ao local o ajude.

• Ao utilizar o extintor de CO2, JAMAIS segure o cone, visto que


FIGURA 26 causará queimaduras graves. Sempre o segure no final da
mangueira.

Distribuição dos extintores

Os aparelhos extintores de Incêndio devem ser distribuídos na edificação


seguindo o projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros de tal modo que:

• Sejam instalados próximos às saídas dos ambientes (portas;


acessos; escadas), na altura máxima de 1,60 metros (do piso à
parte superior do equipamento) e mínima de 0,10 metros.

• Estejam, tanto quanto possível, equidistantes e distribuídos de tal


forma que o operador não percorra mais do que 15, 20 ou 25
metros, dependendo do risco, para alcançar um aparelho.

• Em cada pavimento deve haver no mínimo duas unidades


extintoras, exceto se a área for inferior a 50m².

• Os extintores devem ser distribuídos de modo a serem adequados


à extinção dos tipos de incêndios, dentro de sua área de proteção,
devendo ser intercalados na proporção de dois extintores para o
risco predominante e um para a proteção do risco secundário.

FIGURA 27 Inspeção dos extintores


.

A Portaria Ministerial número 3.214, de 1978, através da Norma


Regulamentadora - NR - 23, cobra que os mesmos sejam inspecionados
mensalmente.
É essa inspeção que garante a confiabilidade do equipamento.

Vamos verificar?
As informações do rótulo e selo INMETRO estão legíveis?
Qual a validade da recarga e do teste hidrostático?
O ponteiro do manômetro (relógio) está na demarcação verde? (Se estiver no
vermelho precisa ser recarregado)
O lacre está intacto?
O pino (trava) de segurança está no lugar correto?
Quais as condições do mangote (mangueira)?
Quais as condições da válvula (gatilho)?
As informações na ficha do extintor estão completas?
O extintor está apresentável, limpo e com a pintura do casco em ordem?
Está instalado em local de livre acesso ou está obstruído? Está bem sinalizado?

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Combate a Incêndio – Equipamentos

Sinalização de emergência

Tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando


para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à
situação de risco, orientando as ações de combate e facilitando a localização dos
equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso
de incêndio.

Requisitos básicos para Sinalização de Emergência:

• Deve destacar-se em relação à comunicação visual adotada para


outros fins;

• Não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e


acabamentos, dificultando a sua visualização;

• Deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de


circulação de pessoas e veículos;

• As expressões escritas utilizadas devem seguir os vocábulos da


língua portuguesa;
FIGURA 28
• Se destinadas à orientação, salvamento e equipamentos de
combate a incêndio (extintores) devem possuir efeito
fotoluminescente.

Rotas de Fuga (saídas de emergência)

Este é um item importante que será verificado em vistoria para ver se


atende a todas as exigências da Instrução Técnica n.º 11. De modo geral, para
permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes, as rotas de fuga devem estar
desobstruídas e suas portas devem abrir no sentido do fluxo de pessoas (para
fora).
Devem ter a largura mínima de 1,2 m e os assentos sempre devem
estar dispostos como aprovados no projeto apresentado na prefeitura e no Corpo
de Bombeiros.
Os corrimãos devem ser contínuos nos patamares e devem ter as
extremidades voltadas para a parede.

Hidrantes

O sistema de hidrante destina-se a conduzir a água até o local do


incêndio. O sistema é composto de: reservatório, bomba, tubulações, válvulas,
caixas de mangueiras, mangueiras e esguichos.

Seu uso consiste em manter as conexões de engates em ordem. O arrasto


da mangueira pelo piso deve ser evitado.

Nota: Item não exigido para edificações com área inferior a 750m², com
até 12,0 metros de altura.
FIGURA 29
Iluminação de emergência

Os pontos de iluminação de emergência devem ser instalados a cada 15m


e nas mudanças de direção, bem como em cima das portas de saída e os circuitos
devem ser independentes dos demais.

Para simplificar a instalação e manutenção, o Corpo de Bombeiros tem


recomendado aos Salões do Reino o uso de blocos autônomos.
FIGURA 30
Atenção: Deve-se fazer verificação periódica e devida manutenção nas
baterias que acompanham os blocos autônomos.

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Combate a Incêndio – Equipamentos

Outros acessórios

Os itens de detecção e alarme de incêndio não são exigidos para


edificações com área inferior a 750 m².

FIGURA 31

Os chuveiros automáticos são exigidos apenas para edificações de


altíssimo risco.

FIGURA 32

Controle de material de acabamento e revestimento

Algumas ocupações relacionadas na Instrução Técnica nº 10 – como


os Salões do Reino – necessitam de controle de materiais de acabamento e
revestimento. Neste caso devem ser adotadas as medidas de segurança
necessárias de modo que os materiais empregados nos pisos, paredes e teto da
edificação atendam a resistência ao fogo estabelecida na IT. O responsável
técnico pelo projeto (engenheiro ou arquiteto) deve emitir Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) sobre os referidos materiais.

