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B OMB EI R O PR OF I SSI O N A L C I V I L
LEGISLAÇÃO TÉCNICA
CATE
LEG TEC - 0
CA TE CENTRO A VA NÇA D O D E TREINA M ENTO S EM EM ERG ÊNCIA S C A TE C EN TR O A VA N Ç A D O D E TR EI N A M EN TO S EM EM ERG ÊN C I A S CA TE CEN TR O A VA N ÇA D O D E TR E
CA TE CEN TR O A VA N ÇA D O D E TR E
B OMB EI R O PR OF I SSI O N A L C I V I L CATE
LEGISLAÇÃO TÉCNICA
O bombeiro profissional civil ou bombeiro civil é uma profissão que na prática já vinha sendo exercida nas i n-
dústrias brasileiras, no serviço de proteção contra incêndio e prestação de socorros de urgência, mas somente
no ano de 2009 foi regulamentada e reconhecida como profissão.
Concomitantes ao reconhecimento da profissão vieram direitos e deveres que norteiam o exercício da ativida-
de do bombeiro profissional civil e somente a partir do conhecimento da legislação específica referente à sua
profissão, o bombeiro profissional civil saberá os limites e as implicações das suas ações para desempenhar sua
atividade profissional.
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Mesmo com a normalização federal sobre a profissão de bombeiro profissional civil, algumas lacunas existem,
pois não houve ainda a regulamentação dessa lei, ficando os profissionais sujeitos às normas estaduais, que se
diferenciam de acordo com o poder de polícia dos respectivos Corpos de Bombeiros dos Estados onde é exerci-
da essa profissão ou até mesmo convenções coletivas em âmbito estadual.
DEFINIÇÕES
BOMBEIRO MILITAR – Agente público pertencente ao Corpo de Bombeiros Militar cuja competência é a co-
ordenação das ações de defesa civil, prevenção e combate a incêndios e explosões em locais de sinistros, busca
e salvamento, elaboração de normas relativas à segurança das pessoas e de seus bens contra incêndios e pâni-
co e outras previstas em lei.
BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL OU BOMBEIRO CIVIL – Pessoa pertencente a uma empresa prestadora
de serviço, ou da própria administração do estabelecimento, com dedicação exclusiva, que presta serviços de
prevenção e combate a incêndio, abandono de área, primeiros socorros e atendimento de emergência em edifi-
cações e eventos e que tenha sido aprovada no Curso de Formação de Bombeiros Profissionais Civis.
BOMBEIRO VOLUNTÁRIO – Voluntário que presta serviço não remunerado, organizado pelos municípios ou
entidades civis sem fins lucrativos, com o intuito de desempenhar atividades de primeiros socorros e combate a
princípios de incêndios urbanos e florestais até a chegada de uma guarnição de bombeiros militares ao local de
ocorrência, quando necessário.
BRIGADISTA DE INCÊNDIO – Pessoa pertencente à brigada de incêndio que presta serviços, sem exclusivi-
NORMAS E LEGISLAÇÕES
Todas as ações inerentes às atividades de prevenção de risco e proteção à vida humana estão baseadas em
legislações e normas variadas, podendo ser:
NR 01 – Disposições Gerais
NR 02 – Inspeção Prévia
NR 03 – Embargo ou Interdição
NR 04 – Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
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NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR 07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 08 – Edificações
NR 09 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 – Fornos
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
NR 16 – Atividades e Operações Perigosas
NR 17 – Ergonomia
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 – Explosivos
NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR 35 – Trabalho em Altura
NR 36 – Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
No dia 12/01/09 foi publicada a Lei Federal 11.901, que regulamentou as atividades dos bombeiros profissio-
nais civis no Brasil. Até então a profissão era exercida por milhares de bombeiros civis em todo o País sem ne-
nhum tipo de suporte legal. Apesar de importante a lei ainda precisa sofrer atualizações, pois não contemplou as
normas de funcionamento e fiscalização das escolas de formação, nem tão pouco definiu os currículos mínimos,
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capacitação de instrutores e, principalmente, qual órgão público será o fiscalizador de suas atividades, coibindo
dessa forma os abusos que ainda existem por aí.
