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Fenômenos Elétricos, Magnéticos e

Oscilatórios
Aula 05 – Potencial Elétrico – Parte 01
Potencial Elétrico

• A diferença de potencial elétrico (d.d.p) é uma grandeza escalar que está


intimamente relacionada com o campo elétrico;

• Esta grandeza é muito útil no estudo do Eletromagnetismo e na análise de


circuitos elétricos;

• Constata-se fisicamente que:


• Se existe uma d.d.p. elétrica entre dois pontos do espaço, então existe um campo
elétrico na região entre estes dois pontos;

• Se existe um campo elétrico numa dada região do espaço, existe uma d.d.p. elétrica
entre os pontos desta região;
Potencial Elétrico

• Considere que em uma dada região do espaço, várias cargas ou um corpo


carregado deu origem a um campo elétrico 𝑬.

• Se uma carga de prova positiva 𝑞0 (puntiforme) se movimenta do ponto 𝑃 até o


ponto 𝑄 neste espaço, sob a ação do campo elétrico 𝑬, então a diferença de
energia potencial elétrica Δ𝑈 entre estes dois pontos é dada por:

Δ𝑈 = 𝑈𝑄 − 𝑈𝑃 = −𝑊𝑃𝑄

• Logo, a diferença de energia potencial elétrica da carga de prova entre os pontos 𝑃


e 𝑄 equivale ao trabalho realizado pelo campo elétrico sobre a carga durante o
movimento.
Potencial Elétrico

Carga de prova se deslocando no campo elétrico.


Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
Potencial Elétrico

• Para determinar a energia potencial elétrica em apenas um ponto no espaço, deve-


se realizar duas escolas arbitrárias:
(i) Um ponto de referência;
(ii) Um valor de energia potencial neste ponto de referência;

• Se o ponto 𝑃 for escolhido como referência, ele normalmente é definido como


infinito ou a Terra. Se 𝑈𝑃 = 0, temos:

𝑈𝑄 = −𝑊𝑃𝑄 → 𝑈 = −𝑊0

• Assim, a energia potencial elétrica 𝑈 corresponde ao trabalho realizado na carga


para deslocá-la do zero ao ponto 𝑄.
Potencial Elétrico

• A energia potencial elétrica de uma carga depende do valor desta carga, uma vez
que o trabalho realizado pelo campo elétrico é proporcional à mesma.

• Uma grandeza importante, que independe do valor da carga de prova, chama-se


Potencial Elétrico. Esta grandeza caracteriza o campo elétrico num determinado
ponto do espaço;

• Logo, o Potencial Elétrico é obtido pela razão entre a diferença de energia


potencial pela carga de prova 𝑞0 :

Δ𝑈𝑃𝑄 𝑊𝑃𝑄
Δ𝑉 = 𝑉𝑄 − 𝑉𝑃 = =−
𝑞0 𝑞0
Potencial Elétrico

• Assim como a diferença de energia potencial elétrica, a determinação da


diferença de potencial elétrico (d.d.p) entre dois pontos depende de duas
escolhas arbitrárias.

• Pode-se definir o potencial elétrico em qualquer ponto do espaço com base


em um ponto de referência (𝑅) e do valor do potencial neste ponto de
referência;

• A unidade da diferença de potencial elétrico no SI é o Volt, representado por


V, que, devido sua definição, vale 1 Joule por 1 Coulomb;
Potencial Elétrico

Exemplo 1 (Adaptado de Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009): A diferença de


potencial, tensão ou “voltagem” que é entregue pelas concessionárias de energia
elétrica no Nordeste brasileiro vale Δ𝑉 = 220 𝑉. Este valor é obtido usando o Terra
como referência, que é tomado como potencial elétrico nulo. Assim, Δ𝑉 = 𝑉𝑐 −
𝑉𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = 220 − 0 = 220 𝑉, sendo 𝑉𝑐 o valor do potencial elétrico do consumidor.

(A) Qual seria o valor da d.d.p. se o potencial do nível de referência fosse tomado
com o valor de 𝑉𝑅 = 100 𝑉 ao invés de zero?