1) O que são EPIs? Quais destes são comuns em nosso Salão do Reino?

2) Quais seriam as consequências da falta de uso de EPI?

3) Como podemos manusear os extintores?

4) Qual a importância de verificarmos e darmos a devida manutenção aos


equipamentos – sejam de segurança ou de combate a incêndio?

5) Que pontos você acha que poderia aplicar de imediato em seu Salão do
Reino?

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Combate a Incêndio
Plano de escape e organização

Objetivo de Aprendizagem
__________________________________________________________________________________________

Depois de ler essa seção você será capaz de conhecer técnicas de


abandono de área, saída organizada, controle de pânico, abordagem, cuidados e
condução de pessoas com mobilidade reduzida.

Entenda as noções básicas – abandono de área.

A Bíblia declara com bons motivos: “A sabedoria está com os modestos.”


(Provérbios 11:2) Segundo certa obra de referência, modéstia significa “respeitar
limites”. Reconhece também que há limites para o que deve e o que consegue
fazer.
Assim, se um incêndio sair de controle, a solução será sairmos do local o
mais breve possível. Como podemos sair de um prédio em chamas com
segurança? Algumas dicas são úteis:

• Assim que chegar, familiarize-se com a disposição geral do


prédio em que se realiza a reunião. Observe onde ficam as
saídas e as portas de emergência.

• Não entre em pânico. Conserve a disciplina. Ouça atentamente


a quaisquer orientações dadas, e siga-as. Ao sair do prédio,
ande rapidamente, mas não corra, nem empurre os outros.

• Ajude os idosos e os debilitados fisicamente, se notar que eles


estão tendo dificuldades.

• Uma vez tendo saído do prédio, deixe livre as saídas, de modo


a não bloquear o caminho para os que vêm atrás de você, e,
depois de ter saído, jamais tente entrar de novo no prédio, até
que este seja declarado seguro.

• Os pais devem sempre manter os filhos pequenos junto


deles. Pais confusos que procuram os filhos perdidos no meio
duma multidão podem provocar problemas de todos os tipos.

• Quando a fumaça for densa, cubra o nariz e a boca com um


lenço. Não o protegerá dos gases venenosos, mas impedirá a
inalação de partículas maiores contidas na fumaça que possam
provocar náusea.

• Caso a fumaça seja muito densa, tente manter-se junto a uma


parede, para evitar ficar desorientado. Caso não possa ver nem
tocar numa parede, ande sempre numa só direção, até que
encontre uma.

• Caso sua roupa esteja em chamas, jogue-se no chão e role.


Isto afastará as chamas de seu rosto e espera-se que abafe o
fogo.

Página 19
Combate a Incêndio – Plano de escape e organização

Vejamos agora a descrição de uma situação de emergência, que


exemplificará como as ações dos brigadistas podem ser aplicadas.

Um princípio de incêndio ocorreu num dos ventiladores do Salão do


Reino e as chamas começaram a se espalhar rapidamente.

• Verificou-se que será necessário o abandono de área.

• Temos uma situação de emergência e todos devem deixar o


local de maneira rápida, mas, sem correria. Nada de pânico ou
histeria.

• Os brigadistas orientaram os irmãos mais próximos das portas


para saírem do Salão do Reino, usando voz alta e gestos:
“Irmãos saiam por aqui sem correr e andando rápido”. Todos
saíram usando a calçada, sem atravessar a rua, sem
aglomeração e se distanciaram 100 metros do local.

• Notou-se que há no Salão do Reino pessoas com sintomas do


pânico (tremedeira total pelo corpo, choro compulsivo, gritos
histéricos, andando em círculos, pronunciando palavras
desconexas, agachadas e encolhidas como crianças,
assustadas, encostadas na parede, petrificadas, ataques de
risos ou desmaiadas). Os brigadistas com voz firme e tato
retiraram cada uma das pessoas que apresentaram os
sintomas descritos.

• Notou-se a presença de irmãos idosos e com mobilidade


reduzida, gestantes e crianças. Os brigadistas deram atenção a
cada um deles, inclusive por carregar a algum desses, visto que
eles têm prioridade no atendimento.

• Um dos brigadistas desligou o quadro de luz.

• Outros brigadistas isolaram a área por retirar as cadeiras


próximas ao ventilador que está em chamas, evitando a
propagação do fogo.

• Brigadistas pegaram os extintores adequados e extinguiram os


focos de incêndio.

• Visto que o fogo iniciou e se espalhou de forma rápida e que no


local algumas pessoas desmaiaram ou apresentaram sintomas
do pânico, um dos brigadistas ligou para o corpo de
bombeiros, informando precisamente: a) nome correto do local
onde está ocorrendo o incêndio – b) número do telefone de onde
se está falando – c) nome completo de quem está falando – d)
relato do que está acontecendo.

