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Electrodinâmica

Clássica
Aula 3
2018
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Semana Data Actividade
01 16/07/2018 ---
02 23/07/2018 Introdução à Cadeira, AT1
03 02/08/2018 AT2 + AT3
04 09/08/2018 Resolução das tarefas AT1 e AT2 & AT3 + AT4
05 16/08/2018 AT5 & TAREFAS (AT 1-5)
06 23/08/2018 TESTE 1
07 30/08/2018 AT6
08 06/09/2018 AT7
09 10/09/2018 SEMANA DE JORNADAS CIENTÍFICAS
10 20/09/2018 TAREFAS (AT 6-7)
11 27/09/2018 AT8
12 04/10/2018 FERIADO NACIONAL
13 11/10/2018 AT9
14 18/10/2018 TAREFAS (AT 8-9)
15 25/10/2018 Teste 2
16 01/11/2018 AT10 + TAREFAS
17 08/11/2018 SEMANA DE PREPARAÇÃO PARA OS EXAMES
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1. Análise Vectorial
1.1. Álgebra Vectorial
1.2. Cálculo diferencial
1.3. Cálculo integral
1.4. Coordenadas curvilíneas
1.5. A função Delta de Dirac
1.6. A teoria dos campos vectoriais

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Teorema fundamental do
cálculo para gradientes
• O teorema fundamental para gradientes diz que a
integral de linha de uma derivada (o gradiente) é dada
pelo valor da função nos extremos a e b.

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• Interpretação geométrica: Se quisessemos determinar a altura
da Torre Eiffel poderíamos subir as escadas e, com uma régua
medir a altura de cada degrau e somar tudo ou então colocar
altímetros na base e no topo e fazer a diferença das duas
leituras. De qualquer das maneiras o resultado seria o mesmo.

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Exemplo
• Seja , tome o ponto a como a origem (0,0,0) e b como o ponto
(2,1,0).
• Verifique o teorema fundamental para gradientes.
SOL:
Embora a integral seja independente do caminho, é necessáario
escolher um caminho para poder calculá-la.

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• Partindo do eixo x e depois subindo.
• e
• (i) ; , , portanto

• (ii) x; , , portanto

ESTE RESULTADO É CONSISTENTE COM O TEOREMA.

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• Para verificar que este resultado é independente do caminho,
determinemos o integral ao longo do caminho (iii).
• (iii) ; , , portanto

CQD

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Exercícios
• Verifique o teorema fundamental para gradientes, usando , os
pontos a=(0,0,0), b=(1,1,1) e os três caminhos da figura
abaixo:
a) (0,0,0)(1,0,0) (1,1,0) (1,1,1);
b) (0,0,0)(0,0,1) (0,1,1) (1,1,1);
c) O caminho parabólico ; .

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Teorema fundamental
para divergentes
Este teorema recebe 3 diferentes nomes:
• TEOREMA DE GAUSS
• TEOREMA DE GREEN
• TEOREMA DO DIVERGENTE
• A integral de uma derivada (o divergente) sobre uma região
(um volume)é igual ao valor da função no contorno (na
superfície que limita o volume).

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• INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA: se V representa o fluxo de
um fluido incompressível, então o fluxo de V é a quantidade
total de líquido de passa pela superfície por unidade de tempo.

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Exemplo
• Verifique o teorema do divergente utilizando a função e o
cubo unitário na origem conforme a figura.

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Para o lado direito do teorema resolvendo por faces:

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• O fluxo total:

14
Exercício
• Teste o teorema do divergente para a função
. Use como volume o cubo mostrado na figura abaixo, com lados
de cumprimento 2.

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Teorema fundamental
para rotacionais
• Este teorema é também conhecido como TEOREMA DE
STOKES e diz que a integral de uma derivada (o rotacional)
sobre uma região é igual ao valor da função no contorno.

• INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA: Lembrando que o


rotacional mostra a “rotação” dos vectores; uma região com
alto rotacional é um redemoinho, onde se for colocada uma
roda de pás ela irá girar. Então, o integral do rotacional sobre
uma superfície representa a quantidade total de “giro ou
rotação” e esse mesmo giro pode ser determinado percorrendo
a borda e descobrir quanto fluxo está a atingir o contorno.

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Exemplo
• Suponha que . Verifique o teorema de stokes para a superfície
quadrada mostrada abaixo.