(B) Qual seria o valor da d.d.p. se o potencial do nível de referência fosse tomado com
valor de 𝑉𝑅 = −100 𝑉 ao invés de zero?
Potencial Elétrico

Solução:
(A) Tomando 𝑉𝑅 = 100 𝑉, a d.d.p seria:

Δ𝑉 = 𝑉𝑐 − 𝑉𝑅 = 220 − 100 = 120 𝑉

(B) Tomando 𝑉𝑅 = −100 𝑉, a d.d.p seria:

Δ𝑉 = 𝑉𝑐 − 𝑉𝑅 = 220 − (−100) = 320 𝑉


Superfícies Equipotenciais

• Superfícies equipotenciais são superfícies imaginárias cujos pontos estão a um


mesmo potencial. Assim, a diferença de potencial entre dois pontos que estão sob
uma superfície equipotencial é nulo;

• Além disso, o trabalho realizado pela carga quando se move entre dois pontos
quaisquer dentro de uma superfície equipotencial é nulo;

• As linhas de força (campo elétrico) são sempre perpendiculares às superfícies


equipotenciais;

• Em uma carga puntiforme ou com distribuições com simetria esférica, as


superfícies equipotenciais são esferas concêntricas à carga ou ao centro da
distribuição esfericamente simétrica;
Superfícies Equipotenciais

Na Figura ao lado, o
ponto A e o ponto B
estão em uma
mesma superfície
equipotencial. Logo,
A
𝑉𝐴 = 𝑉𝐵
B

Superfície equipotencial de uma carga puntiforme. Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
Superfícies Equipotenciais

• Em duas placas infinitas carregadas, com cargas


de sinais opostos, o campo elétrico é uniforme.
Nesta situação, as superfícies equipotenciais
são planos paralelos às placas.

• Na prática, quando as placas possuem


dimensões finitas, o campo deve ser
considerado uniforme apenas quando a
distância entre as placas seja pequena quando
comparada com as dimensões destas;
Superfície equipotencial de duas placas planas,
infinitas e de cargas opostas.
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
Superfícies Equipotenciais

(a) (b)
(a) Superfície equipotencial em um dipolo elétrico; (b) Distorção do campo elétrico e das superfícies equipotenciais nas
extremidades das placas finitas e de cargas opostas.
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
Superfícies Equipotenciais

Exemplo 2 (Adaptado de Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009): Um conjunto de quatro


superfícies equipotenciais, com valores iguais a 𝑉1 , 𝑉2 , 𝑉3 e 𝑉4 são apresentados na figura
abaixo. Uma carga 𝑞 é deslocada ao longo das quatro trajetórias designadas por 𝐼, 𝐼𝐼, 𝐼𝐼𝐼 e
𝐼𝑉. Designando 𝑊𝐼 , 𝑊𝐼𝐼 , 𝑊𝐼𝐼𝐼 e 𝑊𝐼𝑉 , os trabalhos realizados pela força elétrica sobre a carga
𝑞, quando esta se move ao longo das quatro trajetórias, podemos afirmar que:
(A) 𝑊𝐼 < 𝑊𝐼𝐼 , 𝑊𝐼𝐼𝐼 = 𝑊𝐼𝑉

(B) 𝑊𝐼 = 𝑊𝐼𝑉 = 0, 𝑊𝐼𝐼 = 𝑊𝐼𝐼𝐼

(C) 𝑊𝐼 = 𝑊𝐼𝐼 = 0, 𝑊𝐼𝐼𝐼 = 𝑊𝐼𝑉

(D) 𝑊𝐼 = 𝑊𝐼𝐼 = 0, 𝑊𝐼𝐼𝐼 < 𝑊𝐼𝑉


Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Cálculo do Potencial Elétrico numa região com Campo Elétrico Uniforme

• Pode-se determinar a diferença de potencial elétrico entre dois pontos quando se


conhece o campo elétrico na região entre esses dois pontos.

• A partir das equações apresentadas, pode-se deduzir que a relação entre a diferença de
potencial elétrico (d.d.p.) e o campo uniforme é dado por:

𝒓𝑓 𝒓𝑓 𝒓𝑓
Δ𝑉 = − 𝑬 ∙ 𝑑𝒔 = −𝑬 ∙ 𝑑𝒔 = −𝑬 ∙ 𝒔 = −𝑬 ∙ Δ𝐫 = − 𝑬 × Δ𝐫 × cos 𝜃
𝒓𝑖 𝒓𝑖 𝒓𝑖

• Os limites da integral correspondem aos vetores posição inicial (𝒓𝑖 ) e posição final (𝒓𝑓 );
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Cálculo do Potencial Elétrico numa região com Campo Elétrico Uniforme


• Considere o campo elétrico uniforme no
𝒅
interior de duas placas infinitas com cargas
opostas colocadas próximas uma das outras;

• O ângulo 𝜃 entre o campo elétrico 𝑬, e o


deslocamento Δ𝒓 é constante ao longo de toda
a trajetória. Logo, Δ𝑉 = − 𝑬 × Δ𝐫 × cos 𝜃.