É de opinião exclusiva desta Escola de Formação de Bombeiros Civis, que a Lei Federal deveria acres-
centar um pequeno texto tornando a NBR 14.608 como obrigatoriedade para a formação e aplicação dos Bom-
beiros Civis, uma vez que ela já é aceita normalmente em todo território nacional, bem como que caberia ao Mi-
nistério do Trabalho fiscalizar a formação e atuação dos Bombeiros Civis, empresas de terceirização e tomado-
ras destes serviços, além de um controle exercido pelos corpos de bombeiros militares de cada Estado sobre as
atividades desses profissionais.
IV. Adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salário mensal sem os acréscimos resultantes
de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa;
V. O direito à reciclagem periódica.
Art. 7o (VETADO)
Art. 8o As empresas especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem como os cursos técnicos
de segundo grau de prevenção e combate a incêndio que infringirem as disposições desta Lei, ficarão sujeitos às
seguintes penalidades:
I. Advertência;
II. (VETADO)
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III. Proibição temporária de funcionamento;
IV. Cancelamento da autorização e registro para funcionar.
Art. 9o As empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil poderão firmar convê-
nios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência
técnica a seus profissionais.
Art. 10 (VETADO)
Art. 11 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Através do Decreto Estadual 56.819/11 o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo editou 44 Instruções
Técnicas (ITCB) que regem tudo o que deve ser feito e o que não pode ser feito para se obter o Auto de Vistoria
do Corpo de Bombeiros (AVCB). Cada Estado da Federação edita suas próprias normas, existindo um Projeto de
Lei para criar-se uma legislação nacional de incêndio.
Relação das Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de São Paulo (ITCB) 2011
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ITCB 24 - Sistema de chuveiros automáticos para áreas de depósito
ITCB 25 - Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis
ITCB 26 - Sistema fixo de gases para combate a incêndio
ITCB 27 - Armazenamento em silos
ITCB 28 - Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP)
ITCB 29 - Comercialização, distribuição e utilização de gás natural
ITCB 30 - Fogos de artifício
ITCB 31 - Segurança contra incêndio para heliponto e heliporto
ITCB 32 - Produtos perigosos em edificação e área de risco
ITCB 33 - Cobertura de sapé, piaçava e similares
ITCB 34 - Hidrante urbano
ITCB 35 - Túnel rodoviário
ITCB 36 - Pátio de contêiner
ITCB 37 - Subestações elétrica
ITCB 38 - Segurança contra incêndio em cozinha profissional
ITCB 39 - Estabelecimentos destinados à restrição de liberdade
O Governo de São Paulo, percebendo que a profissão de Bombeiro Civil tem crescido exponencialmente em
todo o Estado e que escolas de formação estavam sendo abertas sem nenhum critério, formando péssimos pro-
fissionais, resolveu publicar a Lei Estadual 15.180, em 23/10/13, determinando ao Corpo de Bombeiros da Polí-
cia militar do Estado de São Paulo a competência para regular e fiscalizar as escolas de formação e os bombei-
ros formados, de maneira a garantir um mínimo de qualidade.
Cumprindo o previsto na legislação estadual, o Corpo de Bombeiros paulista publicou a Portaria 008/600/14 e
anexos, onde deixa claras as regras para o funcionamento dos Centros de Formação de Bombeiro Profissional
Civil, agora denominado CFBC.
Desde o dia 14/04/14, todos os centros de formação de Bombeiro Civil, para poder funcionar deve ser homo-
logado pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e todo Bombeiro Profissional Civil somente será reco-
nhecido para trabalhar se for formado por escola regularizada.