• Toda a ação – do inicio ao fim – ocorreu de modo simultâneo e


demorou o tempo máximo estabelecido para estas situações: 60
segundos.

Pela descrição acima percebemos que conhecimentos básicos sobre o


fogo e maneiras de extingui-lo, juntamente com ações de prevenção, extinção,
uso de equipamentos e ação planejada podem salvar vidas!

Podemos acrescentar a estas ações, outra atribuição dos brigadistas: os


Primeiros Socorros. O que são e como aplicá-los, veremos na próxima seção.

Página 20
Primeiros Socorros
Suporte Básico de Vida

Primeiros socorros é uma série de procedimentos simples com o intuito


de manter a vida em situações de emergência, feitos por pessoas comuns,
porém, com conhecimentos de técnicas específicos, no qual tal pessoa é
chamada de socorrista. (Ferreira, 2001)
VISÃO GERAL
_________________________________________________________________________________________

Por meio do amor, Jeová ajuda os do seu povo quando passam por
situações angustiantes. Uma das maneiras de imitarmos a Jeová e de
demonstrarmos amor a outras pessoas é por ajuda-las. Como brigadistas, temos
uma oportunidade adicional para isso.
O socorrista deverá ter a capacidade de reconhecer a situação de
emergência e manter a calma. Assim irá conseguir delegar, ou designar funções
às pessoas ao seu redor para que o atendimento seja rápido e eficaz. É de
grande importância que todos os socorristas do Salão do Reino conheçam as
pessoas que fazem parte de sua congregação, bem como quem tem
enfermidades, tomam medicações e outras informações sobre sua saúde, pois
isso ajudará na conduta tanto do socorrista quanto da equipe médica que
prestará assistência à vítima.
Todo socorrista tem obrigação de saber o número de telefone de
emergência do local. Na maioria do território brasileiro temos o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que possui como telefone para contato
o número 192. No caso dos municípios de pequeno porte populacional será outro
serviço de emergência, sendo que devemos saber o seu número. Deveremos
chamar o SAMU ou o serviço de emergência em qualquer situação de
emergência de saúde com risco de perda da vida. Ao chamar o serviço de
emergência devemos agir da seguinte maneira:

1° Fique calmo
2° Se identifique
3° Conte o que houve de forma detalhada e rápida
4° Nome da rua, n°, bairro e ponto de referência.
FIGURA 33
5° Deixe o portão com livre acesso para ambulância
6° Deixe alguém fora do prédio para sinalizar o local

A partir de agora analisaremos técnicas de suporte básico a vida


relacionado à parada cardiorrespiratória, engasgamento, hemorragias, choque
elétrico e ataque epilético.

Página 21
Primeiros Socorros
Parada Cardiorrespiratória
Objetivo de Aprendizagem
__________________________________________________________________________________________

Depois de ler essa seção você será capaz de reconhecer uma parada
cardiorrespiratória e tomar ações imediatas com técnicas específicas nos casos
de adultos, crianças e bebês.

Entenda as noções básicas – Parada cardiorrespiratória em adultos.

Parada cardiorrespiratória é a parada inesperada da respiração e da


circulação eficaz.
Analisaremos como podemos dar o suporte básico de vida para um
adulto que está tendo uma parada cardiorrespiratória:
Ação
1) Avalie
2) Chame a emergência
3) Iniciar as massagens e respirações

1) Avalie

O primeiro socorrista que chegar ao local deverá avaliar a condição da


vítima batendo no ombro e deverá falar em voz alta e forte “Você está bem?
Consegue me ouvir?”. Se a vítima não responder, verifique se ela está
respirando. Se ela não estiver respirando ou tendo uma respiração com
dificuldades chame a emergência.

2) Chame a emergência

Você é um socorrista. Mesmo assim não demore em pedir socorro. Se


estiver sozinho ao encontrar uma vítima que não responde, grite por ajuda e
quando a ajuda vier, peça que ligue para a emergência. Se não for atendido,
ligue você mesmo para a emergência.

3) Iniciar as massagens e respirações

Verifique se a vítima está deitada com o rosto para cima, sobre uma
superfície plana e firme.
Posicione-se ao lado da vítima. Use o dorso ou o “calcanhar” da mão
posicionando-a no centro do tórax, um pouco abaixo da linha dos mamilos. Deixe
a linha do ombro alinhado com o corpo da vitima, sempre deixando o braço reto,
de forma que a força deverá ser feita pelo corpo e não pelos braços.
Faça compressões fortes e rápidas. O tórax deve afundar no mínimo 5
centímetros e deverão ser feitas 30 compressões de forma contínua em uma
frequência de 100 compressões por minuto. As compressões bombeiam o
sangue do coração para o cérebro criando um fluxo sanguíneo. Por isso não
podemos interromper as compressões até a chegada de ajuda especializada.

