Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Pedagógica
Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
Maputo
2018
Arton Filimão Langa
Augusto José Macombjana
Miguel Orlando Bata
Universidade Pedagógica
Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
Maputo
2018
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objetivos..........................................................................................................................5
1.1.1. Gerais...........................................................................................................................5
1.1.2. Específicos...................................................................................................................5
2. Campo eléctrico na Matéria.................................................................................................6
2.1. Polarização.......................................................................................................................6
2.1.1. Tipos de Polarização....................................................................................................7
2.2. Dieléctrico........................................................................................................................7
2.4. Lei de gauss na presença de dieléctricos........................................................................10
2.5. Dieléctricos lineares.......................................................................................................10
2.6. Permissividade...............................................................................................................12
2.7. Constante dielétrica........................................................................................................13
2.8. Energia em sistemas dieléctricos...................................................................................13
3. Conclusão..........................................................................................................................15
4. Referências Bibliográficas.................................................................................................16
1. Introdução
No presente trabalho iremos abordar assunto sobre Campos Eléctricos na Matéria, sabemos
que a matéria existe em diversos tipos de sólidos, gases, líquidos etc. é um tema bastante
longo, mas o grupo resumiu da melhor forma possível, de modo a facilitar a compreensão dos
conteúdos que o tema traz, como polarização, dielétricos, dipolos induzidos, campo de um
objecto polarizado, cargas de polarização, deslocamento eléctrico, etc. que serão descritos ao
longo do trabalho.
1.1. Objetivos
1.1.1. Gerais
Fazer uma descrição sobre Campos eléctricos na Matéria
1.1.2. Específicos
Conceptualizar campo eléctrico;
Identificar os diferentes tipos de campos na matéria;
Caracterizar e identificar as particularidades desses campos.
2. Campo eléctrico na Matéria
Campo Eléctrico
Definição: é o campo de força provocado pela acção de cargas eléctricas,
(eléctron, prótons ou íons) ou por sistemas delas. Cargas eléctricas colocadas num campo
eléctrico estão sujeitas à acção de forças eléctricas, de atracção e repulsão. O fluxo
eléctrico produzido por várias cargas pontuais, através de uma superfície fechada, é igual à
soma dos fluxos produzidos por cada uma das cargas
2.1. Polarização
Definição: é uma radiação eletromagnética que se propaga, ao atravessar um meio em apenas
um plano, sendo assim a luz polarizada não atende todas as direções. A luz comum se propaga
em todos os planos possíveis.
Exemplo: A polarização é utilizada em diversos locais como, por exemplo, como insulfilm de
automóveis, óculos de sol, telas de LCD e calculadoras.
Na física podemos tratar da intensidade final proporcionada pelo ângulo entre os filtros, nesse
caso, após atravessar o primeiro filtro, a intensidade da luz é descrita sobre o ângulo com a
componente da luz incidente para o campo elétrico. A intensidade é proporcional ao quadrado
da amplitude, dado pela expressão abaixo:
Esta é a expressão da denominada lei de Malus, que determina a intensidade final da luz.
I(t) = I o cos2 θ
2.1.1. Tipos de Polarização
a) Na eletrodinâmica, a polarização circular de uma onda eletromagnética é um estado
de polarização no qual, em cada ponto, o campo elétrico da onda tem uma magnitude
constante, mas sua direção gira com o tempo a uma taxa constante em um plano
perpendicular à direção da onda.
b) Polarização linear é uma polarização cujos vectores elétricos são todos paralelos e
com direção constante.
2.2. Dieléctrico
Dieléctrico é um isolante eléctrico que, sob a actuação de um campo eléctrico exterior acima
do limite de sua rigidez dieléctrica, permite o fluxo da corrente eléctrica.
O momento dipolo pode ser obtido a partir de medições da constante dieléctrica. Entretanto,
essa propriedade pode ser aproximada como uma soma vectorial dos respectivos momentos
dipolo da molécula. É necessário levar em consideração a geometria molecular para a soma
vectorial. Moléculas com polos identificáveis possuem o momento dipolo não nulo e, por
isso, são moléculas polares.
Existem (3) três tipos de dipolos, também conhecidos como Forças de Van der Waals como
mostrado na figura 3:
É responsável pelos efeitos das cargas livres dentro da matéria. "D" significa "deslocamento",
como no conceito relacionado de corrente de deslocamento em dieléctricos. No espaço livre, o
campo de deslocamento eléctrico é equivalente à densidade de fluxo eléctrico, um conceito
que leva à compreensão da lei de Gauss.
