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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA


DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV

APLICAÇÕES NA FÍSICA DAS INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE:


FLUXOS

AUTORES:
ANDERSON ANTÔNIO DA SILVA
JOÃO PAULO GUEDES DA ROCHA
MIQUÉIAS DE MENDONÇA DOS SANTOS

Maceió,
2023.
INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS
CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA
DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV

AUTORES:
ANDERSON ANTÔNIO DA SILVA
JOÃO PAULO GUEDES DA ROCHA
MIQUÉIAS DE MENDONÇA DOS SANTOS

APLICAÇÕES NA FÍSICA DAS INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE:


FLUXOS

Trabalho requisitado pela professor


Arlyson A. Nascimento como parte
avaliativa da disciplina de Cálculo
Diferencial e Integral IV.

Maceió, novembro de 2023.


1. INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE

A relação de integral de superfície de campos vetoriais e a área de


superfície é semelhante a entre integral de linha e o comprimento do arco. Uma
integral de superfície é um tipo de integração que é executado sobre uma
superfície, que pode ser aberta ou fechada (como as curvas para a integral de
linha).
Uma superfície S é dita aberta quando tem uma borda que corresponde
a uma curva C fechada. Dada uma superfície S aberta, seu contorno C é único,
mas para este contorno C existem infinitas superfícies, que tal como S, tem C
como sua borda. Segundo Machado (2014), é como se “a superfície S
corresponde à borracha de um balão, e a curva C corresponde ao local por onde
ele é enchido. Ao ser enchido o balão infla, e a superfície S emborrachada
aumenta de tamanho, mas a curva C por onde é enchido permanece a mesma.
Assim, para um mesmo contorno C, temos infinitas superfícies S do balão.”
Já o conceito de uma superfície fechada é mais simples de se entender:
ela é chamada de fechada quando ela define um volume em seu interior. Tal
superfície delimita duas regiões distintas no espaço, que ficam totalmente de um
lado dela e totalmente de outro lado, e que são disjuntas, exceto pela própria
superfície. Um exemplo seria a superfície de uma bola: separando as regiões
interna e externa da bola.
Como o vetor 𝑑𝑙⃗ para as integrais de linha, em se tratando de integrais
de superfície temos o vetor normal 𝒏 e o seu correspondente versor 𝑛̂. Existem
dois versores normais, um apontando para cada “lado” da superfície, na mesma
direção mas com sentidos opostos, de modo que 𝑛̂1 = −𝑛̂2 .

Figura 1: versor 𝑛̂ de uma superfície. STWART, James. 2013.


“Se for possível escolher um versor normal em cada ponto (x, y, z) de
modo que esse vetor varie continuamente sobre a superfície, então esta
superfície é chamada de superfície orientada” (Stewart, 2013, p. 997). Esta
escolha permite fornecer uma superfície com uma orientação positiva ou
negativa.
Numa superfície aberta, ambos podem ser usados de forma indistinta,
desde que a consistência interna seja mantida: se um versor 𝑛̂ for escolhido
apontando para um “lado” da superfície, todos os outros versores deem ser
escolhidos do mesmo “lado”.

Figura 2: orientações possíveis para uma superfície aberta. STWART, James. 2013.

Já numa superfície fechada é adotada uma convenção: os sentidos


positivos dos versores normais são aqueles em que estes estão apontando para
fora da superfície, “saindo” do volume. Por consequência, quando o versores
apontam para dentro o sentido é negativo.

Figura 3: orientações possíveis para uma superfície fechada. STWART, James. 2013.

Outro componente importante é o elemento de área 𝑑𝑆, que corresponde


a uma área infinitesimal (muito pequena) definida na superfície em questão. O
produto 𝑑𝑺 = 𝑛̂ 𝑑𝑆 resulta num vetor, cuja direção é perpendicular à área
infinitesimal 𝑑𝑆, tendo módulo igual valor de 𝑑𝑆.
Como bem sintetiza Stwart (2013), suponha-se que S seja uma
superfície orientada com versor 𝑛̂ e imagine um fluido com densidade ρ e um
campo de velocidade v que flui através de S. A taxa do fluxo por unidade de área
é ρv. Se dividirmos S em pequenos pedaços, infinitesimais, 𝑑𝑆 como mostra na
figura... então 𝑑𝑆 é aproximadamente plana, de modo que pode-se aproximar a
massa do fluido que passa por 𝑑𝑆 na direção do versor por unidade de tempo
pela quantidade (ρ𝒗 ∙ 𝑛̂)𝐴(𝑑𝑆) onde todas as variáveis são avaliadas em algum
ponto 𝑑𝑆. Somando todas essas quantidades e tomando limite, obtemos a
integral de superfície da função ρ𝒗 ∙ 𝑛̂, e chamando 𝑭 = ρ𝒗, temos a definição:

Se F for um campo vetorial contínuo e definido sobre uma superfície orientada S


com versor 𝑛̂, ntão a superfície integral de F sobre S é:

∬𝑆 𝑭 ∙ 𝑑𝑺 = ∬𝑆 𝑭 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑆

Tal integral também é chamada de fluxo (Φ) de F através de S e,


essencialmente, fornece uma “contagem” do número de linhas de campo F que
atravessam a superfície S. Quando S é fechada, temos o fluxo total de F através
de S, dado por:

Φ = ∯𝑆 𝑭 ∙ 𝑑𝑺 = ∯𝑆 𝑭 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑆

Essas equações são particularmente importantes para a Física, sendo


aplicadas em grandezas descritas por campos vetoriais como acontece em
estudos sobre escoamento de fluidos, eletromagnetismo e gravitação.
Destacamos neste trabalho integrais que representam fluxos de grandezas
físicas e que fornecem outras grandezas físicas.

1.1 Fluxo elétrico – lei de Gauss

Para podermos deduzir a lei de Gauss é necessário, primeiramente falar


sobre as propriedades do campo elétrico 𝐸⃗⃗ para a eletrostática, vamos falar de
dois pressupostos básicos, a lei de coulomb e o princípio da superposição, onde
a lei de coulomb traz que existem cargas positivas e negativas com campos
elétricos radiais, sendo a carga positiva com o campo elétrico saindo e a carga
negativa onde o campo elétrico entra, e se essas cargas tem um valor 𝑞 𝑜𝑢 − 𝑞
a lei de Coulomb diz que:

1 𝑞
𝐸⃗⃗ = 4𝜋𝜀 𝑟̂ [1]
0 𝑟2

O campo elétrico 𝐸⃗⃗ nos diz que em repouso uma carga gera um campo
a uma distancia 𝑟 dada pela equação [1]. Já a segunda base que é necessário
abordar traz o princípio da superposição, onde mostra que um espaço com várias
cargas pontuais, basta calcular o campo gerado por cada carga de forma que o
campo elétrico final é a soma dos campos pontuais.

Dito isto, agora podemos partir para a ideia de fluxo. Ao pegarmos uma
superfície qualquer no espaço, com um campo qualquer.

Figura 4: Representação de fluxo elétrico. Fonte: YOUNG, Hugh. 2009.

Para chegar na integral de superfície ou integral de fluxo para o campo


elétrico:

⃗⃗⃗⃗⃗⃗
∮ 𝐸⃗⃗ ° 𝑑𝐴 [2]

Vamos começar utilizando uma parte infinitesimal de 𝐴 (Figura 1) e


chamamos de 𝑑𝐴, assim é possível fazer a seguinte análise, se 𝐴⃗ é infinitesimal,
independentemente da curvatura da superfície, ela vai ser aproximadamente
plana, logo, podemos definir em 𝑑𝐴 um vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑑𝐴 que tenha o modulo de 𝑑𝐴 e é
perpendicular a superfície. Agora que temos os padrões da integral vamos
analisar o seu produto escalar:

𝐸⃗⃗ ° 𝑑𝐴⃗ [3]

Sabendo que um produto escalar é uma projeção, podemos decompor


o campo elétrico em 𝐸⊥ e 𝐸∥ , sendo perpendicular ao plano e paralelo ao plano
respectivamente. Para nossos cálculos nos interessa apenas a componente 𝐸⊥ ,
logo:

𝐸⃗⃗ ° 𝑑𝐴⃗ = 𝐸⊥ ∘ 𝑑𝐴 [4]

Ao somar todas as infinitesimais áreas, temos a seguinte integral


fechada:

∮ 𝐸⃗⃗ ° ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑑𝐴

Para dá continuidade, é necessário definir o conceito de ângulo solido,


para isso inicialmente temos a ideia de ângulo para uma circunferência dada
como:

∆𝑙
△𝜃 = [4]
𝑟

Tal definição tem problemas para comprimentos de arco ∆𝑙 não


circulares, logo, dado um afigura genérica, é possível definir ângulo da seguinte
maneira:

𝑟̂ 𝑑𝑙
𝑑𝜃 = [5]
𝑟

Para o ângulo solido de uma superfície qualquer no 𝑅 3 , podemos


associar 𝑑𝐴 com um certo 𝑑Ω assim chegando a uma seção cônica fechada onde
Ω é o ângulo de abertura, assim, formando uma elipse.
Figura 5: fluxo elétrico. Fonte: Autores. 2023.