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• e
• Nesta definição do da assumimos o sentido anti-horário. Se
assumíssemos o sentido horário, deveria ser colocado o sinal
negativo na expressão.
• Dado que para esta superfície x=0,

• Esta é a verificação da parte esquerda do teorema.

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• Para a parte direita, do integral de linha, a decomposição deve
continuar por segmentos:

• Logo

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Exercício
1. Verifique o teorema de Stokes para a função usando a área
triangular sombreada.

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Coordenadas curvilíneas
• As coordenadas curvilíneas podem ser encontradas de duas
formas:
1. As coordenadas polares esféricas, e;
2. As coordenadas cilíndricas.

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Coordenadas polares
esféricas
• As coordenadas polares esféricas (r, , ) de um ponto P, onde
r é a distância a partir da origem (magnitude do vector
posição),  (o ângulo formado com o eixo z) é o chamado
ângulo polar e  (o ângulo de contorno a partir do eixo x) é o
ângulo azimutal.

• Estas coordenadas se relacionam com as coordenadas


cartesianas desta forma:
• , e

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• Aqui também estão representados os 3 vectores unitários que
apontam na direcção do aumento das coordenadas
correspondentes.
• Tal como nas coordenadas cartesianas, estes vectores também
constituem uma base ortogonal, e qualquer vector pode ser
expresso em termos desses vectores unitários.

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• Onde temos as componentes radial, polar e azimutal de A.
• Em termos de vectores unitários cartesianos:

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Operações em
coordenadas esféricas
• Gradiente

• Divergente

• Rotacional

• Laplaciano

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Exercício
• Calcule o gradiente e o laplaciano da função

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Coordenadas cilíndricas
• As coordenadas cilíndricas () de um ponto P estão definidas na
figura abaixo. A coordenada tem o mesmo significado que nas
coordenadas esféricas, z é o mesmo que nas coordenadas
cartesianas e s é a distância até P a partir do eixo z, enquanto
que a coordenada esférica r é a distância a partir da origem.
• ,,

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• Os vectores unitários:

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Operações em
coordenadas cilíndricas
• Gradiente

• Divergente

• Rotacional

• Laplaciano

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Exercício
• Encontre o divergente da função:

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A função Delta de Dirac
Trabalho para pesquisa
Em grupos de 3 elementos
Vale nota da avaliação 1
para o estudo independente
Entrega no dia 23/08/2018
Por email até as 23:59h 31
Teoria dos campos
vectoriais
• Sobre a teoria dos campos vectorias importa referir

1. O teorema de Helmholtz
2. Potenciais

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O teorema de Helmholtz
• Desde Faraday, as lei da electricidade e magnetismo são
expressas em termos de campo eléctrico E e campo magnético
B, e na forma mais compacta na forma de equações
diferenciais.

1. Divergente de F é uma função escalar definida D

2. Rotacional de F é uma função vectorial definida C

3. Por coerência, o divergente de C deve ser nulo

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• Este teorema não define por sí só a função F. para resolver a
equação diferencial, é necessário conhecer as condições de
contorno adequadas, que em electrodinâmica normalmente é o
infinito.

• O Teorema de Helmholtz garante que o campo seja


univocamente determinado pelo divergente e pelo rotacional.

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Potenciais
• Se o rotacional de um campo vectorial F se anula em toda a
parte, então F pode ser escrito como o gradiente de um
potencial escalar V:

TEOREMA 1 Campos de rotacional nulo ou irrotacionais (F


satisfaz a 1 das condições se satisfizer a todas):
a) em todo o espaço
b) é independente do caminho para quaisquer extremos
c) para qualquer caminho fechado
d) F é o gradiente de uma função escalar,
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• Se o divergente de um campo vectorial F se anula em toda a
parte, então F pode ser expresso como o rotacional de um
potencial vectorial A

TEOREMA 2 Campos sem divergentes ou solenoidais, as


condições são equivalentes:
a) em toda a parte
b) é independente da superfície para qualquer linha limite dada
c) para qualquer superfície fechada
d) F é o rotacional de algum vector,
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• EM SUMA
• Um campo vectorial F pode ser escrito como o gradiente de
um escalar somado ao rotacional de um vector.

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Exercício
a) Considere que e . Calcule o divergente e o rotacional de F1 e
F2. qual deles pode ser escrito como o gradient de um
escalar? Qual pode ser escrito como o rotacional de um
vector?
b) Mostre que pode ser escrito tanto como gradient de um
escalar como o rotacional de um vector. Encontre os
potenciais e vectorial para esta função.

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Gratas pela
atenção
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