Página 22
Primeiros Socorros - Parada Cardiorrespiratória

FIGURA 34

Se o socorrista treinado puder realizar ventilações de resgate, as


compressões e as ventilações devem ser aplicadas na relação de 30
compressões para cada 2 ventilações. Para isso, coloque uma mão sobre a testa
e empurre com a palma para inclinar a cabeça para trás. Coloque os dedos da
outra mão sob o queixo e erga a mandíbula para cima.

FIGURA 35

Caso decida realizar as ventilações deve-se proceder da seguinte forma:


após repetir 30 compressões deverá ser aplicada a respiração boca a boca que
consiste em:
• Comprimir o nariz com o polegar e o dedo indicador (apoiando a
mão na testa)

• Inspire de maneira normal, cole seu lábio na boca da vitima,


criando uma vedação,
(Embora evidências de contaminação com a realização de ventilação boca
a boca sejam mínimas, é indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira
para aplicar as ventilações, como o lenço facial com válvula antirrefluxo, máscara
de bolso (“pocket-mask”) ou bolsa-válvula-máscara).

• Administre uma ventilação durante um segundo, sempre


observando a elevação do tórax, depois administre mais uma
ventilação de um segundo.

Página 23
Primeiros Socorros - Parada Cardiorrespiratória
Obs: No caso de leigos ou quando não parecer seguro fazer ventilação
boca-a-boca, pode-se fazer apenas as compressões.

Se não conseguir ventilar a vitima após 2 tentativas, reinicie


imediatamente as compressões torácicas.

FIGURA 36

Resumo:

Socorrista Localização Ação


• Avalia o ambiente
• Verifica resposta e respiração
Ao lado da • Executar as compressões torácicas
1° vítima • Usar relação de 30 compressões para duas respirações
• Trocar de função com o socorrista 2 a cada cinco ciclos em
menos de 5 segundos.

• Chamar o serviço de emergência


2° Na cabeça • Manter via aérea aberta
da vítima • Administrar ventilação após 30 compressões
• Trocar de função com o socorrista 1 a cada cinco ciclos em
menos de 5 segundos.

FIGURA 37

Página 24
Primeiros Socorros - Parada Cardiorrespiratória

Entenda as noções básicas – Parada cardiorrespiratória em crianças e bebês.

Esta seção aborda as etapas básicas de ressuscitação cardiopulmonar


para crianças de 1 ano de idade à puberdade.

A abordagem de ressuscitação cardiopulmonar a uma criança é similar


de um adulto, tendo como diferenças:

• Compressão será de 15 compressões para duas respirações, no


caso de ter dois socorristas. No caso de um socorrista apenas, seria na
razão de 30:2.

• Massagem torácica será feita apenas com uma mão. Porém,


poderá fazer com as duas, caso o diâmetro do tórax da crianças seja maior.
A ideia é comprimir na profundidade de 1/3 da altura antero-posterior do
tórax

As três etapas de ação serão iniciadas:

Ação
1) Avalie
2) Chame a emergência
3) Iniciar as 15 compressões e 2 respirações

Socorrista Localização Ação

• Avalia o ambiente
Ao lado da • Verifica resposta e respiração
vítima • Executar as compressões torácicas com apenas uma mão
1° • Usar relação de 15 compressões para 2s respirações
• Trocar de função com o socorrista 2 a cada cinco ciclos em menos
de 5 segundos.
• Chamar o serviço de emergência
2° Na cabeça • Manter via aérea aberta
da vítima • Administrar ventilação após 15 compressões
• Trocar de função com o socorrista 1 a cada cinco ciclos em menos
de 5 segundos.

O termo “bebê” significa crianças de 0 a 12 meses de idade. A sequência


de ressuscitação cardiopulmonar também é muito similar com aquelas usadas no
adulto e na criança de 1 ano a puberdade tendo como principais diferenças:

• O local da verificação do pulso: em bebês será na artéria braquial


ou Femoral

FIGURA 38

Página 25
Primeiros Socorros - Parada Cardiorrespiratória

• Compressão torácica: será administrada com 2 dedos ou com os


polegares.
Observação: A técnica com dois polegares é mais eficiente, mas só
é viável no caso de ter dois socorristas

• Relação de compressão-ventilação: 15 compressões para 2


ventilações no caso de dois socorristas. Se houver apenas um
socorrista, faria na relação de 30:2.

Ação:
1
Coloque o bebê sobre uma superfície plana.