Em um meio dieléctrico, a presença de um campo eléctrico E faz com que as cargas ligadas
do material (núcleos atómicos e seus electrões) se separem levemente, induzindo um momento
de dipolo eléctrico local.
D=ε 0 E+ P(1)
❑
Onde, ❑ ε 0 é a permissividade do vácuo (também chamada de permissividade do espaço
livre), e P é a densidade (macroscópica) de momento de dipolo eléctrico permanente e
induzido do material, chamado de densidade de polarização.
∇ . D=ρf (2)
Podemos lembrar da equação da electrostática no vácuo
ρ
∇ . E= (3)
ε0
e ser levados a pensar que D depende unicamente das cargas livres, ignorando completamente
a existência de cargas polarizadas. Poderíamos até ser tentados a escrever uma forma integral
para D em termos de ρf ,
1 r −r '
D (R) =
4π
∫ dq ' f ' 3
¿ r −r ∨¿ (4)¿
No sistema de unidades padrão SI, D é medido em coulombs por metro quadrado (C/m2).
A relação P = P (E) em geral não é simples de ser obtida. Para muitos materiais, contudo,
valem os seguintes argumentos:
Materiais que obedecem este tipo de equação são ditos dieléctricos lineares. A constante
ε0 aparece na equação para que a constante χe seja dimensional: ela é chamada de
susceptibilidade eléctrica do material em questão.
¿ ε 0 ( 1+ X e ) E
Neste caso, a relação constitutiva para dieléctricos lineares é dada simplesmente por:
D (r) = εE (r)
ε = ε0 (1 + χe)
É uma grandeza que mede o quanto o material se polariza frente a um campo eléctrico
ε
externo. Em muitas ocasiões, também costuma-se chamar =1+ X e De constante dieléctrica
ε0
do meio em questão.
Se não existe carga livre no dieléctrico, ρP = 0, e toda carga polarizada aparece na forma de
uma densidade superficial σP . Neste caso, E pode ser obtido resolvendo-se à equação de
Laplace para o potencial electrostático ϕ com as condições de contorno adequadas e,
encontrando E, encontramos também P e D, resolvendo completamente o problema
electrostático.
Em materiais para magnéticos e dia magnéticos sob acção de um campo estimulante não
muito intenso a magnetização é proporcional à estimulação magnética aplicada, sendo por
esta estimulação, qualquer que seja o valor do estímulo, sustentada: quando remove-se o
campo estimulante, a magnetização destes materiais desaparece.
2.10. Permissividade
A permissividade é uma constante física que descreve como um campo eléctrico, afecta e é
afectado por um meio.
D=ε . E
Nessa nova configuração, a energia armazenada em um capacitor continua sendo definida por
1 2
U = C V e a definição da densidade de energia electrostática dentro do dieléctrico é
2
ε0 2
u= kE
2
Definindo-se a permissividade do dieléctrico, designada por ϵ ϵ ,
∈=K ∈0
o resultado para a densidade de energia é
2
∈E
u=
2
No vácuo, K vale 1 e ∈∈=∈0, e a equação acima torna-se a mesma da encontrada para a
densidade de energia no vácuo. Porém, observa-se aqui que é preciso realizar um trabalho
maior (a energia é maior por um fator K) para chegar à mesma carga total. Isso porque parte
desse trabalho é gasto na polarização do material, ficando armazenada como energia interna
das moléculas polarizadas.
3. Conclusão
Feito o trabalho concluiu que, no tratamento dos dieclétricos parte do pressuposto de que
todas as cargas estão ligadas a átomos ou moléculas específicas, essas cargas estas em um
meio muito curto (rédea) em que só podem movimentar-se dentro do átomo ou molécula, e os
deslocamentos realizados por essas cargas são muitos ínfimos, mas em diversos materiais
respondem pelo comportamento característicos desses materiais, etc.
Mas existem dois grandes meios dos quais os campos eléctricos podem distorcer a
distribuição de cargas de um átomo dos dieclétricos sendo, estiramento e rotação.
4. Referências Bibliográficas
Halliday, D., Resnick, R., Krane, K. Física 3, 5a ed. GEN|LTC (2010). Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/forcas-dipolo-induzido-dipolo-induzido-ou-
dispersao-london.htm>. Acesso em 06 de setembro de 2018.
H. D. Young & R. A. Freedman, Física III: Eletromagnetismo, 12ª. ed., editora Pearson, São
Paulo, Brasil, 2009.