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CÁLCULO DE CENTRÓIDE

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MOMENTO DE INÉRCIA DE ÁREAS
COMPOSTAS
CENTRO
DE GRAVIDADE
DEFINIÇÃO

O centro de gravidade é o
local onde o peso de um
corpo está uniformemente
distribuído, ou seja, peso Quando se projeta um vaso de pressão, é
importante ser capaz de determinar o centro de
resultante de um sistema de gravidade de suas partes constituintes. Calcular seu
volume e área de superfície e reduzir as suas
pontos materiais. resultantes o carregamento tridimensional
Figura-01
distribuído.
Para mostrar como
determinar esse ponto,
considere o sistema de n
pontos materiais fixo em
uma região no espaço

Figura-02 conforme figura 02.


Os pesos dos pontos materiais apresenta um sistema de
forças coincidente que pode ser substituído por um único
(equivalente) peso resultante aplicado no ponto G. Para
descobrir as coordenadas x, y, z de G devemos usar o peso
resultante sendo igual ao peso total de todos os n pontos
materiais, isto é:
A soma dos momentos dos pesos de todos os pontos
materiais em relação aos eixos x, y, z é então igual ao
momento do peso resultante em relação a esses eixos.
Então, para determinar a coordenada X de G, podemos
somar os momentos em relação ao eixo y, em relação ao
eixo obtemos a coordenada y.
Apesar dos pesos não
produzirem um momento em
relação ao eixo z, pode obter a
coordenada Z de G imaginando
que o sistema de coordenadas
sofre uma rotação de 90º em
torno do eixo x (ou y), conforme
a figura 02b.
Efetuando o somatório dos momentos em relação ao eixo
x. As imagens abaixo representa o somatório citado
respectivamente.

ou
Corresponde às coordenadas do centro de
gravidade G do sistema pontos materiais.

Representam as coordenadas de cada ponto


material no sistema.

É a soma resultante dos pesos de todos os


pontos materiais do sistema.
CENTRO
DE MASSA
DEFINIÇÃO

É um ponto definido relativamente a um objeto ou sistema


de objetos. É a posição média de todas as partes do
sistema, calculada conforme a massa de cada objeto.
Em relação a objetos rígidos simples com densidade
uniforme, o centro de massa está situado na centróide. Por
exemplo, o centro de massa de um disco uniforme está em
seu centro.

Figura-03
Para formas mais complicadas é a posição única na qual a
soma dos vetores de posição ponderados de todas as
partes do sistema é igual a zero.

Para um sistema de n objetos, o centro de massa é o ponto


onde m é massa do objeto. Ou seja (m*r) onde r é vetor
apontado para origem de um objeto:
Se a origem escolhida os vetores já for no centro de massa,
então a soma será zero. Caso contrário, a soma vetorial S
irá apontar para o centro de massa. M é a massa total do
sistema
CENTRÓIDE
DEFINIÇÃO

Centróide é a posição média de uma distribuição de


formas geométricas, feitas por linhas, áreas ou volumes.
Ela não depende do corpo em si, mas sim da sua
geometria.
CÁLCULO DE CENTROIDE DE LINHA

Colocamos uma linha no plano tridimensional de


coordenadas X, Y e Z. Selecionamos um pequeno
segmento(dL) da linha, onde se tem suas coordenadas
conforme mostra a figura a baixo, e é assim que é
representado o centroide daquele pequeno segmento(dL) .
CÁLCULO DE CENTROIDE DE LINHA
A centróide da linha, é tida por um ponto C, onde também
possui suas coordenadas para X. Y e Z e a encontramos
pelas fórmulas mostradas a baixo.
CÁLCULO DE CENTROIDE DE ÁREA