Coloque 2 dedos no centro do tórax do bebê, logo abaixo das linhas do mamilo. Ou coloque os dois polegares lado a
lado na mesma localização. Envolva o tórax com suas mãos e sustente as costas com os dedos de ambas as mãos.
Com isso comprima os polegares no tórax do bebê

FIGURA 39

3
Comprima com força e rapidez. No mínimo 100 compressões por minuto.

4 Ao final de cada compressão permita o retorno total do tórax. Isso permite que o sangue flua, criando um fluxo
sanguíneo coração e cérebro.

A cada 15 compressões, permita que o segundo socorrista aplique as respirações da seguinte maneira:

• Mantenha a cabeça inclinada e o queixo elevado para manter a via aérea aberta.
• Coloque sua boca sobre a boca e o nariz do bebê.
• Administre 2 ventilações que produzam elevação do tórax.

FIGURA 40

Página 26
Primeiros Socorros
Engasgamento
Objetivo de Aprendizagem
__________________________________________________________________________________________

Depois de ler essa seção você será capaz de reconhecer um


engasgamento e tomar ações imediatas com técnicas especificas nos casos de
adultos, crianças e bebês.

Entenda as noções básicas de um engasgamento ou asfixia em um adulto

O engasgamento ou asfixia é ocasionado pela introdução de corpos


sólidos que podem se localizar na laringe, impedindo total ou parcialmente a
passagem de ar. A vítima asfixiada não pode falar ou respirar e precisa de sua
ajuda imediatamente. Siga estes passos para ajudar uma vítima adulta de
asfixia:

Fique atrás da vítima. Enrole seus braços em torno da cintura da


1 mesma.
2 Feche uma mão sobre outra, quatro dedos acima do umbigo, deixando o
polegar encostado no abdômen.
3 Comprima de maneira forte e rápida, com um movimento para cima e
circular.
4 Repita as compressões até o objeto ser expelido.
FIGURA 41 5 Se as funções respiratórias não voltarem dentro 3 a 4 minutos inicie a
massagem cardiorrespiratória.

Entenda as noções básicas de um engasgamento ou asfixia em uma criança

Lactentes devem ser virados de cabeça para baixo sobre o braço de um


adulto. Dê 5 pancadas firmes no meio das costas da vítima. O socorrista deve
posicionar a cabeça do bebê num nível abaixo do resto do corpo, de forma que o
objeto que está sufocando possa sair das vias aéreas. Vire o bebê e comprima 5
vezes sobre o tórax. Em seguida, tente visualizar o corpo estranho na boca do
bebê e remova-o com seu dedo mínimo. Se o corpo estranho não aparecer,
repita as manobras de compressão nas costas e sobre o tórax, até conseguir a
completa desobstrução.

FIGURA 42

Página 27
Primeiros Socorros
Hemorragias

Objetivo de Aprendizagem
__________________________________________________________________________________________

Depois de ler essa seção você será capaz de reconhecer casos de


hemorragias graves; podendo aplicar técnicas específicas para cada caso.

Entenda as noções básicas - hemorragias

Hemorragia é a perda de sangue excessiva devido ao rompimento de


uma veia ou artéria. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a
morte em três a cinco minutos.
É importante saber a diferença entre artérias e veias. As artérias
carregam todo o sangue que sai do coração, levando este sangue para todas as
células do corpo.
Como o coração precisa bater com bastante força para conseguir
empurrar o sangue para todo o corpo, as artérias precisam ser grossas para
aguentar toda essa pressão.
As veias são os vasos que coletam o sangue dessas células para levá-lo
de volta ao coração; não precisam aguentar tanta pressão, então suas paredes
são mais finas. Por isso a importância de saber em uma emergência que a
hemorragia é derivada de uma artéria, que jorrará mais sangue em maior
pressão, precisando ter um atendimento mais eficaz e rápido do que um
sangramento de uma veia.
Não perca tempo. O socorrista deve controlar as hemorragias tomando
as seguintes medidas:

Compressão direta sobre o ferimento

Controle a hemorragia fazendo uma compressão direta sobre a ferida


que sangra, com sua mão (protegida por luva descartável), ou ainda, com a
ajuda de um pano limpo ou gaze esterilizada, para prevenir a infecção.

Elevação do ponto de sangramento


Mantenha a região que sangra em uma posição mais elevada que o
resto do corpo, pois este procedimento contribuirá para diminuir o fluxo de
sangue circulante e, consequentemente, o sangramento.

Compressão sobre os pontos arteriais

Caso a hemorragia for muito intensa e você não conseguir parar a saída
do sangue, tente controlar o sangramento pressionando diretamente sobre as
artérias principais que nutrem de sangue o local lesionado.

FIGURA 43

Página 28
Primeiros Socorros
Outras situações

Objetivo de Aprendizagem
__________________________________________________________________________________________

Depois de ler essa seção você será capaz de conhecer outras situações
que podem acontecer durante uma reunião no Salão do Reino ou em
outros locais e o que nós como socorristas podemos fazer.