Infelizmente ainda nos dias de hoje, persistem em funcionar e formar bombeiros, diversas ―escolas‖ de fundo
de quintal, desrespeitando a legislação estadual e prejudicando as pessoas que desconhecem a Lei e vão buscar
um curso, sem saber que ao término não irão conseguir o emprego desejado porque as empresas irão consultar
o site do Corpo de Bombeiros e verificar que tal escola não está regularizada.
Da mesma forma ainda existem muitos bombeiros civis que, mesmo tendo feito seu curso de formação em
escola regularizada, não está em dia com sua reciclagem, pois conforme determina a legislação estadual e fede-
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ral, o curso tem validade de 12 (doze) meses, devendo o bombeiro civil realizar sua reciclagem periódica para
poder exercer a função.
Comentário: O centro de formação só terá valor legal se atender os pré-requisitos da Portaria e for aprovado em
vistoria feita pelo Corpo de Bombeiros do Estado, tendo o seu nome publicado no site da Instituição.
II – Bombeiro Civil: profissional habilitado nos termos desta Portaria, que exerça, em caráter habitual,
função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, na condição de empregado;
Comentário: O Bombeiro Profissional Civil NÃO poderá exercer outras funções na empresa em que for contra-
tado, tal como porteiro, vigilante, etc. Claro que poderá ajudar em momentos de almoço, sanitários, etc.
V – Reciclagem periódica: é a atualização profissional periódica a que deve ser submetido o Bombeiro
Civil de acordo com o currículo previsto no anexo C.
Comentário: Somente tem validade os cursos de reciclagem que atendam o conteúdo programático constante
no Anexo da Portaria, com carga horária de 40 horas/aula. Tem-se visto muito hoje em dia reciclagens de 01 dia
apenas, contrariando o previsto na Portaria, inclusive por escolas credenciadas, que devem ser denunciadas.
Artigo 4º - SvSCI credenciará os CFBC que possuírem estrutura física e de ensino adequadas e compro-
varem capacitação técnica conforme previsto nesta Portaria.
Parágrafo único. O credenciamento dos CFBC terá validade de 2 (dois) anos, podendo ser renovado, su-
cessivamente, por igual período, desde que atendidos os requisitos necessários previstos nesta Porta-
ria.Comentário: Para que o Centro de Formação obtenha a aprovação do Corpo de Bombeiros, tem que
atender as condições mínimas previstas na Portaria, que inclui espaço físico adequado, material didático, instru-
tores credenciados, etc. A cada 02 (dois) anos os centros de formação devem pedir nova vistoria de renovação.
Artigo 13 - Os CFBC, ao iniciar cada um dos cursos de formação ou reciclagem periódica, remeterão ao
SvSCI, em até 30 (trinta) dias após o início de cada curso, o plano de ensino, a relação nominal de instruto-
res e dos alunos nele matriculados. Este procedimento será preferencialmente realizado de forma eletrônica
via internet.
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Parágrafo único. O bombeiro civil deverá realizar curso de reciclagem periódica uma vez ao ano, nos ter-
mos do anexo C.
Comentário: Após o início do curso (formação ou reciclagem) é obrigatório que seja remetido ao Corpo de Bom-
beiros todo o planejamento de ensino, nome dos instrutores e alunos, via site da Instituição. Ainda nesse artigo,
em seu parágrafo único, fica claro que o curso tem validade de 12 (doze) meses, pois é obrigatório ao BC reali-
zar sua reciclagem uma vez por ano. A Lei Federal 11.901/09 deixa claro que esse custo é por conta do empre-
gador.
Artigo 14 - A avaliação final dos cursos será constituída de exame teórico e prático das disciplinas dos cur-
rículos previstos nos anexos B e C.
Parágrafo único. Somente poderão submeter-se à prova de avaliação final os alunos que houverem con-
cluído o curso com frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada discipli-
na.