Colocamos uma Área também em um plano


tridimensional de coordenadas X, Y e Z e retiramos uma
parte dela. Calculando a centroide dessa parte,
conseguimos calcular a de toda a área.
CÁLCULO DE CENTROIDE DE ÁREA
Usaremos as mesmas fórmulas usadas para calcular a
centroide de linha mostrada no slide anterior, alterando
apenas o dL (segmento de linha ) por dA (diferencial de
área).
CÁLCULO DE CENTROIDE DE VOLUME
Para calcular a centroide de volume, iremos usar os
mesmos conceitos que usamos para linha e área.
Colocamos um paralepipedo, por exemplo, também em
um plano tridimensional de coordenadas X, Y e Z e
retiramos uma parte dele, onde para se ter a centroide de
todo o paralepipedo,
CÁLCULO DE CENTROIDE DE VOLUME
É necessário se calcular o ponto em X, Y e Z da parte
retirada multiplicada pelo volume retirado e dividido pelo
somatório de cada volume componente do paralepipedo
como mostra o exemplo da figura 04.
CORPOS COMPOSTOS
Um corpo composto consiste em uma
série de corpos de formatos “mais
simples” conectados, que podem ser
retangulares, triangulares e também
O centro de gravidade desta
semicirculares. Deste modo iremos caixa d’água pode ser
determinado dividindo-a em
eliminar a necessidade de integração para partes componentes e
aplicando as equações.
Figura - 05
determinar o centro de gravidade do
CENTROIDES DE ÁREAS UTILIZANDO
CORPOS COMPOSTOS
Para o cálculo de centroide de área, de volume ou de
linha envolvendo corpos compostos, ou seja, quando
conseguirmos subdividir esse corpo rígido em pequenos
corpos com figuras geométricas conhecidas, utilizaremos
as seguintes fórmulas para encontrar as coordenadas do
centroide:
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE
Se um corpo composto tem um furo,
ou uma região geométrica sem
material, considere o corpo composto
sem o furo e considere este como uma
parte componente adicional de peso
Figura - 06

ou dimensão negativa.
As coordenadas do centroide podem ser
positivas ou negativas, tudo depende do
referencial escolhido.

Se um objeto é simétrico em relação a um


eixo, o centroide do objeto encontra-se
neste eixo.
Figura - 07
Se desejado, os cálculos podem ser
arrumados em formato tabular
PROPRIEDADES
GEOMÉTRICAS DE
ELEMENTOS DE ÁREA
Posição do Centroide
Posição do Centroide
Posição do Centroide Posição do Centroide
EXEMPLOS
CÁLCULO DE CENTRÓIDE
EXEMPLO 01
Ex. 9.9 Hibbeler 14ª Edição.

Localize o centroide do arame mostrado na Figura.


RESOLUÇÃO
O arame é dividido em três segmentos, como mostra a
Figura

Logo,
EXEMPLO 02
Exemplo 9.10 Hibbeler 14ª Edição.

- Localize o centroide da área da placa mostrada na Figura


abaixo.
RESOLUÇÃO
EXEMPLO 03
Ex. 5/1 Meriam 1ª Edição.
- Centróide de um arco circular. Localize o centróide de um
arco circular, como mostrado.
RESOLUÇÃO
EXEMPLO 04

Ex. 9.1 Hibbeler 14ª Edição.

- Determine o centroide (x,y)


da área sombreada.
RESOLUÇÃO
EXEMPLO 05
Ex. 9.6 Hibbeler 14ª Edição.
- Localize o centróide z do sólido girando-se a área
sombreada em torno do eixo z.
RESOLUÇÃO
MOMENTO INÉRCIA
DE
ÁREA COMPOSTAS
DEFINIÇÃO
Uma área composta consiste em uma série de partes ou
formatos “mais simples” conectados, como retângulos,
triângulos e círculos. Se o momento de inércia de cada uma
dessas partes for conhecido ou puder ser determinado em
relação a um eixo comum, o momento de inércia da área
composta em relação ao eixo é igual a soma algébrica dos
momentos de inércia de todas as suas partes.
MOMENTO DE INÉRCIA
O momento de inércia é uma propriedade
geométrica de uma área, usada para
determinar a resistência de um elemento
estrutural ou a localização de uma força de
pressão resultante que atua sobre uma
Para prever a resistência e
placa submersa em um fluido. deflexão dessa viga,
necessário o cálculo do
é