Entenda as noções básicas – ataque epilético

A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que se caracteriza


por causar crises de convulsões (ataques) em sua forma mais grave. Logo, um
ataque epilético caracteriza-se por: desmaio súbito, perda da consciência,
contrações de toda musculatura do corpo e aumento da salivação e vômitos.

O que fazer:

Procure deitar a vítima de lado para evitar sufocamento.

Afrouxe fivelas e botões; retire os objetos que estiverem próximos


à pessoa, para que ela não se machuque ao se debater.

Não coloque a mão na boca da pessoa para tentar segurar a


língua dela. Como a vítima perde o controle, você pode levar uma
mordida e perder seu dedo.

Não jogue água, nem dê tapas no rosto da vítima.

Se a crise durar mais de cinco minutos, chame o serviço de


emergência.

Entenda as noções básicas – choque elétrico

O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre


grave, podendo causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos,
levar à parada cardiorrespiratória.

O que fazer:

Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.

Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as


em jornal ou um saco de papel.

Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um


objeto seco, não condutor de corrente, como um cabo de
vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de
borracha.

Se houver parada cardiorrespiratória, aplique a massagem


cardíaca.

Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem


limpo.

Página 29
Primeiros socorros – outras situações

Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as


pernas elevadas.

Se estiver inconsciente, deite-a de lado. Se necessário, cubra a


pessoa com um cobertor.

Procure ajuda médica imediatamente.

Entenda as noções básicas – queimaduras

As queimaduras podem ser de 1.º 2.º e 3.º grau. Vamos


conhecer um pouco sobre cada um deles.

Queimaduras de primeiro grau

As queimaduras deste tipo atingem apenas a epiderme, que é a camada


mais superficial da pele. O local fica vermelho, um pouco inchado, e é possível
que haja um pouco de dor. É considerada queimadura leve, e pede socorro
médico apenas quando atinge grande extensão do corpo.

O que fazer:

Use água, muita água. É preciso resfriar o local. Faça isso com
água corrente, um recipiente com água fria ou compressa
úmida. Não use gelo.

Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo


menos dor, seque o local, sem esfregar.

Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com


uma compressa limpa.

Em casos de queimadura de primeiro grau - e apenas nesse


caso - é permitido e recomendável beber bastante água e
tomar um remédio que combata a dor.

Queimaduras de segundo grau

Neste caso, já não é superficial: epiderme e derme são atingidas. O local


fica vermelho, inchado e com bolhas. Há liberação de líquidos e a dor é intensa.
Se for um ferimento pequeno, é considerada queimadura leve. Nos outros casos,
já é de gravidade moderada. É grave quando a queimadura de segundo grau
atinge rosto, pescoço, tórax, mãos, pés, virilha e articulações, ou uma área muito
extensa do corpo.

O que fazer:

Use água, muita água. É preciso resfriar o local. Faça isso com
água corrente, um recipiente com água fria ou compressa úmida.
Não use gelo.

Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo


menos dor, seque o local, sem esfregar.

Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com uma


compressa limpa.
FIGURA 44

Página 30
Primeiros socorros – outras situações

Queimaduras de terceiro grau

Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau é grave: elas atingem


todas as camadas da pele, podendo chegar aos músculos e ossos. Como os
nervos são destruídos, não há dor - mas a vítima pode reclamar de dor devido a
outras queimaduras, de primeiro e segundo grau, que tiver. A aparência deste
tipo de ferimento é escura (carbonizada) ou esbranquiçada.

O que fazer:

Retire acessórios e roupas, porque a área afetada vai


inchar. Atenção: se a roupa estiver colada à área
queimada, não mexa!

É preciso resfriar o local. Faça isso com compressas


úmidas. Não use gelo.

Nas queimaduras de terceiro grau pequenas (menos de


cinco centímetros de diâmetro) - só nas pequenas! -
você pode usar água corrente ou um recipiente com
água fria. Cuidado com o jato de água - ele não deve
causar dor nem arrebentar as bolhas.

Atenção: a pessoa com queimadura de terceiro grau


pode não reclamar de dor e, por isso, se machucar ainda
mais - como dizer que o jato de água não está doendo,
por exemplo.

Se a queimadura tiver atingido grande parte do corpo,


tenha o cuidado de manter a vítima aquecida.

Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo


com uma compressa limpa. Em feridas em mãos e pés,
evite fazer o curativo você mesmo, porque os dedos
podem grudar um nos outros. Espere a chegada ao
hospital.

Não ofereça medicamentos, alimentos ou água, pois a


vítima pode precisar tomar anestesia e, para isso,
necessitará estar em jejum.

Não perca tempo em levar a vítima para o hospital. Ela


pode estar tendo dificuldades para respirar.

Entenda as noções básicas – acidentes com produtos de limpeza

O que podemos fazer em caso de acidentes com produtos de limpeza?