Comentário: Deverá haver provas de todas as disciplinas do curso, tanto teóricas como práticas, conforme a
grade curricular previsto nos Anexos B (formação) e C (reciclagem). O parágrafo único especifica que a freqüên-
cia mínima é de 75% do total de cada matéria, portanto os CFBC deverão controlar muito bem as presenças dos
alunos.
Artigo 15 - Ao término dos cursos de formação ou reciclagem periódica, no prazo de 30 (trinta) dias, para
fins de credenciamento, o CFBC remeterá ao SvSCI as informações sobre os bombeiros civis que concluí-
ram os cursos com aproveitamento. Este procedimento será preferencialmente realizado de forma eletrônica
via internet.
Parágrafo único. O CFBC apresentará comprovação de que realizou o treinamento prático em local ade-
Artigo 19 - Aos bombeiros civis é assegurado o fornecimento de uniformes por conta do empregador, nos
termos do anexo F, os quais, em hipótese alguma, poderão ser semelhantes aos padrões utilizados pelos
Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, pelas Forças Armadas e pelas Polícias Militares.
Comentário: Reforça o contido na Lei Federal 11.901/09 que determina que as custas pela compra do uniforme
e reciclagem é por conta do empregador, e não do BC. Também deixa claro que os uniformes não podem ser
semelhantes aos utilizados pela Polícia Militar e FFAA.
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F – regras e modelos dos uniformes
Comentário: Objetivando cumprir as diversas
legislações estaduais e federais existentes que
regulamentam a proibição do uso de uniforme
semelhante aos das polícias militares dos esta-
dos e das FFAA, não podendo ser em cores
iguais e nem semelhantes, de forma que confun-
da a população em geral. Além disso, há que ter
escrito na frente e nas costas as palavras
“BOMBEIRO CIVIL”, conforme modelo
USO DE UNIFORMES
É vedado ao brigadista ou bombeiro profissional o uso de uniformes ou distintivos iguais ou semelhantes aos
utilizados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo:
• Decreto Lei Federal 3.688, de 03/10/41 (Lei das Contravenções Penais) – Art. 46 do Usar, publicamente,
de uniforme, ou distintivo de função pública que não exercer; usar, indevidamente, de sinal, distintivo ou denomi-
nação cujo emprego seja regulado por lei – Pena - multa, se o fato não constitui infração penal mais grave);
§ 2º - Nos casos de infração à legislação penal, o infrator será conduzido perante a autoridade poli-
cial que lavrará o boletim de ocorrência e o auto de apreensão da vestimenta utilizada pelo mesmo,
tomando a seguir as demais providências cabíveis.
I - do fardamento próprio com os sinais distintivos e demais complementos, pelos Policiais Militares do
Estado de São Paulo;
Artigo 3º - Para os efeitos da Lei Estadual nº 9.081, de 17 de fevereiro de 1995, e deste decreto, serão
considerados de uso vedado:
I - o fardamento semelhante àquele próprio da Polícia Militar, tanto na cor como nas demais característi-
cas peculiares, dentre as quais o uso de sinais de graduação ou patente;
O BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL NÃO PODE UTILIZAR UNIFORME SEMELHANTE AOS DAS PO-
LÍCIAS MILITARES E FORÇAS ARMADAS, BEM COMO QUALQUER DISITINTIVO DE CLASSE OU DE
CURSO, SOB PENA DE RESPONDER JUDICIALMENTE, INCLUSIVE SENDO PRESO POR ISSO.
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NORMAS PARTICULARES
No Brasil e no Mundo existem diversas entidades particulares que editam normas referentes à segurança das
construções e das pessoas, normalmente porque não existem, ou existiam, leis a respeito do assunto. Internaci-
onalmente a mais famosa é a NFPA (National Fire Proteccion Association), IEC (International Electrotechnical
Commission), ISO (International Organization for Standardization), dentre outras. No Brasil temos a ABNT (Asso-
ciação Brasileira de Normas Técnicas) através das NBR.