Sabendo que o ângulo solido de uma circunferência é dado por:

𝑑𝐴
𝑑Ω = [6]
𝑟2

É possível encontrar o ângulo solido para uma superfície qualquer


relacionando o ângulo com a circunferência. Para a circunferência podemos
tomar seu diâmetro como 𝑐 e, logo sua área 𝑑𝐴 vai ser dada por:

𝜋𝑐 2
𝑑𝐴 = [7]
4

Figura 6: Representação da seção cônica fechada. Fonte: Autores. 2023.

Já para a elipse, tomamos o seu maior diâmetro como 𝑎 e seu menor


diâmetro como 𝑏, logo sua área 𝑑𝐴′ é dada por:

𝜋𝑎𝑏
𝑑𝐴′ = [8]
4

Agora podemos relacionar os diâmetros da elipse com o círculo, ao


tomarmos o limite de Ω tendendo a zero é possível identificar que 𝑏 = 𝑐 e 𝑐 =
𝑎𝑐𝑜𝑠𝜙, onde 𝜙 é o ângulo formado entre 𝑑𝐴 𝑒 𝑑𝐴′ . Associando essas
informações com as equações 7 e 8, temos:

𝑑𝐴 = 𝑑𝐴′ 𝑐𝑜𝑠𝜙 [9]

Reescrevendo em termos de produtos escalares temos:

𝑑𝐴 = 𝑟̂ ° 𝑑𝐴⃗ [10]

Aplicando na equação 6:

𝑑𝐴
𝑑Ω =
𝑟2

𝑟̂ ° 𝑑𝐴⃗
𝑑Ω = [11]
𝑟2

Agora que definimos o ângulo solido, é possível ver que analisando a


equação temos os resultados 4𝜋 para partículas dentro da superfície e 0 para
partículas fora da superfície devido ao vetor de área, assim chegando a dois
resultados para a integral:

4𝜋
∮ 𝑑Ω = { [12]
0

Para iniciar a dedução da Lei de Gauss, primeiramente vamos


𝑟̂ ° 𝑑𝐴⃗
reescrever 𝑑Ω como , assim temos:
𝑟2

𝑟̂ ° 𝑑𝐴⃗ 4𝜋 → 𝐷𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒


∮ ={ [13]
𝑟2 0 → 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒
𝑞
Agora podemos multiplicar toda equação [13] por , obtendo:
4𝜋𝜀0

𝑞𝑖𝑛𝑡
1 𝑞
∮ 4𝜋𝜀 𝑟̂ 𝑑𝐴⃗ = { 𝜀0 [14]
0 𝑟2
0

Assim chegando ao campo elétrico:

1 𝑞
𝐸⃗⃗ = 4𝜋𝜀 2
𝑟̂ [15]
0𝑟

E seu fluxo elétrico sendo:


𝑞
𝐸 ° 𝑑𝐴⃗ = 𝜀𝑖𝑛𝑡
∮ ⃗⃗⃗⃗ [16]
0

Para finalizar, utilizando o teorema de Gauss que relaciona integrais de


volume com integrais de superfícies, temos que o fluxo numa superfície fechada
num campo vetorial é igual a divergência de tal campo integrado no volume
delimitado pela superfície.

∮ 𝐹⃗ °𝑑𝐴⃗ = ∫𝑣 (∇
̂°𝐹
⃗⃗⃗⃗)𝑑𝑣 [17]

Tomando 𝐹⃗ → 𝐸
⃗⃗⃗⃗, onde a função é o campo eletrostático, temos:

∮ 𝐸⃗⃗ °𝑑𝐴⃗ = ∫ (∇
̂°𝐸
⃗⃗⃗⃗)𝑑𝑣
𝑣

1.2 Fluxo gravitacional

O fluxo gravitacional está relacionado à quantidade total de massa


situada dentro de um determinado volume 𝑉, delimitado por uma superfície 𝑆
fechada, podendo ser representado da seguinte forma:

1
𝑀𝑠 = − ∮ 𝑔 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑠
4𝜋𝐺 𝑠

No qual, 𝑔 é o campo gravitacional e 𝑀𝑠 é a massa total contida no


volume 𝑉 que está restrita à superfície 𝑆. A equação citada anteriormente pode
ter algumas interpretações físicas ao ser calculada, são elas:

 Caso 1: Determinar o campo gravitacional em uma dada


distribuição de massa;
 Caso 2: Determinar a massa numa determinada região bem
definida.