Vejamos:

Sempre trate primeiro da(s) pessoa(s) acidentada(s);

Siga as orientações de socorro que estão no rótulo do produto;

Adote as seguintes medidas gerais de primeiros-socorros de


acordo com a situação:

Se a pessoa bebeu ou comeu o produto: não provoque


vômito, procure imediatamente o serviço de saúde mais
próximo. Nunca dê nada para a pessoa beber ou comer, se ela
estiver inconsciente.

Página 31
Primeiros socorros – outras situações

Se o produto entrou em contato com os olhos (caiu ou


respingou): lave-os imediatamente com muita água limpa,
mantendo os olhos bem abertos. Em caso de dor, irritação,
ardência ou lacrimejamento, procure imediatamente ajuda
médica.

Se o produto entrou em contato com a pele (caiu ou respingou):


lave imediatamente a parte do corpo atingida, com muita água
limpa. Tire as roupas contaminadas pelo produto. Em caso de
irritação, dor ou queimadura procure ajuda médica.

Se a pessoa inalou (cheirou) em excesso o produto: leve-a para


um local aberto. Se houver sinais de intoxicação (mal-estar,
tontura, dificuldades para respirar, tosse), procure ajuda médica.

ATENÇÃO: Sempre que possível, é importante levar o rótulo do


produto ao médico, porque isto orienta e melhora o atendimento
ao paciente.

Página 32
Perguntas Respondidas
Quem pode participar do treinamento para formação da
brigada de incêndio?

Poderão participar os anciãos, os servos ministeriais, irmãos que


servem como indicadores e irmãs que tenham uma boa espiritualidade.
Todos os participantes devem ser publicadores exemplares e precisam
ter boa saúde física e emocional, bem como serem maiores de 18
anos. Pessoas com problemas cardíacos, com síndrome do pânico,
gestantes, lactantes, idosos e crianças não poderão participar.

Para que todos aproveitem bem o treinamento, o que cada


participante deve fazer?

Para o treinamento ser efetivo, cada participante deverá: 1) obter e


estudar a apostila; 2) saber onde está o quadro de luz/força, o quadro
de som, a localização, o tipo e a validade de extintores existentes em
seu Salão do Reino; 3) estar presente no dia, horário e local do
treinamento; 4) trazer consigo a apostila, bíblia e caderno para
anotações.

Pode-se colocar no quadro de anúncios da congregação


informações sobre brigada de incêndio e/ou de seus
integrantes?

Não. Nosso Ministério do Reino, de agosto de 1989 (km 8/89) nas


páginas 7 e 8, na seção ‘Perguntas Respondidas’, explica:
“O quadro de [anúncios] do Salão do Reino fornece informações sobre
as atividades da congregação”.

Os membros da brigada precisam estar identificados durante


a reunião?

Não.

Página 33
Recapitulando
Índice de Assuntos

Objetivo
__________________________________________________________________________________________

Nesta seção, vamos considerar as perguntas que servirão de base para


a avaliação final feita no treinamento e para a possível entrevista realizada pelo
vistoriador do Corpo de Bombeiros, por ocasião da renovação do Auto de
Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB. As respostas estão nas páginas
citadas.

Considerações

O que é fogo? Explique. pg. 5

Quais são os elementos que compõe o fogo? pg. 5

O que é combustível? pg. 5

O que é comburente? pg. 5

O que é calor? pg. 5

O que é a Reação em Cadeia? pg. 5

Quais são os métodos de extinção de incêndios? pg. 12

Classes de Incêndio

O que é a Classe A? pg. 6

O que é a Classe B? pg. 6

O que é a Classe C? pg. 7

O que é a Classe D? pg. 7

Extintores

Explique como usar o extintor e em que direção apontaremos o jato. pg. 15

Explique para que serve o extintor de água pressurizada. pg. 13

Explique para que serve o extintor de gás carbônico. pg. 13

Explique para que serve o extintor de pó químico seco. pg. 13

Como o pânico e o desespero afetam as pessoas e como podemos agir? pg. 20

Como podemos agir em caso de incêndio? Cite os procedimentos necessários. pg. 19

Mencione quais são as rotas de fuga de seu Salão do Reino.

Quem são os responsáveis pela coordenação de combate a incêndio?