• Mas 𝒅 = Δ𝐫 × cos 𝜃, onde 𝒅 é o vetor


projeção do deslocamento ao longo da linha de
Carga de prova movendo-se de A até B. campo. Logo, Δ𝑉 = − 𝑬 × 𝒅 .
Fonte: Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009.
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Cálculo do Potencial Elétrico numa região com Campo Elétrico Uniforme

• De modo geral, o vetor campo elétrico 𝑬 aponta para o sentido em que o potencial
elétrico diminui. Como a força elétrica 𝑭 = 𝑞 × 𝑬 aponta para o mesmo sentido do
campo, podemos concluir que:
• Cargas positivas tendem a se mover para as regiões de menor potencial;
• Cargas negativas tendem a se mover para regiões de maior potencial;

• Da relação Δ𝑉 = − 𝑬 × 𝒅 , podemos concluir que a unidade da intensidade do campo


elétrico tanto pode ser fornecida em [𝑁/𝐶] como em [𝑉/𝑚];

• Assim, o valor da d.d.p. não depende da carga, mas apenas dos dois pontos em análise.
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Exemplo 3 (Adaptado de Carvalho Filho e Carneiro Filho, 2009): Um canhão


eletrônico de um tubo de televisor consiste, basicamente, de duas placas
metálicas paralelas separadas por uma distância 𝑑 = 2,0 𝑐𝑚 e mantidas a uma
diferença de potencial Δ𝑉. Elétrons livres (carga 𝑞 = 𝑒 = −1,6 × 10−19 [𝐶]),
em repouso, nas proximidades de uma das placas, são acelerados pelo campo
elétrico uniforme existente entre elas, atingindo, cada elétron, a posição da
outra placa com uma energia cinética 𝐸𝑐 = 3,2 × 10−15 [𝐽]. Determine:

(A) A diferença de potencial Δ𝑉 entre as placas.

(B) O módulo do campo elétrico 𝑬 entre as placas.


Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Solução:
(A) O trabalho realizado pela força elétrica transforma-se em energia cinética da partícula.
Assim, temos:

𝑊 𝐸𝑐 −3,2 × 10−15 4 [𝑉]


Δ𝑉 = − = − = = 2 × 10
𝑞 𝑒 −1,6 × 10−19

(B) Na presença de um campo elétrico uniforme, temos que Δ𝑉 = − 𝑬 × 𝒅 . Como a


carga é negativa, ela se deslocará no sentido do potencial maior (no sentido contrário do
vetor 𝒅). Logo:

Δ𝐕 2 × 104 6 [𝑉/𝑚]
𝑬 = = = 1 × 10
𝒅 2 × 10−2
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Cálculo do Potencial Elétrico numa região com Campo Elétrico Não Uniforme

• Para uma região onde o campo elétrico não é uniforme, faz-se necessário resolver
o produto escalar 𝑬 ∙ 𝑑𝒔 e analisar o deslocamento em cada eixo.

• Para um deslocamento espacial, o vetor infinitesimal da superfície 𝑑𝒔 pode ser:

𝑑𝒔 = 𝑑𝑥𝒂𝑥 + 𝑑𝑦𝒂𝑦 + 𝑑𝑧 𝒂𝑧 (cartesiana)


𝑑𝒔 = 𝑑𝜌𝒂𝜌 + 𝜌𝑑𝜙𝒂𝜙 + 𝑑𝑧 𝒂𝑧 (cilíndrica)
𝑑𝒔 = 𝑑𝑟𝒂𝑟 + 𝑟𝑑𝜃𝒂𝜃 + 𝑟 sin 𝜃 𝑑𝜙 𝒂𝜙 (esférica)
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Exemplo 4 (Adaptado de HAYT JR., BUCK, 2013): Um campo elétrico é expresso


em coordenadas cartesianas por 𝑬 = 6𝑥 2 𝒂𝑥 + 6𝑦𝒂𝑦 + 4𝒂𝑧 [𝑉/𝑚]. Calcule:

(A) A diferença de potencial 𝑉𝑀𝑁 se os pontos 𝑀 e 𝑁 são especificados por


𝑀(2, 6, −1) e 𝑁(−3, −3, 2).

(B) O potencial 𝑉𝑀 se 𝑉 = 0 em 𝑄(4, −2, −35).

(C) O potencial 𝑉𝑁 se 𝑉 = 2 em 𝑃(1, 2, −4).


Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Solução:
(A)
- Aplicando a integral de linha, temos:

𝑀 𝑀
Δ𝑉𝑀𝑁 = − 𝑬 ∙ 𝑑𝒔 = − (6𝑥2 𝒂𝑥 + 6𝑦𝒂𝑦 + 4𝒂𝑧 ) ∙ (𝑑𝑦𝒂𝑥 + 𝑑𝑦𝒂𝑦 + 𝑑𝑧𝒂𝑧 )
𝑁 𝑁

- O produto escalar 𝑬 ∙ 𝑑𝒔 é a soma dos produtos dos termos correspondentes,


que resulta em:

𝑬 ∙ 𝑑𝒔 = 6𝑥 2 𝑑𝑥 + 6𝑦𝑑𝑦 + 4𝑑𝑧
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Solução:
(A)
- Logo, a integral pode ser decomposta em x, y, z:

𝑀 2,6,−1
Δ𝑉𝑀𝑁 = − 6𝑥 2 𝑑𝑥 + 6𝑦𝑑𝑦 + 4𝑑𝑧
𝑁 −3,−3,2

2 6 −1
Δ𝑉𝑀𝑁 = − 6𝑥2 𝑑𝑥 − 6𝑦𝑑𝑦 − 4𝑑𝑧
−3 −3 2
* Regras básicas de integração:

Integrais Indefinidas Integrais Definidas


𝑏 𝑏
𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝑘
𝑑𝑥 = 𝑥 = (𝑏 − 𝑎)
𝑎 𝑎
𝑛+1
𝑥
𝑥 𝑛 𝑑𝑥 = + 𝑘, 𝑛 ≠ −1
𝑏
𝑛
𝑥 𝑛+1 𝑏 𝑏𝑛+1 − 𝑎𝑛+1
𝑛+1 𝑥 𝑑𝑥 = = , 𝑛≠1
𝑎 𝑛+1 𝑛+1
𝑎
𝑏 𝑏
𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝑘
𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒𝑥 = (𝑒 𝑏 − 𝑒 𝑎 )
𝑎 𝑎
𝑏 𝑏
sin 𝑥 𝑑𝑥 = − cos 𝑥 + 𝑘
sin 𝑥 𝑑𝑥 = − cos 𝑥 = (cos 𝑎 − cos 𝑏)
𝑎 𝑎
𝑏 𝑏
cos 𝑥 𝑑𝑥 = sin 𝑥 + 𝑘
cos 𝑥 𝑑𝑥 = sin 𝑥 = (sin 𝑏 − s𝑖𝑛 𝑎)
𝑎 𝑎
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Solução:
(A)
- Resolvendo as integrais:

6 3 2 6 2 6 −1
Δ𝑉𝑀𝑁 =− 𝑥 − 𝑦 − 4𝑧
3 2
−3 −3 2

3 3 2 2
Δ𝑉𝑀𝑁 = −2 × 2 − −3 − 3 × 6 − −3 − 4 × −1 − 2 = −139 𝑉
Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Solução:
(B)
- Para determinar o potencial 𝑉𝑀 , basta tomar em relação ao ponto 𝑄 (𝑉 = 0):

𝑀 2,6,−1
Δ𝑉𝑀𝑄 = − 6𝑥 2 𝑑𝑥 + 6𝑦𝑑𝑦 + 4𝑑𝑧
𝑸 𝟒,−𝟐,−𝟑𝟓

6 3 2 6 2 6 −1
Δ𝑉𝑀𝑄 =− 𝑥 − 𝑦 − 4𝑧
3 2
𝟒 −𝟐 −𝟑𝟓

Δ𝑉𝑀𝑄 = −2 × 23 − 43 − 3 × 62 − −2 2 − 4 × −1 − (−35) = −120 𝑉


Potencial Elétrico e Campo Elétrico

Solução:
(C)
- Para determinar o potencial 𝑉𝑁 , basta tomar em relação ao ponto 𝑃 (𝑉 = 2) e então somar
com o potencial existente neste ponto. Ou seja, 𝑉𝑁 = ΔVNP + VP

𝑵 −𝟑,−𝟑,𝟐
𝑉𝑁 = 2 − 6𝑥 2 𝑑𝑥 + 6𝑦𝑑𝑦 + 4𝑑𝑧
𝑷 𝟏,𝟐,−𝟒

6 3 −𝟑 6 2 −𝟑 𝟐
𝑉𝑁 = 2 + − 𝑥 − 𝑦 − 4𝑧
3 2
𝟏 𝟐 −𝟒

Δ𝑉 = 2 + {−2 × −3 3 − 13 − 3 × −3 2 − 22 − 4 × 2 − −4 } = 19 𝑉
REFERÊNCIAS

CARVALHO FILHO, Joel C. de, CARNEIRO FILHO, Ranilson. Eletromagnetismo. Natal: EDUFRN,
2009.

HAYT JR., William; BUCK, John A. Eletromagnetismo. 8ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. E-
Book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551549/

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e
magnetismo, ótica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 2. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2622-0

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