Quando temos o campo gravitacional conhecido, ou seja, quando o


problema fornece o valor do campo gravitacional, podemos calcular a massa
dentro de uma determinada região. Para isso, podemos considerar que temos
uma região cilíndrica circular reta, de raio 𝑎 < 𝑏, situada entre 𝑧 = 0 e 𝑧 = 𝐿, no
qual o eixo da região é coaxial com o eixo 𝑧, conforme a figura 7, e que existe
𝐺𝜌2
um campo gravitacional 𝑔 = − 𝜌̂, onde 𝜌 ≤ 𝑏. A partir disso, podemos
5

determinar a massa dentro dessa região cilíndrica:

Figura 7: Região cilíndrica. Fonte: Autores.

Com isso, a superfície que temos nesse problema corresponde à


superfície lateral da região cilíndrica e também a superfície superior e inferior do
cilindro que foram limitadas pelos planos 𝑧 = 0 e 𝑧 = 𝐿. Porém, no nosso sistema
o campo gravitacional é paralelo nos planos, de tal forma que o fluxo em 𝑧 = 0
e 𝑧 = 𝐿 sejam nulos, e dessa forma, como 𝑛̂ = 𝜌̂, teremos:

1 𝐺𝜌2
𝑀𝑠 = − ∮ − 𝜌̂ ∙ 𝜌̂ 𝑑𝑠
4𝜋𝐺 𝑆 5

Ou, como na lateral do cilindro interior 𝜌 = 𝑎 e 𝑑𝑠 = 𝜌𝑑𝑧𝑑𝜃 = 𝑎𝑑𝑧𝑑𝜃,


assim teremos:

𝐿 2𝜋
1 𝐺𝑎2
𝑀𝑠 = − ∫ ∫ − 𝑎𝑑𝑧𝑑𝜃
4𝜋𝐺 0 0 5

Desenvolvendo a equação:

𝐿 2𝜋
𝐺
𝑀𝑠 = ∫ ∫ 𝑎2 𝑎𝑑𝑧𝑑𝜃
20𝜋𝐺 0 0

𝐿 2𝜋
1
𝑀𝑠 = ∫ ∫ 𝑎3 𝑑𝑧𝑑𝜃
20𝜋 0 0
𝐿
1
𝑀𝑠 = ∫ 𝑎3 (2𝜋 − 0)𝑑𝜃
20𝜋 0

𝐿
1
𝑀𝑠 = ∫ 𝑎3 (2𝜋)𝑑𝜃
20𝜋 0

𝐿
2𝜋
𝑀𝑠 = ∫ 𝑎3 𝑑𝜃
20𝜋 0

𝑎3 2𝜋 𝐿
𝑀𝑠 = ∫ 𝑑𝜃
20𝜋 0

𝐿
𝑎3
𝑀𝑠 = ∫ 𝑑𝜃
10𝜋 0

𝑎3
𝑀𝑠 = (𝐿 − 0)
10𝜋

𝑎3
𝑀𝑠 = 𝐿
10𝜋

Dessa forma, obtemos a massa dentro da região cilíndrica.

A partir dos princípios das integrais de superfícies, é possível resolver


problemas físicos que envolvem fluxos gravitacionais, além disso, também é
viável encontrar uma determinada quantidade de massa numa dada região,
tendo o conhecimento do campo gravitacional do problema.
1.3 Fluxo em fluidos

Em se tratando de fluidos, o fluxo através de uma superfície aberta S do


campo de velocidades do fluido corresponde à grandeza vazão (Q), que mede o
volume de um fluido que atravessa a superfície S por unidade de tempo, ou seja:

𝑑𝑉
𝑄= = Φ𝒗 = ∬ 𝒗 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑆
𝑑𝑡 𝑆

Se o fluido tem uma densidade volumétrica de massa Q, então a


grandeza 𝑭 = 𝜌𝒗 corresponde a uma densidade de corrente volumétrica de
fluido. No caso, o fluxo de F através de uma superfície S aberta corresponde à
quantidade de massa de fluido, por unidade de temo, que atravessa S. Essa
grandeza é chamada de mássica (𝑄𝑚 ), e ela fica:

Para superfícies abertas:

𝑑𝑚
𝑄𝑚 = = Φ𝑭 = ∬ 𝑭 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑆 = ∬𝑆 𝜌𝒗 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑆
𝑑𝑡 𝑆

Para superfícies fechadas:

𝑑𝑚
𝑄𝑚 = = Φ𝑭 = ∯ 𝑭 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑆 = ∯𝑆 𝜌𝒗 ∙ 𝑛̂ 𝑑𝑆
𝑑𝑡 𝑆
REFERÊNCIAS

STEWART, James. Cálculo, volume 2. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning,


2013.
MACHADO, Kleber Daum. Cálculo Vetorial e Aplicações. Ponta Grossa:
Todapalvra, 2014.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 13 ed. Porta Alegre: Bookman, 2023.
YOUNG, Hugh D. Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo: Addison
Wesley, 2009.

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