Página 34
FIGURA 1: Regularização de Documentos.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>.
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 2: Fogo, Tetraedro do fogo.
Disponível em:
<http://saaseguranca.agrinov.wikispaces.net/7.1+O+Fen%C3%B3meno+do+Fogo>.
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 3: Classes de incêndio.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 4: Materiais sólidos, incêndio em matérias sólidos.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 5: Líquidos. Líquidos Inflamáveis.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 6: Equipamentos elétricos, Equipamentos elétricos energizados.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 7: Metais, Incêndio em Metal Combustível.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 8: Quedas.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 9: Quedas.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 10: Anvisa, Logotipo da Anvisa.
Disponível em:
<http://www.portal.anvisa.gov.br>.
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 11: Produtos Químicos, Produtos clandestinos
Disponível em:
< http://revoada.net/produtos-minuano-produtos-limpeza-minuano-minuano-limpeza >
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 12: Rótulos.
Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/saneantes/cartilha_saneantes.pdf
Acesso em: 03 Set. 2011.
FIGURA 13: Armário de produto de Limpeza.
Disponível em:
<http://www.fornoespinho.pt/equipamentos/html/armarios.php>.
Acesso em: 03 Set. 2011.
FIGURA 14: Sinalização de quadro elétrico.
Disponível em:
<http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/normas_tecnicas/its_2011/INSTRUCAO_TECNICA_41-2011.pdf>
Acesso em: 21 Mai. 2012.
FIGURA 15: Retirada do Material Combustível.
Disponível em:

Página 35
<http://www.fundacentro.gov.br/dominios/ctn/anexos/cdNr10/Manuais/modulo02/08_Manual de
Proteção e Combate a Incêndio.pdf>
Acesso em: 21 Mai. 2012.
FIGURA 16: Retirada do Calor
Disponível em:
<http://www.fundacentro.gov.br/dominios/ctn/anexos/cdNr10/Manuais/modulo02/08_Manual de
Proteção e Combate a Incêndio.pdf>
Acesso em: 21 Mai. 2012.
FIGURA 17: Retirada do Calor
Disponível em:
<http://www.fundacentro.gov.br/dominios/ctn/anexos/cdNr10/Manuais/modulo02/08_Manual de
Proteção e Combate a Incêndio.pdf>
Acesso em: 21 Mai. 2012.
FIGURA 18: Tetraedro do Fogo, Quebra da Reação em Cadeia.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 19: Extintor de Água Pressurizada
Disponível em:
< http://www.lmc.ep.usp.br/people/valdir/wp-content/PTSIII/extintores.html>.
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 20: Extintor de Gás Carbônico
Disponível em:
< http://www.lmc.ep.usp.br/people/valdir/wp-content/PTSIII/extintores.html>.
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 21: Extintor de Pó Químico Seco.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 22: Uso de Extintores.
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 23: Uso de EPIs.
Disponível em:
<http://www.novalimpeza.com.br/site/epi.php>
Acesso em: 21 Mai. 2012.
FIGURA 24: Equipamento de proteção Individual.
Disponível em:
<http://segtrabtst.blogspot.com.br/2010/04/importancia-do-uso-de-epi.html>
Acesso em: 21 Mai. 2012.
FIGURA 25: Uso de Extintores
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 26: Uso de Extintores
Disponível em:
< http://www.hidrofire.com.br/acionamento.htm>
Acesso em: 21 Mai. 2012.
FIGURA 27: Distribuição dos Extintores
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 28: Sinalização de Emergência
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 29: Hidrantes
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 30: Sinalização de Emergência

Página 36
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 31: Alarme de Incêndio
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 32: Chuveiros Automáticos
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 33: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Disponível em:
<http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/Cartilha_de_Orientacao_5_versao.pdf>
Acesso em: 02 Set. 2011.
FIGURA 34: Massagem e Respirações em Adultos
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
FIGURA 35: Massagem e Respirações em Adultos
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
FIGURA 36: Massagem e Respirações em Adultos
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
FIGURA 37: Massagem e Respirações em Adultos
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
FIGURA 38: Massagem e Respirações em Crianças
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
FIGURA 39: Massagem e Respirações em Crianças
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
FIGURA 40: Massagem e Respirações em Crianças
AMERICAN HEARTH ASSOCIATION. Guidellines for Cardiopulmonary Ressuscitation e
Emergency Care, 2011.
FIGURA 41: Manobra de Heimlich.
Disponível em:
http://www.segurancadotrabalhonwn.com/2012/05/recomendacoes-para-socorrer-vitimas-de.html
Acesso: 22 Maio 2012.
FIGURA 42: Técnica de socorro a crianças com engasgo.
http://colunas.digi.com.br/meire/prevenindo-morte-por-engasgo/
Acesso: 22 Maio 2012
FIGURA 43: Técnica da Compressão sobre os Pontos Arteriais.
HAFEN, B.Q.; KARREN, K.J.; FRANDSEN, K.J. Primeiros Socorros para Estudantes, 7ª ed.
Barueri: Manole, 2000.
FIGURA 44: Técnica de Queimaduras.
HAFEN, B.Q.; KARREN, K.J.; FRANDSEN, K.J. Primeiros Socorros para Estudantes, 7ª ed.
Barueri: Manole, 2000.
FERREIRA, AVS e col. Suporte básico de vida. Rev Soc Cardiologia. SP. Vol 11. N°2;
Mar/2001.

Página 37

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