ABNT – Fundada em 1940, é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base ne-
cessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida
como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 4.08.1992.
Relação de normas ABNT referente a Prevenção e Combate a Incêndio. As normas ABNT são particula-
res e, portanto devem ser compradas pelo site www.abnt.org.br, sendo vedada a prática de xérox, por questões
de direitos autorais.
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NBR 14276:06 Brigada de incêndio - Requisitos
NBR 14277:05 Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio - Requisitos
Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situa-
NBR 14323:13
ção de incêndio
NBR 14349:99 União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio
NBR 14432:01 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento
NBR 14518:00 Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais
NBR 14608:08 Bombeiro profissional civil
NBR 14870:13 Esguicho para combate a incêndio
Saídas de emergência em edifícios — Escada de segurança — Controle de fumaça por pres-
NBR 14880:14
surização
NBR 14925:03 Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edificações
Chumbadores de adesão química instalados em elementos de concreto ou de alvenaria estru-
NBR 15049:04
tural - Determinação do desempenho
NBR 15200:12 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
NBR 15219:05 Plano de emergência contra incêndio - Requisitos
Unidades de armazenagem segura - Salas cofre e cofres para hardware - Classificação e
NBR 15247:04
Cilindro de aço, sem costura, para fabricação de extintores de incêndio portáteis e sobre ro-
NBR 16357:15
das com carga de até 10kg de CO2 - Requisitos e métodos de ensaio
Sistemas de prevenção e proteção contra explosão — Fabricação, processamento e manu-
NBR 16385:15
seio de partículas sólidas combustíveis — Requisitos
Chuveiros automáticos para controle e supressão de incêndios - Especificações e métodos de
NBR 16400:15
ensaio
Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manu-
NBR 17240:10
tenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
NBR 17505:15 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
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NBR 5667:06 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil
NBR 9077:01 Saídas de emergência em edifícios
Materiais de construção - Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo
NBR 9442:88
método do painel radiante - Método de ensaio
NBR 9695:14 Pó para extinção de incêndio
NBR 9735:14 Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos
ABNT NBR IEC
Ensaios relativos aos riscos de fogo
60695-2-10:2015
NBR ISO 3864-
Símbolos gráficos — Cores e sinais de segurança
1:2013
NBR ISO 7240-
Sistemas de detecção e alarme de incêndio
7:2015
NBR ISO 8130-
Pós para revestimento
4:2014
Estabelece os requisitos para determinar o número mínimo de bombeiros profissionais civis em uma planta,
bem como sua formação, qualificação, reciclagem e atuação, definindo o que é:
CURSO DE QUALIFICAÇÃO – Ministrado por profissionais habilitados de empresa especializada, com carga
horária mínima de 211h, sendo 90h de teoria e 121h de prática.
ATIVIDADES BÁSICAS
• Identificação e avaliação de riscos existentes
• Inspeção periódica de equipamentos
• Inspeção periódica de rotas de fuga e sinalização
• Participação de exercícios simulados
• Relato formal de irregularidades
• Apresentação de eventuais sugestões
• Avaliação, liberação e acompanhamento das atividades de risco
• Participação da integração da empresa e órgãos públicos
• Atendimento ao Plano Particular de Emergência
REGISTRO – Todas as atividades de emergência devem ser registradas, conforme NBR 14.023
ADMINISTRAÇÃO – Deve ser providenciado o condicionamento físico e psicológico adequado, bem como
equipamentos, uniformes e comunicação.
BRIGADA DE INCÊNDIO
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treinados e capacitados em prevenção e combate a incêndios e primeiros socorros, para atuação em edificações
ou áreas de risco.
Sua formação e aplicação devem seguir o conteúdo da Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros n.° 17
(ITCB 17), anexa ao Decreto Estadual 56.819/11 (exclusivamente para o Estado de São Paulo, devendo ser
consultadas as legislações estaduais do local em que se deseja), além das orientações da NBR 14.276 – Pro-
grama de Brigada de Incêndio.
