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Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET


CAMPUS SÃO LUÍS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Mecânica dos Sólidos


Momentos de inércia

Prof. Dr. : Helio Cantanhêde


e-mail : helio.cantanhede@ufma.br
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Momentos de inércia

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Momentos de inércia

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Momentos de inércia
O projeto destes elementos estruturais requer o cálculo do momento de inércia de sua seção
transversal. Neste capítulo, discutiremos como isso é feito

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Definição de momentos de inércia para áreas
Sempre que uma carga distribuída atua perpendicularmente a uma área e sua intensidade varia
linearmente, o cálculo do momento da distribuição de carga em relação a um eixo envolverá uma
integral na forma

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Definição de momentos de inércia para áreas
Por definição, os momentos de inércia de uma área diferencial dA em relação aos eixos x e y são

Para a área total A, os momentos de inércia são determinados por integração, ou seja,

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Definição de momentos de inércia para áreas
Também podemos formular essa quantidade para dA em relação ao “polo” O ou eixo z. Isso é
conhecido como o momento de inércia polar. Ele é definido como , em que r é a
distância perpendicular do polo (eixo z) até o elemento dA. Para a área completa, o momento de
inércia polar é

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Definição de momentos de inércia para áreas

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Definição de momentos de inércia para áreas

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Teorema dos eixos paralelos para uma área
O teorema dos eixos paralelos pode ser usado para determinar o momento de inércia de uma área
em relação a qualquer eixo que seja paralelo a um eixo passando pelo centroide e em relação ao
qual o momento de inércia seja conhecido

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Teorema dos eixos paralelos para uma área
Para desenvolver esse teorema, vamos considerar a determinação do momento de inércia da área
sombreada mostrada na Figura 10.3 em relação ao eixo x.

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Teorema dos eixos paralelos para uma área
Para começar, escolhemos um elemento diferencial dA localizado a uma distância qualquer y’ do
eixo centroidal x’

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Teorema dos eixos paralelos para uma área
Se a distância entre os eixos paralelos x e x’ for dy, o momento de inércia de dA em relação ao
eixo x é dIx = (y’ + dy)^2 dA. Para a área total

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Teorema dos eixos paralelos para uma área
A primeira integral representa o momento de inércia da área em relação ao eixo centroidal,
A segunda integral é zero, pois o eixo x’ passa pelo centroide C da área; ou seja,

Como a terceira integral representa a área total A, o resultado final é, portanto

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Teorema dos eixos paralelos para uma área
E, finalmente, para o momento de inércia polar, como

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Teorema dos eixos paralelos para uma área
O formato de cada uma dessas três equações indica que o momento de inércia de uma área em
relação a um eixo é igual a seu momento de inércia em relação a um eixo paralelo passando pelo
centroide da área mais o produto entre a área e o quadrado da distância perpendicular entre os
eixos

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Raio de giração de uma área
O raio de giração de uma área em relação a um eixo tem unidades de comprimento e é uma
quantidade normalmente usada para projetos de colunas na mecânica estrutural. Se as áreas e os
momentos de inércia forem conhecidos, os raios de giração serão determinados pelas fórmulas:

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Exemplo 1
Determine o momento de inércia da área retangular mostrada na Figura 10.5 em relação a (a) o
eixo centroidal x’, (b) o eixo xb passando pela base do retângulo e (c) o polo ou eixo z’
perpendicular ao plano x’-y’ e passando pelo centroide C.

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Exemplo 1
a) O elemento diferencial mostrado na Figura 10.5 é escolhido para integração. Em razão de seu
posicionamento e de sua orientação, todo o elemento está a uma distância y’ do eixo x’. Aqui,
integra-se de y’ = -h/2 a y’ = h/2. Como dA = b dy’, então

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Exemplo 1
b) O momento de inércia em relação a um eixo passando pela base do retângulo pode ser obtido
usando o resultado da parte (a) e aplicando o teorema dos eixos paralelos.

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Exemplo 1
c) Para calcular o momento de inércia polar em relação ao ponto C, primeiramente temos de obter
que pode ser encontrado trocando entre si as dimensões b e h no resultado da parte (a), ou
seja

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Referências
Gerais;
1. BEER. F. P.; JOHNSTON, E. R., “Mecânica Vetorial para Engenheiros”, Vol. 1, 5°Ed., Editora McGraw-Hill do Brasil, São Paulo,
2011.
2. MELCONIAN, S. “Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais”, 11°Ed., São Paulo: Editora Érica, 2000.
3. RILEY, W. F., “Mecânica dos Materiais”. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 5°Ed., Rio de Janeiro, 2003

Complementar;
1.MERIAM, J.L.; KRAIGE, L.G., Mecânica – Vol. 1: Estática, 5a Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2004.
2. MERIAM, J.L.; KRAIGE, L.G., Mecânica –Vol. 2: Dinâmica, 5a Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2004
3. SHAMES, I.H.; Estática–Mecânica para Engenharia – Vol. 1, 4ª. Edição, Prentice Hall, São Paulo, 2002.
4. HIBBELER, R. C.; Estática: Mecânica para engenharia – 12ª Edição, Pearson, São Paulo, 2011.
5. BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Estática. Pioneira Thomson Learning, 2003

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