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Laerte Pereira

Campo Elétrico

Professor: Laerte Pereira da Silva

Dica do Laerte:

Teorema da Projeção para distribuições


Em que θ é o ângulo entre a normal ao
contínuas de carga em uma superfície
elemento de área e a vertical. Mas Δ𝐴 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃
esférica
é a área de projeção do elemento Δ𝐴 no
plano horizontal. Assim, o campo elétrico
Agora iremos a exemplos sofisticados, com
resultante no ponto O pode ser
um método de solução fantástico para uma
determinada pela equação:
carga distribuída uniformemente em uma
superfície ou calota esférica.
Vamos determinar a intensidade do campo
elétrico no centro de um hemisfério
carregado uniformemente (ponto O). A
densidade superficial de cargas no
hemisfério é igual a σ.
Em que:

O professor Laerte Pereira afirma que


𝐴projetada é a área projetada do hemisfério no
plano horizontal. Para o problema
proposto, temos:
𝐴projetada = 𝜋 ∙ 𝑅2
Seja Δ𝐸 a contribuição infinitesimal do
Logo:
campo elétrico devido a uma carga
infinitesimal Δ𝑞 no centro de uma esfera em
que se distribui a carga total do hemisfério.

Sabe-se que a densidade superficial de


cargas σ do lóbulo é constante, assim
podemos escrever: Exemplo resolvido: Determine a
intensidade do campo elétrico de um
segmento esférico, carregado
Assim: uniformemente no centro da esfera de raio
R, da qual ele foi cortado.

A componente vertical do campo elétrico Dados:


no ponto O produzida pelo elemento de σ → densidade superficial de carga.
superfície Δ𝐴 é dada por: ε0 → permissividade elétrica.
Laerte Pereira

Usando o Princípio de Projeção podemos


afirmar que campo elétrico nos planos x-y,
x-z e y-z, será dado por:

Para o problema proposto, temos:

Resolução:
O campo elétrico no centro da esfera será
dado por:

Assim, o campo elétrico resultante será


Para o problema proposto temos:
dado pela resultante pitagórica por:
𝐴PROJETADA = 𝜋 ∙ 𝑟2
Logo:

Exemplo resolvido: Determine a


intensidade do campo elétrico criado por Dica do Laerte: Uma esfera de raio R
uma secção de uma certa esfera carregada envolve uma partícula de carga Q localizada
uniformemente com densidade superficial em seu centro, conforme a figura abaixo.
de carga σ. Tal secção da esfera está
localizada entre os três planos de
coordenadas e o campo deve ser calculado
no centro do sistema de coordenadas
cartesianas.

Sugestão: Na realidade tal secção equivale a


1/4 de um hemisfério.
𝜀0 → permissividade elétrica.

Vamos determinar o fluxo elétrico através


de uma calota circular de semiângulo de
abertura θ.
Imagine uma superfície gaussiana esférica
em torno da carga mostrada na figura
abaixo. Devido a simetria esférica em todos
os pontos da superfície esférica o módulo
do vetor campo elétrico será constante e
Resolução: paralelo ao vetor normal em cada ponto da
mesma.
Laerte Pereira

Casos Especiais:

Exemplo resolvido: Uma linha de campo


elétrico emerge de uma carga pontual
positiva + 𝑞1 em um ângulo 𝛼 com a linha
reta que conecta a uma carga elétrica
pontual negativo de carga 𝑞2. Com que
ângulo 𝛽 a linha de campo entra na carga
elétrica −𝑞2?
Para a superfície esférica, podemos
determinar a relação entre os fluxos
elétricos total e parcial usando a definição
de fluxo elétrico:

Resolução:
Primeiramente o professor Laerte escolheu
duas superfícies gaussianas em torno de
cada uma das cargas pontuais mostradas na
figura abaixo, em que ele delimita duas
calotas esféricas de ângulo de abertura
iguais a α e β que correspondem aos
ângulos entre as linhas de forças e a reta
Sabe-se que: que une as cargas.
A área total será igual a área da superfície
esférica:
𝐴TOTAL = 4𝜋 ∙ 𝑅2
A área parcial será a área da calota esférica:
𝐴PARCIAL = 2𝜋 ∙ 𝑅 ∙ ℎ
Por geometria elementar:
Considerando-se que o número de linhas
que atravessam ambas as calotas esféricas
de aberturas iguais a 𝛼 e 𝛽, assim podemos
afirmar que o fluxo elétrico será igual ambas
as calotas. Assim, podemos escrever:

𝐴PARCIAL = 2𝜋 ∙ 𝑅 ∙ 𝑅(1 − 𝑐𝑜𝑠𝜃)


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