A composição da brigada de incêndio de cada pavimento, compartimento ou setor é determinada pela Tabela
A.1 da Instrução Técnica 17 (ITCB 17), anexa ao Decreto Estadual 56.819/11, que leva em conta a população
fixa, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da planta.
Quando em uma planta houver mais de um grupo de ocupação, o número de brigadistas deve ser calculado
levando-se em conta o grupo de ocupação de maior risco. O número de brigadistas só é calculado para cada
grupo de ocupação se as unidades forem compartimentadas ou se os riscos forem isolados. A composição da
brigada de incêndio deve levar em conta a participação de pessoas de todos os setores.
• Ser alfabetizado.
• Líder – Responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um determinado se-
tor/pavimento/compartimento e é escolhido dentre os brigadistas;
• Chefe da edificação ou do turno – Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência de uma determinada edificação da planta. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no
processo seletivo;
• Coordenador geral – Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de
todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos. É escolhido
dentre os brigadistas, devendo ser uma pessoa com capacidade de liderança, com respaldo da direção da
empresa ou que faça parte dela. Na ausência do coordenador geral, deve estar previsto no plano de
emergência da edificação um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de funções.
• Grupo de apoio – O grupo de apoio é formado com a participação da Segurança Patrimonial, de eletricis-
tas, encanadores, telefonistas e técnicos especializados na natureza da ocupação.
O organograma da brigada de incêndio da planta varia de acordo com o número de edificações, o número de
pavimentos em cada edificação e o número de empregados em cada pavimento, compartimento, setor ou turno.
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ATESTADO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
O atestado de brigada de incêndio deve ser renovado anualmente ou quando houver alteração de 50% dos
seus membros, sendo que a reciclagem da brigada de incêndio deve englobar a parte prática, conforme conteú-
do programático previsto na tabela B.1 (define a quantidade mínima de brigadistas) e carga horária prevista na
tabela B.2. A parte teórica na reciclagem será facultada, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação
com 70% de aproveitamento.
Alerta – Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de co-
municação disponíveis, os ocupantes e os brigadistas.
Análise da situação – Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro.
Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos
necessários que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de briga-
distas e com os recursos disponíveis no local.
Primeiros socorros – Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas
funções vitais com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação Cardiopulmonar) até que se obtenha
o socorro especializado.
Corte de energia – Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos da área ou
geral.
Abandono de área – Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comuni-
cação preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro,
permanecendo até a definição final.
Ponto de encontro – Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para distribuição
das tarefas.
Isolamento da área – Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir os trabalhos de emergência e
evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Investigação – Levantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências e emitir relatório para discus-
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são nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência.
REUNIÕES ORDINÁRIAS
Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata, onde são discuti-
dos os seguintes assuntos:
c. Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que
sejam feitas propostas corretivas;
IDENTIFICAÇÃO DA BRIGADA
• O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível uma identificação que o reconheçam como me m-
bro da brigada;
• No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou ca-
pacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação;
Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previ a-
mente um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de
uma situação real ou simulado de emergência. Essa comunicação pode ser feita por meio de telefones, quadros
sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-falantes, sistemas de som interno etc.
Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo), o
telefonista ou operador de rádio é o responsável. Para tanto, faz-se necessário que essa pessoa seja devida-
mente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.
ORDEM DE ABANDONO
O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador-geral, chefe da brigada ou líder, conforme o ca-
so) determina o início do abandono, devendo priorizar os locais sinistrados, os pavimentos superiores a esses,
os setores próximos e os locais de maior risco.
Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência, deve-se consultar o seguinte fluxograma:
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3. Se a população fixa for até 10 funcionários usar o número direto de brigadistas constante da Tabela A;
4. Se a população fixa for maior do que 10, separa-se 10 funcionários do total e aplica-se o valor direto da ta-
bela para esses 10 e o cálculo conforme a indicação da nota referente.