momento de inércia da sua


seção transversal
Figura - 10
MOMENTO DE INÉRCIA
Às vezes, ele é conhecido como segundo momento da área
em relação a um eixo, pois a distância do eixo até cada
elemento de área é elevada ao quadrado.
Para a área total A, os momentos de inércia são determinados
por integração, ou seja,
Também podemos formular essa quantidade para dA em
relação ao “polo” O ou eixo z. Isso é conhecido como o
momento de inércia polar
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE
Para determinar o momento de inércia de áreas compostas
podemos seguir três passos, sendo eles:

● Partes compostas
Usando um esboço, divida a área em suas partes
componentes e indique a distância perpendicular do
centróide de cada parte até o eixo de referência.
● Teorema dos eixos paralelos

Se o eixo centroidal para cada parte não coincide com o eixo


de referência, o teorema dos eixos paralelos (I=I+Ad²) deve
ser usado para determinar o momento de inércia da parte
em relação ao eixo de referência.
E, finalmente, para o momento de inércia polar, como

e temos:

O formato de cada uma dessas três equações indica que o


momento de inércia de uma área em relação a um eixo é
igual a seu momento de inércia em relação a um eixo
paralelo passando pelo centroide da área mais o produto
entre a área e o quadrado da distância perpendicular entre
● Somatório

O momento de inércia da área total em relação ao eixo de


referência é determinado pela soma dos resultados de
suas partes componentes em relação a esse eixo. Se uma
parte componente tem uma região vazia (furo), seu
momento de inércia é encontrado subtraindo o momento
de inércia do furo do momento de inércia de toda parte,
incluindo o furo.
EXEMPLOS DE MOMENTO DE
INÉRCIA DE ÁREAS COMPOSTAS
EXEMPLO 01
Ex. 10.4 Hibbeler 14ª Edição.
- Calcule o momento de inércia da área composta
mostrada na Figura em relação ao eixo x.
EXEMPLO 02
Ex. A/4 Mecânica Para Engenharia
Estática - Meriam - 6ª Edição.
Determine o momento de inércia da
área sob a parábola em relação ao
eixo x. Resolva usando (a) usando uma
faixa de área horizontal e (b) uma faixa
de área vertical.
EXEMPLO 03
Ex. A/5 Mecânica Para
Engenharia Estática -
Meriam - 6ª Edição.
- Determine o momento de
inércia da área semicircular
em relação ao eixo x.
EXEMPLO 04
Ex. A/6 Mecânica Para
Engenharia Estática - Meriam -
6ª Edição.
- Calcule o momento de inércia
em relação ao eixo x da área
contida entre o eixo y e os
arcos de círculos de raio a,
cujos centros estão em O e A.
EXEMPLO 05
Ex. A/7 Mecânica Para Engenharia Estática - Meriam - 6ª
Edição.
- Calcule o momento de inércia em relação ao eixo x para a
área sombreada mostrada.
REFERÊNCIA
https://pt.khanacademy.org/science/physics/linear-
momentum/center-of-mass/a/what-is-center-of-mass

Hibbeler. Estática mecânica para engenharia 10ª Ed. Disponível


em
:http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TMEC017/Prof.Wang/capi
tulo%209%20(centroide)%20Hibbeler%2010%C2%AA%20Ed.
pdf

HIBBLLER, Russell Charles, tradução VIEIRA, Daniel. Estática


REFERÊNCIA
R.C. Hibbeler, Mecânica – Estática, Oitava Edição, Livros
Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1999.

J.L. Meriam e L.G. Kraige, Mecânica – Estática, Quarta Edição,


Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1994.

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