Exemplo A (empresa com número de até 10 funcionários) – Agência bancária com 9 funcionários
Classificar a empresa na tabela: Grupo D (serviço profissional), divisão D-2 (agência bancária), grau de
risco baixo, coluna de até 10 funcionários corresponde a um número de brigadistas = 04 brigadistas.
Exemplo B (empresa com número maior de 10 funcionários) – Agência bancária com 49 funcionários:
Classificar a empresa na tabela: Grupo D (serviço profissional), divisão D-2 (agência bancária), grau de
risco baixo.
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Separar 10 funcionários do total de 49 e aplicar o número correspondente na coluna de até 10 funcionários
= 04 brigadistas.
O restante dos funcionários, ou seja, 39, aplicar o determinado pela nota correspondente na coluna ―acima
de 10 funcionários‖, no caso desse exemplo é nota 5.
Ao final das tabelas tem o descritivo das notas, sendo que para a nota 5 está escrito: ―Quando a população
fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que 10 pessoas, será acrescido mais um brigadis-
ta para cada grupo de até 20 pessoas para risco baixo, mais um brigadista para cada grupo de até 15 pes-
soas para risco médio e mais um brigadista para cada grupo de até 10 pessoas para risco alto (ver exem-
plo B).”
Então, no caso desta agencia bancária, cujo grau de risco é baixo, deve-se acrescer 01 brigadistas para
cada grupo de 20 pessoas, em cima da população restante, ou seja, divide-se o número de funcionários
que restou depois de retirados os 10 e divide-se por 20, ou seja, 39/20, que dará um valor de 1,95.
Deve-se sempre arredondar os números de brigadistas para cima, de forma a tornar o ambiente mais se-
guro. Então 1,95 é arredondado para 2 brigadistas.
Somando-se os dois resultados, temos: 04 brigadistas (até 10 funcionários) + 02 brigadistas (nota 5, de
mais que 10 funcionários) = 06 brigadistas na agência bancária com 39 funcionários.
VISTORIAS PREVENTIVAS
Cabe ao Bombeiro Profissional Civil realizar as vistorias preventivas na empresa em qual trabalha, objetivan-
HIDRANTES – Prazo de validade dos testes das mangueiras, existência de mangueiras, esguichos, adapta-
dores, acoplamentos, sinalização de parede/coluna e de solo;
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – Funcionamento, pressão do sistema, vazamentos, teste semanais, funcio-
namento da bomba Jockey e principal, mudança de layout e/ou necessidade de adaptação do bulbo sensor
de temperatura;
ALARMES – Funcionamento das cornetas, botoeiras e luzes da Central, localização da Central de Alarme,
sinalização, distribuição das botoeiras;
C A TE C EN TR O A VA N Ç A D O D E TR EI N A M EN TO S EM EM ERG ÊN C I A S
sa;
DEMAIS ITENS – Corrimãos na altura correta, coberturas, shafts, localização de armazenagem de líquidos
combustíveis e inflamáveis, procedimentos operacionais dentro da empresa por colaboradores próprios e ter-
ceirizados, procedimentos claros para espaços confinados e trabalhos em altura, atualização/confecção do
Plano de Emergência, participação da empresa no PAM da área, etc.
Nº posto
AJUSTAR
LOCAL DO EQUIPAMENTO:
NÃO
SIM
IDENTIFICAÇÃO DO EXTINTOR: DATA:
ITENS VERIFICADOS
ACESSO LIVRE AO EXTINTOR
ALTURA CORRETA (1,60m DO PISO) OU NO SUPORTE DE SOLO
BOAS CONDIÇÕES DA SINALIZAÇÃO (PISO E PAREDE)
BOAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DO MANÔMETRO (SE HOUVER)